O transtorno de personalidade narcisista se caracteriza por comportamentos, sentimentos ou fantasias de grandiosidade além de intenso amor por si próprio. São pessoas com uma necessidade de admiração, mas que ao mesmo tempo manifestam grande falta de empatia pelos outros.
Os sintomas do transtorno de personalidade narcisista começam a se manifestar na adolescência ou início da idade adulta, em diversos tipos de contextos e situações.
GrandezaPessoas com esse tipo de transtorno de personalidade têm uma ideia de grandeza sobre elas mesmas, esperando serem reconhecidos com louvor em suas atividades e talentos, porém sem estarem propriamente num nível superior naquilo que fazem.
Indivíduos narcisistas se preocupam frequentemente com fantasias de amores ideais, muito sucesso, inteligência, poder e beleza.
"Especiais e únicos"Também acreditam que são especiais e únicos e de que apenas outras pessoas especiais ou "superiores" podem compreendê-los, por isso é com elas que eles acham que devem se relacionar.
InvejaPor se sentirem de um nível elevado, os narcisistas pensam que são constantemente alvo da inveja alheia, embora sejam eles próprios os invejosos em muitas situações. Também é comum serem arrogantes e insolentes.
PresunçãoOutra característica marcante do transtorno de personalidade narcisista é a presunção, ou seja, estão constantemente à espera de obediência automática ou tratamentos especiais da parte de outras pessoas.
Costumam ser exploradoras nas relações pessoais, procurando tirar vantagem sobre os outros para conseguirem aquilo que querem, além de manifestarem comportamentos arrogantes.
A sua falta de empatia se manifesta na dificuldade em se colocar no lugar das outras pessoas, relutando em se identificar ou reconhecer emoções, carências, necessidades e sentimentos verdadeiros dos outros.
TratamentoO tratamento para o transtorno de personalidade narcisista pode incluir o uso de medicamentos, psicoterapia, terapia familiar e mudanças nas rotinas.
A psicoterapia exerce um papel fundamental na resposta ao tratamento, pois ajuda a pessoa a identificar os seus pensamentos distorcidos e vigiá-los, favorecendo o desenvolvimento do autocontrole.
A duração do tratamento pode levar anos e requer esforço por parte do paciente e do terapeuta. Além disso, pessoas com transtornos de personalidade costumam ser relutantes em aceitar a psicoterapia, visto que os resultados podem ser limitados e pouco satisfatórios em alguns casos.
Os medicamentos usados para tratar o transtorno de personalidade narcisista servem para controlar os transtornos mentais que possam estar associados, como depressão, psicoses, ansiedade, entre outros.
Pessoas com sintomas de transtornos de personalidade devem ser avaliadas por um médico psiquiatra, que irá diagnosticar o transtorno e orientar o tratamento, conforme cada caso.
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Os sintomas físicos de estresse (stress) podem incluir diarreia ou prisão de ventre, falta de memória, dores frequentes, dor de cabeça, falta de energia, dificuldade de concentração, falta de libido ou outros problemas sexuais, rigidez no pescoço ou na mandíbula, cansaço, insônia, sono excessivo, dor no estômago, perda ou ganho de peso.
O estresse pode causar muitos tipos de sintomas físicos e emocionais e muitas vezes a pessoa pode não perceber que esses sintomas estão relacionados ao estresse. Com o tempo, o estresse se torna crônico e pode colocar a saúde em risco, podendo aumentar o risco de:
- Hipertensão arterial (pressão alta);
- Insuficiência cardíaca;
- Diabetes;
- Obesidade;
- Depressão ou ansiedade;
- Problemas de pele, como acne ou eczema;
- Alterações menstruais.
Se a pessoa já tiver alguma doença ou problema de saúde, o estresse crônico pode piorar o quadro.
Por que estresse pode causar sintomas físicos?O corpo reage ao estresse liberando hormônios. Esses hormônios deixam o cérebro em estado de alerta, aumentam a tensão muscular e aceleram os batimentos cardíacos.
