O transtorno da personalidade borderline é uma perturbação da personalidade. Não se trata de uma doença mental, já que os transtornos de personalidade apresentam características específicas, diferentes das doenças mentais.
Indivíduos com transtorno de personalidade borderline e outros transtornos de personalidade sabem dos seus deveres e têm consciência do certo e do errado. Contudo, geralmente são pessoas que por desequilíbrio de neurotransmissores ou por questões de criação, não alcançaram a maturidade necessária para gerir a própria vida.
Quais são os sintomas do transtorno de personalidade borderline?A pessoa com transtorno de personalidade borderline, como o próprio nome sugere (“borderline” = "fronteira", em inglês), vive na "fronteira" entre a realidade e a loucura, apresentando instabilidade de humor, de comportamento, nos relacionamentos interpessoais e da própria ideia que ela tem de si mesma.
Toda essa instabilidade tende a desorganizar a vida familiar e profissional, os planejamentos a longo prazo, bem como o sentido de identidade do indivíduo.
As autoagressões sem intenção de suicídio são frequentes em pessoas que sofrem de transtorno da personalidade borderline, embora as tentativas de suicídio e de suicídio com êxito também sejam significativas.
Qual é o tratamento para o transtorno de personalidade borderline?O transtorno de personalidade borderline não tem cura, mas possui tratamento através de medicamentos e psicoterapia.
O objetivo do tratamento é promover o desenvolvimento emocional ou da personalidade do paciente, além de controlar os sintomas. A doença precisa ser tratada mesmo nos casos mais leves.
A psicoterapia é essencial para dar maior estabilidade emocional, com sessões devem ser no mínimo semanais, visando aumentar a conscientização dos atos, comportamentos e ações para melhorar os relacionamentos interpessoais.
As principais técnicas de psicoterapia utilizadas no tratamento do transtorno de personalidade borderline são a interpessoal, cognitivo-comportamental e o treinamento de habilidades sociais.
MedicamentosOs medicamentos não são o tratamento de primeira escolha para o transtorno borderline, sendo mais usados para tratar outras doenças associadas. Alguns exemplos dessas medicações são os anticonvulsivantes, estabilizadores de humor e os antipsicóticos atípicos.
Há casos em que o paciente precisa ser internado, principalmente quando os sintomas colocam em risco a sua integridade física e dos seus familiares.
A resposta ao tratamento nos casos mais graves é lenta, o que justifica a utilização de um ambiente protegido e seguro para o paciente.
Caberá ao médico psiquiatra esclarecer o paciente e os seus familiares quanto aos riscos e benefícios do tratamento e também a necessidade de uso dos mesmos.
A esquizofrenia não tem cura mas tem tratamento, que deve ser feito com base na integração da psicoterapia com o uso de medicamentos e de apoio social. Os antipsicóticos de segunda geração são os medicamentos mais usados no tratamento da esquizofrenia, porque causam menos efeitos colaterais ao paciente, facilitando a sua adesão ao tratamento. O uso de medicações e psicoterapia podem proporcionar uma vida produtiva para a pessoa com esquizofrenia.
A esquizofrenia é um distúrbio psicótico que surge, geralmente, no decorrer da adolescência até os 30 anos de idade, aproximadamente. Sua causa é possivelmente genética, desencadeada por estímulos que podem ser psicológicos, ambientais ou biológicos.
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A manutenção do tratamento com os medicamentos é muito importante para evitar as recaídas e eventuais surtos. A psicoterapia pode auxiliar tanto a pessoa com esquizofrenia como os seus familiares a enfrentarem o problema e a desenvolverem estratégias para integrá-la socialmente em atividades educacionais ou profissionais facilitando e contribuindo para a sua melhora.
O psiquiatra, o psicólogo e outros profissionais da saúde podem ajudar no tratamento da pessoa com esquizofrenia.
Entre os transtornos mentais mais comuns estão a depressão, o transtorno da ansiedade generalizada, o stress pós-traumático, a síndrome do pânico, a esquizofrenia e as psicoses.
