Independente do que esteja causando os vômitos, há alguns alimentos que são bem aceitos. Você pode tentar frutas como a banana e a maçã, que podem ser cozidas ou amassadas. Batata e legumes (como a cenoura, o chuchu e a mandioquinha) assados, cozidos ou em sopas também são indicados.
Opte por comer alimentos:
- Pastosos ou líquidos, que ajudem a hidratar;
- Naturais, de fácil digestão e que não causem gases;
- Com pouco açúcar;
- Menos gordurosos.
Evite temperos, especialmente os apimentados, e use pouco sal. O gengibre pode ser usado, por ser indicado nos casos de náuseas e vômitos. Devem ser evitados:
- Leite e laticínios
- Carnes e peixes
- Alimentos muito quentes
- Frituras
- Vegetais crus
- Frutas e sucos ácidos
Além dos cuidados com o que comer, não se esqueça de manter a hidratação. Isto é muito importante! Você pode beber água, soro caseiro, chás (como os de camomila e hortelã), suco de maçã natural e sem açúcar, água de coco ou isotônicos (tipo Gatorade). Nada de bebidas com gás ou que contêm cafeína ou álcool.
Como comer e beber para diminuir o enjoo e evitar o vômitoNas primeiras horas após vomitar, pode ser que você não tenha apetite. Espere o tempo necessário para seu estômago descansar e o vômito parar. Enquanto espera, chupar picolés ou pedaços de gelo pode ajudar a hidratar e diminuir o mal-estar. Beba líquidos em pequenos goles, lentamente, mas com frequência. Isso ajudará a repor a água e os sais perdidos.
Tente adicionar uma sopa de vegetais ou frango nas primeiras 24 horas após os vômitos. Caso volte a vomitar, espere mais algumas horas antes de tentar comer novamente. Observe se sente que está melhor, se tem vontade de comer outras coisas. Escolha entre os alimentos naturais, pastosos, frios e de fácil digestão. Tente experimentá-los em pequenas porções, um tipo de cada vez, e veja como se sente. Pode ser que consiga retomar a alimentação normal, aos poucos, seguindo o que seu corpo está aceitando.
O que comer caso o vômito persista após 24 horasSe os vômitos continuarem ou ainda não se sentir bem, pode seguir com uma dieta mais restrita por mais um ou dois dias.
Segundo dia
No segundo dia, você pode comer banana amassada, maçã cozida, arroz e torradas. Esta dieta é de fácil digestão, mais seca e sem fibras, o que ajuda na recuperação. Mas também é pouco nutritiva. Por isso, você não deve insistir com ela por muito tempo.
Terceiro dia
No terceiro dia, você pode começar a adicionar lentamente outros alimentos à sua dieta — já deve se sentir bem para tentar. Comece com coisas como frutas e vegetais cozidos e carne branca, como frango ou peru. Siga as dicas do seu corpo e não force para comer aquilo que o cheiro ou outra sensação estiverem indicando que você deve evitar.
Alguns cuidados importantes para as gestantes são:
- Evitar ingestão de líquidos nas primeiras duas horas do dia;
- Comer com maior frequência (diminuir o intervalo entre as refeições) e em porções menores;
- Fazer refeições mais leves, com alimentos menos gordurosos e naturais.
O uso de florais de Bach, de vitamina B6 (presente na banana, cenoura e batata, por exemplo) e de gengibre é recomendado para ajudar a se sentir melhor mais rapidamente.
Na hiperemese gravídica (vômitos muito frequentes), a conduta indicada é ficar sem comer até se sentir melhor, retomando a alimentação sólida progressivamente em seguida. Dar preferência a alimentos pouco gordurosos e ricos em carboidratos (o arroz, as torradas e bolachas água e sal ou cream cracker são exemplos). Comer em pequenas porções, em curtos intervalos (a cada 3 horas).
