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A tontura e os vômitos provavelmente foram um caso de vertigem, que podem sim ser atribuído ao Schwannoma que possui; ou podem ter sido causados por alguma intoxicação alimentar, uma vez que você também teve diarreia.
Já a barriga inchada, redonda e dura, com dores do tipo que você descreveu, muitas vezes tem como causa o funcionamento inadequado do intestino (prisão de ventre) e gases. Porém, muitas doenças podem causar o mesmo tipo de dor abdominal.
Quanto à gravidez, pode ser, já que não utiliza nenhum método anticoncepcional. O exame de Beta HCG pode ser inconclusivo nos primeiros dias, não podemos descartar completamente o risco da gravidez, por isso deve ter cuidado se pensar em usar algum medicamento.
Se os sintomas persistirem, faça o exame de gravidez novamente e procure um médico clínico geral ou médico de família, independentemente do resultado.
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A ejaculação na vagina quase sempre representa uma alta chance de gravidez, entretanto este risco pode variar se a mulher fizer uso de algum método contraceptivo e se estiver ou não no seu período fértil.
Vejamos qual o risco de gravidez nas diferentes situações possíveis:
Não usa nenhum método contraceptivo e está no período fértilA maior chance de gravidez ocorre se a mulher não estiver usando nenhum método contraceptivo e ainda estiver no seu período fértil. Pode-se suspeitar que a mulher está fértil quando o muco vaginal fica com aspecto em clara de ovo, transparente e elástico e ocorre aumento na temperatura basal.
Alguns estudos indicam que a chance de gravidez entre o quatro dia antes da ovulação e um dia após a ovulação varia de 4 a 42%.
Não usa nenhum método contraceptivo e não está no período fértilMulheres que não estão ovulando, ou que estão muito distantes do seu período de ovulação dificilmente irão engravidar mesmo que tenham tido relação sexual sem preservativo. No entanto, como é muito difícil ter certeza do momento em que a mulher está fértil ou não, caso não se deseje engravidar o ideal é usar algum método contraceptivo regularmente.
Usa algum método contraceptivo mas de forma irregular, ou com errosEsta é a situação de maior dificuldade para saber qual o risco de gravidez, caso haja relação sexual com ejaculação.A eficácia dos diferentes métodos contraceptivos como a pílula, a injeção ou mesmo o preservativo variam muito conforme a regularidade do uso.
A pílula deve ser tomada diariamente, sem esquecimentos de preferência no mesmo horário, caso a mulher tenha tido relação desprotegida e tenha esquecido recentemente de tomar a pílula, há risco de gravidez. O mesmo ocorre com o uso de injeções, que devem ser aplicadas no período correto.
Também existem algumas situações que podem interferir na eficácia das pílulas hormonais como a ocorrência de vômitos e diarreia ou ainda o uso de alguns tipos de medicamentos, como anticonvulsivantes, antivirais, alguns antibióticos como a rifampicina e alguns antifúngicos como a griseofulvina.
Usa algum método contraceptivo com regularidade e corretamenteCaso a mulher utilize algum método contraceptivo com regularidade a chance de engravidar é mínima. Por exemplo, se toma pílula diariamente, sem esquecimentos, esta mulher está protegida, o risco de gravidez é muito pequeno. A maioria das pílulas e injeções anticoncepcionais disponíveis hoje apresentam eficácia alta, em torno de 99%.
Em relação aos dispositivos intrauterino, de cobre ou hormonal, são métodos contraceptivo que também impedem a gravidez mesmo que se tenha tido uma relação sexual com ejaculação. O DIU é o método contraceptivo reversível com maior perfil de segurança, sendo que a chance de falha é menor que 1%.
O uso de preservativo, seja o masculino ou o feminino, também aumenta a proteção contra a gravidez, porque cria uma barreira que impede que o esperma entre na vagina. Se a camisinha não estourar e for colocada da forma correta, a probabilidade da mulher engravidar é de apenas 2%.
A camisinha é impermeável e eficaz para prevenir contra a gravidez e também protege de doenças sexualmente transmissíveis, desde que seja usada corretamente em todas as relações sexuais, do início ao fim do ato sexual.
