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A diferença entre sinusite aguda e sinusite crônica está no tempo de duração dos sintomas.
Sinusite AgudaNo caso da sinusite aguda, os sintomas se mantêm por no máximo 4 semanas. O tratamento na maioria das vezes nem é necessário, visto que a melhora se dá de forma espontânea. Em média a recuperação ocorre em cerca de 10 dias.
Sinusite CrônicaQuando os sintomas da sinusite persistem por mais de 12 semanas consecutivas, ou seja, por mais de 3 meses, apesar do tratamento, ela é classificada como sinusite crônica.
Nesses casos, os sintomas podem durar de meses a anos e quase sempre necessita de tratamento para a cura completa. Dependendo da causa, o tratamento pode incluir o uso de sprays nasais com antialérgicos e corticoides, antifúngicos, antibióticos, vacina antialérgica, medidas de higiene ambiental ou mesmo procedimento cirúrgico.
Os sintomas são semelhantes nos dois casos, tanto na sinusite aguda, quanto na sinusite crônica, costumam apresentar: dor facial, sensação de peso na face, dor de cabeça, congestão nasal com secreção, diminuição do olfato, tosse (geralmente piora à noite), espirros, inchaço e dor ao redor dos olhos, ouvido entupido e mau hálito.
Leia também: Sinusite crônica tem cura? Qual é o tratamento?
O diagnóstico e o tratamento da sinusite são de responsabilidade do/a médico/a otorrinolaringologista.
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Não, a sinusite não é contagiosa e não se transmite de pessoa para pessoa. Embora gripes e resfriados sejam contagiosos e estejam entre as causas da sinusite, a sinusite por si só não é transmissível.
A sinusite é uma inflamação da mucosa que recobre os seios paranasais, que são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz e atrás da maçã do rosto, da testa e dos olhos.
Dentro dos seios paranasais é produzido muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis. Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa qualquer, os seios da face perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação.
Assim, o muco produzido pela mucosa fica acumulado e facilita a infecção por micro-organismos, dando origem à sinusite.
As causas mais comuns de sinusite são os distúrbios que provocam inchaço da mucosa, como rinite alérgica e infecções respiratórias causadas por vírus, pois o inchaço impede que o muco seja drenado normalmente para o nariz.
A sinusite pode ser causada por gripes e resfriados, alergia respiratória, desvio de septo nasal, rinite, asma, bronquite, amigdalite e faringite.
Qualquer situação que possa obstruir a comunicação entre os seios faciais e o nariz pode causar sinusite. Porém, uma vez com sinusite, o indivíduo não pode transmiti-a.
Consulte um médico de família ou clínico geral caso apresente sintomas de sinusite.
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Menstruação irregular está relacionada principalmente com alterações hormonais. O atraso menstrual muitas vezes é causado por falta de ovulação, o que pode acontecer na síndrome dos ovários policísticos. Já os sangramentos irregulares podem ter como causa a presença de pólipos, miomas ou tumores de útero.
Contudo, a menstruação irregular pode ter muitas outras causas, que incluem desde problemas psicológicos, hábitos ruins a doenças, tais como:
- Estresse emocional;
- Ansiedade;
- Sono insuficiente;
- Perda ou ganho excessivo de peso;
- Problemas na tireoide;
- Exercícios físicos intensos;
- Transtornos alimentares ou dietas muito restritivas;
- Uso de medicamentos ou drogas;
- Amamentação;
- Tumores ovarianos;
- Endometriose.
Os hormônios responsáveis pela regularidade do ciclo menstrual são o estrogênio e a progesterona, ambos produzidos pelos ovários.
Quando existe alguma irregularidade desses hormônios, é necessário detectar o tipo de anormalidade envolvida para que seja traçado o tratamento adequado, seja reposição hormonal, com uso de pílulas anticoncepcionais, tratamento psicoterápico, orientação dietética, entre outros.
O ciclo menstrual normal pode ter uma duração que vai de 21 a 35 dias, sendo que a média é de 28 dias para a maioria das mulheres.
Nos dois primeiros anos de menstruação os ciclos geralmente são desregulados, o que é normal nessa fase. Porém, excetuando esse caso, irregularidades frequentes na menstruação ou alterações constantes no ciclo menstrual não devem ser consideradas normais e devem ser investigadas.
Consulte um médico de família ou ginecologista para avaliação e devido acompanhamento.
