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O hímen é uma membrana fina que reveste a entrada da vagina. O hímen muda conforme a idade, podendo apresentar formatos diferentes na recém nascida, na fase pré-puberal e na puberdade.
Além do hímen normal, uma porcentagem pequena das mulheres podem ter variações anatômicas caracterizando o hímen como: imperfurado, microperfurado, cribiforme ou septado. Essas variações são assintomáticas e geralmente percebidas apenas na época da primeira menstruação. No hímen imperfurado, a adolescente pode apresentar no momento da primeira menstruação uma história de dor no baixo ventre ou nas costas, dificuldade na micção e dor na defecação. O tratamento geralmente é feito com cirurgia para abertura da membrana. Nos outros tipos, praticamente a adolescente não sente nada, mas pode perceber alguns desconfortos na relação sexual, no uso de cremes vaginais e na introdução de absorventes internos. Nesses casos de incômodo, o tratamento pode ser feito com microcirugia para retirada do excesso da membrana.
Essa membrana pode ser rompida com a relação sexual ou alguns traumas vaginais. Essa ruptura pode ser ou não acompanhada de algum sangramento.
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Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
Não tem como o ginecologista saber "quando" você perdeu a virgindade, mas é possível saber se você já não é mais virgem. Através do exame ginecológico, o médico pode facilmente observar se o hímen já foi ou não rompido, o que caracteriza a perda da virgindade.
O hímen é uma membrana que fica logo na entrada da vagina e normalmente se rompe na primeira relação sexual. No entanto, se você tiver um hímen complacente, que pode não se romper com a penetração por ser bastante elástico, o médico não saberá que houve relação sexual se não contar a ele.
Veja aqui o que é hímen complacente.
Mesmo assim, o fato do médico ginecologista poder detectar se você já não é mais virgem não deve ser motivo de preocupação, pois ele não pode revelar um segredo profissional aos pais ou responsáveis, mesmo que você tenha menos de 18 anos.
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Entretanto, a partir do momento em que uma mulher decide perder a virgindade, de preferência antes desse momento, é importante agendar uma consulta com ginecologista para que crie uma relação médico paciente de confiança, receba as devidas orientações e esclareça suas dúvidas sobre o assunto, tornando assim essa etapa uma etapa mais saudável e sem riscos.
Somente através de um exame ginecológico o médico é capaz de afirmar se o hímen foi rompido ou não.
O exame vaginal, realizado pelo ginecologista, permite observar a presença, ausência ou ruptura recente do hímen, que ocorre durante o ato sexual vaginal com penetração, pela introdução de dedos e objetos ou por traumas vaginais.
Algumas mulheres podem apresentar um sangramento vaginal leve logo após a ruptura do hímen. Entretanto, esse sangramento não é obrigatório acontecer, pois o hímen é uma membrana muito fina que fica na entrada da vagina e,em algumas situações, quando é rompido, essa membrana se adapta à mucosa vaginal.
Sintomas do rompimento do hímen SangramentoO sintoma mais comum do rompimento do hímen é o sangramento vaginal que pode ocorrer ou não. Quando acontece é em pequena quantidade e tem coloração vermelho vivo.
Em algumas mulheres o rompimento acontece, mas o hímen fica aderido às paredes da vagina sem sangrar. Por este motivo, somente um ginecologista ou médico de família pode detectar a sua ruptura.
DorMuitas mulheres têm dúvidas se sentirão ou não dor durante a ruptura do hímen com a penetração. O hímen não possui terminações nervosas e por isso seu rompimento não causa dor. As dores que as mulheres sentem neste momento estão, na verdade, relacionadas à tensão e nervosismo presentes durante o ato sexual.
O hímen pode se romper com o uso do dedo ou absorventes internos?Sim, pode ser que a ruptura do hímen ocorra com uso dos dedos durante a masturbação, por exemplo. A introdução de dedos ou objetos sexuais pode ser suficiente para haver a ruptura do hímen.
Quanto ao uso do absorventes internos, o melhor é consultar o ginecologista e receber dele a indicação do absorvente interno indicado para você ou mesmo a contraindicação, a depender do seu tipo de hímen. Na maioria dos casos, a utilização de absorventes internos não é suficiente para haver a ruptura do hímen, uma vez que eles ficam posicionados mais próximos à abertura vaginal. Em geral, as mulheres que apresentam o hímen não rompidos podem utilizar absorventes internos.
Rompimento do hímen e virgindadeAtualmente não se considera que a virgindade está ligada à ruptura do hímen, pois as mulheres podem ter diversos tipos de relação sexual sem penetração vaginal. Deste modo, o hímen permanece intacto. Por isso, a virgindade está mais relacionada com a ausência de práticas sexuais quaisquer que sejam e não apenas à penetração vaginal.