Ejacular fora, tem chance de gravidez?Ejacular fora da vagina apresenta risco muito baixo de gravidez, porque os espermatozoides sobrevivem pouco tempo fora do corpo humano. Em situações raras, se o esperma cair muito próximo à entrada da vagina, há a possibilidade de haver a locomoção dos espermatozoides até a entrada da vagina, ou seja, é algo possível de ocorrer, mas pouco provável.
O contato do pênis sujo com esperma e a vagina apresenta risco, visto que se o homem tiver espermatozoides podem já estar presente no pênis e assim aumentar o risco de gravidez.
Vale lembrar que caso tenha tido alguma relação sexual desprotegida é possível recorrer à pílula do dia seguinte. O contraceptivo de emergência deve ser tomado o mais rapidamente possível após a relação sexual, no máximo até 72 horas após a relação.
Em caso de relação sexual desprotegida e suspeita de gravidez é importante atentar-se ao atraso menstrual, que se superior a sete dias indica a realização de um teste de gravidez.
Se tiver mais dúvidas consulte o seu médico de família.
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Referência bibliográfica
Planejamento familiar UM MANUAL GLOBAL PARA PROFISSIONAIS E SERVIÇOS DE SAÚDE. OMS.
Os exames mais usados para detectar se a mulher é estéril são:
- Dosagem hormonal: É feito durante determinados períodos do ciclo menstrual e serve para verificar se a mulher está ovulando, quando ela ocorre e qual é a qualidade da mesma;
- Ultrassom transvaginal: Avalia os órgãos internos da mulher como útero, ovários e anexos genitais. O exame permite acompanhar a ovulação, detectar miomas e deformidades outros defeitos uterinas;
- Histerossalpingografia: Serve para avaliar a permeabilidade e a anatomia das trompas;
- Histeroscopia: Permite visualizar diretamente a cavidade uterina e estudar o endométrio (parede interna do útero).
Existem ainda outros exames que a mulher poderá fazer para saber se é estéril, dependendo do caso.
Leia também: Que exames devo fazer para saber se posso engravidar?
Os exames servem para avaliar todos os fatores que podem influenciar a fertilidade feminina, como anatomia, ovulação, hormônios, endometriose, sistema imunológico, genética e cromossomos. Na investigação das causas da infertilidade, o casal deve ser investigado em conjunto e não apenas a mulher.
Para maiores informações, consulte o/a médico/a ginecologista especialista em fertilidade.
Sim, Diabetes pode alterar o resultado dos exames TGO e TGP.
A diabetes tipo 2 pode causar um tipo de inflamação no fígado chamada esteatose hepática. Isso pode causar uma elevação no valor das enzimas hepáticas e alterar o resultado do exame de TGP e TGO.
O exame de TGP é um exame laboratorial que avalia a presença de alguma inflamação no fígado. Em algumas hepatites, no entanto, o resultado do exame pode estar normal e haver inflamação no fígado na mesma.
As doenças hepáticas e condições que aumentam os níveis de TGP são:
- Alcoolismo;
- Hepatites virais; Hepatites não-alcoólicas;
- Cirrose;
- Colestase;
- Hemocromatose.
O exame de TGO também serve para detectar inflamação no fígado. Pode estar normal em algumas hepatites, e, ainda assim, existir inflamação no fígado.
Algumas doenças que provocam alteração nos níveis de TGO:
- Hepatite alcoólica: Os níveis de TGO se elevam e chegam a ser duas vezes maiores que os de TGP;
- Casos especiais de anemia, como quando os glóbulos vermelhos do sangue são destruídos;
- Doenças cardíacas, como o infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco).
TGP e TGO são indicadores sensíveis de danos no fígado em diversos tipos de doenças.
No entanto, é importante lembrar que níveis mais altos que o normal dessas enzimas não indicam, necessariamente, que você tenha uma doença hepática já estabelecida.
Isso pode indicar algum problema ou não. A interpretação do resultado dos exames de TGO e TGP depende do quadro clínico geral do/a paciente e da correlação com outros exames e deve ser feita pelo/a médico/a que está acompanhando o/a paciente.
Exame de TGP com resultado 73 significa que o TGP está levemente elevado, o que pode ser sinal de algum tipo de inflamação, problema no fígado ou normalidade.