Os transtornos de personalidade, como paranoide, esquizoide, antissocial, borderline, entre outros, não são propriamente considerados transtornos mentais. Contudo, a presença de alguns deles pode aumentar a predisposição para certos transtornos mentais.
DepressãoÉ o transtorno mental mais comum, juntamente com a ansiedade. A depressão caracteriza-se por uma tristeza muito forte, profunda e persistente, que pode ser paralisante nos casos mais graves.
A pessoa apresenta falta de interesse e perde o prazer em fazer as coisas, mesmo que sejam atividades que goste de fazer.
A apatia, a sensação de vazio, o desânimo, a falta de energia e esperança, além dos pensamentos negativos e do pessimismo, também são sintomas frequentes desse tipo de transtorno mental.
O tratamento da depressão inclui o uso de medicamentos antidepressivos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.
Transtorno da ansiedade generalizadaPessoas com transtorno de ansiedade generalizada apresentam uma preocupação intensa e difícil de controlar. A ansiedade é excessiva e não corresponde à realidade, causando sofrimento intenso.
Os sinais e sintomas desse transtorno mental podem ser físicos e psicológicos, tais como angústia, medo, agitação, irritabilidade, aumento da frequência cardíaca, transpiração, falta de ar, entre outros.
Para que seja diagnosticado como transtorno de ansiedade generalizada, a duração dos sintomas deve ser superior a 6 meses. O tratamento antidepressivos associados à psicoterapia.
Veja também: Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?; Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?
Stress pós-traumáticoO stress pós-traumático surge após um acontecimento violento ou um trauma extremo, geralmente associado a situações que tenham colocado a vida da pessoa ou de outros em risco. Trata-se de um transtorno de ansiedade, portanto, com sinais e sintomas semelhantes.
Contudo, no stress pós-traumático, os sintomas normalmente se manifestam em momentos em que o indivíduo pensa que pode voltar a viver novamente a experiência traumática.
O tratamento desse transtorno psicológico é difícil. A terapia consiste em medicamentos psiquiátricos, principalmente antidepressivos, e psicoterapia.
Saiba mais em: Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?
Síndrome do pânicoA síndrome do pânico é um transtorno mental que provoca crises agudas de forte ansiedade, como se alguma tragédia ou catástrofe pudesse acontecer à pessoa a qualquer momento. Os ataques ocorrem repentinamente e de forma inesperada, podendo durar de 15 a 30 minutos.
Os sintomas podem incluir aumento da frequência cardíaca e respiratória, falta de ar, boca seca, tremores, náuseas, transpiração excessiva, tonturas, medo de morrer, desespero, sensação de tragédia iminente, vômitos e desmaios.
Veja também: O que é síndrome do pânico?
O tratamento da síndrome do pânico é feito com medicamentos antidepressivos, associados à psicoterapia, principalmente a terapia cognitivo-comportamental.
Leia também: Síndrome do pânico tem cura? Qual é o tratamento?
EsquizofreniaEsse tipo de transtorno mental caracteriza-se por crises de psicoses com vários sintomas, principalmente delírios e alucinações.
As crises vêm e vão, com manifestações que podem incluir ainda discurso desorganizado, comportamento muito desorganizado, indiferença, falta de afetividade, motivação e concentração, excesso de desconfiança, alterações na coordenação motora, entre outras.
O tratamento da esquizofrenia é feito com medicamentos, psicoterapia, orientações para os familiares.
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O médico psiquiatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento dos transtornos mentais.
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Ritalina (cloridrato de metilfenidato) é um medicamento estimulante do sistema nervoso central, usado no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A Ritalina também serve para tratar narcolepsia, um distúrbio do sono que se caracteriza pela sonolência excessiva durante o dia, mesmo que a pessoa tenha dormido bem à noite.
A Ritalina aumenta a atividade de determinadas áreas do cérebro que são pouco ativas, promovendo um aumento no nível de atenção e a concentração, além de diminuir o comportamento impulsivo. Na narcolepsia, a Ritalina atua aliviando o sono ao longo do dia.