É importante manter a hidratação! Beba pequenas quantidades de soro, chás e água de coco com frequência. Se o vômito persistir, a desidratação e desnutrição podem trazer problemas para a sua saúde. Neste caso, entre em contato com o médico que faz o seu pré-natal para ser avaliada.
Para vômitos durante o tratamento para câncerOs cuidados são os mesmos para os vômitos que ocorrem durante o tratamento de câncer:
- Consumir alimentos frios / a temperatura ambiente
- Comer pequenas refeições, com maior frequência
- Evitar alimentos picantes, muito doces, gordurosos ou fritos
- Consumir líquidos com gelo ou cubos de suco congelado
A dieta recomendada tem que ser nutritiva e variada:
- Frutas, vegetais, grãos inteiros e produtos lácteos sem gordura ou com baixo teor de gordura;
- Carnes magras, aves, peixes, feijão.
O gengibre é considerado um fitoterápico e pode fazer parte do tratamento. No Brasil, os produtos disponíveis para venda são: amido do gengibre, balas e cristais de gengibre, além do gengibre em pó e encapsulado. Ainda não está estabelecido o quanto deve ser utilizado para reduzir náuseas e vômitos, em dose que não traga problemas para a saúde.
Quando procurar ajuda?Se você seguiu os conselhos, tomou cuidado com a alimentação e o vômito continua por mais de 24 horas e não sabe qual é a causa, é bom procurar um médico. Também é necessário procurar cuidados médicos se você tiver febre alta e / ou diarreia intensa associadas aos vômitos. Estes sintomas podem ser causados por infecções por bactérias, parasitas, certos medicamentos, apendicite, infecções urinárias e por alergia ou intolerância alimentar.
Preste atenção aos sinais de desidratação:
- Sonolência;
- Cansaço;
- Fraqueza;
- Boca seca;
- Diminuição da quantidade de urina, urina com cor amarela muito intensa e até mesmo deixar de ter vontade de urinar.
Se perceber estes sintomas ou ainda se tiver dor abdominal também deve procurar um médico.
As medidas recomendadas podem não ter efeito para os vômitos se eles forem causados por dores de cabeça (enxaqueca), por pancadas ou tumores na cabeça (que podem aumentar a pressão intracraniana). Procure tratamento específico para estas situações.
Você também pode querer saber:
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Referências
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Di Lorenzo, C. Approach to the infant or child with nausea and vomiting. Literature review current through: Sep 2021. | This topic last updated: Jan 21, 2021.
Os principais sinais e sintomas do câncer de boca são o aparecimento de manchas, feridas, caroços ou inchaços nos lábios, céu da boca, gengiva, bochecha, língua, glândulas salivares ou amígdalas (garganta). As feridas decorrentes do câncer bucal não cicatrizam. As manchas têm coloração avermelhada ou esbranquiçada e podem surgir em qualquer local da cavidade oral ou nos lábios.
Outros sintomas que podem estar presentes nesses tipos de tumores malignos incluem:
- Sensação de dormência em qualquer parte da boca;
- Sangramentos sem uma causa aparente;
- Dores na garganta que não passam;
- Mobilidade dos dentes;
- Rouquidão persistente;
- Sensação de ter alguma coisa “entalada” na garganta;
- Dificuldade para movimentar a língua.
Dependendo do tamanho e da localização do tumor, o câncer de boca pode prejudicar o hálito e causar dificuldade para engolir, mastigar ou falar. Em fases mais avançadas, o câncer bucal pode provocar ainda perda de peso.
Os caroços ou nódulos também podem aparecer no pescoço. Nesse caso, não se trata do tumor em si, mas de gânglios linfáticos, também conhecidos como linfonodos, que estão com o tamanho aumentado. Trata-se de uma resposta do sistema imunológico ao tumor, já que esses gânglios participam do sistema de defesa do corpo.
Veja também: Linfonodos aumentados pode ser câncer?