Quais são os tipos de hímen?Existem 5 diferentes tipos de hímen:
1. Hímen complacenteEste tipo de hímen é bastante elástico e, por este motivo, é possível que ele não se rompa durante o ato sexual e volte à sua forma normal após a penetração vaginal. Geralmente é rompido gradualmente a cada relação sexual.
2. Hímen anularÉ o tipo mais comum de hímen. Tem o formato de um anel que possui um orifício central por onde passa o fluxo menstrual e as secreções vaginais.
3. Hímen septadoO hímen septado tem uma pele que cobre o seu orifício central e, por este motivo, é mais resistente. Pode incomodar um pouco na primeira relação sexual, mas não causa dor por não ter terminações nervosas.
4. Hímen cribiformeO hímen cribiforme possui vários pequenos furos em sua membrana que se assemelha à uma rede. É também bastante resistente e difícil de ser rompido. As mulheres que têm este tipo de hímen tendem a ter sangramento e incômodos durante a relação sexual. Em alguns casos, pode ser necessária intervenção cirúrgica para auxiliar o seu rompimento.
5. Hímen imperfuradoO hímen imperfurado é raro entre as mulheres e provocado por uma má formação da membrana que se apresenta completamente fechada, o que impede a passagem da menstruação. Deste modo, a menstruação fica retida no canal vaginal.
Este tipo de hímen geralmente é diagnosticado na adolescência com a chegada da primeira menstruação que, ao ficar retida, causa fortes dores abdominais que podem irradiar para as costas.
Nestes casos, é indicada intervenção cirúrgica para o rompimento do hímen imperfurado.
Para saber mais sobre hímen imperfurado você pode acessar:
Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
O hímen pode se romper sozinho?Não. O hímen normalmente se rompe ao ser pressionado para dentro do canal vaginal com a penetração, durante o ato sexual vaginal. Além disso, esta membrana pode se romper com a introdução de objetos na vagina como, por exemplo, brinquedos sexuais (sex toys).
Depois que o hímen se rompe, os vestígios da membrana se adaptam às paredes da vagina. Deste modo, o hímen não cicatriza e isso não indica problemas de saúde. Caso tenha dúvidas sobre a ruptura do hímen, procure um ginecologista ou médico de família.
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5 dúvidas sobre o hímen complacente
Como posso saber se tenho hímen complacente?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Quando a mulher já iniciou sua atividade sexual, o hímen não se fecha ao passar um tempo sem ter relações sexuais.
O hímen é uma membrana que recobre o introito vaginal. Com o início da atividade sexual, essa membrana se rompe e torna-se mais fina até ficar imperceptível. Depois da ruptura, o hímen não se reconstitui novamente. Ou seja, uma vez que perde a membrana, a mulher ficará sem essa membrana.
A vagina é composta por músculos que são elásticos e podem se adaptar com o alargamento e abertura durante a relação sexual, bem como com o relaxamento e fechamento em momentos sem relação. Por isso, quando se passa um tempo sem ter relações sexuais, a mulher pode sentir e perceber que sua vagina está mais fechada. Porém, essa sensação é brevemente adaptada com o início da relação.
Portanto, a sensação de hímen fechado depois de algum tempo sem ter relações sexuais se deve à elasticidade dos músculos da vagina e não ao fechamento do hímen.
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Tomar antibiótico antes da hora faz mal porque pode causar intoxicação ou a dose pode não ser absorvida pelo organismo. O que se deve fazer é tomar os antibióticos sempre no mesmo horário e cumprir o tempo de uso determinado pelo médico para obter os resultados esperados.
Os horários determinados para tomar o antibiótico indicam o tempo que o medicamento dura ou atua dentro do organismo. Depois de cada intervalo, ele será absorvido ou eliminado completamente e, por isso, uma nova dose precisa ser tomada.
Os antibióticos, para serem eficientes, devem ser tomados no mesmo horário e administrados no mesmo intervalo (6, 8, 12 ou 24 horas, a depender de cada medicamento). Se esse cronograma não for seguido adequadamente, o antibiótico pode perder seu efeito combativo ou mesmo causar reações adversas não desejadas.
Se tomou o antibiótico antes da hora, tente não repetir isso e continue tomando as próximas doses no intervalo indicado na receita médica. Se apresentar alguma reação devido ao excesso do medicamento, procure algum/a médico/a.
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Posso tomar antibiótico com o estômago vazio?
Não. Tomar antibiótico com paracetamol não faz mal.