O mecanismo de ação da Ritalina é o mesmo das anfetaminas e outros estimulantes, ou seja, aumenta a concentração e reaproveitamento de neurotransmissores, como a dopamina e a norepinefrina no cérebro.
O que é Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)?O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio comportamental observado em crianças e adolescentes. Esse transtorno, que afeta cerca de 3% das crianças, deixa as crianças inquietas, com dificuldade de se concentrar numa atividade durante um determinado período de tempo.
Crianças com TDAH beneficiam do tratamento com Ritalina, já que o transtorno causa dificuldades no aprendizado e nas atividades da escola, além de tornar o comportamento dessas crianças inconveniente em alguns momentos, causando prejuízo no convívio social.
Além da Ritalina, o tratamento do TDAH deverá incluir psicoterapia e acompanhamento especial aos níveis educacionais e sociais.
Como tomar Ritalina?A Ritalina deve ser tomada uma ou duas vezes ao dia, de preferência junto com as refeições. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros com 1 copo de água.
CriançasNormalmente, as doses iniciais são baixas, e vão aumentando gradualmente, desde que não ultrapasse 60 mg por dia.
AdultosEm geral, a dose de Ritalina para adultos varia entre 20 e 30 mg por dia. Para tratar a narcolepsia, a dose diária máxima é de 60 mg, enquanto que no tratamento do TDAH, a dose máxima é de 80 mg por dia.
Um dos efeitos colaterais da Ritalina é a insônia. Por isso, para evitar que a medicação dificulte o sono, recomenda-se que o último comprimido seja tomado antes das 6 horas da tarde.
Contudo, é importante frisar que as doses devem sempre ser prescritas e ajustadas pelo médico.
Ritalina pode ser usada durante a gravidez e amamentação?O uso de Ritalina durante a gravidez é contraindicado, exceto por prescrição médica em casos específicos. Durante a amamentação, o medicamento deve ser suspenso ou a mulher não deve amamentar, pois a Ritalina pode chegar ao leite materno.
Quais são os efeitos colaterais da Ritalina?Os efeitos colaterais mais comuns da Ritalina incluem nervosismo, insônia, perda de apetite, dor abdominal, náusea, vômito, dor de garganta, coriza e boca seca.
Efeitos colaterais muito comunsOs efeitos colaterais da Ritalina considerados muito comuns ocorrem em mais de 10% das pessoas que tomam o medicamento. Tais reações incluem dor de garganta, corrimento nasal, perda de apetite, nervosismo, agitação, insônia, náusea e boca seca.
Efeitos colaterais comunsOs efeitos colaterais comuns são observados em 1 a 10% dos casos. Dentre esses efeitos adversos estão: angústia excessiva, agitação, distúrbios do sono, inquietação, tremores, dor de cabeça, tonturas, sonolência, dor de estômago, dor de dente, tremores, aumento da pressão arterial, alteração dos batimentos cardíacos, tosse, vômitos, má digestão, dor de dente, urticária, nervosismo, febre, queda de cabelo, aumento da transpiração, dores articulares e emagrecimento.
Efeitos colaterais raros e muito rarosOs efeitos colaterais raros da Ritalina só ocorrem em 0,01 a 0,1% das pessoas que tomam a medicação. Nesses casos, o paciente pode apresentar retardo do crescimento (crianças) e visão turva.
Já os efeitos adversos considerados muito raros só são observados em 0,01% dos casos. Dentre essas reações estão: anemia, redução do número de plaquetas no sangue, tristeza, fala descontrolada, movimentos descontrolados, alterações nas funções do fígado e cãibras.
Cabe ao médico neuropediatra, neurologista ou psiquiatra avaliar o risco-benefício do uso da Ritalina, sendo o uso do medicamento sem receita médica proibido e contraindicado.
Os principais tipos de transtornos psicológicos são a depressão, a síndrome do pânico, as psicoses, o transtorno da ansiedade generalizada e o estresse pós-traumático.
