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Ardência nos olhos pode ser causada por muitas situações, sendo que as mais comuns são devido à lubrificação inadequada dos olhos, muitas vezes decorrente do uso prolongado do computador, televisão ou lentes de contato.
O ato de piscar ou pestanejar permite aos olhos uma lubrificação com as lágrimas (filme lacrimal) produzidas pelas glândulas lacrimais. Quando ficamos em frente à tela do computador ou da televisão, muitas vezes mantemos os olhos abertos sem piscar devido à atenção exigida para essas atividades.
Quando essa situação prolonga-se por horas seguidas pode ocorrer um ressecamento dos olhos, causando, além da ardência, a sensação de cansaço e irritação ocular.
A síndrome do olho seco é outro problema causado pela redução da produção ou alteração da composição do líquido lacrimal, mais comum em pessoas acima dos 65 anos e, principalmente, nas mulheres.
Dentre as principais causas da síndrome do olho seco estão:
- Problemas na tiroide;
- Doença de Parkinson;
- Síndrome de Sjögren;
- Deficiência de vitamina A;
- Baixa umidade do ar;
- Ar quente;
- Ambientes com ar condicionado ou calefação.
A ardência nos olhos também pode ocorrer devido a:
- Poluição ambiental;
- Alergias;
- Irritações causadas por produtos químicos, como o cloro da piscina ou maquiagens;
- Conjuntivites;
- Rinite alérgica;
- Distúrbios visuais que levam a um esforço maior para conseguir enxergar.
O tratamento da ardência nos olhos depende da causa, podendo incluir:
- Colírios lubrificantes, anti-histamínicos ou antibióticos;
- Pausa no uso de lentes de contato;
- Mudanças de hábitos;
- Correção de problemas visuais com lentes corretivas ou cirurgias.
O oftalmologista é o médico indicado para realizar o diagnóstico e o tratamento.
O tratamento para úlcera varicosa varia de acordo com a localização e características da úlcera, entretanto, pode incluir:
- Meias elásticas;
- Repouso;
- Elevação das pernas;
- Curativos;
- Oxigenoterapia hiperbárica e
- Cirurgia.
As meias elásticas de média e alta compressão aceleram a taxa de cicatrização das úlceras varicosas, por isso devem ser usadas de modo consistente, quando indicadas.
Apesar da compressão elástica ser benéfica nos casos de insuficiência venosa, ela também possui contraindicações. Por exemplo, só deve ser usada para cicatrizar úlceras varicosas não complicadas, estão contraindicadas nos casos de insuficiência arterial, carcinoma e ainda na suspeita ou confirmação de trombose venosa profunda.
O repouso e elevação das pernas, são medidas simples, porém bastante efetivas para o tratamento de úlceras varicosas, por auxiliar no retorno venoso e com isso, na vascularização dos membros, favorecendo a cicatrização. Contudo, também existem contraindicações, como os casos de insuficiência arterial.
O curativo é essencial no tratamento da úlcera varicosa, pois acelera o processo de cura, evita infecções e previne de novas feridas. Todavia é importante lembrar que os curativos devem ser feitos com o máximo de cuidado e higiene, conforme as orientações da equipe médica.
Com os curativos adequados podemos manter a ferida limpa, retirar o excesso de secreção, permitir a "respiração" do local, promover uma "barreira" contra bactérias, partículas ou substâncias tóxicas que houverem no ambiente.
A Oxigenoterapia hiperbárica é um tratamento complementar já bem estabelecido e eficaz para casos de úlceras, devido ao aumento de oferta de oxigênio para o organismo, sob pressão, acelerando o processo de cicatrização.
A cirurgia pode ser necessária em alguns casos de úlcera varicosa de difícil tratamento, casos que não respondam ao tratamento convencional ou úlceras muito grandes.
Normalmente a úlcera varicosa é recorrente e, se estiver aberta, pode levar ainda mais tempo para sua cicatrização completa.
As complicações mais graves da úlcera incluem: celulite (infecção da pele), osteomielite (infecção do osso) e até mesmo transformação maligna, ou seja, a úlcera varicosa pode evoluir para câncer. O risco da ferida se transformar em câncer é maior nas úlceras grandes e de duração prolongada.