Trata-se de uma reação natural do corpo diante de situações estressantes, preparando a pessoa para enfrentar tais situações. A curto prazo, essas reações são benéficas, pois ajudam a pessoa a gerenciar a situação que está causando o estresse.
Porém, quando o estresse é excessivo e se torna crônico, o corpo permanece em constante estado de alerta, mesmo quando não há perigo. Nesses casos, além de causar sintomas físicos e emocionais, o estresse torna-se prejudicial à saúde, causando doenças e prejudicando o funcionamento normal do corpo.
O que é o estresse?O estresse é uma sensação de tensão física ou emocional. A palavra vem do inglês stress, que significa literalmente “tensão”. Pode ocorrer devido a qualquer situação ou pensamento que a faça a pessoa se sentir frustrada, irritada ou nervosa.
O estresse é uma reação do corpo a uma situação de desafio, exigência ou necessidade. Pequenos episódios de estresse podem ser positivos, pois ajudam a pessoa a resolver certas situações, como evitar um perigo ou cumprir um prazo, por exemplo. Contudo, quando o estresse dura muito tempo, pode prejudicar a saúde.
Quais são os tipos de estresse?Estresse agudoTrata-se de um estresse de curto prazo, que desaparece rapidamente. Pode ocorrer, por exemplo, ao frear de repente um veículo, durante uma briga ou discussão, ao pular de paraquedas, entre outras situações perigosas ou emocionantes. Todas as pessoas passam por um estresse agudo em um momento ou outro na vida.
Esse tipo de estresse permanece por um período prolongado de tempo. Uma pessoa pode ter estresse crônico devido a dificuldades financeiras, insatisfação no casamento, problemas no trabalho, entre outras situações em que o estresse torna-se constante e duradouro.
Qualquer tipo de estresse que continua por semanas ou meses é considerado crônico. A pessoa pode se acostumar de tal forma a esse estresse prolongado e excessivo que pode nem perceber que se trata de um problema. Se o indivíduo não encontrar maneiras de gerenciar o estresse, a sua saúde pode ser prejudicada.
Quais as causas de estresse?As causas do estresse variam de pessoa para pessoa e não têm necessariamente que estar associadas a situações ruins. Algumas fontes comuns de estresse incluem:
- Casar-se ou divorciar-se;
- Começar um trabalho novo;
- Morte de um cônjuge ou parente próximo;
- Demissão do emprego;
- Aposentadoria;
- Ter um bebê;
- Problemas financeiros, no trabalho ou em casa;
- Mudanças de casa;
- Tem uma doença grave.
Na presença de sintomas físicos ou emocionais de estresse, consulte um médico de família, um um psicólogo ou um psiquiatra, para receber tratamento, orientações ou ainda encaminhamento para outro profissional para ajudar a gerenciar o seu estresse.
Saiba mais em: Estresse e nervosismo podem causar manchas roxas no corpo?
O tratamento para o transtorno da personalidade esquiva é feito com psicoterapia e quando necessário medicamentos psiquiátricos. A medicação muitas vezes usada para tratar esse tipo de transtorno de personalidade é composta por antidepressivos e ansiolíticos. Na psicoterapia, dentre os métodos mais utilizados está a terapia cognitivo-comportamental.
O tempo de duração do tratamento do transtorno da personalidade esquiva pode levar anos. O objetivo principal é controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
A terapia cognitivo-comportamental utiliza várias técnicas para reformular as crenças e os pensamentos desviantes do paciente, fornecendo ferramentas para que ele possa diferenciar os pensamentos, os sentimentos e a realidade.
Ao distinguir esses elementos, torna-se mais fácil perceber os seus processos automáticos de pensamentos e sentimentos negativos que favorecem a manutenção do seu transtorno de personalidade.
Através da psicoterapia, a pessoa analisa os seus comportamentos e toma consciência do quanto esses pensamentos e sentimentos interferem no equilíbrio das suas emoções. Tais pensamentos negativos são analisados, desafiados e colocados em causa pelo próprio paciente, por meio de explicações baseadas no que é real e concreto.
