A única forma de não menstruar é tomar um anticoncepcional continuadamente, sem dar a pausa. No seu caso é possível emendar duas cartelas seguidas de anticoncepcional, ou seja, não fazer a pausa preconizada e já tomar o primeiro comprimido da próxima cartela logo no dia a seguir ao término da anterior.
Pode-se seguir esse modelo de uso de anticoncepcional por tempo indeterminado, quando quiser voltar a menstruar é só voltar a fazer a pausa entre uma cartela de anticoncepcional e outra.
Há maior chance de sangramento de escape com o uso contínuo do anticoncepcional?Sim, durante as primeiras cartelas de anticoncepcional tomadas de forma contínua há sim maior chance de apresentar sangramento de escape durante o mês, geralmente é um sangramento em pequena quantidade auto-limitado, que não apresenta nenhum risco, mas pode ser incomodo para muitas mulheres.
Nessa situação, pode-se optar por interromper o comprimido por 3 a 4 dias, para que ocorra o sangramento de privação e retomar o anticoncepcional após esse intervalo.
Faz mal tomar anticoncepcional de modo contínuo?Os riscos de tomar o anticoncepcional contínuo são os mesmo de tomar o anticoncepcional com intervalos, como aumento da chance de eventos tromboembólicos. As contra-indicações também são as mesmas, como câncer de mama prévio ou atual.
Até o momento, não há evidências que mostrem que haja riscos maiores na supressão da menstruação através do uso de anticoncepcional.
Para mais informações sobre a supressão da menstruação através do uso contínuo do anticoncepcional consulte o seu médico ginecologista ou médico de família.
Hipertrofia uterina é o aumento do volume do útero, provocado pelo aumento do tamanho das suas células musculares e do tecido conjuntivo presente no órgão.
A hipertrofia é uma adaptação das células para suportar um maior esforço. Um exemplo disso é a hipertrofia muscular decorrente da musculação, em que ocorre aumento do volume do músculo para suportar o aumento da carga de trabalho.
Quais as causas da hipertrofia uterina?A hipertrofia uterina ocorre durante a gravidez para aumentar a resistência da parede do útero. Trata-se de uma das adaptações que o útero sofre para poder abrigar o feto durante o seu desenvolvimento.
No início da gestação, a hipertrofia do útero ocorre principalmente por estímulos hormonais. Após o 1º trimestre, o aumento do volume uterino é devido ao crescimento do feto. Após o parto o útero tende a voltar ao seu tamanho anterior a gestação.
Em algumas situações o útero pode tornar-se hipertrófico por conta de doenças como a miomatose uterina ou a adenomiose. Nesses casos, os sinais e sintomas mais comuns da hipertrofia uterina são as cólicas menstruais e o aumento do fluxo menstrual.
A adenomiose é a invasão da camada mais interna do útero (endométrio) na sua porção muscular (miométrio).
Apesar de ser uma doença benigna, a adenomiose pode causar:
- Aumento do fluxo menstrual;
- Fortes cólicas menstruais;
- Dor durante as relações sexuais;
- Prisão de ventre;
- Infertilidade.
Veja aqui qual é o tratamento para a hipertrofia uterina.
O diagnóstico da hipertrofia uterina é feito através do exame de ultrassom, pelo médico ginecologista.
Para saber mais sobre aumento do útero, você pode ler:
Útero aumentado, quais as principais causas?
Quem tem hipertrofia uterina pode engravidar?
O que é adenomiose e quais os sintomas?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
O hímen é uma membrana fina que reveste a entrada da vagina. O hímen muda conforme a idade, podendo apresentar formatos diferentes na recém nascida, na fase pré-puberal e na puberdade.
Além do hímen normal, uma porcentagem pequena das mulheres podem ter variações anatômicas caracterizando o hímen como: imperfurado, microperfurado, cribiforme ou septado. Essas variações são assintomáticas e geralmente percebidas apenas na época da primeira menstruação. No hímen imperfurado, a adolescente pode apresentar no momento da primeira menstruação uma história de dor no baixo ventre ou nas costas, dificuldade na micção e dor na defecação. O tratamento geralmente é feito com cirurgia para abertura da membrana. Nos outros tipos, praticamente a adolescente não sente nada, mas pode perceber alguns desconfortos na relação sexual, no uso de cremes vaginais e na introdução de absorventes internos. Nesses casos de incômodo, o tratamento pode ser feito com microcirugia para retirada do excesso da membrana.