Saiba mais em: Uma úlcera pode virar câncer?
O tratamento da úlcera varicosa é realizado pelo médico angiologista ou cirurgião vascular e também pelos enfermeiros especializados em tratamento de feridas.
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Úlcera varicosa ou venosa é uma ferida de difícil cicatrização, causada por insuficiência venosa crônica.
A úlcera é uma ferida que pode ser ocasionada por pequenos traumas ou até espontaneamente, devido a falta de nutrição adequada naquela região, por má circulação sanguínea. Portanto, a úlcera varicosa é uma complicação comum da insuficiência venosa crônica não tratada.
Representa o estágio final das varizes, já que tende a surgir vários anos após seu aparecimento.
A úlcera varicosa ocorre principalmente em pessoas com idade avançada, excesso de peso, história de ferimentos nas pernas, flebite (inflamação da veia) e trombose venosa profunda.
Quais são as características das úlceras varicosas?As características mais comuns das úlceras varicosas são:
- Tipicamente superficiais,
- Formato irregular, fundo avermelhado,
- Manchas escuras na pele, ao redor da ferida,
- Localizadas em regiões de proeminência ósseas, como na parte anterior da perna (canela), nos tornozelos e calcanhares,
- Sem dor ou pouca dor local,
- Varizes na perna acometida,
- Edema e vermelhidão ao redor da ferida.
Dentre as complicações mais graves destacamos a celulite (infecção da pele), a osteomielite (infecção do osso) e até mesmo a transformação maligna, ou seja, existe o risco de evoluir para câncer, sobretudo as úlceras grandes e de duração prolongada.
Qual é o tratamento das úlceras varicosas? Tem cura?O tratamento da úlcera varicosa é difícil e a sua cicatrização é lenta, mas pode atingir a cura completa quando bem tratada e acompanhada. O tratamento inclui:
- Curativos específicos e orientados por profissionais,
- Elevação das pernas por algum tempo, durante o dia,
- Uso de meias elásticas de média compressão,
- Oxigenoterapia hiperbárica e
- Cirurgia (em alguns casos).
O curativo específico geralmente já possui medicação e pode ser trocado menos vezes, acelerando a cura da ferida e evitando manipulação com menos risco de infecção e retorno da ferida.
A elevação das pernas por períodos do dia é fundamental para auxiliar no fluxo de sangue contra a gravidade.
As meias elásticas favorecem a circulação, com isso a cicatrização e devem ser usadas sempre que possível. Contudo, a compressão elástica só é indicada para cicatrizar úlceras em estágios iniciais, que não estejam complicadas.
Oxigenoterapia hiperbárica, é um tratamento bastante eficiente, aonde o paciente recebe oxigênio sob pressão, com aumento da oxigenação direta e também favorecendo a circulação sanguínea.
Já o tratamento cirúrgico pode ser indicado em alguns casos de úlcera varicosa. Através de técnicas específicas de cirurgia vascular, é possível remover ou fechar a veia doente.
O responsável pelo tratamento da úlcera varicosa é o médico angiologista ou cirurgião vascular.
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Qual o tratamento para úlcera varicosa?
Sim, quem tem úlcera varicosa pode e deve comer peixe, pois é um alimento rico em proteínas, essencial para o processo de cicatrização, e zinco, que fortalece o sistema imunológico, ajudando a prevenir e combater infecções.
Além disso, peixes como salmão, sardinha, atum, bacalhau, arenque e cavala são excelentes fontes de ômega 3, que pode ser benéfico para quem tem úlcera varicosa, por conta da sua propriedade anti-inflamatória. Além de ajudar na prevenção de trombos, no fortalecimento do sistema imunológico, no aumento do colesterol bom (HDL) e redução do colesterol ruim (LDL).
Pessoas com úlcera venosa devem ter uma alimentação saudável e balanceada, rica em proteínas (clara de ovo, carnes magras, feijão, lentilha, grão-de-bico, leite e derivados), zinco (ostras, camarão, peixes, carne de frango e vaca, castanhas, legumes) e vitamina C (acerola, pimentão amarelo cru, caju, goiaba, morando, kiwi, laranja).
Deve-se evitar alimentos gordurosos, excesso de sal, doces, adoçantes e bebidas alcoólicas.