Os valores de referência para o TGP normal são de 7 a 56 unidades por litro de soro, embora esses valores variem conforme o fabricante do teste.
Os valores de TGP para serem considerados elevados e preocupantes devem ultrapassar 5 vezes o valor normal da referência. Por isso, esse resultado de exame deve ser comparado com outras enzimas hepáticas e com o quadro clínico da paciente.
TGP alto: o que pode ser?Níveis altos de TGP são encontrados em desordens do fígado que causam a morte de muitas células hepáticas, o que acontece nas seguintes situações e doenças: hepatite aguda A ou B, dano hepático causado por toxinas e privação de oxigênio e nutrientes por diminuição ou interrupção da circulação sanguínea.
Outras causas de TGP alto incluem congestão, doenças musculares, infarto do miocárdio, pancreatite, danos no intestino, radioterapia, infarto pulmonar, câncer hepático, derrame cerebral, anemia hemolítica, queimaduras e eclâmpsia.
As hepatites causadas por vírus podem aumentar os valores de TGP de 20 a 100 vezes. Além das hepatites virais, as hepatites provocadas pelo abuso de bebidas alcoólicas e uso de drogas e medicamentos, bem como a hepatite isquêmica e autoimune, também podem aumentar os níveis de TGP.
O aumento da TGP também pode ocorrer, em casos mais raros, na doença de Wilson, na hemocromatose e na falta de alfa-1-antitripsina.
Quando os valores de TGP estão até 3 vezes acima do normal, pode ser sinal de lesões em outros órgãos e tecidos, como músculos, tireoide e vias biliares.
TGP alto, acima de 160, é um indicativo forte de doença no fígado. Se o resultado do exame de TGP estiver acima de 1000, as causas prováveis incluem hepatite viral, isquêmica ou hepatite provocada pelo uso de drogas.
Existem também alguns medicamentos que podem deixar o TGP alto, como: analgésicos, antibióticos, remédios para o colesterol, medicamentos para problemas cardiovasculares e antidepressivos.
Contudo, elevações moderadas de TGP são comuns, mesmo em pessoas saudáveis. Nesses casos, a causa mais comum é o fígado gordo (esteatose hepática), provocado na maioria das vezes pelo abuso de álcool. A gordura no fígado também pode ser causada por diabetes, obesidade e hepatite C.
O que é TGP?O TGP é uma enzima que serve para indicar danos no fígado em diferentes tipos de doenças. Contudo, ter níveis elevados de TGP não significa que a pessoa tenha uma doença hepática estabelecida.
A TGP (transaminase glutâmico-pirúvica) ou ALT (alanina aminotransferase), também conhecida como enzima transaminase ou aminotransferase, está presente quase que exclusivamente nas células do fígado. A função dessa enzima é participar no metabolismo de algumas proteínas.
Os valores normais de referência da TGP devem estar entre 7 e 56 U/L. Além de ser usado para detectar doenças do fígado e da vesícula biliar, o exame de TGP também serve para identificar infarto do miocárdio e doenças musculares.
A interpretação do resultado do exame de TGP depende do quadro clínico geral da paciente e da correlação com outros exames, o que deve ser feito pelo/a médico/a que solicitou os exames.
Sim, o uso de anticoncepcionais pode favorecer a vaginite, assim como a vulvovaginite recorrente, pois o componente estrogênico do anticoncepcional parece aumentar a sensibilidade e aderência de fungos, podendo causar esse processo infeccioso.
O muco vaginal protege o organismo contra inflamações e infecções. Mudanças na composição desse muco aumentam a predisposição para infecções vaginais (vaginites).
A pílula anticoncepcional também pode alterar o meio vaginal, interferindo no seu pH (acidez) e no equilíbrio da flora vaginal (bactérias naturalmente presentes na vagina).
Outros métodos anticoncepcionais como anel vaginal e dispositivo intrauterino (DIU), também podem aumentar a frequência de vaginites, por conter um "corpo estranho" (o próprio anel e o fio do DIU), que facilitam a aderência de fungos.
Quais as causas da vaginite?Além dos anticoncepcionais, existem muitos outros fatores que podem alterar o equilíbrio da flora bacteriana normal e causar vaginites. Dentre eles incluem: o uso de antibióticos, corticoides, estresse, relações sexuais, uso de cremes vaginais, ter poucos pelos pubianos, aplicação de duchas na vagina, diabetes, gravidez, uso de desodorantes íntimos, entre outros.