Essa membrana pode ser rompida com a relação sexual ou alguns traumas vaginais. Essa ruptura pode ser ou não acompanhada de algum sangramento.
Leia também:
Como posso saber se tenho hímen complacente?
Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
Endométrio proliferativo é o endométrio durante a primeira fase do ciclo menstrual, a fase folicular. Essa condição ocorre em todos os meses durante a renovação do endométrio ao longo do ciclo menstrual.
Em algumas situações, o endométrio persiste proliferativo e pode causar uma hiperplasia.
A hiperplasia endometrial pode ser resultado de um excesso de exposição ao estrogênio, como nos casos de obesidade, ausência de ovulação, uso de medicamentos à base de estrogênio sem progesterona ou em alguns tumores do ovário.
Após a identificação do endométrio proliferativo, o/a médico/a ginecologista poderá solicitar biópsia do endométrio para uma análise mais detalhada.
O exame que identificou endométrio proliferativo deve ser levado ao/à profissional que o solicitou para que dê continuidade ao acompanhamento clínico e tratamento adequado caso seja necessário.
Saiba mais em: Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?
A pílula do dia seguinte contem uma grande quantidade de hormônios e pode ter problemas relacionados e esse excesso de hormônios, mas não irá ficar infértil, precisa repensar na sua anticoncepção, se usa tanto, precisa começar outro método anticoncepcional menos danoso ao seu corpo.
Dificilmente a ação da pílula do dia seguinte duraria tanto tempo, precisa ir a um médico, pode até mesmo ser uma gravidez.
O tratamento para gonorreia é feito com medicamentos antibióticos, como a azitromicina, preferencialmente em doses únicas assistidas pelo médico para garantir que o tratamento seja realizado devidamente e as bactérias não adquiram resistência aos antibióticos.
Caso a pessoa possua parceiro/a fixo/a, é importante que o tratamento da gonorreia seja feito por ambos/ambas ao mesmo tempo para evitar nova infecção.
Durante o tratamento da gonorreia, também é importante que o casal ou a pessoa infectada não tenha relações sexuais.
Na gravidez, o tratamento da gonorreia deve ser iniciado o quanto antes pela gestante, pois a infecção aumenta as chances de abortamento espontâneo, parto prematuro e cegueira no bebê.
Como prevenir a gonorreia e quais são seus sintomas?A melhor forma de prevenir a gonorreia é através do uso de preservativo em todo e qualquer tipo de relação sexual, já que esse é o principal meio de transmissão da doença.
Saiba mais em: Só se pega gonorreia ao fazer sexo ou há outras maneiras?
Em caso de contágio, os sintomas geralmente aparecem após o período de incubação da bactéria, que é de 2 a 8 dias. Depois, a pessoa sente dor e ardência para urinar e surge um corrimento amarelado ou esverdeado que pode vir acompanhado de sangue.
Vale lembrar que a presença de corrimento em mulheres não significa necessariamente que ela esteja com gonorreia ou outra IST (Infecção Sexualmente Transmissível). Os corrimentos podem ter outras causas e são relativamente frequentes no sexo feminino.
Veja também: Corrimento Vaginal é Normal?
Se não for devidamente tratada, a gonorreia pode causar infertilidade, gravidez ectópica, artrite, meningite bacteriana, além de complicações ósseas e cardíacas.
O diagnóstico é feito mediante o exame clínico do/a, os sinais e sintomas, além de exames laboratoriais. Recomenda-se que pessoas sexualmente ativas façam periodicamente um autoexame e observem os seus órgãos genitais. Na presença de qualquer alteração ou cheiro diferente, consulte o/a médico/a de família, ginecologista, urologista.
O simples fato de usar a pílula do dia seguinte já é um risco para gravidez, já que ela não é 100% eficiente, e tomando de forma não correta diminui ainda mais sua eficiência limitada. O risco de gravidez existe, mas é baixo no seu caso.