O objetivo da dieta é estimular e favorecer a cicatrização da ferida, manter uma boa imunidade e reduzir os riscos de infecção.
Para ter um plano alimentar personalizado, específico para o seu caso, consulte um nutricionista.
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Nível de leucócitos alto no sangue ou leucocitose pode ser indicativo de infecção, mas não necessariamente. O aumento do nível de leucócitos no sangue pode indicar a presença de um organismo ou substância estranha que precisa ser combatido e eliminado do corpo para não causar complicações.
Esse aumento também pode estar presente em algumas situações temporárias de estresse, como após exercícios físicos intensos, infarto, gangrena, queimaduras, pós-operatório, uso de medicações (lítio, corticoides, epinefrina), tabagismo, gestação, recém-nascido nos primeiros dias após o parto, além de situações crônicas, como alergias, artrite reumatoide, rinite, leucemia, parasitoses intestinais, Doença de Crohn, entre outras.
Os leucócitos atuam na resposta do organismo a agentes causadores de doenças, bem como a situações de estresse ou esforço físico intenso. Quando os níveis de leucócitos estão altos, com valores acima de 11.500 por milímetro cúbico de sangue, é um quadro denominado leucocitose. As causas desse aumento variam conforme as características da leucocitose e o tipo de leucócito que está alto.
Quando o aumento do número de leucócitos ocorre devido a uma situação de estresse para o organismo, como atividade física intensa, gravidez ou uso de anestesia, a leucocitose é fisiológica.
As infecções bacterianas, os processos inflamatórios e a gravidez causam as chamadas leucocitoses reativas. Doenças como leucemia e linfoma provocam um tipo de leucocitose denominada patológica.
O que são leucócitos?Os leucócitos são células de proteção do nosso organismo contra agentes externos, tanto mico-organismo que podem provocar infecções, quanto substâncias que provocam alergias.
Essas células de proteção são os glóbulos brancos do sangue e são divididos em 5 categorias: eosinófilos, basófilos, neutrófilos, linfócitos e monócitos. Cada um desempenha um papel diferente no sistema imune. O aumento dos leucócitos pode ser acompanhado da predominância de algum desses subtipos.
A avaliação do número de leucócitos é útil para identificar a presença de processos inflamatórios ou infecciosos no organismo, avaliar a necessidade de se fazer uma biópsia de medula óssea ou a resposta ao tratamento com quimioterapia, radioterapia ou outras formas de terapia.
O resultado de um exame sempre deve ser interpretado de acordo com os sintomas e sinais clínicos que a pessoa apresenta. Além de avaliar as características do aumento dos leucócitos, também faz parte do diagnóstico o exame clínico do/a paciente. Por isso, é importante levar o resultado do exame para que o/a médico/a que solicitou faça a correlação adequada e tome as medidas apropriadas em cada caso.
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Leucócitos altos no exame de urina geralmente é sinal de infecção urinária. Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são células de defesa do sistema imunológico.
Níveis elevados de leucócitos na urina normalmente indicam que há alguma inflamação no trato urinário, que pode ou não ser causada por algum agente infeccioso.
Algumas possíveis causas de leucócitos altos na urina:
- Infecção urinária, causada na maioria das vezes pela bactéria Escherichia coli;
- Febre;
- Atividade física muito intensa;
- Tuberculose do trato urinário;
- Infecção por outros micro-organismos, como fungos e vírus;
- Nefrite e glomerulonefrite (inflamação dos rins);
- Cálculos renais (pedra nos rins);
- Uso de substâncias irritantes;
- Câncer.
Os valores normais de leucócitos no exame de urina devem estar abaixo de 10.000/ml. Acima desse valor é considerado leucocitúria (nível de leucócitos alto na urina).
Se a leucocito-esterase e o nitrito estiverem positivos, é provável que seja infecção urinária.
A presença de hemácias (glóbulos vermelhos) e proteína na urina pode indicar inflamação nos rins ou cálculos renais.
A maioria dos casos de leucocitúria caracteriza-se pelo aumento do número neutrófilos, um tipo de leucócito, e tem como causa uma inflamação no trato urinário.