Quais são os sintomas de vaginite?O principal sintoma da vaginite é o corrimento vaginal, que normalmente vem acompanhado de coceira, vermelhidão, queimação ou pequeno sangramento. Podem ocorrer ainda dor, dificuldade para urinar, além de dor durante as relações sexuais.
No caso de vaginite atrófica, a mulher apresenta menos corrimento e mais incômodo durante as relações, decorrente da atrofia e ausência de muco, o que torna o ambiente muito seco.
Qual é o tratamento para vaginite?- Higiene adequada, evitando uso excessivo de sabonetes, desodorantes íntimos ou duchas, que alteram o Ph do muco vaginal;
- Sintomáticos, banhos de assento ou compressas frias, aliviam a coceira e queimação;
- Medicamentos, quando necessário, por exemplo no caso de dor e coceira intensa, podem ser prescritos medicamentos tópicos (pomadas) ou medicamentos orais, com corticoides e antifúngicos.
Consulte um/a médico/a ginecologista para avaliar o seu caso e diagnosticar a causa da sua vaginite. Pode ser necessário trocar de pílula ou utilizar outro método anticoncepcional, conforme orientação médica.
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Barriga gelada pode indicar que a pessoa está com frio ou tem uma quantidade significativa de gordura armazenada no abdômen. Colocar a mão sobre a barriga do bebê, por exemplo, é uma boa forma de saber se ele está com frio, caso a barriga esteja gelada.
Mesmo que ele tenha as mãos frias, não significa que esteja propriamente com frio, uma vez que as mãos são extremidades e esfriam facilmente. A barriga, neste caso, passa a ser o melhor "termômetro" para saber se o bebê está confortável.
A barriga gelada é frequentemente referida durante a gravidez. Isso ocorre devido ao crescimento da barriga e ao acúmulo de gordura na região abdominal. Da mesma forma que nariz, mãos e pés ficam frios com mais facilidade por estarem nas extremidades do corpo, a barriga da grávida, sobretudo no final da gestação, também torna-se uma "extremidade" e o sangue já não chega na sua superfície com a mesma facilidade, deixando-a mais fria.
O acúmulo de gordura subcutânea na região abdominal também pode deixar a barriga gelada, pois a gordura pode dificultar a circulação sanguínea no local. O mesmo acontece com as nádegas e outros locais do corpo com maior propensão ao acúmulo de gordura.
Leia também: Tenho as mãos sempre geladas. O que pode ser?
Ter as mãos geladas geralmente não é sinal de doença ou problemas de saúde. Na grande maioria dos casos, as mãos frias são uma característica fisiológica da própria pessoa e não têm uma causa específica.
Muitas vezes as mãos geladas também são uma reação a baixas temperaturas, como pode ser observado nos dias mais frios ou em ambientes com ar condicionado.
As mãos e os pés normalmente são mais frios que outras partes do corpo pois ficam nas extremidades e a quantidade de sangue que circula por elas é menor que em outras regiões. Daí a sensação de frio ser maior nas mãos, pés, orelhas e nariz.
Porém, se a sensação de mãos geladas for muito intensa ou variar de uma mão para outra, ou ainda se vier acompanhada de sintomas como palidez, arroxeamento dos dedos e dor, vale a pena uma avaliação. Nesses casos, é recomendável consultar um médico.
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Mal de Parkinson não tem cura, pois ainda não existem medicamentos disponíveis capazes de curar ou evitar efetivamente a degeneração das células nervosas. O tratamento visa combater os sintomas e retardar a progressão da doença, permitindo ao paciente ter uma vida independente e com qualidade, durante muitos anos.
O tratamento do Mal de Parkinson inclui:
- Medicamentos;
- Fisioterapia;
- Terapia ocupacional;
- Fonoaudiologia;
- Nutrição;
- Apoio psicológico;
- Cirurgia (em alguns casos).
O objetivo é reduzir o prejuízo funcional decorrente da doença, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Os medicamentos usados para tratar a Doença de Parkinson repõem parcialmente a dopamina (substância que conduz os impulsos nervosos) que o paciente de Parkinson já não produz, melhorando assim os sintomas da doença.