O câncer de boca costuma surgir com mais frequência na mucosa localizada embaixo da língua, na lateral da língua e na porção posterior do céu da boca.
As lesões do câncer bucal normalmente não provocam dor na fase inicial e vão se tornando progressivamente mais dolorosas com o tempo.
Quais as causas do câncer de boca?Pessoas que fumam, tomam bebidas alcoólicas frequentemente ou se expõem excessivamente ao sol são as mais propensas a desenvolverem câncer na boca.
O tabagismo e o álcool são as principais causas de câncer de bucal. A fumaça do cigarro provoca diversas alterações na mucosa oral e tem uma ação cancerígena direta sobre as células que recobrem essa mucosa.
Por isso, quem fuma tem de 5 a 7 vezes mais chances de desenvolver câncer de boca do que alguém que não fuma. Além disso, quanto maior o número de cigarros, maior é o risco de desenvolver a doença.
Contudo, há ainda outros fatores de risco que favorecem o aparecimento desse tipo de câncer, como:
- Má higiene bucal;
- Dentes quebrados não restaurados ou próteses que podem causar lesões ou irritação na gengiva ou nos lábios;
- Falta de vitaminas;
- Infecção por HPV;
- Ingestão frequente de bebidas quentes;
- Excesso de peso;
- Exposição a produtos como amianto, agrotóxico, solventes, poeiras de madeira, couro, cimento, cereais e têxtil, formaldeído, sílica e fuligem de carvão.
Mais de 90% dos casos de câncer de boca são do tipo carcinoma. Os melanomas, linfomas e sarcomas são tumores malignos pouco comuns que afetam a cavidade oral.
Câncer de boca tem cura?Se for detectado e tratado corretamente nas fases iniciais, o câncer de boca tem boas chances de cura. No entanto, o câncer bucal tem altas taxas de mortalidade, principalmente devido ao diagnóstico tardio da doença.
O tratamento do câncer de boca é feito através de cirurgia e radioterapia. Os tratamentos podem ser realizados em conjunto ou isoladamente.
O diagnóstico precoce do tumor aumenta de forma significativa as taxas de sobrevivência, por isso é fundamental para o sucesso do tratamento e para a cura do câncer bucal.
Vale lembrar que nem toda ferida, mancha ou caroço na boca é um sinal de câncer, mas é importante que essas manifestações sejam avaliadas por um dentista estomatologista.
Os cistos renais são em sua maioria benignos, ou seja, não têm chances de virar câncer. Contudo, alguns cistos podem, sim, evoluir para câncer de rim.
Para determinar o risco de malignidade de um cisto no rim, criou-se uma classificação (Bosniak) que divide os cistos renais em simples ou complexos, conforme as características observadas nos exames de tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
Os cistos dos tipos Bosniak I e II são definidos como cistos renais simples, enquanto que os dos tipos Bosniak IIF, III e IV são classificados como cistos renais complexos.
Os cistos renais simples são benignos, com paredes finas, regulares e sem septos (reentrâncias da parede no interior do cisto). Também não apresentam calcificações no seu interior, que é preenchido com líquido. Esses cistos não apresentam risco de evoluírem para câncer.
Já os cistos renais complexos (Bosniak III e IV) possuem características sugestivas de tumor e muitas vezes precisam ser removidos cirurgicamente. Suas paredes são grossas, irregulares, com septos e o seu interior possui calcificações ou conteúdo sólido.
Os cistos renais complexos tipo Bosniak IIF têm características difíceis de serem incluídas nas categorias II ou III. Possuem múltiplos septos e a sua parede ou os septos apresentam calcificações. Pode ou não evoluir para câncer, por isso esses cistos devem ser acompanhados regularmente com exames de imagem.
Portanto, o risco de um cisto renal ser maligno está diretamente relacionado com a classificação de Bosniak. Quanto mais grossas forem as paredes do cisto, quanto mais septos ele apresentar e quanto mais calcificações houver no seu interior, maior é o seu número na classificação e maior é o risco de estar associado ao câncer.