Os leucócitos podem chegar ao sistema urinário através de qualquer uma das suas estruturas, desde à uretra aos rins. Os leucócitos podem estar altos, temporariamente, em quase todas as doenças dos rins e do sistema urinário, quando são acompanhadas de inflamação.
Os leucócitos são células de defesa, sendo mobilizados pelo sistema imune em casos de infecção, gerando um processo inflamatório que tem o objetivo de destruir o agente invasor. A circulação sanguínea sofre alterações, com mudanças no calibre e na permeabilidade dos vasos sanguíneos, que levam ao extravasamento de leucócitos.
O número de leucócitos também pode estar elevado em quadros de febre e após exercícios físicos intensos.
Porém, a principal causa de leucócitos altos na urina é a infecção urinária, que pode ser causada por diferentes micro-organismos, mas principalmente por bactérias.
Algumas doenças e condições que podem causar inflamação do trato urinário também podem aumentar o número de leucócitos presentes na urina, como cálculos renais, câncer de bexiga e presença de corpo estranho. No caso dos cálculos renais, também ocorre obstrução da urina, o que favorece a proliferação de micro-organismos que podem provocar infecção urinária.
Apesar de o aumento dos leucócitos ter como principal causa infecções urinárias agudas, a verificação da presença dessas células na urina e o teste de leucocito-esterase são úteis para diagnosticar outras doenças urinárias.
Por isso, os resultados desses exames devem ser avaliados sempre em conjunto com outros exames e as manifestações dos sinais e sintomas apresentados pela pessoa.
Cabe ao médico que solicitou o exame de urina interpretar os resultados, de acordo com os sinais e sintomas apresentados, além de outros exames que podem ter sido solicitados.
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Referências
Sociedade Brasileira de Nefrologia. Biomarcadores na Nefrologia.
O excesso de gases se apresenta principalmente como eructação (popularmente conhecido por “arroto”) e a flatulência (“pum”). Podem ocorrer por uma série de motivos e o tratamento dependerá exatamente da causa desse problema.
Eliminamos gases diariamente, de forma natural, de acordo com o funcionamento do nosso intestino e quantidade de bactérias que nele habitam. A formação dos gases variam de acordo com a nossa alimentação e estilo de vida, mas trata-se de uma condição completamente normal e geralmente não indica qualquer doença.
Porém, quando ocorrem com uma frequência muito elevada ou associado a outros sintomas como: dor de barriga, perda de peso, diarreia crônica, diminuição do apetite, anemia, febre e ou sangramentos, o excesso de gases pode ser sinal de algum problema de saúde.
Quais as causas dos gases intestinais e no estômago?A alimentação gordurosa é uma das principais causas de excesso de gases. Assim como o consumo de bebidas com gás.
A falta de exercício físico, intolerância à lactose, uso de antibióticos, síndrome do intestino irritável e constipação intestinal (prisão de ventre), são também causas comuns de excesso de gases.
No caso de gases no estômago, a origem principal é o ar engolido durante as refeições. Não reparamos, mas durante as refeições engolimos grandes volumes de ar enquanto falamos ou mastigamos rápido.
O mesmo acontece quando mastigamos um chiclete, engolimos saliva, tomamos bebidas com gás ou fumamos.
Quais os alimentos que causam gases intestinais?Dentre os alimentos que causam mais gases intestinais, estão: os refrigerantes e bebidas gaseificadas em geral, cerveja, feijão, repolho, couve-flor, ovos, vinagre, leite e alguns laticínios, adoçantes artificiais, batata, milho e alho.
Quais os sintomas de gases?A flatulência e a eructação são os sintomas típicos, mas ainda pode haver dores abdominais, em pontadas, inchaço, "endurecimento" da barriga e cólicas.
Como eliminar gases?O tratamento mais simples e recomendado é:
- Dieta
- Praticar atividades físicas regularmente
- Exercícios e massagens na barriga
- Medicamentos
Evitar ou reduzir o consumo de alimentos gordurosos, excesso de proteínas e os alimentos que sabidamente estimulam a produção de gases. Vale a pena manter um registro de alimentos e bebidas que costuma ingerir para identificar quais são os mais incômodos para o seu organismo e procurando evitá-los no futuro.