Os resultados da terapia cognitivo-comportamental no tratamento do transtorno da personalidade esquiva são bastante satisfatórios, já que oferece à pessoa uma chance de criar um ambiente novo e estável para regular o seu estado emocional e psicológico.
As sessões podem ser realizadas uma ou duas vezes por semana, podendo depois passar para intervalos mais espaçados de 15 dias.
Contudo, para o sucesso do tratamento é fundamental que exista uma relação de confiança e empatia entre psicoterapeuta e paciente. Caso haja resistência na aceitação da terapia, as mudanças podem ser poucas e os resultados pouco satisfatórios.
O tratamento do transtorno da personalidade esquiva é realizado por médico psiquiatra e psicoterapeuta.
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O Donaren pode levar ao aumento do peso, pois um possível efeito colateral é o aumento do apetite, o que pode fazer com que a pessoa ingira mais calorias que o normal. Ainda assim, esse efeito é incomum. Por isso, poucas pessoas engordam devido ao uso do medicamento.
As reações adversas mais comuns são dor de cabeça, cansaço, tontura, sonolência, náusea, boca seca ou sabor desagradável no início do tratamento. Em geral, esses efeitos desaparecem com o uso, mas é importante informar o médico no caso de qualquer reação diferente da esperada.
Outros efeitos adversos possíveis são:
- Inchaço, agitação, confusão e desorientação mental, tremores, diminuição de memória, sudorese noturna, diminuição de libido, dores musculares, distúrbios gastrointestinais, geniturinários, oftalmológicos (como o embaçamento visual) e sensação de falta de ar (comuns);
- Reações alérgicas; arritmias, pressão baixa após mudança de postura e outros problemas cardíacos, distúrbios psiquiátricos, dermatológicos e endócrinos; insônia, ansiedade, convulsões, dificuldade para falar, perda auditiva parcial; esofagite de refluxo e hepatite; incontinência e aumento da frequência urinária, impotência, ejaculação retrógrada, ereção prolongada feminina; glaucoma, visão dupla, dor ocular e olho seco; anemia (incomuns);
- Ereção prolongada, dolorosa ou inapropriada masculina (muito raro) — neste caso, deve-se interromper imediatamente o tratamento e consultar o médico.
A trazodona (que é a substância ativa do Donaren) também pode afetar a coagulação do sangue, resultando em risco de sangramentos nasais e hemorragias.
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Referência:Bula do medicamento Donaren®
Para saber se a dor do lado esquerdo do peito é mesmo um infarto do coração, será preciso passar por uma avaliação médica e exames realizados na urgência, o eletrocardiograma e exames de sangue.
No entanto, o tipo da dor e os sintomas associados, ajudam a identificar esse grave problema cardíaco. Na presença de um ou mais dos sintomas abaixo, procure imediatamente uma emergência médica:
- Dor no peito de início súbito, tipo peso ou aperto,
- Localizada do lado esquerdo ou no meio do peito,
- Com irradiação para o pescoço, mandíbula, braço esquerdo, costas, ou mais raramente para o braço direito,
- Duração maior do que 20 minutos,
- Sem melhora com o repouso ou com medicações,
- Respiração rápida ou dificuldade de respirar,
- Palidez, suor frio,
- Dor no estômago, mal-estar,
- Enjoos, tontura e vômitos.
Se tem sinais e sintomas de um ataque cardíaco, pode mastigar um comprimido de aspirina, caso não tenha alergia, para ajudar a dissolver os coágulos que estão impedindo o fluxo de sangue para o coração, e procure imediatamente um pronto-socorro.
Na unidade de emergência você fará exames de sangue e eletrocardiograma. Sendo confirmado o infarto, seguirá para o tratamento mais indicado ao seu caso. Atualmente, existem diversos procedimentos para desobstruir o vaso, sem deixar sequelas, porém deve ser realizado nas primeiras 3 horas do início da dor.
Portanto, quanto antes chegar à emergência, melhor o resultado!
