A falta de libido atualmente está muito associada a questões psicológicas, como sobrecarga de trabalho, estresse e ansiedade. No entanto, pode acontecer por diversos de problemas, de origem física ou psicológica, tais como:
- Idade avançada - é natural que a libido diminua com o passar dos anos, devido a redução dos níveis hormonais;
- Problemas conjugais, financeiros - situações que causam estresse, tristeza, e perda de interesse nas atividades de vida habituais, como a relação a dois, em família, ou com amigos;
- Desordens hormonais - problemas endocrinológicos também devem ser investigados, como hipotiroidismo, e outros problemas hormonais;
- Uso de medicamentos - alguns medicamentos têm como efeito colateral possível, a redução da libido, como, por exemplo, calmantes, antidepressivos, anticoncepcionais;
- Problemas psicológicos - depressão, ansiedade, síndrome de pânico;
- Cansaço e fadiga - o excesso de trabalho ou de atividade física, podem ter como consequência um cansaço físico e desgaste intenso, que resulta na falta de prazer.
Sabendo que para quase todos os casos existe um tratamento eficaz, a primeira medida a ser tomada é buscar um atendimento médico, para avaliação clínica, esclarecimento das suas dúvidas e realização de exames que definam o seu diagnóstico.
Após concluir a causa do problema, o tratamento poderá ser iniciado.
Falta de libido na mulherNa mulher, a falta de libido pode estar associada principalmente ao estresse, cansaço, mas também deve sempre ser investigada a questão hormonal, com pesquisa de função da glândula tireoide e sinais de fases do ciclo natural da mulher, como a menopausa.
Na menopausa, fatores como redução de hormônio estrogênio, calores noturnos e secura vaginal causam grande incômodo durante as relações, gerando consequentemente, o desinteresse.
A falta de libido na mulher também é bastante acentuada no período pós-parto, podendo se estender por até 1 ano. Nesses casos, existem fatores físicos e psicológicos associados. O aumento do hormônio prolactina, para estimular a produção de leite na amamentação, é um fator físico importante, enquanto a tensão e a ansiedade geradas com os cuidados de um bebê recém-nascido são um fator psicológico.
Outras situações que levem ao aumento de prolactina, como tumores de hipófise e alguns medicamentos de uso crônico, podem bloquear a produção dos hormônios femininos, gerando um quadro clínico semelhante ao da menopausa.
Falta de libido no homemNos homens, as causas mais comuns de falta de libido estão associadas à idade avançada, estresse e problemas financeiros.
Entretanto, deve fazer parte de uma avaliação médica, alguns exames complementares, com estudo de níveis hormonais e o que mais achar necessário para definição da causa.
Em homens com mais de 50 anos, uma das causas mais comuns de falta de libido é a diminuição da produção do hormônio masculino, testosterona. Isso pode ser causado pela idade, uso de certos medicamentos, doenças dos testículos, da hipófise ou do hipotálamo, localizados no cérebro.
Vale lembrar que até 30% dos homens com mais de 45 anos apresentam sintomas causados pela baixa produção de testosterona. A falta do hormônio aumenta também os riscos de obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, perda de massa óssea, aumento da gordura visceral, distúrbios do sono, cansaço, irritabilidade e depressão. Nesses casos, o tratamento é feito com reposição hormonal.
Os fatores psicológicos também exercem um importante papel na falta de libido no homem. Dentre as principais causas estão o cansaço, o trabalho extenuante, a ansiedade, depressão e situações de insegurança. A falta de libido decorrente dessas causas afeta sobretudo homens entre 30 e 39 anos. Para esses casos, o tratamento é feito principalmente com aconselhamento e apoio psicológico.
O que fazer para combater a falta de libido?1. Terapia e Atividade físicaSe a causa da falta de desejo for o estresse, é recomendável fazer terapias ou atividades que ajudem a lidar ou aceitar os problemas, como atividade física ou atividades de lazer prazerosas.
A terapia de casal também pode ajudar a resolver o problema se este estiver relacionado com falta de comunicação, falta de intimidade ou outras questões conjugais.
2. Exposição ao solEstudos recentes sugerem que a maior exposição à luz do sol auxilia o aumento da produção de testosterona, aumentando a libido do homem.
Além da dieta mediterrânea, que parece contribuir para uma atividade sexual mais satisfatória.
4. Consulta médica com especialista (ginecologista ou urologista)Embora as terapias e estilo de vida saudável sejam comprovadamente benéficos para os problemas de libido, a consulta médica com especialista, ginecologista para as mulheres e urologsta pra os homens, é fundamental. Se houver algum problema físico que interfira nesse sintoma, ele pode ser rapidamente identificado e tratado.
Sendo um problema hormonal, pode causar mais prejuízos a saúde, além da dificuldade sexual, por isso, deve fazer parte do planejamento de tratamento, a avaliação médica.