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Os exames que servem para diagnosticar leucemia são o hemograma (exame de sangue) e o exame da medula óssea (mielograma).
Porém, o diagnóstico da leucemia só é confirmado após o exame da medula óssea. O exame consiste na retirada de uma pequena quantidade do material esponjoso de dentro do osso e na análise das células ali encontradas.
Podem ainda ser necessários mais estudos para classificar a leucemia quanto ao seu subtipo e risco, como os exames de biologia molecular.
O tratamento da leucemia vai depender do tipo de leucemia, para onde a doença se espalhou, da idade da pessoa, bem como da presença de outros problemas de saúde. O tratamento pode incluir:
- Quimioterapia: Grupo de medicamentos capazes de matar as células cancerosas;
- Radioterapia: Radiação usada para destruir as células cancerígenas;
- Transplante de medula óssea: O tratamento consiste na substituição das células da medula óssea mortas na quimioterapia ou radioterapia. A doação dessas células pode vir:
- Do próprio paciente: Retiram-se as células da medula óssea do paciente antes do tratamento ser concluído e colocam-nas de volta depois de ter concluído o tratamento de quimioterapia ou radioterapia;
- De pessoas relacionadas com o paciente, normalmente irmão de mesmo pai e mesma mãe, e cujo sangue seja correspondente ao dele;
- De pessoas sem parentesco com o paciente, mas que têm sangue correspondente ao dele;
- Do cordão umbilical de um bebê recém-nascido, desde que o sangue corresponda ao do paciente;
- Cirurgia: O tratamento pode incluir a remoção cirúrgica do baço.
É importante lembrar que não existe maneiras de prevenir ou diagnosticar precocemente a leucemia.
Mesmo os casos crônicos da doença podem não manifestar sintomas. No hemograma verifica-se uma alteração no sangue, mas o paciente pode não apresentar nenhum sintoma.
O diagnóstico e tratamento da leucemia é da responsabilidade dos médicos hematologista e oncologista.
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Leucemia tem cura? Como é o tratamento?
A úlcera gástrica não se transforma em câncer, embora a principal causa de formação de úlceras seja a presença da bactéria Helicobacter pylori, e esta bactéria sim, está comprovadamente reconhecida como um dos fatores de alto risco para o câncer gástrico.
A Helicobacter pylori é uma bactéria que causa gastrites e úlceras no estômago, mas que está presente em quase metade da população e nem todos evoluem com câncer, o que comprova que outros fatores também influenciam nesse resultado.
Os fatores de maior risco para a evolução de um câncer no estômago são a presença de H.Pylori, gastrite atrófica (GA) e a metaplasia intestinal (IM), evidenciadas em exames de endoscopia. Outros fatores descritos são: Uso excessivo de sal na alimentação, obesidade, história familiar de câncer de estômago, alcoolismo e tabagismo.
Em relação ao tratamento, atualmente o mais indicado é a erradicação da bactéria assim que diagnosticado úlcera gástrica, para reduzir o risco de câncer associado a acompanhamento médico regular.
Para maiores esclarecimentos sobre as possíveis complicações da sua úlcera, tratamento e acompanhamento, agende consulta com seu médico gastroenterologista.
Veja também: O que é úlcera gástrica e quais os sintomas?
Úlcera gástrica tem cura? Qual o tratamento?
Alguns remédios podem causar úlceras? O que fazer para evitar?
Se a doença for diagnosticada na fase inicial, o paciente tem uma grande chance de ficar curado. Quanto mais cedo a leucemia for detectada, melhor é a resposta ao tratamento e maiores são as probabilidades de cura.
