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Quais remédios e o que posso fazer para aumentar a quantidade de sêmen?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O aumento da quantidade de sêmen e esperma pode ser feito com uso de um medicamento chamado Proviron® e/ou suplementos como zinco, vitamina C, cálcio e vitamina D. Tanto os medicamentos como os suplementos devem ser usados sob recomendação médica, de acordo com cada causa.

Além disso, algumas medidas simples como a prática de atividade física e hábitos alimentares saudáveis podem ser adotadas para aumentar a quantidade de sêmen.

1. Proviron®

Proviron® (mesterolona) aumenta o número e melhora a qualidade dos espermatozoides e do sêmen, o que aumenta a fertilidade masculina. É apresentado em comprimidos de 25 mg e a forma de uso e a duração do tratamento devem ser determinados por um médico de família ou urologista.

2. Zinco e ácido fólico

O zinco e o ácido fólico podem amentar a concentração do sêmen, bem como a produção de espermatozoides.

A falta de zinco está associada a baixos níveis de testosterona, o que leva à má qualidade do sêmen e aumento da infertilidade masculina. Portanto, o uso de cápsulas de zinco pode aumentar a quantidade de sêmen.

O ácido fólico ou folato, igualmente colabora para a produção do sêmen e da sua qualidade.

3. Vitamina C

O consumo de vitamina C aumenta a produção de testosterona, o que provoca o aumento da quantidade de sêmen e melhora a produção e o vigor dos espermatozoides.

4. Vitamina D e cálcio

A deficiência de vitamina D e cálcio podem interferir na saúde do sêmen. Nestes casos, se recomenda suplementos de vitamina D e uma alimentação rica em cálcio como, por exemplo, brócolis, espinafre, queijo, leite e sardinha.

Tanto a vitamina D como o cálcio ajudam a aumentar a qualidade de esperma e a tratar a infertilidade masculina.

O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma?

Alguns hábitos e medidas simples podem ajudar a quantidade de esperma e você pode realizá-las no seu dia a dia. Estas medidas incluem:

  • Alimente-se com alimentos ricos em vitamina A, C, E, zinco e ômega 3: cenoura, manga, mamão, espinafre, brócolis, laranja, limão goiaba, salmão sardinha, abacate, atum e amendoim são alguns exemplos.
  • Pratique atividade física,
  • Evite fumar e ingerir bebidas alcoólicas,
  • Busque reduzir ou evitar as situações de estresse e
  • Durma bem.
Quantidades normais de sêmen e espermatozoides no espermograma

O volume de sêmen normal em uma ejaculação, deve ser igual ou superior a 1,5 ml. Já a quantidade de espermatozoides deve ser superior a 15 milhões/ml de esperma.

O exame capaz de detectar a quantidade de sêmen e espermatozoide é o espermograma.

Para saber mais sobre sêmen, você pode ler:

Como aumentar a quantidade de esperma?

Qual a causa provável de diminuição abrupta de esperma?

Ejaculo pouco esperma, pode dificultar ter filhos?

O homem pode ter o esperma fraco?

Quais as causas do esperma grosso e como resolver?

Referências

Bradley D Anawalt, et cols. Approach to the male with infertility. UpToDate: May 13, 2019.

Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.

HPV tem cura definitiva?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, HPV não tem cura definitiva, já que não existe tratamento ou medicamento capaz de eliminar completamente o vírus do organismo.

O objetivo do tratamento é destruir as lesões (verrugas) através da aplicação de medicamentos locais, uso de medicação para estimular a imunidade, cauterização, laser, crioterapia (congelamento) ou remoção cirúrgica. Mesmo depois de tratado, o HPV volta a se manifestar em cerca de 25% dos casos.

O HPV é um vírus que se transmite pelo contato com uma pessoa contaminada. Assim que entra no corpo, o vírus se aloja nas várias camadas de células da pele ou mucosa, na região exposta.

Apesar do HPV permanecer no organismo e estar presente na maioria da população, muitas vezes não causa sintomas. Isso porque o sistema imunológico de grande parte das pessoas consegue combater eficazmente o vírus.