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Quando o papanicolau mostra que foram encontradas alterações celulares benignas reativas ou reparativas, significa que o colo do útero apresenta sinais de inflamação, provavelmente devido a doenças benignas, sem gravidade.
Alterações celulares benignas reativas ou reparativas não são sinal de câncer. Porém, podem indicar infecções vaginais, como:
- Vaginose bacteriana: é a alteração da flora vaginal, com crescimento bacteriano anormal.
- Candidíase vaginal: é causada pelo crescimento excessivo do fungo Candida albicans.
- Tricomoníase: é uma infecção pelo protozoário Trichomonas Vaginalis.
Outras situações como trauma, atividade sexual, uso de medicamentos vaginais ou mesmo o uso de DIU também podem levar a este tipo de resultado no papanicolau.
O resultado do exame de papanicolau deve ser sempre conferido e visto por um médico de família ou ginecologista, para melhor avaliação do resultado.
Referências:
Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero / Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. – 2. ed. rev. atual. – Rio de Janeiro: INCA, 2016.
A espessura ideal do endométrio para engravidar é de 7 mm a 14 mm. Essa é a espessura endometrial necessária para a implantação do embrião no útero, que é o que consolida a gravidez.
Mulheres com endométrio fino (menos de 6 mm) na fase de implantação (5 a 7 dias depois da ovulação) têm menos chances de engravidar.
Mesmo usando medicamentos que induzem a ovulação, dificilmente será possível engravidar com um endométrio de espessura inferior a 6 mm.
A espessura e o aspecto do endométrio são importantes para verificar a capacidade reprodutiva da mulher. Um endométrio fino não é capaz de "segurar" o embrião no útero.
Portanto, mesmo que ocorra o encontro do óvulo com o espermatozoide, a gestação não acontece, pois o embrião (óvulo fecundado) não consegue se implantar na camada interna do útero (endométrio).
Dependendo do caso, o médico ginecologista poderá prescrever medicamentos que ajudam a aumentar a espessura do útero, de maneira a tornar possível uma gravidez.
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Assim como todos os outros exames que existem a ultrassonografia transvaginal é somente uma parte do todo (história clínica, exame físico, suposições diagnósticas, exames, resposta terapêutica...). No seu caso é um exame alterado, que diz muita coisa, vai ser de grande ajuda para seu médico, porém se quer saber o que é, é difícil dizer exatamente, são ovários que estão aumentados de tamanho a custas de cistos (mais preocupantes no lado direito), pode significar apenas cistos sem nenhuma importância como podem significar doenças mais sérias. Precisa voltar ao seu médico, assim que for possível e mostrar o exame.
O uso de anticoncepcional pode ocasionar retenção de líquidos e, consequentemente, uma sensação de tensão mamilar e aumento nos seios. Isso é mais frequente acontecer durante o uso de anticoncepcionais contendo estrogênio.
A sensação de aumento nos seios não deve ser um impedimento para continuar o uso do anticoncepcional. Normalmente, essa situação é adaptável após os primeiros meses do uso da medicação.
Caso essa situação esteja lhe incomodando, consulte o/a clínico geral, médico/a de família ou ginecologista para avaliar uma possível troca de método ou medicação anticoncepcional.
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É praticamente impossível saber o dia exato que você engravidou, pois a gravidez não ocorre necessariamente no dia da relação.
Se você tiver um ciclo menstrual regular, o seu dia mais fértil é determinado pelo número de dias do ciclo. Por exemplo, se o seu ciclo for de 28 dias, o dia mais provável de conseguir engravidar é no 14º dia, pois provavelmente é nesse dia que você estará ovulando.
Portanto, como a sua menstruação veio no dia 23 de abril, o seu dia mais fértil seria o dia 06 de maio.
Porém, o período fértil começa 3 a 5 dias antes do 14º dia e continua por mais 3 a 5 dias depois. Isso porque os espermatozoides podem sobreviver por até 5 dias no seu aparelho reprodutor. Além disso, o óvulo ainda fica disponível por 24 horas após a ovulação.
Assim, se você ovulou no dia 7 de maio, por exemplo, a concepção ocorreu nesse dia ou no dia 8 e não no dia 6.
É por essa razão que os médicos, por convenção, consideram o 1º dia de gravidez como o 1º dia da última menstruação.
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Antecipe a pausa deixando de tomar 2 ou 3 comprimidos ou tome 2 ou 3 comprimidos a mais (use uma cartela nova e retire esses comprimidos dessa cartela e depois inutilize essa cartela). a segunda opção é mais segura.
Contracep é uma injeção de anticoncepcional de uso trimestral (= 3 meses que é = a 90 dias), você deve tomar o Contracep a cada 90 dias, quando a mulher começa a tomar essa injeção a menstruação costuma alterar (ela pode vir mensal como deve ser o normal, assim como ela pode vir a qualquer momento e de forma irregular e com alguns meses de uso ela pode até mesmo não vir mais.