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Sinusite crônica pode ter cura. O tratamento vai depender das características de cada pessoa, podendo ser com uso de medicamentos orais e tópicos, ou através de uma cirurgia corretiva.
Para casos de sinusite crônica por problemas físicos de obstrução, como um desvio importante de septo, por exemplo, a correção cirúrgica pode ser a medida principal no tratamento definitivo. Nos casos de doença por alergia crônica, viroses ou exposição a temperaturas extremas, o tratamento deve se basear em aplicação de spray nasal, medicamentos orais e mais raramente, indicação de cirurgia. Além das orientações gerais pelo médico otorrinolaringologista.
Por vezes, o principal objetivo do tratamento da sinusite crônica será de prevenir novas crises.
Enquanto a sinusite aguda, na maioria das vezes, resolve-se de maneira espontânea, a sinusite crônica exige maiores cuidados e apresenta pior resposta ao tratamento, nem sempre é alcançada a cura definitiva. Contudo, mesmo que apenas para aliviar os sintomas e manter a doença sob controle, já representa importante melhora na qualidade de vida dessas pessoas.
A sinusite aguda deve ser tratada por 10 a 14 dias. O tratamento da sinusite crônica geralmente é mantido por 3 a 4 semanas, ou mais.
Qual remédio posso usar para tratar sinusite crônica?Nos casos de sinusite crônica de causa alérgica, o tratamento pode ser feito com vacina antialérgica específica, associada a spray nasal à base de antialérgicos e corticoides.
Se a sinusite crônica for causada por infecção fúngica, o tratamento inclui medicamentos antifúngicos. Contudo, a maioria das sinusites decorrentes de infecções provocadas por fungos necessita de cirurgia.
Geralmente as sinusites crônicas não são causadas por infecções bacterianas, portanto o uso de antibióticos não é útil nesses casos. Os antibióticos podem ser prescritos para:
- Crianças com corrimento nasal e tosse que não melhora após 2 a 3 semanas;
- Febre superior a 39°C;
- Dor de cabeça ou dor no rosto;
- Inchaço ao redor dos olhos.
É preciso ter cuidado com o uso de descongestionantes nasais como oximetazolina® ou neo-sinefrina®. Eles podem ajudar no início da crise, mas usá-los por mais de 3 a 5 dias pode piorar a congestão nasal.
Quando a cirurgia é indicada para tratar sinusite crônica?A cirurgia pode ser indicada nos casos de :
- Problemas físicos (desvio de septo importante, presença de pólipos nasais);
- Refratário ao medicamento oral e tópico, quando os sintomas não desaparecem depois de 3 meses de tratamento;
- Casos com mais de duas ou 3 crises de sinusite aguda por ano.
A cirurgia consiste em aumentar a abertura dos seios paranasais, além de limpar e drenar os mesmos, quando houver secreção.
Veja também: Sinusite tem cura?
Contudo, mesmo após a cirurgia, a maioria dos pacientes necessita de tratamento de manutenção, para evitar o retorno da sinusite crônica.
O que posso fazer em casa para tratar a sinusite crônica?Algumas medidas indicadas para diminuir a falta de ventilação nos seios paranasais:
- Aplicar panos úmidos e quentes no rosto várias vezes ao dia;
- Beber bastante líquido para diluir o muco;
- Inspirar vapor 2 a 4 vezes por dia (pode ser feito no banho, ligando a água quente);
- Usar solução nasal salina várias vezes ao dia;
- Usar umidificador de ar nos ambientes.
Para aliviar a dor ou a pressão nos seios paranasais:
- Evitar andar de avião quando enquanto os seios estiverem congestionados;
- Evitar temperaturas extremas, mudanças bruscas de temperatura e inclinar a cabeça para frente e para baixo;
- Fazer uso de anti-inflamatórios (sob orientação médica).
A melhor maneira de prevenção é manter medidas de higiene ambiental, além de evitar fatores que sabidamente estimulam as crises, como: poeira, fumaça de cigarro, poluição, temperaturas extremas e corantes alimentares.
Podemos indicar como medidas de higiene ambiental:
- Evitar contato com fumaça de cigarro e outros tipos de poluentes ambientais;
- Manter o quarto bem ventilado;
- Evitar ao máximo o acúmulo de poeira;
- Usar colchão e travesseiro com capa protetora;
- Remover o mofo do ambiente;
- Evitar o frio, odores irritantes e corantes artificiais;
- Beber bastante líquido para aumentar a hidratação do corpo e a umidade dos seios paranasais;
- Tratar as alergias de forma adequada e rápida;
- Usar um umidificador de ar para aumentar a umidade dos seios.