DepressãoA depressão é o transtorno psicológico mais frequente. Os seus principais sintomas incluem tristeza profunda e duradoura, desinteresse pelas coisas em geral, mesmo por aquelas de que se gosta ou dão prazer, apatia, desânimo, falta de energia, pessimismo, pensamentos negativos, entre outros.
O tratamento desse transtorno psicológico é feito com medicamentos antidepressivos, psicoterapia e mudanças no estilo de vida.
Veja também: As 4 Formas para Combater a Depressão
Síndrome do pânicoA síndrome do pânico é um tipo de transtorno psicológico que se caracteriza por crises agudas de ansiedade. A pessoa tem a sensação de que vai lhe acontecer algo trágico a qualquer momento, o que desencadeia os ataques.
Os sinais e sintomas de um ataque de pânico podem se manifestar pelo aumento dos batimentos cardíacos (algumas pessoas chegar a pensar que vão mesmo ter um infarto), respiração ofegante, falta de ar, aumento da transpiração, boca seca, náuseas, vômitos, tonturas, medo de morrer ou de que uma catástrofe está prestes a acontecer, desespero, desmaios, entre outros sintomas físicos e psicológicos.
Um ataque de pânico ocorre repentinamente, geralmente com duração de 15 a 30 minutos.
O tratamento da síndrome do pânico inclui o uso de antidepressivos e ansiolíticos, além de psicoterapia. O método de terapia mais utilizado para tratar esse transtorno psicológico é a terapia comportamental.
Saiba mais em: O que é síndrome do pânico?
Transtorno da ansiedade generalizadaO transtorno da ansiedade generalizada está entre os tipos de transtorno psicológico mais comuns, ao lado da depressão. A ansiedade e a preocupação sentidas por essas pessoas são intensas e difíceis de serem controladas. Contudo, trata-se de uma ansiedade excessiva e que não condiz com a realidade, o que provoca um intenso sofrimento emocional.
Esse transtorno psicológico pode se manifestar através de sintomas físicos e emocionais, como respiração ofegante, falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos, transpiração excessiva, medo, angústia, irritabilidade, entre outros.
O tratamento do transtorno da ansiedade generalizada é feito com a combinação de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos, juntamente com psicoterapia.
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PsicosesPsicoses são transtornos psicológicos que têm como características a perda do contato com a realidade, como a esquizofrenia, por exemplo. Os sintomas podem incluir delírios, alucinações, atitudes e comportamentos bizarros, amnésia, confusão mental, entre outros.
Indivíduos com esse tipo de transtorno mental perdem a noção da realidade, tirando conclusões incorretas sobre o mundo que os rodeia, mesmo que as suas ideias estejam contra todas as evidências. Além disso, a pessoa não reconhece os seus delírios e alucinações, o que evidencia a psicose instalada.
O tratamento das psicoses varia de acordo com a gravidade do caso, podendo incluir o uso de medicamentos, psicoterapia, orientação e terapia familiar e internamento.
Veja também: O que é uma psicose e quais são os seus sinais e sintomas?
Estresse pós-traumáticoO estresse pós-traumático é um transtorno psicológico desencadeado por eventos extremamente traumáticos e violentos nos quais a vida da pessoa ou de outras pessoas estiveram em risco.
Por se tratar de um tipo de transtorno de ansiedade, os seus sintomas são os mesmos que ocorrem nesse transtorno, conforme descrito anteriormente.
No entanto, a grande diferença é que os sintomas do estresse pós-traumático tendem a se manifestar em situações que fazem o paciente relembrar ou reviver o trauma.
O tratamento é difícil e inclui medicamentos psiquiátricos, principalmente antidepressivos e ansiolíticos, e psicoterapia.
O diagnóstico e tratamento dos transtornos psicológicos de maior gravidade são feitos pelo psiquiatra. Transtornos mais leves podem ser acompanhados pelo médico de família ou clínico geral. Em muitos casos é essencial o tratamento com psicólogos, eventualmente o acompanhamento apenas com psicólogo pode ser suficiente para o tratamento dos sintomas.