Leia também: Quais são os sintomas do HPV?

É importante lembrar que apesar de não ter cura, apenas uma pequena parte dos tipos de HPV (menos de 10%) pode causar câncer. Há centenas de tipos de HPV e somente cerca de 12 deles podem desencadear algum tipo de câncer no colo uterino, na boca, na garganta, no ânus, no pênis ou na vagina.

Existe tratamento para HPV?

O tratamento do HPV depende da localização e da extensão das lesões, podendo envolver uso de cremes e medicamentos à base de ácidos para aplicar no local, crioterapia (congelamento), cauterização (queimar), aplicação de laser ou ainda remoção através de cirurgia.

O tratamento mais comumente utilizado, que envolve a remoção das lesões da pele, não é capaz de eliminar completamente a presença do vírus, uma vez que não é possível detectar a sua presença dentro das células sem lesões.

Sendo assim, é comum que as lesões retornem após algum tempo, com a reativação do vírus causada por fatores emocionais, estresse e quedas de imunidade.

Algumas medicações mais modernas, chamadas de imunomoduladores, têm o objetivo de melhorar a imunidade e tentar eliminar os vírus, porém seu uso é restrito para casos muito específicos e tem uma série de efeitos colaterais.

Veja também: Qual é o tratamento para HPV?

O HPV pode permanecer silencioso, sem manifestar sintomas ou desenvolver câncer durante muitos anos, até décadas. Durante esse período, a infecção passa por diversas fases.

Se o HPV não tem cura, como prevenir?

O uso de preservativo em todo tipo de relação sexual é a melhor forma de prevenir não só a transmissão do HPV como de todas as outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). No entanto, a camisinha não é totalmente eficaz para evitar o contágio por HPV, já que a pele não recoberta pelo preservativo fica exposta.

Além, disso, não é necessário haver penetração para que a pessoa fique infectada pelo vírus. Basta passar a mão sobre o local da lesão já é suficiente para espalhar a doença para outras partes do corpo.

No caso das mulheres, além do uso de preservativos, é importante a realização do exame de rastreamento de câncer de colo de útero, quando indicado pelo/a médico/a. Existe ainda a vacina, que é essencial para proteger contra determinados tipos de HPV responsáveis por grande parte dos casos de câncer de colo de útero e verrugas genitais.

Saiba mais sobre a vacina contra o HPV em: Como tomar a vacina contra HPV?

Mesmo os HPV que causam câncer têm tratamento na maioria dos casos. Contudo, é importante que a infecção seja diagnosticada precocemente para que as lesões pré-cancerígenas sejam tratadas antes de evoluírem para tumores malignos.

Também podem lhe interessar:

Homem com HPV pode ter filhos?

Quem tem HPV pode engravidar?

HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?

Dor ao urinar, o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Dor ao urinar é um sintoma muito comum, que pode estar presente em diversas doenças e condições, citadas abaixo:

1. Infecção do trato urinário

É a causa mais comum. Pode acometer a bexiga, quando é conhecida como cistite, ou os rins, quando é chamada pielonefrite. Normalmente, associa-se com dor no baixo ventre, sensação de bexiga cheia o tempo todo e saída de sangue na urina. É causada por bactérias, na maioria das vezes a Escherichia coli, e o tratamento deverá ser feito com antibióticos.

2. Uretrite

É uma inflamação da uretra, canal que leva a urina da bexiga para o meio externo, usualmente causada por bactérias como clamídia e gonococo. Pode ocorrer de sair uma secreção purulenta que mancha a roupa íntima. O tratamento deverá ser efetuado com medicamentos antibióticos.

Veja também: Sensação de bexiga cheia mesmo depois de urinar, o que pode ser?

3. Vulvovaginite

É a infecção da vagina, que pode ser causada por bactéria (Gardnerella vaginalis), protozoário (Trichomonas vaginalis) ou fungo (cândida). Está associada a corrimento vaginal e pode ocorrer prurido intenso. O tratamento é feito com pomadas tópicas, no caso da candidíase, ou antibióticos, no caso da tricomoníase e vaginose bacteriana.