Atividade físicaÉ importante a prática de exercícios físicos, sempre que possível, para estimular o peristaltismo do intestino, ajudando na eliminação natural dos gases.
Exercícios e Massagem para eliminar gasesDeite de barriga para cima e puxe as pernas dobradas contra a barriga.
Com as pontas dos dedos, faça movimentos circulares e profundos no abdômen, massageando a barriga no sentido dos ponteiros do relógio e insistindo nas áreas mais doloridas e inchadas.
MedicamentosDentre os medicamentos, os mais utilizados são a dimeticona e o salicilato de bismuto, mas primeiro tente resolver o problema com a dieta, atividade física e massagens na barriga, em caso de dor.
Alguns remédios caseiros, como o chá de funcho com erva cidreira ou o chá de semente de erva doce, parecem ajudar na eliminação do excesso de gases, para algumas pessoas.
Se apesar da dieta e atividade física os sintomas continuarem, procure um médico gastroenterologista para avaliar o caso e se preciso, solicitar exames ou prescrever um tratamento mais adequado.
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Uma forma de saber se a imunidade está baixa é observar a presença de alguns sintomas que podem indicar que as defesas do organismo estão fracas, tais como: infecções frequentes (amigdalite, otite, estomatite, herpes, sinusite, gripe, infecção urinária), doenças de pele, candidíase de repetição, HPV, demora para ficar curado de doenças, infecções pequenas que facilmente pioram, febre recorrente e calafrios, muito cansaço, náuseas, vômitos e diarreia.
Exame para saber se a imunidade está baixaPara confirmar se a imunidade está mesmo baixa, é preciso realizar um Hemograma Completo. Neste tipo de exame de sangue, é possível verificar se o número de células brancas de defesa (leucócitos) está baixo. Se o número for inferior a 4.000 mm³, pode indicar um enfraquecimento do sistema imunológico.
O sistema imunológico é formado por células, gânglios linfáticos, glândulas e barreiras físicas que protegem o corpo contra micro-organismos como vírus, bactérias e fungos. Por isso, quando a imunidade está baixa, é comum a ocorrência de infecções frequentes.
Por isso, a forma mais fácil de perceber se a imunidade está baixa é observar a presença de doenças ou sintomas recorrentes, ou persistentes.
A ocorrência frequente de algumas doenças, sinais ou sintomas nem sempre é um sinal de que o sistema imunológico está debilitado. Em alguns casos, pode ser apenas má higiene ou falta de alguma vitamina, ou mineral, por exemplo.
Como aumentar a imunidade?Para aumentar a imunidade, recomenda-se ter uma alimentação balanceada rica em vitaminas e minerais essenciais para o bom funcionamento do sistema imunológico e do organismo, como vitamina C, vitaminas do complexo B, zinco, entre outros minerais.
Alimentos como frutas, legumes, verduras, carnes, ovos, grãos, peixes, aves e laticínios em geral devem estar presentes na dieta, de maneira a garantir uma boa ingestão de nutrientes.
Porém, há casos de imunidade baixa que necessitam de tratamento específico com suplementos, medicamentos ou ainda vacinas.
Imunidade baixa facilita a infecção por COVID-19?Sim. Quando a imunidade está baixa, o organismo tem dificuldade de proteger a pessoa contra infecções virais ou bacterianas. Deste modo, ao ter contato com o vírus COVID-19, a contaminação se torna mais fácil e a doença pode se manifestar.
Quais as causas de imunidade baixa?As principais causas de imunidade baixa incluem fatores genéticos, tratamento de alguma doença (medicamentos que baixam a imunidade, quimioterapia), má alimentação, má qualidade do sono, falta de vitaminas, doenças que levam à perda de proteínas, exposição à radiação, falta ou excesso de atividade física, excesso de gordura na alimentação, abuso de bebidas alcoólicas, tabagismo, estresse, obesidade e AIDS.
O diagnóstico da imunidade baixa pode ser feito pelo clínico geral, médico de família ou imunologista.
Sim, tomar antibióticos em excesso pode baixar a imunidade. Isso porque os antibióticos não matam somente as bactérias que estão causando uma infecção, mas também aquelas que habitam naturalmente o organismo e ajudam a proteger o corpo contra micro-organismos invasores.
