Redução de valores de Beta-HCG indicam que não estava grávida ou estava e perdeu o bebê (isso quando uma gestação é a causa do aumento do Beta-HCG, porque existem outras coisas além de gravidez que podem causar alterações nos níveis de Beta-HCG)
É possível engravidar durante o resguardo, embora seja raro.
O resguardo é o período que compreende os 40 dias após o parto. Durante esse período, é indicado que a mulher não pratique relações sexuais, pois o seu aparelho reprodutor está se recuperando da gestação e do parto, há maior risco de infecções e pode haver desconforto ou mesmo dor.
Os hormônios produzidos durante o aleitamento materno bloqueiam a ovulação e, por isso, a mulher não menstrua e não engravida. A amamentação pode funcionar como um método anticoncepcional apenas se a mulher estiver amamentando exclusivamente em livre demanda (ou seja, não está oferecendo outro tipo de leite para o bebê), nos primeiros seis meses e ainda não teve nenhuma menstruação depois do parto. Quando o bebê passa a ingerir alimentos e fórmulas e a amamentação deixa de ser exclusiva, o ciclo menstrual começa a voltar ao normal.
A partir dos 40 dias pós parto, a mulher pode começar a usar algum tipo de método anticoncepcional para evitar a gravidez. Isso pode ser conversado com o/a profissional de saúde durante as consultas do pré natal ou do acompanhamento pós parto para orientação de métodos anticoncepcionais disponíveis e mais indicados para cada situação, além de realizar um planejamento familiar.
Assim, se realmente for desejo da mulher ter relações sexuais durante o resguardo é orientado o uso de preservativo para evitar gravidez indesejada.
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A menstruação é o sangramento que ocorre dentro do ciclo menstrual de 24 a 35 dias e em geral dura de 2 a 7 dias. Fora desse padrão, o sangramento vaginal que não é menstruação pode ter diversas causas, entre elas:
- Uso de anticoncepcionais hormonais;
- Transição para a menopausa;
- Uso de terapia de reposição hormonal;
- Síndrome dos ovários policísticos;
- Pólipo no útero;
- Mioma uterino;
- Câncer no útero;
- Atividade física de extrema intensidade;
- Doença inflamatória pélvica;
- Distúrbios endocrinológicos: hipo ou hipertireoidismo, Síndrome de Cushing, etc;
- Distúrbios na hipófise e hipotálamo;
- Ruptura de cisto de ovário;
- Úlcera vaginal.
A investigação da causa específica do sangramento para cada mulher pode ser feita pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral levando em consideração a história pessoal de uso de medicamentos, o tempo de duração do sangramento, os sintomas clínicos e o exame físico. É importante a mulher observar com atenção o padrão desse sangramento que não é menstruação para explicar com mais dados durante a consulta médica.
Sim, mulher grávida pode fazer banho de lua, desde que tenha alguns cuidados. A gestante que pretende descolorir os pelos do corpo deve esperar passar o 1º trimestre de gravidez e nunca usar produtos à base de amônia.
O banho de lua com água oxigenada é permitido na gravidez, mas só a partir do 2º trimestre de gestação.
Mesmo assim, recomenda-se que o produto seja deixado na pele durante no máximo 5 minutos e que a água oxigenada tenha o grau mínimo.
A descoloração dos pelos com amônia é totalmente contraindicada durante toda a gravidez, pois a substância é absorvida pela pele e pode chegar à corrente sanguínea, intoxicando o feto ou provocando malformações fetais.
Uma boa solução caseira para clarear os pelos na gravidez e que não tem nenhuma contraindicação é usar uma mistura de iogurte natural com chá de camomila.
Basta aplicar sobre os pelos e deixar o local tomar sol. Atenção apenas ao horário de exposição solar, que deve ser antes das 10hs e depois das 16hs.
Apesar de demorar mais para dourar os pelos, o iogurte natural com camomila pode ser usado inclusive no 1º trimestre de gravidez sem risco de prejudicar o bebê.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico obstetra ou consulte um médico dermatologista.
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É possível que seja candidíase vaginal ou alguma outra infecção vaginal. O período pré-menstrual pode contribuir para mudança do pH e das condições internas da vagina, que pode contribuir para alterações da flora bacteriana normal, por isso muitas mulheres apresentam sintomas de candidíase no período pré menstrual.