Quando preciso me preocupar com a dor no peito?Procure um pronto-socorro se você apresentar alguns destes sintomas:
- Dor no peito por mais de 20 minutos;
- Dor no peito que não cessa com repouso;
- Tonturas;
- Sudorese fria (suor frio);
- Dificuldade respiratória;
- Dor de cabeça intensa;
- Náuseas e vômitos;
- Palidez.
Os sintomas devem ser ainda mais valorizados, nas pessoas hipertensas, diabéticas e/ou cardiopatas.
Não sendo infarto, o que pode ser?Angina pectoris, crise de ansiedade ou pânico, dor muscular no tórax, doenças pulmonares e gases em excesso são as causas mais comuns de dor no tórax quando não há associação ao infarto.
1. Angina pectorisA angina pectoris ou angina do peito é caracterizada como uma dor, ou sensação de pressão temporária no meio do peito, que acontece quando o coração não recebe oxigênio suficiente, assim como no infarto. Por isso é conhecida como "princípio de infarto".
A grande diferença é que na angina, a dor desaparece com o repouso, e dura menos do que 20 minutos.
O que posso fazer?Se você sente algum dos sintomas de angina pectoris é importante que procure uma emergência hospitalar quanto antes para que sejam feitos exames de sangue e eletrocardiograma. Estes exames associados aos sintomas, também afastarão a possibilidade de ser um ataque cardíaco.
Por este motivo, não atrase a ida ao hospital.
2. Crise de ansiedade ou ataque de pânicoUma crise de ansiedade, ataque de pânico ou estresse extremo podem provocar dor no peito muito semelhante à do infarto. As dores se concentram no meio do peito e podem ser acompanhadas de falta de ar, bolo na garganta, tontura, náuseas, dor de barriga e suor frio.
Na crise de ansiedade, é possível ter uma causa inicial, uma situação de estresse que tenha desencadeado a dor, no entanto, nem sempre é possível essa diferenciação apenas com a história de início da dor.
Inclusive, pelo risco de mortalidade nos casos de infarto, sempre que houver dúvida, é preciso procurar uma emergência para avaliação.
O que fazer?As crises de ansiedade ou pânico podem durar até 30 minutos. Ajudar a pessoa a trazer o foco para respiração e orientá-la a realizar respirações lentas e profundas a ajudarão a passar pela crise de forma menos desgastante.
Praticar atividade física, ioga, meditação, promover repouso em um local tranquilo e atividades de lazer ajudam a reduzir a ansiedade e evitar as crises.
3. Dor muscular no tóraxAs dores musculares na região do tórax são bastante comuns em pessoas que praticam esportes ou exercícios na academia. A dor torácica também pode acontecer pelo excesso de tosse ou por transportar objetos pesados.
A tensão muscular que ocorre pela vivência de situações de estresse também podem provocar a dor no tórax. A dor pode piorar durante as respirações e ao movimentar o tórax.
O que posso fazer?O tratamento é feito com o repouso da musculatura e compressa morna no local da dor, por 20 minutos, 3 vezes ao dia. Se a dor persistir por mais de 3 dias, mesmo com o tratamento, procure um médico de família avaliar a necessidade de medicamentos, como relaxante muscular.
4. Doenças pulmonaresA dor no peito é um sintoma bastante comum para quem tem problemas pulmonares como pneumonia, asma, bronquite e enfisema pulmonar.
Nas doenças pulmonares, a dor piora com o movimento, tosse ou ao respirar profundamente. Pode vir acompanhada ainda de tosse, falta de ar ou chiado no peito.
O que posso fazer?Nestes casos, se recomenda que você procure um pneumologista para avaliação médica e tratamento adequado. Na presença de dificuldade em respirar, febre ou chiado no peito, procure imediatamente uma emergência, pode ser preciso iniciar antibioticoterapia.
5. Gases em excessoÉ bastante comum que o excesso de gases seja confundido com dor no peito. O acúmulo de gases ocorre principalmente em pessoas que sofrem de prisão de ventre.
A dor costuma ser forte, em pontadas, que aparece e desaparece subitamente.