Seja qual for a causa da sinusite crônica, é mandatório o cuidado e a prevenção de crises.
O que é sinusite?A sinusite ocorre quando a mucosa que reveste os seios paranasais fica inflamada devido a uma infecção por vírus, bactérias ou fungos.
Seios paranasaisExistem 2 tipos de sinusite:
Sinusite aguda: os sintomas estão presentes durante no máximo 4 semanas. É causada por bactérias que se proliferam nos seios paranasais.
Sinusite crônica: Ocorre quando o inchaço dos seios paranasais está presente por mais de 3 meses. Pode ser causada por bactérias, reação alérgica ou fungos.
Quais as causas da sinusite?Os seios paranasais são espaços cheios de ar no crânio. Eles estão localizados atrás da testa, dos ossos do nariz, das bochechas e dos olhos. Seios saudáveis não contêm bactérias ou outros micro-organismos infecciosos. Além disso, a parede desses seios produz um muco para sua defesa, porém o ar passa livremente por essas cavidades, o ar pode circular através delas.
Quando os seios paranasais ficam bloqueados ou há excesso de muco, pela reação inflamatória ou reação alérgica, as bactérias e outros micro-organismos podem se multiplicar mais facilmente, dando origem à sinusite.
A sinusite pode ocorrer quando:
- Os cílios dos seios paranasais não conseguem remover o muco adequadamente;
- Ocorre excesso de produção de muco e obstrução dos seios paranasais em resfriados e alergias;
- A abertura dos seios paranasais fica bloqueada em caso de desvio de septo nasal ou presença de pólipos nasais.
Os seguintes fatores podem aumentar o risco de sinusite em adultos e crianças:
- Rinite alérgica;
- Fibrose cística;
- Frequentar creches (contaminação viral);
- Mudanças de altitude ou pressão (voar ou mergulhar);
- Adenoides grandes;
- Tabagismo (ativo ou passivo);
- Sistema imunológico enfraquecido por HIV ou quimioterapia;
- Estruturas anormais dos seios paranasais.
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Congestão nasal;
- Coriza;
- Dor semelhante à pressão, atrás dos olhos ou sensibilidade facial;
- Mau hálito;
- Perda do olfato;
- Tosse que geralmente piora à noite (pelo gotejamento da secreção ao se deitar);
- Fadiga e sensação de desconforto geral;
- Dor de garganta.
Os sintomas da sinusite aguda em adultos geralmente surgem após um resfriado que não melhora ou piora, passados 5 a 7 dias. Já os sintomas da sinusite crônica tendem a ser mais leves que os da sinusite aguda e duram mais de 3 meses.
Sintomas de sinusite em crianças- Doenças respiratórias ou resfriados que estão melhorando e começam a piorar;
- Febre alta associada à secreção nasal escura por pelo menos 3 dias;
- Corrimento nasal, com ou sem tosse, por mais de 10 dias.
Embora sejam raros, alguns casos de sinusite podem evoluir com complicações como a formação de abscesso, infecção óssea (osteomielite), meningite e infecção cutânea ao redor dos olhos (celulite).
Em geral, as sinusites são curadas com o tratamento médico e os cuidados pessoais. Episódios recorrentes de sinusite devem ser avaliados por um otorrinolaringologista, para investigar causas secundárias, como pólipos nasais ou outros problemas, como alergias.
Casos de sinusite crônica também devem ser avaliados por um médico otorrinolaringologista, que irá indicar o tratamento mais adequado, de acordo com cada caso.
Os sintomas da sinusite crônica podem incluir dor facial, sensação de peso na face, dor de cabeça, congestão nasal com secreção, diminuição do olfato, tosse (geralmente piora à noite), espirros, inchaço e dor ao redor dos olhos, ouvido entupido e mau hálito. São os mesmos sintomas da sinusite aguda, porém mais leves e persistentes.
Quando os sintomas da sinusite persistem por mais de 12 semanas seguidas, mesmo com tratamento, ela é classificada como sinusite crônica.
A dor facial é um dos principais sintomas da sinusite crônica e ocorre principalmente ao abaixar a cabeça ou caminhar. Normalmente é sentida atrás dos olhos, ao redor do nariz ou ainda nos dentes, podendo ser mais forte em um lado do rosto.
