A histerossalpingografia é um exame de raio-x realizado com contraste, a fim de se avaliar o interior do útero e das tubas uterinas em busca das causas de infertilidade.
Por meio dele, podem-se encontrar problemas no útero, como por exemplo as chamadas malformações müllerianas (que são defeitos da formação do órgão), sinéquias e aderências (que podem ser sequelas de cirurgias ou cesáreas anteriores), pólipos e miomas; ou ainda dilatações e obstruções das tubas.
Todos esses achados podem corresponder às causas da dificuldade em engravidar. Eles são importantes porque direcionam o tipo de tratamento que o médico irá propor, já que cada um deles exige uma forma diferente de abordagem.
Para saber exatamente o que significa um laudo de histerossalpingografia, é preciso retornar ao ginecologista que solicitou o exame, pois ele poderá, a partir da história clínica e do exame físico, propor as melhores formas de tratamento.
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O anel vaginal é um tipo de anticoncepcional hormonal indicado para evitar a gravidez. Os anéis contêm hormônios sexuais femininos (etonogestrel e etinilestradiol) que são liberados lentamente no organismo, impedindo a ovulação.
O anel vaginal funciona de forma semelhante à pilula anticoncepcional, com a diferença de que a pílula deve ser tomada diariamente e o anel é usado durante 3 semanas consecutivas.
1) Como o anel vaginal deve ser usado?A anel vaginal pode ser introduzido na vagina do 1º ao 5º dia da menstruação. O dispositivo é colocado no colo do útero, onde permanece durante 3 semanas seguidas.
Depois da 3ª semana, a mulher deve retirar o anel e fazer uma semana de pausa para que venha o período. No sétimo dia após a retirada do anel deve-se introduzir outro anel vaginal.
2) O anel vaginal é seguro e eficaz?Os anéis vaginais são bastante seguros e tão eficazes como a pílula para evitar a gravidez, com uma eficácia próxima de 100% de usado corretamente.
3) Quais são as vantagens do anel vaginal?A grande vantagem do anel vaginal é a mulher não ter que se lembrar de tomar o anticoncepcional todos os dias, é um método fácil de usar.
Além disso, tem as mesmas vantagens das pílulas contraceptivas como controle do ciclo menstrual e diminuição do fluxo menstrual e cólicas menstruais.
4) Durante a relação sexual o meu parceiro pode sentir o anel vaginal?A grande maioria dos homens não sente a presença do anel. Porém, alguns parceiros podem sentir um pouco o anel vaginal durante o ato sexual, mas isso não interfere em nada em grande parte dos casos.
É possível que o anel vaginal saia durante a relação, mas se isso acontecer é só passá-lo por água fria e colocá-lo novamente. O fato do anel sair por um momento não afeta a eficácia do contraceptivo, desde que a mulher não fique mais de 3 horas sem o anel.
6) O anel vaginal pode sair acidentalmente da vagina?Se o anel não tiver sido bem colocado, ele pode sair durante a relação sexual ou se a mulher tiver prisão de ventre ou prolapso uterino. Se sair basta recolocá-lo na vagina. Lembre de se certificar que o anel está bem posicionado, caso ele esteja saindo empurre novamente mais para o fundo.
7) Existem algum risco do anel vaginal causar infecções?Não, não existe risco aumentado de infecções por conta do uso do anel vaginal.
8) Tenho que tirar o anel vaginal para fazer exame ginecológico?Não, não é necessário retirar o anel vaginal para ir ao ginecologista ou fazer exames como papanicolau.
9) Posso usar anel vaginal com absorvente interno?Sim, não há qualquer impedimento em usar anel vaginal e absorvente interno ao mesmo tempo. Contudo, o anel deve ser colocado antes do absorvente e a mulher deve verificar se o anel não saiu na hora de tirar o absorvente interno.
Lembrando que sempre que o anel vaginal sair acidentalmente, basta lavá-lo em água fria ou morna e colocá-lo novamente. Desde que não fique mais de 3 horas fora da vagina, o contraceptivo continua eficaz para evitar a gravidez.
Para maiores esclarecimentos sobre o uso do anel vaginal, consulte um médico ginecologista ou médico de família.
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O anticoncepcional anel vaginal é seguro? Como deve ser utilizado?
As relações sexuais por si só favorecem as infecções e quanto mais intensas e frequentes mais sensíveis e mais propensas as infecções o pênis e a vagina ficam; o mais provável é uma infecção mesmo, porém decorrente de "tanto" sexo. Precisam tratar.