O que posso fazer?Praticar atividade física regularmente e efetuar massagens na região abdominal podem ajudar na eliminação de gases. Se o problema persistir, procure um gastroenterologista para uma avaliação física e possível tratamento com medicamentos.
Na suspeita de infarto, mesmo que haja dúvidas, a recomendação é procurar rapidamente o serviço de emergência. O infarto é uma das causas mais comuns de morte no mundo, por isso é melhor que seja descartado pelo médico do que não tenha tempo para tratar.
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A crise de ansiedade é uma situação incontrolável de medo, sensação de morte e falta de ar, que começa subitamente, após um forte aborrecimento ou estresse. Podem haver ainda mais sintomas como palpitação, "bolo na garganta", dormências, entre outros.
Quais são os principais sintomas de crise de ansiedade?Os principais sintomas encontrados na crise de ansiedade, podem se dividir em sintomas mentais e sintomas físicos. Os sintomas mentais não podem ser vistos, por isso são menos valorizados, porém causam tanto ou mais mal-estar para a pessoa.
Sintomas mentaisOs sintomas mentais ou psicológicos de uma crise de ansiedade incluem sensação de sufocamento ou falta de ar; dificuldade em engolir ("sensação de bolo na garganta"); formigamento no corpo, principalmente nas mãos; dormência no rosto, braços, e pernas); desmaio ou sensação de desmaio; tontura; dor no estômago; náuseas; medos e sensação de morte.
Sintomas físicosDurante uma crise de ansiedade podem ocorrer sintomas físicos como tremores; tensão muscular; pele fria e pálida; suor frio; boca seca; palpitação, "coração disparado"; aumento da pressão arterial; diarreia e aumento da frequência urinária.
Como saber se o que tenho é uma crise de ansiedade?Nem sempre é fácil diagnosticar uma crise de ansiedade. Contudo, podemos dizer que as caraterísticas típicas da crise são:
- Sintomas típicos: medo incontrolável, dor no peito, falta de ar, tontura, suor frio, dormência, tensão muscular e sensação de morte iminente;
- Dura em média 10 a 15 minutos, com melhora dos sintomas após esse período;
- Costuma ter história de aborrecimento e estresse forte antes do início da crise.
É preciso pedir ajuda e tentar controlar a sua respiração. Respirar fundo e buscar pensamentos bons, ouvir música agradável e se movimentar, caminhar ou falar com pessoas também favorece a melhora dos sintomas desagradáveis.
A meditação, yoga, para quem já pratica é outra maneira eficaz de aliviar mais rapidamente a crise.
Pessoas que já têm diagnóstico de ansiedade ou pânico não devem temer os sintomas, pois a crise tem um tempo limitado de duração e não causa maiores danos.
Contudo, se a pessoa ainda não tem diagnóstico de ansiedade, será preciso descartar outras doenças e situações de saúde, como os problemas cardíacos, doenças na tireoide ou carência de vitaminas.
O que fazer para ajudar uma pessoa durante uma crise de ansiedade? 1. Conheça um pouco sobre crise de ansiedadeÉ importante que você que está perto de uma pessoa em crise de ansiedade saiba que a crise chega ao seu pico em 10 minutos e que não dura mais do que 30 minutos. Além disso, os primeiros minutos da crise são os piores momentos, pois os sintomas se apresentam com maior intensidade. A medida em que o tempo vai passando os sintomas reduzem até que passam completamente.
2. Mantenha a calmaMantenha-se calmo para ajudar a pessoa em crise. A calma transmite segurança para o paciente e a certeza de que a crise passará. Não tente resolver a crise rapidamente, pois não há meios para tal. Ao contrário, tentar fazer com que a crise passe rápido aumenta a ansiedade da pessoa em crise.
3. Evite perguntar sobre os sintomasEvite perguntar o que a pessoa está sentindo, uma vez que toda a atenção do paciente está nos sintomas e percebe que não consegue controlar. Insistir nas perguntas pode prolongar a crise.