A sinusite crônica normalmente está relacionada com desvio de septo ou pólipos nasais. Ambos obstruem a comunicação entre os seios faciais e o nariz, dificultando a cura da sinusite e favorecendo a sua cronicidade.
A sinusite crônica também pode ter origem em sinusites causadas por fungos, doença do refluxo gastroesofágico, alergias, HIV, asma e fibrose cística.
Em geral, a sinusite aguda resolve-se espontaneamente em poucos dias, enquanto que a sinusite crônica exige maiores cuidados. Com o tratamento adequado, é possível aliviar os sintomas e manter a doença sob controle.
Casos de sinusite crônica devem ser avaliados por um médico otorrinolaringologista, que irá indicar o tratamento mais adequado, de acordo com o caso.
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Sinusite crônica tem cura? Qual é o tratamento?
O tratamento da sinusite alérgica se baseia no uso de sprays nasais com corticoides e/ou antialérgicos, que diminuem a inflamação e o edema da mucosa dos seios paranasais. O tempo e forma de uso devem ser definidos pelo/a médico/a assistente.
Além do uso de spray, deve ser realizado lavagem nasal com soro fisiológico pelo menos 3x ao dia e ingerir bastante líquido, para auxiliar no amolecimento da secreção acumulada.
Outra medida muito importante no tratamento da sinusite alérgica é afastar os fatores que desencadeiam a alergia ou causam irritação das vias aéreas. Cada pessoa deve observar os fatores que precipitam suas crises alérgicas a fim de evitá-las, entretanto podemos citar como medidas sabidamente benéficas para todos os casos:
- Evitar contato com fumaça de cigarro e outros tipos de poluentes ambientais;
- Manter o quarto bem ventilado;
- Evitar ao máximo o acúmulo de poeira;
- Usar colchão e travesseiro com capa protetora;
- Evitar locais com muita umidade e ou mofo;
- Evitar o frio e odores irritantes.
Os descongestionantes nasais não devem ser usados por mais de 3 dias, pois perdem o efeito a longo prazo e podem causar congestão nasal de rebote.
Apesar de desentupir o nariz rapidamente, a congestão retorna assim que o medicamento é suspenso, criando um ciclo vicioso. Além disso, o uso de descongestionante em excesso pode causar perfuração do septo nasal e alterações cardíacas, como arritmia cardíaca.
A sinusite alérgica não tem cura, uma vez que a alergia é uma herança genética. Daí a importância em identificar e afastar os fatores que podem desencadear a alergia para evitar novas crises alérgicas.
Veja também: Sinusite tem cura?
Contudo, apesar de não haver cura, é possível controlar e até eliminar os sintomas da sinusite alérgica com o tratamento adequado.
O/A médico/a otorrinolaringologista ou alergista, são os/as especialistas responsáveis pelo tratamento das sinusites alérgicas.
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O que é sinusite alérgica e quais os sintomas?
Não. Excesso de vitamina B12 não faz mal à saúde.
O excesso de vitamina B12 originado da alimentação é armazenado no fígado e servirá como reserva.
Parte da vitamina B12 disponível no nosso organismo encontra-se em estoque no fígado, sendo que para haver um quadro de deficiência, normalmente, demora-se anos para que esse estoque acabe.
Quando a ingesta de vitamina B12 é excessiva, o organismo armazena o restante no fígado e guarda como reserva para quando for necessário.
O excesso de vitamina B12 não é prejudicial à saúde e não causa nenhum dano à pessoa.
A vitamina B12 é importante na fabricação de novas células, como os glóbulos vermelhos do sangue, além de ser essencial para o bom funcionamento do sistema nervoso.
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Sinusite alérgica é uma inflamação dos seios paranasais causada por alergia respiratória.
Os sintomas mais comuns da sinusite alérgica incluem:
- Dor na face;
- Sensação de peso facial;
- Dor de cabeça;
- Tosse que piora à noite;
- Secreção nasal;
- Congestão nasal, sensação de nariz entupido;
- Edema (inchaço) ao redor dos olhos.
Os seios paranasais são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz e atrás da maçã do rosto, atrás da testa e dos olhos. Os seios são revestidos por uma mucosa, que produz o muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis.
Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, edema da mucosa ou outra causa, os seios paranasais perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação. O muco fica então acumulado, facilitando inclusive a proliferação de vírus, bactérias ou fungos, por vezes originando quadro de sinusite infecciosa.