Paracetamol é um analgésico e antitérmico, ou seja, indicado para aliviar dores e febre. O antibiótico é uma medicação que trata infecção (geralmente causada por bactérias ou fungos). No início do tratamento com antibiótico ainda é comum ter febre e dores, por isso pode usar o paracetamol ou outro equivalente em associação com o antibiótico.
O paracetamol tem um grande potencial de causar problemas no fígado, por isso é preciso cuidado com relação ao uso junto com álcool e outras drogas (como a Isoniazida usada para tratar a tuberculose).
Use medicação apenas com indicação médica.
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Sim, é permitido tomar antibiótico antes de uma cirurgia. Suspender o antibiótico pode aumentar o risco de resistência ao tratamento, por isso, ele geralmente é mantido antes da operação.
Isso serve tanto para antibióticos usados para tratar infecções agudas como para aqueles usados em tratamentos mais longos, como no caso da tuberculose.
Durante o período pré-operatório, deve-se evitar mudanças bruscas e profundas no uso de medicamentos para não provocar uma descompensação da doença de base, o que pode ser muito mais prejudicial do que manter a medicação.
Se for realmente necessário parar de tomar o antibiótico antes da cirurgia, o/a seu/sua médico/a irá lhe informar. Por isso, é essencial que você informe na consulta pré-operatória todos os medicamentos que você faz uso.
Contudo, dependendo da cirurgia, durante o período de jejum pode não ser possível continuar tomando o medicamento.
Nesses casos, o antibiótico pode ser administrado por via intramuscular, endovenosa ou ainda enteral, através de sondas.
Para maiores esclarecimentos, fale com o/a médico/a que irá realizar a cirurgia ou tire as suas dúvidas durante a entrevista com o/a médico/a anestesiologista.
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Em geral, o antibiótico demora algumas horas para começar a fazer efeito, dependendo do medicamento e da infecção. No caso da benzetacil, o seu efeito máximo ocorre entre 12 e 24 horas após ser administrada. Na maioria das infecções causadas por bactérias, os efeitos dos antibióticos começam a ser sentidos depois dos primeiros 2 dias de tratamento.
Se o antibiótico não está fazendo efeito, pode ser por alguma das seguintes razões:
- A doença não é aquela que se pensou e o paciente pode estar tomando o antibiótico errado;
- A dose do antibiótico é insuficiente (baixa);
- Não estão sendo obedecidos os horários de tomar o medicamento;
- Pode haver perda de medicamento por vômito;
- O paciente está tomando outros medicamentos ou ingerindo alimentos que interferem no efeito do antibiótico;
- Resistência bacteriana.
Os antibióticos são medicamentos capazes de inibir a multiplicação de bactérias ou destruir esses micro-organismos.
Os antibióticos não são todos iguais, já que existem centenas de tipos. Contudo, eles são classificados em 8 grandes grupos conforme a base da sua composição.
Esses grupos de antibióticos atuam sobre bactérias diferentes, daí ser fundamental que o antibiótico seja prescrito para o tipo de bactéria que é capaz de combater. Caso contrário, o medicamento não faz efeito.
Para que serve o antibiótico?Os antibióticos são indicados em casos de infecções causadas por bactérias. Em alguns casos, o medicamento é usado para prevenir infecções bacterianas, como em pós-operatórios, por exemplo.
Vale lembrar que os antibióticos não servem para tratar doenças causadas por vírus, como gripes, Dengue, amigdalites virais, entre outras.
O uso incorreto do antibiótico, como no caso do antibiótico não ser adequado para aquela infecção bacteriana específica, não elimina as bactérias infecciosas e pode fazer com que as bactérias desenvolvam resistência a antibióticos.
Para evitar a resistência das bactérias ao antibióticos, é fundamental seguir o tratamento até ao fim, no tempo e nas doses prescritas pelo médico, mesmo que os sintomas tenham aliviado ou desaparecido.
Se já está tomando o antibiótico há pelo menos dois dias e ainda não notou melhora dos sintomas, fale com o seu/sua médico/a. Todo antibiótico deve ser utilizado pelo tempo completo prescrito pelo/a profissional para que o tratamento seja efetivo e não permita o desenvolvimento de resistência bacteriana.
Não existem evidências de que alguma comida, como camarão e carne de porco, possa cortar o efeito do antibiótico.