4. Doenças da próstata

Prostatite (infecção da próstata), hiperplasia benigna da próstata, que usualmente leva a dificuldades para urinar, e câncer de próstata, que pode não se associar a outros sintomas.

5. Cálculo renal

Quando a pedra passa pela uretra, pode feri-la, causando a dor para urinar. Pode ser necessário tratamento com litotripsia e até mesmo cirurgia, a depender da quantidade, tamanho, tipo e número de cálculos.

6. Epididimite

Inflamação do epidídimo, órgão que se localiza "colado" ao testículo, que pode estar inchado e doloroso. O tratamento é feito com antibióticos.

Veja também: Epididimite: Quais os sintomas e como é o tratamento?

7. Irritação da uretra

O canal da urina pode ficar irritado por produtos químicos, como amaciantes de roupa, sabão/sabonetes, perfumes ou medicamentos, causando dor para urinar.

8. Urina muito concentrada

A pouca ingestão de líquidos, sobretudo nos dias mais quentes, pode deixar a urina muito concentrada, causando dor ou queimação durante a sua passagem pela uretra.

Veja também: Dor na bexiga, o que pode ser?

9. Gravidez

As causas de dor para urinar durante a gravidez são as mesmas das outras situações, ou seja, infecção do trato urinário, uretrite, vulvovaginite, cálculo renal, irritação local e urina muito concentrada.

Leia também: Dor ao urinar pode ser gravidez?

Na presença de ardência para urinar, deve-se aumentar a ingesta de líquidos para, no mínimo, dois litros por dia e observar por 24 horas.

Na ausência de melhora, deverá ser procurado uma unidade de saúde para avaliação clínica e coleta de exame de urina se o médico julgar necessário, assim como outros exames.

Se você apresentar outros sintomas associados, como dor no baixo ventre, febre, corrimento uretral ou vaginal, deverá procurar o pronto atendimento imediatamente.

Não é recomendado o uso de remédios analgésicos sem prescrição médica, como Pyridium® (fenazopiridina), pois este mascara os sintomas e pode atrasar o tratamento adequado.

Saiba mais em:

Ejaculo pouco esperma, pode dificultar ter filhos?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Ejacular pouco esperma ou sêmen, somente, não significa dificuldade para ter filhos. Além disso, é necessário saber se o volume de esperma ejaculado está realmente abaixo do normal, o que pode variar entre 1,5 ml e 5 ml por ejaculação.

Para saber se há algo errado com o esperma é necessário a realização de um espermograma, exame que analisa o número de espermatozoides por mililitro (ml), a proporção de espermatozoides defeituosos e imaturos, e a motilidade deles.

Alterações dos espermatozoides que podem ser encontradas no esperma:

  • oligospermia (baixa quantidade de espermatozoides);
  • astenospermia (baixa motilidade de espermatozoides);
  • teratospermia (pequeno número de espermatozoides com forma normal);
  • azoospermia (ausência de espermatozoides no esperma).

As causas de ejacular pouco sêmen ou de ter baixa qualidade do esperma podem estar ligadas a situações como:

  • Sedentarismo,
  • Desidratação,
  • Uso abusivo de álcool ou outras drogas;
  • Tabagismo,
  • Infecções sexualmente transmissíveis,
  • Uso de medicamentos,
  • Alterações genéticas,
  • Excesso de aquecimento na região dos testículos e
  • Alterações anatômicas.
O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma?

Você pode adotar alguns cuidados na sua rotina diária para aumentar a quantidade de esperma. Estes cuidados são simples e incluem alimentação rica em vitamina A, C, E, zinco e ômega 3 (brócolis, espinafre, cenoura, limão, sardinha, salmão, atum), praticar atividade física regularmente, evitar bebidas alcoólicas em excesso, evitar o tabagismo, procurar diminuir ou evitar as situações de estresse e dormir bem.