Os sintomas da sinusite alérgica também são encontrados nas rinites alérgicas. As alergias provocam com frequência uma reação na mucosa de edema, congestionando os seios, favorecendo a proliferação de germes e consequentemente infecções, ou seja, cria-se um círculo vicioso: a alergia causa sinusite e esta, por sua vez, piora a alergia.
Leia também: Diferenças entre Rinite, Sinusite e Resfriado
A sinusite alérgica não tem cura, uma vez que a alergia é uma herança genética. Por isso é fundamental identificar e afastar-se dos fatores que podem desencadear uma crise alérgica e manter acompanhamento médico regular.
O/A médico/a otorrinolaringologista é o responsável por acompanhar casos de sinusite alérgica.
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O tratamento da sinusite bacteriana é feito com antibiótico, spray nasal com anti-inflamatório e lavagens nasais. Também é aconselhável fazer inalação de vapor e ingerir bastante líquido para ajudar a amolecer a secreção acumulada. A cirurgia pode ser indicada em algumas situações.
Os antibióticos devem ser receitados pelo/a médico/a. O tratamento pode demorar 10, 14 ou até 21 dias, dependendo do caso. É muito importante seguir o tratamento até o fim e não suspender a medicação antes do tempo para que as bactérias não fiquem resistentes ao medicamento.
As lavagens nasais são uma parte importante do tratamento da sinusite bacteriana, pois servem para remover as secreções que podem prolongar a sinusite.
A higienização do nariz pode ser feita com soro fisiológico ou soluções caseiras. Para preparar o soro em casa, basta diluir uma colher (chá) rasa de sal em 1 copo de água morna.
A cirurgia pode ser necessária em alguns casos, principalmente se os sintomas da sinusite persistirem por mais de 3 meses, mesmo com o tratamento adequado. O objetivo da cirurgia é limpar e drenar os seios paranasais.
O tratamento cirúrgico também é indicado para pacientes que têm 3 ou mais episódios de sinusite por ano ou que possuem alterações anatômicas que impedem a entrada do medicamento, como desvio de septo, por exemplo.
O/a médico/a de família ou clínico/a geral podem fazer o diagnóstico e tratamento das sinusites. Em caso de necessidade de cirurgia, o/a médico/a otorrinolaringologista deverá ser consultado/a.
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Como aliviar dor causada por sinusite?
Os sintomas da sinusite bacteriana incluem dor facial, dor de cabeça, congestão nasal com secreção espessa ou fina, diminuição do olfato, tosse diurna, espirros e febre. Também pode haver mau hálito, fadiga e perda de apetite.
Esses sintomas podem ser confundidos com os de uma gripe ou resfriado. Deve-se desconfiar de sinusite quando a doença dura mais de 10 dias e não melhora.
A dor facial é sentida atrás dos olhos, ao redor do nariz ou ainda nos dentes, podendo ser mais forte em um dos lados do rosto. Ocorre principalmente ao abaixar a cabeça ou caminhar.
A tosse diurna pode piorar à noite, principalmente em crianças.
Também é sinal de sinusite bacteriana haver mais secreção em uma narina do que na outra. A secreção nasal tanto pode ser espessa como mais fina, purulenta ou musosa.
A sinusite bacteriana pode cursar com uma piora progressiva dos sintomas ou ter um início grave. Na primeira situação a febre pode surgir após uma melhora inicial do quadro, enquanto que na segunda pode haver febre logo de início, com secreção nasal purulenta, durante pelo menos 3 dias seguidos.
É importante estar alerta a alguns sinais e sintomas que podem indicar complicações da sinusite bacteriana, tais como:
- Piora do quadro após 72 horas de uso de antibióticos;
- Inchaço ou vermelhidão nas pálpebras;
- Dor de cabeça intensa com irritabilidade, vômitos ou alterações visuais.
Na presença de 3 ou mais sintomas de sinusite bacteriana, consulte o/a médico/a clínico geral, médico/a de família ou otorrinolaringologista.
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O tratamento da vigorexia é multidisciplinar, podendo incluir nutricionista, psicólogo, psiquiatra e endocrinologista. Em geral, indivíduos com vigorexia normalmente não procuram tratamento, uma vez que os métodos terapêuticos provavelmente levarão à perda de massa muscular.