O uso indevido dos anabolizantes pode acarretar inúmeros efeitos, como:
- redução da produção de esperma;
- impotência;
- dificuldade ou dor para urinar;
- calvície (queda dos cabelos);
- crescimento irreversível das mamas em homens (ginecomastia);
- aparecimento de sinais masculinos em mulheres, como engrossamento da voz, crescimento excessivo de pelos no corpo e na face (barba), perda de cabelo, diminuição dos seios;
- finalizar, prematuramente, o crescimento, levando à baixa estatura;
- aparecimento de tumores (câncer) no fígado;
- alteração da coagulação do sangue;
- alteração no colesterol;
- pressão alta;
- infarto do miocárdio (cardíaco);
- acne (espinhas);
- oleosidade do cabelo;
- aumento da agressividade e irritabilidade;
- infecção pelo HIV, hepatite B e C, se for feito uso do anabolizante injetável, sem técnica estéril.
Na tentativa totalmente errônea de prevenir o aparecimento de efeitos indesejáveis, alguns usuários tomam medicamentos anti-hipertensivos e também medicamentos anti-câncer.
Usuários de anabolizantes podem ficar dependentes dessas drogas, o que pode ser observado em pessoas que continuam tomando anabolizantes mesmo após terem tido consequências causadas pelos mesmos, como problemas físicos, nervosismo, irritabilidade, efeitos negativos nos seus relacionamentos sociais e pessoais.
Além disso, essas pessoas gastam grandes quantias de dinheiro e tempo para conseguir a droga e, quando deixam de usá-la, apresentam diversos sintomas desagradáveis.
Para quem já vem consumindo altas doses de anabolizantes há muito tempo e apresentam sintomas de dependência, nem sempre é fácil deixar de usar. Quando interrompem o uso, podem sentir fadiga, falta de apetite, insônia, diminuição da libido e ainda muita vontade de continuar usando anabolizantes.
O sintoma mais perigoso que pode surgir ao deixar de usar anabolizantes é a depressão, que pode levar à tentativa de suicídio, em casos extremos. Nesses casos é necessária a ajuda de um profissional para parar de usar anabolizantes, idealmente um médico psiquiatra.
Se você faz uso destas substâncias, deve procurar um médico psiquiatra ou endocrinologista para interromper o uso.
A anorexia nervosa é um transtorno alimentar que caracteriza-se pela distorção da autoimagem, pelo intenso medo de engordar e pela preocupação excessiva com o peso.
A pessoa com anorexia olha-se ao espelho e vê-se gorda, mesmo que esteja com o peso ideal ou muito magra, o que a leva a fazer dietas extremas, jejuns prolongados, exercícios físicos extenuantes e até tomar laxantes e diuréticos para não "ganhar mais peso".
A anorexia nervosa pode causar desnutrição grave, afetando todos os principais órgãos do corpo. As complicações mais preocupantes estão relacionadas ao coração, aos líquidos corporais e aos sais minerais sódio, potássio e cloro.
Nesses casos, o coração enfraquece e bombeia menos sangue para o resto do corpo. Pode haver desidratação e desmaios. O sangue pode tornar-se ácido e os níveis de potássio no sangue podem baixar. O uso de laxantes ou diuréticos ou ainda os vômitos, podem agravar o quadro. Nos casos mais graves, pode haver morte súbita devido à ocorrência de arritmias cardíacas.
Quais as causas da anorexia?A anorexia nervosa não tem uma causa específica. Muitas vezes ocorre em pessoas muito perfeccionistas, inflexíveis, ansiosas, depressivas, com tendências suicidas e que têm comportamentos obsessivos.
Contudo, o desenvolvimento desse transtorno alimentar pode estar associado a diversos fatores, tais como predisposição genética, imposições de padrões de beleza que enaltecem a magreza, transtorno obsessivo compulsivo (TOC) e ainda abusos sofridos durante a infância.
Quais os sintomas da anorexia?Um dos principais sinais da anorexia nervosa é a magreza exagerada que esses indivíduos normalmente apresentam. Em alguns casos, podem chegar à desnutrição severa e desenvolver transtornos psiquiátricos e alimentares, como a bulimia, por exemplo.