Existem muitas bactérias que vivem no nosso tubo digestivo, trato respiratório e pele sem causar doenças. Esses germes têm um papel importante no equilíbrio de diversas funções do corpo, como a digestão, por exemplo.
Quando essas bactérias "boas" morrem, o caminho fica livre para as bactérias "más" se proliferarem, pois deixa de haver competição entre elas.
Esse desequilíbrio na flora bacteriana deixa as defesas do organismo mais vulneráveis. É por isso que tomar muitos antibióticos pode baixar a imunidade.
Além disso, o uso abusivo ou desnecessário de antibióticos pode fazer com que algumas bactérias fiquem resistentes ao medicamento, o que pode dificultar o tratamento até mesmo de infecções comuns no futuro.
Tomar muito antibiótico enfraquece o sistema imunológico?O uso de antibióticos não enfraquece o sistema imunológico em si, mas destrói a barreira de bactérias com a qual o sistema imune conta para defender o organismo contra micro-organismos invasores.
Por exemplo, as bactérias da flora vaginal exercem um papel importante na proteção contra outros micro-organismos infecciosos. Ao tomar antibióticos, a medicação pode matar essas bactérias protetoras e, consequentemente, desbalancear o equilíbrio entre os micro-organismos presentes. Isso pode favorecer a exacerbação de outros micro-organismos como no caso da candidíase.
Isso também ocorre no intestino, que possui a sua própria flora bacteriana. Essas bactérias, que habitam naturalmente o intestino, também podem ser destruídas com o uso do antibiótico, aumentando a ocorrência de infecções intestinais e diarreias.
Além disso, o uso indiscriminado de antibióticos em crianças pode prejudicar o sistema imunológico e contribuir no aparecimento de doenças no futuro.
Isso acontece porque boa parte das bactérias que vivem no aparelho digestivo exerce um papel importante no desenvolvimento de um sistema imune saudável na infância. Como os antibióticos matam as bactérias “boas” e “más”, as defesas naturais da criança podem ser prejudicadas.
Por isso é tão importante não tomar antibióticos desnecessariamente ou sem receita médica.
Os efeitos colaterais mais comuns dos antibióticos são fezes moles, diarreia e náuseas. Pessoas alérgicas a determinados antibióticos, sobretudo penicilinas e sulfas, podem apresentar desmaios, falta de ar, urticária, inchaço ou erupções cutâneas na face, lábios e língua.
Algumas classes de antibióticos podem provocar má formação no feto durante a gravidez, por isso grávidas nunca devem tomar antibióticos sem o conhecimento do seu médico.
devem ter uma atenção maior no uso de antibióticos.
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Qual o risco de tomar antibióticos durante a gravidez?
Outros possíveis efeitos colaterais dos antibióticos são:
- Perda de audição;
- Vertigem;
- Lesão, cálculos ou insuficiência nos rins;
- Lesão cerebral;
- Diminuição do número de glóbulos brancos;
- Sensibilidade à luz solar
- Pigmentação dos dentes;
- Lesão ocular;
- Pressão arterial temporariamente baixa
- Convulsões;
- Lesão hepática;
- Dor de cabeça;
- Sabor metálico na boca;
- Mudança na coloração da urina.
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Tomar muitos antibióticos baixa a imunidade?
O uso de antibióticos deve ser feito apenas com indicação médica e receita constando o tempo total do tratamento, a dose e os horários da medicação.
Quem tem ovários policísticos pode tomar o Contracep.
O Contracep é um anticoncepcional injetável que deve ser aplicado a cada 3 meses.
A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades. Algumas podem apresentar dor em baixo ventre ou do lado do ovário que está o cisto, enquanto outras podem não ter qualquer sintoma.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento.
A mulher que tem ovários policísticos pode tomar o Contracep desde que não haja alguma contra-indicação ao uso de anticoncepcionais injetáveis.
Por isso, é importante uma consulta com o/a médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para avaliação da presença de algum fator que impeça o uso da injeção.
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As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico/a de família, clínico/a geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
Outros fatores relativos à infertilidade são mais importantes de serem investigados no casal com dificuldade de engravidar. O planejamento familiar e uma consulta pré concepção com o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem facilitar a solução de dúvidas e reduzir a insegurança do casal.
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