4. Ajude a redirecionar a atenção para a respiraçãoAjude a redirecionar lentamente a atenção da pessoa em crise para a própria respiração. Você pode respirar de forma lenta junto com ela, contando 2 tempos em cada inspiração e 2 tempos a cada expiração. O foco na respiração é a medida mais eficaz para aliviar a ansiedade durante a crise.
5. Evite justificativas racionais no momento da criseEvite buscar motivos racionais durante a crise para que a pessoa não se sinta ainda mais ansiosa. Não faça afirmações como “você está seguro” ou “você não tem motivos para estar ansioso”. As crises de ansiedade e os seus sintomas são incontroláveis.
6. Tratamento das crises de ansiedadeNão existe tratamento para as crises de ansiedade. É preciso, quando ocorrer a primeira crise, buscar um médico para realizar uma avaliação do estado mental e um exame físico e laboratoriais para diagnosticar possíveis distúrbios cardíacos, de tireoide ou alterações nos níveis de algumas vitaminas.
Quando o diagnóstico do Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) ou Síndrome do Pânico for definido, os tratamentos específicos para cada caso serão estabelecidos pelo médico.
Crise de ansiedade tem cura?Sim, a crise tem cura. A crise acaba por se resolver espontaneamente após os 10 ou 15 minutos.Para evitar novas crises, será preciso confirmar o diagnóstico de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), para dar início ao seu tratamento específico.
Se você segue os tratamentos corretamente e conhece os fatores que disparam as crises, estas se tornam menos frequentes.
Em caso de angústia e transtorno mental, procure ajuda em um serviço de saúde mental especializado como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) ou diretamente com um/a psiquiatra e psicólogo.
Entenda mais um pouco sobre o Transtorno de ansiedade generalizada no artigo: Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?
Referências
González,M.G.;Martín,P.F. Protocol diagnosis and treatment of anxiety disorder. Medicine: Programa de Formación Médica Continuada Acreditado,v.12 ,n.84, p. 4957-4961,2019.
Marrero,R.R.; DelRivero,E.P.F. Transtornos de ansiedad. Medicine: Programa de Formación Médica Continuada Acreditado,v.12 ,n.84, p. 4911-491,2019.
A febre é o aumento temporário da temperatura corporal em resposta a alguma doença ou condição. Uma criança ou bebê tem febre quando a temperatura do corpo está igual ou superior a 37,8°C, quando esta temperatura for medida na axila. Um adulto está febril quando a temperatura está acima de 37,5°C e com febre a partir de 37,8ºC.
Em caso de febre, deve-se procurar um médico se a criança ou o bebê estiver chorando e não conseguir se acalmar, se a pessoa não acordar facilmente ou não acordar, parecer confusa, não conseguir andar, tiver dificuldade para respirar, estiver com unhas, língua ou lábios roxos, tiver dor de cabeça muito forte, apresentar rigidez de nuca, recusar-se a mexer um braço ou uma perna (crianças) ou ainda tiver convulsão.
Febre em bebê e criança: quando procurar um médico?Bebês e crianças com febre devem ser vistos por um médico pediatra nas seguintes condições:
- Bebê com 3 meses ou menos, com febre;
- Febre acima de 40ºC;
- Febre com mais de 3 a 4 dias que não melhora, ou apresenta picos febris espaçados durante uma semana ou mais;
- Presença de manchas, erupções ou hematomas na pele;
- Presença de gemido, convulsões, dificuldade respiratória, vômitos incoercíveis ou sinais de desidratação;
- Criança se apresenta prostrada ou sonolenta;
- Presença de doenças crônicas ou graves, como problemas cardíacos, anemia falciforme, diabetes ou fibrose cística;
- Imunidade baixa devido a tratamento prolongado com corticoide, transplante de medula óssea ou órgão, remoção de baço, tratamento de HIV ou câncer;
A doença provavelmente não é grave se a criança tiver interesse em brincar, estiver comendo e bebendo bem, estiver acordada e sorrindo, apresentar uma cor de pele normal e um bom estado geral quando a temperatura cai.