A dificuldade para ter filhos pode estar relacionada a outros fatores, além do esperma, que devem ser esclarecidos com a consulta a um urologista ou a um especialista em reprodução humana. É importante que o casal seja avaliado e acompanhado.

Para saber mais sobre esperma ou sêmen, você pode ler:

Como aumentar a contagem de esperma?

Tem como saber se meu marido é estéril no esperma a olho nu?

O homem pode ter o esperma fraco?

Quais remédios e o que posso fazer para aumentar a quantidade de sêmen?

7 causas de esperma grosso e como resolver

Referências

Bradley D Anawalt, et cols. Approach to the male with infertility. UpToDate: May 13, 2019.

Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.

Fimose ou hipotireoidismo interfere no tamanho do pênis?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O tamanho do pênis está ligado a vários fatores, sendo que o principal é o genético. Cirurgia de fimose não interfere com o crescimento do pênis. Hipotireoidismo não interfere com o crescimento do pênis (porque seu filho toma remédio e deve estar controlado). Talvez a única medida que pode ser adotada e que pode resultar em alguma mudança é a perda de peso. A pessoa que está acima do peso tende a produzir na gordura periférico o hormônio feminino estrogênio que pode interferir com o desenvolvimento das características sexuais secundárias (o que inclui parte do desenvolvimento do pênis)

Tomar Viagra faz mal? Quais os efeitos colaterais?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Tomar Viagra® pode fazer mal em algumas situações, pois há pessoas alérgicas aos componentes da fórmula ou com patologias que podem se agravar com o uso associado do Viagra®.

O Viagra® (citrato de sildenafila), inicialmente indicado para tratar hipertensão pulmonar, apresentou maior popularidade com o tratamento da disfunção erétil. Ele apresenta interação medicamentosa com outros remédios e não pode ser usado junto com medicamentos à base de nitrato, indicados para tratar doenças cardíacas.

O uso de Viagra® é contraindicado para pessoas que fazem tratamento com medicamentos que tenham óxido nítrico, nitratos orgânicos ou nitritos orgânicos. O medicamento também não deve ser usado se a pessoa for alérgica ao citrato de sildenafila ou a qualquer ou componente da fórmula do Viagra®.

Como funciona o Viagra®?

O Viagra® favorece o relaxamento da musculatura dos corpos cavernosos do pênis e a dilatação das artérias. Isso facilita a entrada de sangue no pênis e assim favorece a ereção.

Dessa forma, o Viagra® aumenta o fluxo sanguíneo do pênis e, junto com a atividade sexual, pode aumentar a sobrecarga do coração. Por isso, as pessoas que possuem problemas cardíacos devem ser avaliadas antes de começar a tomar a medicação.

Contudo, vale ressaltar que para que o medicamento atue de forma eficaz, é necessário que haja estímulo sexual.

Quais são os efeitos colaterais do Viagra®?

Os efeitos colaterais do Viagra® dependem da dosagem usada e de cada pessoa, podendo incluir: dor de cabeça, tontura, hipotensão, rubor ou coceira na pele, visão embaraçada, palpitação, dor no peito, dor no estômago, vômito, sangramento no nariz e zumbido.

Efeitos colaterais muito comuns do Viagra®

Os efeitos colaterais do Viagra® considerados muito comuns ocorrem em mais de 10% dos homens. O principal deles é a dor de cabeça.

Efeitos colaterais comuns do Viagra®

Os efeitos colaterais comuns do Viagra® ocorrem em 1 a 10% dos casos e podem incluir tontura, distúrbios visuais, cianopsia (ver tudo na cor azul), ondas de calor, vermelhidão no corpo, congestão nasal, má digestão e náuseas.

Efeitos colaterais raros do Viagra®

Os efeitos colaterais raros do Viagra® incluem convulsões, desmaios, inchaço no olho, secura nos olhos, vista cansada, visão de aro brilhante ao redor de luzes, xantopsia (ver a cor amarela em tudo), eritropsia (ver a cor vermelha em tudo), vermelhidão e irritação dos olhos, inchaço da pálpebra, fechamento da garganta, nariz seco, ereção persistente e dolorosa do pênis, irritabilidade, entre outras reações.