Nos dias que antecedem a menstruação as mudanças hormonais que ocorrem no organismo da mulher podem levar a modificações no pH que tornam o ambiente propicio para a proliferação da Candida, que é um fungo normalmente presente na vagina, levando a um quadro de candidíase.
Uma outra infecção vaginal chamada tricomoníase também pode causar um pouco de coceira e corrimento por conta do processo inflamatório que provoca, no entanto, o sintoma de coceira é bem menos intensos que na candidíase e o corrimento também apresenta uma coloração diferente amarelo-esverdeado. O tratamento também é feito com creme vaginal ou medicamento antibiótico.
O que é Candidíase?A candidíase é a infecção pelo fungo Candida Albicans, que pode acometer a região da vulva e da vagina e um dos seus principais sintomas é a intensa coceira que provoca nessa região. Muitas mulheres também apresentam um corrimento branco, sem odor que pode apresentar pequenos grumos brancos.
A candidíase tem tratamento que é feito através do uso de creme vaginal contendo antifúngico ou de comprimido antifúngico tomado via oral.
Consulte um médico ginecologista ou um médico de família para avaliação e diagnóstico adequados.
Depois de perder o bebê, a mulher deve esperar cerca de 3 a 6 meses para engravidar novamente. A Organização Mundial de Saúde recomenda pelo menos 6 meses.
Após abortos espontâneos ou abortos retidos pode ser realizado um procedimento de raspagem da da camada interna do útero, chamado de curetagem, que permitem retirar restos ovulares. O útero passa por um período de recomposição dessa camada, por isso recomenda-se esse período de intervalo entre um gravidez e outra, assim é possível oferecer novamente um ambiente adequado para a fixação do embrião.
Contudo, já é possível engravidar logo no primeiro ciclo menstrual após a perda do bebê. Em geral, a menstruação volta depois de 4 a 6 semanas.
A recuperação física após um aborto geralmente ocorre em poucos dias, mas é preciso levar em consideração que o útero ainda está se recuperando. Além disso, existe o fator emocional que costuma ser muito intenso nesses casos.
Desde que a mulher tenha esperado um tempo mínimo de 3 meses e se sinta preparada emocionalmente para voltar a engravidar, ela pode começar a tentar, é importante consultar um médico de família ou ginecologista/obstetra antes para maiores orientações.
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Não. Não precisa e não deve colocar uma pílula no lugar da outra, porque existem cartelas com diferentes concentrações de medicação ao longo dos dias, por isso pode alterar seu efeito.
O mais adequado é que dê continuidade a cartela como se não tivesse acontecido o engano. Siga tomando uma pílula por dia daqui para frente até a próxima cartela. Faça a pausa, quando houver, normalmente e o próximo mês conforme o habitual.
A tomada de um comprimido a mais não diminui seu efeito, continua protegida, o que pode acontecer são efeitos colaterais, como náuseas, vômitos ou tonturas.
Saiba mais no link: Tomar duas pílulas de anticoncepcional faz mal?
Se fizer o uso correto da medicação, sempre 1 pílula por dia, todos os dias e de preferência no mesmo horário, estará protegida nas duas cartelas e enquanto fizer uso da medicação. A única exceção é para a primeira cartela, que não confere proteção total, nesse caso deverá fazer uso de mais um contraceptivo, mas a partir da segunda cartela, ou seja, do segundo mês, já estará protegida todos os meses contra uma gravidez não planejada.
Vale lembrar que a pílula só te protege quanto a gestação, mas não protege quanto a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), por isso o mais recomendado é que sempre faço uso de contraceptivos de barreira em conjunto, como por exemplo a camisinha, para evitar essas doenças.
Leia também: Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
O útero é um músculo. Por isso, quando sentir que ele mexe ou treme, isso pode ser sinal de que ele está contraindo e relaxando.
Você pode sentir os movimentos quando:
- O útero aumenta no início da gestação
- Devido a movimentos do bebê no interior no útero — mas isso só acontece quando ele já está bem desenvolvido (a partir do terceiro ou quarto mês de gestação)
- Durante o ciclo menstrual
- Devido a movimentos em outros órgãos, como os intestinos e a bexiga.
Quando além de sentir o útero tremendo você sentir dor forte ou tiver um fluxo menstrual muito intenso, isso pode ser um sinal de algum problema de saúde. Identifique quando as contrações são normais e quando você precisa buscar ajuda.
Movimentos normais do úteroOs movimentos do útero são fundamentais para garantir a reprodução e na hora do parto.