Febre em adultos: quando procurar um médico?Um adulto com febre deve procurar um médico nas seguintes situações:
- Febre persistente por mais de 3 a 5 dias, que permanece por semanas em picos espaçados ou se mantém por mais de uma semana mesmo sendo baixa;
- Presença de outros sintomas confusão mental, vômitos incoercíveis, dor de cabeça que interfere nas atividades diárias, rigidez de nuca, dificuldade em respirar ou dor no peito, urina mais escura ou dor ao urinar;
- Presença de manchas, erupção cutânea ou hematomas;
- Presença de doença grave, como problemas cardíacos, anemia falciforme, diabetes, fibrose cística, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) ou outros problemas pulmonares crônicos;
- Imunidade baixa causada por terapia prolongada com corticoide, transplante de medula óssea ou órgão, remoção de baço, tratamento de HIV ou câncer;
- Viagem recente para outro país.
A temperatura normal do corpo varia entre 36,1ºC e 37,2ºC. Vale lembrar que a temperatura corporal pode variar de acordo com a hora do dia, sendo geralmente mais alta no início da noite. Outros fatores que podem afetar a temperatura do corpo:
- Fase do ciclo menstrual (na segunda metade do ciclo, a temperatura corporal da mulher pode aumentar em 1ºC ou mais);
- Atividade física;
- Emoções fortes;
- Alimentação;
- Roupas grossas;
- Uso de medicamentos;
- Temperatura ambiente elevada;
- Umidade do ar alta.
A febre é um importante mecanismo de defesa do organismo contra infecções, já que a maioria das bactérias e vírus que causam infecções prosperam melhor à temperatura de 37°C.
O que fazer para baixar a febre antes de procurar um médico? Cuidados gerais- Retire o excesso de roupas ou cobertores;
- Mantenha o local com uma temperatura confortável, nem muito quente, nem muito fria;
- Use uma camada de roupa e um cobertor leve para dormir;
- Tome um banho morno ou passe uma esponja molhada no corpo para ajudar a baixar a temperatura (essa medida é especialmente eficaz após a administração de medicamentos);
- Não tome banhos frios nem espalhe álcool pelo corpo, pois esfriam a pele e muitas vezes pioram a situação, causando calafrios, o que aumenta a temperatura do corpo.
Para bebês com mais de 6 meses de idade e adultos, são indicados medicamentos como dipirona, paracetamol e ibuprofeno, que podem ser administrados quando a criança ou adulto apresenta desconforto importante ocasionado pela febre. O ácido acetilsalicílico (aspirina) não deve ser usado em crianças, exceto com indicação do pediatra.
No caso de bebês com até 3 meses de idade, consulte o médico pediatra antes de administrar os medicamentos.
O tratamento para casos de febre depende da duração e da causa da febre, além de outros sintomas.
Para maiores informações, consulte um médico clínico geral ou um médico de família.
As reações da desvenlafaxina são mais frequentes na primeira semana de tratamento. Por isso, nos primeiros dias podem surgir:
- Insônia;
- Dor de cabeça, tonturas e sonolência;
- Redução de apetite, náuseas, vômitos e boca seca;
- Diarreia ou intestino preso;
- Ansiedade, nervosismo e irritabilidade;
- Problemas de atenção, visão borrada, calores e tremores;
- Taquicardia e aumento da pressão arterial.
Além desses efeitos, ao iniciar o tratamento ou alterar a dose de desvenlafaxina, é importante ficar a atento à piora da depressão e seus riscos. Isso é recomendado tanto para quem toma a desvenlafaxina quanto para seus familiares e pessoas próximas.
Nos primeiros dias após o início do tratamento também é importante avaliar se o medicamento está prejudicando a atenção e os reflexos. Quando isso acontece, não é indicado dirigir ou trabalhar com máquinas e equipamentos perigosos.
O início do efeito antidepressivo ocorre em até 7 dias após o início do tratamento.
Saiba mais sobre a desvenlafaxina lendo também:
Referência:
Desvenlafaxina. Bula do medicamento.