Esses medicamentos devem ser usados até o fim da vida ou até que tratamentos mais eficazes sejam descobertos.
Há também técnicas cirúrgicas capazes de atenuar alguns dos sintomas do Mal de Parkinson, mas são indicadas caso a caso, quando os medicamentos já não são capazes de controlar tais sintomas.
O neurologista é o médico responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento medicamentoso do Mal de Parkinson.
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Depende. Quem tem Parkinson pode dirigir, desde que os sintomas motores permaneçam leves. Se os sintomas piorarem e houver uma diminuição considerável dos reflexos, aumento da rigidez e lenificação de movimentos exacerbada, não poderá mais dirigir.
Por isso, a capacidade de condução de uma pessoa com Parkinson deve ser avaliada continuamente pelo médico neurologista.
Muitas vezes os pacientes conseguem conduzir de forma eficaz na fase inicial da Doença de Parkinson e podem inclusive tirar uma Carteira de Habilitação específica, válida apenas para a condução de veículos especiais. Porém, com o avançar da doença, chegará um momento em que o médico terá que determinar de forma definitiva a interrupção da condução.
Isso porque todos os sinais característicos do Parkinson são limitantes para dirigir, são eles:
- Tremor em repouso;
- Rigidez muscular;
- Movimentos lentos, com demora para iniciá-los;
- Alteração dos reflexos posturais.
Saiba mais em: Quais os sintomas do Mal de Parkinson?
Assim, uma vez estabelecida a síndrome, o paciente deverá ser constantemente reavaliado quanto a essa tarefa específica, sabendo que a qualquer momento, inevitavelmente, a doença deverá afetar a sua capacidade de controlar um veículo com segurança.
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Os sintomas da doença de Parkinson são compostos basicamente por 4 sinais principais:
- Tremores, unilateral inicialmente, é na grande maioria das vezes o primeiro sintoma e o mais conhecido;
- Bradicinesia, caracterizado por lentidão nos movimentos voluntários;
- Rigidez, principalmente nas articulações e
- Instabilidade postural, episódios de desequilíbrio, relato de quedas frequentes.
Além dos quatro sinais principais, o parkinsoniano pode apresentar ainda, alterações na fala, na forma de andar, e sintomas chamados de "não-motores". São sintomas relacionados a alterações de sistema nervoso autônomo, como constipação, transtornos do sono, sonolência, entre outros.
Em geral, o sinal inicial da doença, é um ligeiro tremor em uma das mãos, mais intenso durante o repouso, semelhante ao "contar de moedas". Normalmente o tremor melhora quando a pessoa movimenta voluntariamente o membro afetado e pode desaparecer durante o sono.
Os sintomas iniciais do Parkinson, são unilaterais, que evoluem com o tempo, mas sempre um lado é mais acometido do que o outro. Quando os sintomas aparecem nos dois lados, de forma simétrica, fala contra esse diagnóstico, outras patologias devem ser investigadas.
A bradicinesia, ou a lentidão em iniciar um movimento, atrapalha bastante o dia a dia da pessoa, pois atitudes simples, como o levantar de uma cadeira, ou iniciar a marcha estão prejudicados. Movimentos que necessitam de maior destreza também, por exemplo, a escrita, o manuseio de talheres ou abotoar a roupa.
A rigidez, sintoma como o nome já diz, torna a pessoa rígida, "endurecida", dificultando diversas atividades práticas do dia a dia, tanto atividades laborais quanto de lazer. Os movimentos se tornam cada vez mais penosos.
A instabilidade postural, prejudica ainda mais a marcha, ou o caminhar da pessoa com Parkinson. Qualquer movimento mais brusco, ou pisar em falso, que necessite de um controle rápido do corpo, leva a um grande desequilíbrio ou a queda.
Dentre as alterações encontradas na marcha, é comum a presença de passos curtos e pouco balanço dos braços, o que prejudica na estrutura da coluna, levando a uma cifose, perda do centro de gravidade, causando grande insegurança no caminhar e quedas frequentes.
Na fala, com a evolução da doença, os familiares, que são os primeiros a perceber, referem certa dificuldade em ouvir a voz do paciente, pela redução do tom de voz e aos poucos, as palavras parecem mais "emboladas". A fala pode se tornar confusa pela lentificação dos movimentos dos músculos da face e da língua.