Indivíduos com anorexia apresentam emagrecimento rápido e acentuado, alimentam-se pouco, evitam comer com outras pessoas, são muito magros mas têm muito medo de engordar, além de terem uma visão distorcida da autoimagem, vendo-se gordos mesmo estando magros e recusando-se em assumir o emagrecimento extremo.
É comum essas pessoas praticarem muito exercício físico, podendo ainda recorrer ao uso de medicamentos laxantes e diuréticos.
Nas mulheres, que são as mais afetadas pela anorexia nervosa, sobretudo na adolescência, pode haver ausência de menstruação durante vários ciclos, além de diminuição da libido e perda das características femininas.
Nos homens, a anorexia pode causar ainda disfunção erétil e atraso na maturidade reprodutiva.
Qual é o tratamento para anorexia?O tratamento da anorexia nervosa é feito com a recuperação do peso corporal, psicoterapia e medicamentos para controlar a ansiedade, a depressão e as atitudes compulsivas.
Se o emagrecimento ocorreu muito depressa ou for muito intenso, é fundamental recuperar o peso corporal. Nesses casos, a fase inicial do tratamento normalmente é feita em ambiente hospitalar. Nos quadros mais extremos, a pessoa é alimentada por via endovenosa ou através de uma sonda que vai do nariz ao estômago.
Após a recuperação do estado nutricional, tem início a segunda fase do tratamento da anorexia, que baseia-se sobretudo na psicoterapia. O tratamento pode incluir ainda terapia familiar e medicamentos psiquiátricos para ansiedade, depressão e compulsão.
A anorexia nervosa tem cura em cerca de 50% dos casos. Muitas pessoas com anorexia melhoram temporariamente e depois têm recaídas. Em alguns casos, a pessoa desenvolve uma forma crônica de anorexia. Prever como cada caso vai evoluir é muito difícil.
O tratamento da anorexia nervosa é feito com acompanhamento médico (psiquiatra, endocrinologista), nutricional e psicológico. É muito importante que toda a família esteja envolvida no processo.
A anorexia nervosa pode trazer várias complicações para a saúde, por isso, caso você esteja nessa situação, procure o/a clínico/a geral ou médico/a de família para maiores avaliações.
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Sim, transtorno de ansiedade generalizada tem cura. O tratamento consiste na combinação de medicamentos ansiolíticos e antidepressivos com psicoterapia. A associação desses métodos é a forma mais eficaz de tratar e curar a ansiedade generalizada.
A técnica de psicoterapia mais utilizada no tratamento dos transtornos de ansiedade é a terapia cognitivo-comportamental. O objetivo da terapia é treinar a pessoa a substituir os seus pensamentos de preocupação e apreensão constantes por outros mais otimistas, alicerçados na realidade.
Dentre os antidepressivos mais eficientes para tratar o transtorno de ansiedade generalizada estão a venlafaxina e a sertralina. Já os benzodiazepínicos (ansiolíticos) são reconhecidamente eficazes no tratamento da ansiedade há décadas, sendo que vários deles já tiveram a sua eficácia comprovada.
Uma forma de combater naturalmente a ansiedade generalizada é praticar exercícios físicos regularmente. De fato, a prática regular de atividade física pode auxiliar significativamente o tratamento.
Isso porque durante o exercício o corpo libera 2 hormônios. Um é a endorfina, que promove sensação de prazer e bem estar, além de aliviar dores. O outro é a dopamina, que tem efeito tranquilizante e analgésico.
Essas substâncias regulam o humor, o sono, o apetite e diversas funções cerebrais, ajudando a controlar a ansiedade. Tais alterações no organismo promovem um efeito relaxante depois do esforço e normalmente são capazes de manter um estado de equilíbrio psicológico e social a longo prazo.
O/a médico/a psiquiatra ou o/a médico/a de família são responsáveis por avaliar o caso, definir o tratamento mais adequado e encaminhar a pessoa para dar início às sessões de psicoterapia.
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Quais são os sintomas do transtorno de ansiedade generalizada?