Se a pessoa estiver usando anabolizantes, o médico endocrinologista deve acompanhar o tratamento e sugerir a suspensão imediata dos esteroides.
O tratamento psicológico da vigorexia pode ser realizado através da terapia cognitivo-corporal. O objetivo é levar o indivíduo a aceitar o seu corpo como ele é, identificando a percepção distorcida que ele tem da sua própria imagem corporal, bem como os aspectos positivos da sua aparência física.
Também faz parte do tratamento psicológico confrontar os padrões corporais alcançáveis e inalcançáveis, encorajar comportamentos mais sadios e ajudar o paciente a enfrentar a sua aversão em expor o corpo.
Os comportamentos obsessivos relacionados com o exercício, a alimentação e a verificação constante do tamanho dos músculos devem ser inibidos.
Os medicamentos antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina podem ser úteis para minimizar a obsessão e a compulsão observada na vigorexia. Os antidepressivos também podem ser indicados em casos de depressão.
É importante frisar que o sucesso do tratamento da vigorexia depende muito de uma boa relação entre os profissionais envolvidos e o paciente.
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Anorexia tem cura? Qual o tratamento?
Vigorexia é um transtorno psicológico no qual a pessoa desenvolve uma obsessão em ter um corpo musculoso. Indivíduos com vigorexia, também chamada de Síndrome de Adônis ou Transtorno Dismórfico Muscular, têm uma visão distorcida da sua autoimagem e, por isso, estão constantemente insatisfeitos com o corpo e obcecados por músculos. Essa insatisfação e obsessão levam a pessoa a dedicar muito tempo aos exercícios, deixando-a dependente da atividade física.
Assim como na anorexia, em que a pessoa está magra mas vê-se gorda quando se olha ao espelho, na vigorexia o indivíduo acha que está “fraco” ou “franzino” mesmo quando tem uma constituição física adequada ou já está com os músculos bem desenvolvidos. Ele sempre se vê bem menos musculoso do que realmente é.
A maioria dos casos de vigorexia ocorre em homens com idade entre 20 e 40 anos. Em geral, ocorre em indivíduos que não se encaixam nos padrões de beleza estabelecidos pela sociedade e buscam aceitação através de um corpo musculoso.
Muitas vezes, o indivíduo chega a se esconder e evitar se expor perante a sociedade devido aos graves problemas psicológicos que tem, causados pela distorção da sua autoimagem.
Quais são os sintomas da vigorexia?Os principais sinais de alerta que podem indicar que a pessoa sofra de vigorexia incluem:
- Excesso de preocupação com o exercício físico devido à insatisfação com a imagem corporal;
- Abandonar atividades pessoais, profissionais e cotidianas para se dedicar à prática exaustiva de atividade física, podendo permanecer horas na academia;
- Ansiedade intensa ao expor o corpo;
- Preocupação com a forma dos músculos;
- Uso de suplementos alimentares (proteínas, aminoácidos, vitaminas, hipercalóricos);
- Preocupação com a imagem corporal.
Os sintomas psicológicos da vigorexia incluem distorção da autoimagem (o indivíduo se olha no espelho e acha que não está bem, mesmo que já esteja musculoso), irritabilidade, insatisfação, ansiedade, baixa autoestima e até depressão.
Sintomas físicos da vigorexiaOs sintomas físicos da vigorexia são decorrentes do excesso de treino, como dores e lesões musculares constantes, queda da imunidade, falta de apetite, cansaço e ainda impotência.
A pessoa também pode usar anabolizantes e fazer dietas com grandes quantidades de proteínas para ganhar mais massa muscular e aliviar o seu sofrimento interno.
O uso de hormônios anabolizantes pode gerar ainda outros sintomas e complicações, como agressividade, dificuldade de concentração, delírios, ciúmes doentio, impulsividade, pensamentos delirantes de grandeza, tremores, acne, aumento de pressão arterial, crescimento de pelos, impotência, alterações no funcionamento do fígado, crescimento das mamas e da próstata e câncer de fígado.
Qual é o tratamento para vigorexia?O tratamento da vigorexia é feito com psicoterapia, sendo a terapia cognitivo-comportamental a técnica mais indicada, além de medicamentos antidepressivos.
O tratamento da vigorexia tem como objetivo fazer com que a pessoa aceite o seu corpo como ele é e pode incluir vários profissionais, como nutricionista, endocrinologista, psiquiatra e psicólogo.