A expressão facial do paciente parkinsoniano pode ficar mais "paralisada", pelo mesmo motivo da fala, lentificação dos músculos da face, se tornando pouco expressiva.
Por fim, os sintomas chamados sintomas não-motores, rotineiros na doença de Parkinson, estão presentes desde o início, embora pouco negligenciados pelos próprios pacientes. São sintomas que merecem atenção e tratamento conjunto imediato, pois interferem diretamente na qualidade de vida da pessoa. Podemos citar como sintomas mais comuns:
- Distúrbio do sono, sonolência diurna intensa e incapacitante;
- Alterações no trânsito gastrointestinal, constipação e azia são queixas comuns;
- Sialorreia, salivação excessiva, por vezes causando constrangimento no ambiente social da pessoa;
- Distúrbio de humor, ansiedade e depressão são sintomas geralmente associados a doença de Parkinson;
- Fadiga, cansaço a pequenos e médios esforços, sem que outras doenças ou situações justifiquem os sintomas;
- Sudorese intensa;
- Disfagia, dificuldade de deglutir, acontece nos estágios avançados da doença;
- Distúrbios de memória, sintoma comum também nos estágios mais avançados, podendo chegar à demência da doença de Parkinson.
Para que a doença de Parkinson seja diagnosticada, não é necessário que todos os sintomas da estejam presentes. Existem critérios diagnósticos bem definidos para essa doença, os quais devem ser avaliados e aplicados pelo/a médico/a neurologista.
A Doença de Parkinson geralmente se instala de forma lenta e progressiva, em torno dos 60 anos de idade. Contudo, cerca de 10% dos casos ocorre antes dos 40 anos (parkinsonismo de início precoce) e mais raramente em pessoas com menos de 21 anos (parkinsonismo juvenil).
Qual a causa da Doença de Parkinson?A doença de Parkinson ocorre devido a uma diminuição de dopamina, um neurotransmissor que atua como um mensageiro químico nas áreas cerebrais responsáveis pelos movimentos.
Essa redução dos níveis de dopamina ocorre devido à morte das células cerebrais que produzem a substância. Os sintomas da doença só começam a se manifestar quando ocorre a morte de pelo menos 80% dessas células.
Porém, a razão por que em algumas pessoas essas células morrem e em outras não, ainda não é conhecida. Existem alguns fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da doença, como história de Parkinson na família, exposição a pesticidas ou toxinas industriais e o envelhecimento natural.
Doença de Parkinson tem cura? Qual é o tratamento?A doença de Parkinson não tem cura. Porém, é possível controlar os sintomas através de medicamentos específicos e retardar a evolução da doença. O tipo de tratamento depende sobretudo do estágio em que se encontra e dos sintomas mais prevalentes.
Uma das medicações usada para tratar a doença de Parkinson estimula a permanência da dopamina restante na fenda sináptica, área do cérebro aonde age, desde que o cérebro ainda tenha alguma quantidade das células produtoras.
Outros medicamentos procuram reproduzir a ação da dopamina no cérebro, ou ainda, impedem a sua degradação, prolongando a sua ação no cérebro.
Existem ainda opções de tratamentos cirúrgicos aprovados e consolidados, com excelentes resultados quando indicados no tempo ideal para sua realização.
Apesar de não ter cura, com o tratamento adequado e precoce, é possível controlar a doença de Parkinson, permitindo manter os sintomas sob controle e melhorando a qualidade de vida do paciente.
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Sim. Quem tem Parkinson pode doar sangue.
Parkinson é uma desordem crônica neurodegenerativa caracterizada por tremores ao repouso, rigidez, distúrbios na marcha e lentidão nos movimentos.
O Parkinson não é impedimento para a doação de sangue. Quem tem Parkinson pode doar sangue normalmente.
A doação de sangue é um procedimento simples e que pode salvar vidas.
Para doar sangue você precisa:
- Ter entre 18 e 69 anos de idade
- Pesar acima de 50Kg
- Não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12 horas
- Estar descansado.
No banco de sangue você pode buscar outras informações sobre impedimentos temporários e permanentes para a doação de sangue.
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