Por fim, vale ressaltar que não deve ser usado mais de 1 comprimido de Viagra® em 24 horas.

Em todo caso, o remédio deve ser usado apenas com indicação médica ou após uma consulta com o/a médico/a que possa lhe indicar as possíveis interações medicamentosas e com outras condições de saúde.

Ardência ao urinar no homem: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

As principais causas de ardência ao urinar no homem são as infecções urinárias que afetam o canal da urina (uretrite), irritações da uretra, ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), infecções da próstata e ainda a epididimite, uma inflamação junto aos testículos.

Além da queimação ou da ardência, é importante estar atento a outros sinais e sintomas que podem estar presentes, como corrimento ou secreção, febre, calafrios, alterações urinárias, entre outras manifestações que podem indicar a presença de infecções e doenças mais graves, como prostatites e doenças sexualmente transmissíveis, por exemplo.

Gonorreia

Se a ardência vier acompanhada de dor ao urinar e secreção, pode ser um sinal de gonorreia, uma doença sexualmente transmissível causada por bactérias. Sem tratamento e prevenção (uso de preservativo), a gonorreia pode ser transmitida para outras pessoas.

A doença tem cura e é tratada com antibióticos específicos. Lembrando que o tratamento também deve se estender à parceira ou parceiro, caso esses também estejam infectados.

Veja também: Quais os sintomas da gonorreia?

Infecção urinária (uretrite)

A uretrite é um tipo de infecção urinária que afeta homens e mulheres. Trata-se de uma inflamação da uretra (canal da urina) causada na maioria das vezes por bactérias. Os principais sinais e sintomas são a ardência ao urinar e a presença de corrimento amarelado. O tratamento é feito com antibióticos.

Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Prostatite

A prostatite é uma inflamação ou infecção da próstata, um órgão que produz líquidos que compõem o sêmen. A doença pode ser aguda ou crônica e os sinais e sintomas podem incluir dor ou ardência ao urinar, febre, calafrios, urina escura, dor nos músculos e no órgão genital, além de alterações urinárias.

Saiba mais em: O que é prostatite e quais os sintomas?

Epididimite

A epididimite é uma inflamação no epidídimo, um órgão que liga os testículos ao canal que transporta o esperma. Pode afetar homens de qualquer idade e é causada na maioria das vezes por bactérias, muitas vezes transmitidas pela via sexual.

A epididimite pode provocar ardência ou dor ao urinar, dor e inchaço na região escrotal, dor durante a ejaculação, aparecimento de caroço no testículo, ínguas na virilha e presença de sangue no esperma.

Leia também: Epididimite: Quais os sintomas e como é o tratamento?

Irritações na uretra

O contato da uretra com alguns produtos químicos, como amaciantes de roupa, perfumes, sabonetes ou ainda medicamentos, podem causar irritação no local e, consequentemente, ardência ao urinar.

Em caso de ardência ou dor ao urinar, consulte o médico de família, clínico geral ou urologista para uma avaliação.

Leia também:

Meu pênis está ressecado na base e apresentando....
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A pele da base do pênis é bastante sensível, por isso pode ser prejudicada por diversos fatores, resultando no seu ressecamento e formação de fissuras, ou pequenas feridas na região. Uma das causas comuns é a infecção fúngica, que pode sim ser facilitada pela baixa imunidade.

Podemos citar outras possíveis causas, como uso de sabonetes inadequados para região íntima; a frequência de relações sexuais ou masturbação exagerada e intensas ou até pelo contato com o látex dos preservativos, por vezes causando reação alérgica local - o que é facilmente resolvido com a lavagem do órgão com sabonete para região íntima após sua retirada, lembrando que o uso da camisinha é a melhor forma de prevenção quanto a doenças sexualmente transmissíveis.

A presença de feridas no pênis deve ser avaliada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, urologista ou infectologista que poderá realizar o diagnóstico específico e indicar o tratamento apropriado para o seu caso.

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