Sim, quem tem endometriose pode engravidar, embora tenha menos chance de conseguir engravidar naturalmente. Sem tratamento, a possibilidade de uma gravidez espontânea é de cerca de 50%.
A cirurgia por videolaparoscopia é uma opção de tratamento para pacientes com endometriose que pretendem engravidar naturalmente. O procedimento retira as lesões da endometriose e as aderências, aumentando as chances de uma gravidez natural.
Existem ainda as técnicas de reprodução assistida como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro (bebê de proveta) que pode ser usada pelas mulheres que tem endometriose de moderada a grave.
A endometriose pode impedir uma gravidez?Sim, se não for tratada adequadamente, a endometriose pode impedir a mulher de engravidar, tornando-a infértil. Cerca de 30 a 50% das mulheres com problemas de infertilidade possuem endometriose.
Algumas razões por que a endometriose pode impossibilitar uma gravidez:
- Obstrução das trompas de Falópio;
- Aderências que impedem o encontro do óvulo com os espermatozoides;
- Produção de substâncias e células inflamatórias que atrapalham a interação do óvulo com o espermatozoide;
- Alterações na ovulação;
- Alterações nos folículos e nos embriões;
- Anormalidades na musculatura do útero;
- Distúrbios na implantação do embrião no útero.
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A endometriose não tem cura, mas possui diversas opções de tratamento, seja através do uso de medicamentos como os anticoncepcionais ou antagonistas de GnRH, ou de retirada das lesões através de cirurgia.
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Quem tem endometrioma pode engravidar?
O tipo de tratamento depende da gravidade dos sintomas e do grau da endometriose.
Se você tem endometriose e pretende engravidar, consulte um médico ginecologista.
Sim, sangramento durante o resguardo é normal. Esse sangramento após o parto chama-se lóquios e ocorre porque o corpo está eliminando os tecidos que revestiam o útero durante a gravidez.
A parte interna do útero, onde a placenta estava "colada", ainda está se regenerando e cicatrizando. Por isso a mulher pode sangrar no resguardo, durante um período que varia entre 3 e 6 semanas.
O lóquios apresentam coloração avermelhada nos primeiros dias, depois fica rosado, marrom, amarelado, até se tornar transparente.
Enquanto estiver perdendo sangue, é recomendado que a mulher deve use absorventes higiênicos, isto porque os tampões vaginais não são indicados pois podem causar infecções.
Apesar do sangramento no resguardo ser normal, a mulher deve estar atenta a algumas características que podem indicar problemas. O cheiro deve ser semelhante ao da menstruação. Se o sangramento apresentar odor forte, coágulos grandes ou a mulher tiver febre, pode ser sinal de alguma infecção. Se isso acontecer, procure o seu médico ginecologista.
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Os sintomas de ovulação e período fértil podem ser identificados com facilidade e podem ocorrer antes, durante ou após a ovulação. A ovulação causa as seguintes mudanças no organismo:
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Secreção vaginal: é o primeiro indicador da aproximação da ovulação e do período fértil. Nessa altura, é libertado estradiol, um hormônio que aumenta a lubrificação vaginal normal. Neste caso a mulher vai notar uma secreção vaginal muitas vezes comparada com a clara de ovo crua.
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Subida da temperatura: acontece porque os folículos libertam os óvulos, havendo um aumento da progesterona, um hormônio que causa um pequeno aumento de temperatura na mulher. Quando é medida corretamente, a temperatura pode ser um indicador de que ocorreu a ovulação. A temperatura deve ser medida todos os dias, quando a mulher acorda, antes de se levantar da cama.
- Dores pélvicas: além de vários outros sintomas, algumas mulheres podem sentir dores pélvicas ou cólicas, geralmente de fraca intensidade, o que é a confirmação que está no período ovulatório.
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Aumento da libido e do apetite: acontece graças à subida dos níveis de progesterona, o que faz com que a mulher se sinta mais atraente e com maior desejo sexual.
- Irritação e instabilidade emocional: algumas mulheres relatam irritabilidade e mudanças emocionais, outras ainda referem aumento da disposição e boa auto-estima.
Consulte seu ginecologista ou médico de família para quaisquer dúvidas adicionais sobre ovulação e período fértil.
Sim, pode pegar algum tipo de infecção incluindo Infecções sexualmente transmissíveis como o HPV, o herpes, a sífilis e a gonorreia e a infecção por clamídia. Algumas dessas doenças podem gerar sintomas como dor de garganta, desconforto ou eventualmente secreção na garganta. Por isso, é importante usar preservativo mesmo durante o sexo oral.