Durante o ciclo menstrualO útero tem contrações diferentes dependendo da fase do ciclo menstrual.
Na fase ovulatória, as contrações movimentam o útero para favorecer a entrada dos espermatozoides. São contrações que sentimos mais intensamente na região da vulva e da vagina, durante o ato sexual.
A quantidade e intensidade das contrações diminuem na fase final do ciclo menstrual, para não atrapalhar a fixação do embrião e favorecer a gravidez. Então, provavelmente você não vai sentir seu útero tremer se você estiver com a menstruação atrasada e estiver grávida. Pode sentir algo quando o útero começar a crescer.
Ao final do ciclo, quando não há gravidez, os movimentos uterinos favorecem a saída da menstruação. Às vezes é possível sentir estes movimentos. O movimento do intestino também colabora com a saída da menstruação.
Na gestaçãoDurante a gestação, é possível sentir o útero mexendo quando o bebê se move na barriga. Ao fim da gravidez, as fortes contrações do útero e a dilatação da abertura final (colo do útero) são os responsáveis pelo nascimento do bebê, no parto normal.
Doenças que alteram os movimentos do úteroCaso você sinta cólicas quando o útero treme ou tenha um fluxo menstrual muito intenso, procure um médico para verificar se está com algum problema.
Saiba os sintomas de algumas doenças associadas aos movimentos uterinos fora de padrão e quais podem dar a impressão de que o útero está tremendo:
MiomasO mioma é a causa mais comum para as alterações dos padrões de contração uterina. Quem tem mioma pode sentir dor no contato íntimo ou nas relações sexuais, cólica menstrual e dor na parte baixa da barriga quando sente o útero tremer.
Nos casos sintomáticos, os tratamentos podem variar. Alguns exemplos são:
- Tratamento com medicamentos
- Tratamentos alternativos e complementares (exercício, dieta, ervas e acupuntura são alguns exemplos)
- Cirurgias (retirada do mioma, embolização ou ablação do endométrio)
- Cirurgia para retirada do útero
Os miomas são comuns em mulheres com dificuldade para engravidar. A infertilidade é atribuída ao fato de que os miomas alteram também o formato e a distribuição dos vasos sanguíneos no útero, além de alterarem como ele contrai.
Metade das mulheres com infertilidade sem causa aparente que fazem uma cirurgia para remoção do mioma conseguem engravidar. Por isso, a cirurgia é o tratamento comumente indicado nesses casos.
Quando ele não está causando problemas, pode ser monitorado através da realização periódica de ultrassons. Se o mioma não cresce e não causa sintomas, normalmente não requer nenhum tratamento.
AdenomioseÉ um problema de saúde da mulher que geralmente tem como sintomas dor intensa e fluxo menstrual abundante, podendo causar infertilidade e abortamentos. Os movimentos do útero mais fortes, frequentes e fora do padrão normal e a inflamação são os principais fatores responsáveis por estas manifestações.
Se sente o útero tremendo e tem os sintomas descritos durante o período menstrual, procure um médico de família ou um ginecologista. Para a investigação, o médico pode pedir exames de sangue para dosagens hormonais e ultrassom.
Na adenomiose, a produção de um hormônio (prolactina) e o tamanho do útero podem estar aumentados. Algumas mulheres que têm a doença também têm endometriose.
O tratamento indicado pode incluir o uso de medicamentos anti-inflamatórios, hormônios e cirurgias.
EndometrioseA endometriose é uma doença causada quando as células da camada interna do útero estão presentes fora do útero. Ela causa limitação nas contrações uterinas, dor e infertilidade, entre outras coisas.
Quem tem endometriose pode ter problemas em outros órgãos (intestinos e ovários, por exemplo), devido ao processo inflamatório que causa fora do útero. Se você sente o útero tremer, é possível que não seja endometriose — a não ser que os movimentos do intestino sejam responsáveis por isso.
Quando se preocupar?Quando os movimentos do útero não são normais, com contrações que diferem do padrão, isso pode vir acompanhado de fluxo menstrual intenso, cólicas na parte baixa da barriga e dor em outras regiões da barriga. Nesse caso, os sintomas podem estar associados com problemas de fertilidade, gravidez ectópica, abortos e endometriose.
Quando tiver esses sintomas, procure um médico de família ou ginecologista para saber qual é o problema e qual o tratamento indicado.
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Referências
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