O tratamento da leucemia deve levar em consideração o grau de avanço da doença, podendo incluir quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
O objetivo do tratamento é destruir as células cancerígenas para que a medula óssea possa voltar a produzir células sanguíneas normais. A terapia inclui quimioterapia, controle das complicações decorrentes das infecções e das hemorragias, além da prevenção ou do combate à doença no sistema nervoso central.
Como é o tratamento da leucemia aguda?Nas leucemias agudas, o tratamento é feito com quimioterapia e inclui ainda o controle de complicações como infecções e hemorragias, bem como a prevenção ou combate da doença no cérebro e medula espinhal. Em alguns casos, pode ser necessário realizar um transplante de medula óssea.
O tratamento da leucemia é realizado em etapas. A primeira fase tem o objetivo de obter uma remissão completa da doença com quimioterapia.
Os resultados dessa primeira etapa do tratamento podem ser observados cerca de 30 dias depois do início da quimioterapia. Para confirmar a remissão da leucemia, os exames de sangue e da medula óssea não devem mais indicar a presença de células doentes.
Contudo, muitas vezes permanecem células cancerígenas na circulação e o tratamento precisa ser continuado para a leucemia não voltar.
As etapas seguintes do tratamento dependem do tipo de célula afetada pela leucemia. Nas leucemias linfoides, a duração do tratamento pode ser superior a 2 anos. Já nas leucemias mieloides, o tratamento tende a durar menos de 1 ano. A exceção é para a leucemia promielocítica aguda, cuja duração é de mais de 2 anos.
Leucemia linfoblástica agudaO tratamento da leucemia linfoblástica na fase aguda é dividido em 3 fases: remissão, consolidação (tratamento com quimioterapia) e manutenção (tratamento mais leve e com vários meses de duração).
Durante o tratamento da leucemia linfoblástica aguda, a pessoa pode precisar ficar internada devido às infecções provocadas pela diminuição do número de glóbulos brancos (células de defesa) ou pelas complicações decorrentes do tratamento.
Leucemia mieloide agudaNesse tipo de leucemia, a etapa de manutenção só é mantida para casos específicos e complicados de leucemia, como a leucemia promielocítica aguda, que provoca hemorragias graves.
Nesses casos, os exames da medula óssea podem detectar mutações genéticas específicas e o tratamento é feito com quimioterapia e um medicamento administrado por via oral chamado tretinoina. Com a combinação de ambos tratamentos, as taxas de cura da leucemia são muito elevadas.
Como é o tratamento da leucemia crônica? Leucemia mieloide crônicaNa leucemia mieloide crônica, não é usada quimioterapia. O tratamento para esse tipo de leucemia é feito com um medicamento oral específico que inibe a multiplicação das células cancerígenas. Se o tratamento falhar, pode então haver necessidade de quimioterapia ou transplante de medula óssea.
Leucemia linfocítica crônicaO tratamento da leucemia linfocítica crônica é realizado com quimioterapia, imunoterapia e medicamentos orais. O tipo de tratamento irá depender de fatores como idade, avanço da doença, presença de outras doenças e ainda da capacidade do paciente suportar a quimioterapia.
RadioterapiaA radioterapia pode ser indicada para as áreas com muitos gânglios linfáticos, já que a circulação linfática pode servir de meio para o câncer se espalhar para outros tecidos e órgãos do corpo.
QuimioterapiaA quimioterapia usada na leucemia é agressiva, não só para os glóbulos brancos doentes como também para as células normais.
Leia também: O que é quimioterapia e quais os diferentes tipos?
Daí ser normal os níveis de glóbulos brancos caírem com o tratamento, deixando o paciente suscetível a infecções. Nesses casos, pode haver necessidade de internação hospitalar.
O que é leucemia?A leucemia é um câncer que afeta os glóbulos brancos (leucócitos) do sangue. A doença aumenta a produção de células do sangue pela medula óssea, levando a um acúmulo de células jovens na medula. Essas células jovens anormais acabam por substituir as células sanguíneas normais, caracterizando a leucemia.