Porém, alguns alimentos e bebidas não devem ser misturados com antibiótico pois podem diminuir a sua absorção, reduzir a ação do medicamento ou provocar algum tipo de efeito colateral. São eles:
- Leite e derivados: Os laticínios prejudicam a absorção do antibiótico e podem inclusive cortar o seu efeito devido às ligações que o cálcio pode formar com algum componente da fórmula;
- Alimentos ricos em cafeína (café, chás, chocolate): Misturar grandes quantidades de cafeína com antibiótico aumenta o risco de efeitos colaterais e a excreção do remédio, podendo causar ainda irritação e excitação;
- Álcool - a bebida alcoólica não corta o efeito do antibiótico diretamente, porém aumenta a frequência urinária, o que leva a excreção mais rápida da medicação, reduzindo seu efeito; além da bebida ser um irritante direto da parede do estômago, que juntamente ao medicamento aumentam o risco de gastrite.
Todo antibiótico deve ser tomado com água!
Para evitar que alguns alimentos interfiram no efeito do antibiótico, siga corretamente as orientações do médico que receitou a medicação.
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Tomar remédio com leite corta o efeito?
Sim, na verdade tomar remédio com leite pode reduzir o efeito da medicação. Isso porque o leite, por ser um alimento, estimula a produção de sucos digestivos que podem degradar o remédio reduzindo o seu efeito.
Além disso, o leite contém nutrientes, como o cálcio, que podem reagir com os compostos do medicamento e promover a perda do seu efeito terapêutico por inativação química.
Um exemplo são os antibióticos feitos à base de tetraciclina e quinolonas, que não devem ser tomados com leite pois esse composto liga-se ao cálcio e forma aglomerações, reduzindo seu efeito. Outra medicação que deve ser ingerida preferencialmente com água é a Levotiroxina, prescrito nos casos de doenças da tireoide.
Portanto, para não correr o risco de cortar o efeito do remédio, o mais indicado é tomar todos os medicamentos sempre com um copo de água, evitando-se qualquer outra bebida.
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Posso tomar antibiótico com o estômago vazio?
Existe alguma comida que corta o efeito do antibiótico?
Um remédio pode deixar de fazer efeito depois de tomar muitos anos?
Depende do antibiótico. Em geral, os antibióticos não devem ser tomados com o estômago vazio porque podem causar irritação gástrica, além do fato do alimento ajudar a proteger o estômago.
Porém, há antibióticos que precisam ser ingeridos com o estômago vazio ou em jejum para o alimento não interferir na absorção do medicamento.
Por exemplo, tomar amoxicilina com o estômago cheio não interfere na sua ação. Já a claritromicina é absorvida mais lentamente na presença de alimentos, demorando mais tempo para chegar à corrente sanguínea. Neste caso, o ideal é que seja ingerida com o estômago vazio.
É importante lembrar que antibióticos e outros medicamentos devem ser ingeridos com um copo cheio de água.
Posso tomar antibiótico com leite?Não se deve tomar antibiótico com leite, pois o leite pode diminuir o efeito da medicação. Isso ocorre porque o leite estimula a produção de sucos digestivos que podem agir sobre a medicação e limitar o seu efeito.
Outra razão para não tomar antibiótico com leite é o fato do leite conter cálcio, um mineral que pode interagir com os compostos da fórmula do remédio e promover uma inativação química do mesmo, cortando o seu efeito.
Posso tomar antibiótico com chá ou café?O chá e o café possuem cafeína, que em grandes quantidades pode aumentar os efeitos colaterais do antibiótico e também aumentar a sua excreção, além de poder causar irritação e excitação.
Beber álcool corta o efeito do antibiótico?O álcool não corta diretamente o efeito do antibiótico, mas aumenta a eliminação de urina. Como consequência, o antibiótico é excretado mais rapidamente do organismo, diminuindo o seu efeito. A bebida alcoólica irrita a parede do estômago, assim como o medicamento, o que aumenta o risco de gastrite.
Além disso, tanto o antibiótico como o álcool são processados pelo fígado, o que sobrecarrega o órgão.
Para maiores esclarecimentos, fale com o/a médico/a que receitou o antibiótico para saber a forma correta de tomar o medicamento e siga corretamente as suas orientações.
Sim. O uso do anticoncepcional pode ser interrompido a qualquer momento.
Quando utilizado para fins contraceptivos, a mulher deve se planejar para o uso de outro método como, por exemplo, preservativo, DIU (Dispositivo Intra-Uterino), anel vaginal, injeção, etc.
A mulher que deseja parar o uso da pílula anticoncepcional pode parar a qualquer momento. Ela não precisa aguardar o término da cartela para interromper a medicação.
Para quem está iniciando o uso da pílula anticoncepcional, vale ressaltar que ela pode demorar em torno de 3 meses para promover a adaptação hormonal e sua efetividade contraceptiva. Além disso, a taxa dos efeitos colaterais é maior no primeiro ano de uso da pílula.
Tendo em vista isso, é importante um planejamento adequado sobre quais outros métodos contraceptivos a mulher terá como opção no momento da parada do uso da pílula.