A transmissão de algumas doenças como o HIV, hepatite B e Hepatite C acontecem mais raramente por essa via sexual, mas há um risco de transmissão baixo se houver feridas ou lesões na boca, já que a principal forma de transmissão é com o sangue contaminado.
O risco de infecções aumenta se houver feridas ou pequenas lesões na boca, que podem ser desencadeadas pela própria escovação dos dentes.
A ejaculação na boca também aumenta o risco de contaminação, embora em algumas doenças como no caso do herpes, sífilis e gonorreia já exista um risco de transmissão mesmo que não ocorra contato oral com o sêmen.
O risco também é maior para quem faz o sexo oral do que para quem o recebe, contudo em algumas situações é possível haver uma contaminação de quem recebe, por exemplo, no caso do herpes oral, da gonorreia e da sífilis.
HPV e sexo oralO HPV é um vírus que pode ser transmitido através da relação sexual por via oral, pode não causar nenhum sintoma ou mesmo desaparecer espontaneamente durante algum tempo. No entanto, alguns estudos vem demonstrando que a relação entre a infecção da orofaringe pelo HPV e o aumento do risco de câncer de garganta.
A transmissão no sexo oral ocorre principalmente quando uma pessoa faz sexo oral em uma outra que apresenta o pênis ou a vagina contaminados com o HPV.
Sífilis e sexo oralPode ser transmitida pelo sexo oral, é uma doença que pode também passar despercebida logo após a sua contaminação, já que pode originar uma lesão ulcerada indolor que desaparece espontaneamente com o tempo, mas a bactéria causadora da doença fica latente no organismo podendo ser transmitida e causar diferentes sintomas meses ou anos após a infecção inicial.
A transmissão da sífilis no sexo oral pode acontecer tanto na pessoa que faz sexo oral em uma outra que apresenta sífilis, ou na pessoa que recebe sexo oral de outra pessoa que apresenta sífilis.
Herpes vírusO herpes é um vírus causador de lesões bolhosas que contém líquido no seu interior (vesículas), que estouram e formam crostas, essas lesões costumam ser muito dolorosas e levam a uma sensação de queimação no local onde estão presentes.
Também nesse caso a transmissão também ocorre de duas formas, tanto em fazer sexo oral a um parceiro com herpes na área genital, ânus, nádegas ou no reto pode resultar em herpes nos lábios, boca ou garganta, quanto receber sexo oral de um parceiro com herpes nos lábios, boca ou garganta pode resultar em herpes na área genital, ânus, nádegas ou reto.
GonorreiaA bactéria da gonorreia pode ser transmitida pelo sexo oral com uma pessoa infectada, o que leva a faringite gonocócica, que é uma infecção que pode não causar sintomas ou pode levar a dor ou desconforto da garganta e ser confundia com outras infecções de garganta.
Fazer sexo oral em um homem com um pênis infectado pode causar gonorreia na garganta ou receber sexo oral de um parceiro com gonorreia na garganta também pode resultar em gonorreia.
Caso apresente sintomas sugestivos de algumas infecção sexualmente transmissível ou tenha mais dúvidas sobre a forma de prevenção consulte um médico de família.
Sim, quem tem teratoma no ovário pode engravidar. Porém, há casos em que o teratoma, que é um tumor benigno que acomete os ovários, pode impedir a gravidez.
O teratoma pode levar o ovário a ficar distendido com o seu crescimento, quando isso acontece, o ovário praticamente deixa de existir enquanto órgão, deixa de funcionar adequadamente e pode não ser possível engravidar.
Contudo, na maioria dos casos isso não ocorre e o o teratoma não impede a mulher de engravidar. De qualquer forma, é recomendado fazer a cirurgia para remover o teratoma antes de tentar engravidar, pois as alterações hormonais que ocorrem na gestação podem provocar um crescimento rápido do tumor, aumentando o risco de rompimento do tumor.
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Grande parte dos teratomas de ovário são benignos (95%) e o diagnóstico geralmente é feito através da ultrassonografia.
Normalmente o teratoma no ovário não manifesta sintomas. Porém, quando estão presentes, podem incluir:
- Dor abdominal;
- Hemorragia uterina;
- Aumento do volume do abdômen.
O médico ginecologista poderá esclarecer eventuais dúvidas relativamente ao seu teratoma de ovário e indicar o tratamento para poder engravidar.
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