Veja também: O que é medula óssea e para que serve?
A confirmação do diagnóstico da leucemia é feito através do mielograma. O exame consiste na retirada e análise de material do interior da medula óssea, localizada dentro do osso.
Assim que o diagnóstico da leucemia é confirmado, realiza-se uma tomografia computadorizada (TAC) para avaliar o grau de avanço da doença e determinar o tratamento.
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da leucemia é o médico hematologista.
Adenoma é um tipo de neoplasia benigna que pode desenvolver em determinados órgãos como: fígado, intestino, tireoide, rim, pulmão, mama, etc.
Em geral, o adenoma é um crescimento de origem glandular com características benignas e não evolui para o câncer.
O câncer é vinculado às neoplasias que são malignas, com evolução desfavorável quando não submetido aos tratamentos adequados. Nesse sentido, o adenoma não é câncer, uma vez que ele apresenta a característica da benignidade que raramente evolui para a neoplasia maligna.
Em alguns casos, o adenoma é descoberto ocasionalmente ao se realizar exames periódicos. Após o diagnóstico de adenoma, pode ser necessária a realização de biópsia para identificação patológica do material.
Os tipos de câncer no sangue mais comuns são os linfomas, as leucemias e os mielomas múltiplos. Muitas vezes os cânceres de sangue não manifestam sintomas nas fases iniciais, sobretudo as leucemias e os linfomas. Quando presentes, os sinais e sintomas podem incluir febre, cansaço, dor nos ossos, infecções frequentes, nódulos ("ínguas") no pescoço, axilas, virilha ou atrás do joelho, manchas vermelhas na pele, perda de peso, entre outros.
Os linfomas são comuns em adultos. A leucemia é mais frequente em crianças e tende a se manifestar na sua forma mais agressiva, enquanto que o mieloma múltiplo afeta sobretudo indivíduos idosos.
O linfoma é um tipo de câncer no sangue que afeta o sistema linfático. A doença tem início nos linfócitos, células de defesa encontradas sobretudo nos linfonodos, também conhecidos como gânglios linfáticos.
O principal sinal dos linfomas é o aumento dos linfonodos, que pode ser notado pela presença de ínguas atrás dos joelhos, no pescoço, nas axilas, na virilha ou na região da clavícula. O crescimento dos gânglios pode ser lento ou rápido, conforme o tipo de linfoma, Hodgkin ou não-Hodgkin.
Veja também: O que é linfoma?
A leucemia é outro tipo de câncer no sangue que afeta os glóbulos brancos (leucócitos). As células começam a se multiplicar descontroladamente e acumulam-se na medula óssea, onde são produzidas.
À medida que se multiplicam, os leucócitos acabam por interferir ou até mesmo impedir a formação das demais células do sangue, como plaquetas, glóbulos vermelhos e outros glóbulos brancos.
Os sintomas da leucemia são decorrentes da falta de produção dessas células, o que pode causar sangramentos nas mucosas do nariz e da boca, manchas rochas no corpo ou pintas vermelhas logo abaixo da pele, anemia, aumento da frequência cardíaca, cansaço e infecções frequentes.
Leia também: O que é leucemia?
O mieloma múltiplo é um câncer que afeta as células do plasma do sangue localizadas na medula óssea. Tratam-se de células que produzem anticorpos e participam das defesas do organismo.
Os sinais e sintomas do mieloma múltiplo podem incluir dor nos ossos do tórax, braços ou pernas, alterações no funcionamento dos rins e insuficiência renal, anemia, fadiga, fraqueza, palidez, infecções frequentes, falta de apetite, náuseas e vômitos, emagrecimento, incontinência urinária ou fecal, aumento do número de micções, entre outros.
O médico hematologista e o médico oncologista são os especialistas responsáveis pelo diagnóstico e tratamento do câncer no sangue.
Saiba mais em: