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Sim. A pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação.
A pílula do dia seguinte contém uma quantidade elevada de hormônio que irá desregular o ciclo menstrual habitual da mulher. Com esse desequilíbrio, a menstruação poderá vir antes do esperado ou depois do período esperado pela mulher.
Normalmente, se ocorrer um atraso da menstruação, esse atraso não ultrapassará 4 semanas. Ou seja, a pílula do dia seguinte pode atrasar a menstruação até 1 mês.
Por isso, a mulher que tomou a pílula do dia seguinte e não menstruou até 4 semanas após o uso, deverá procurar um serviço de saúde para investigação de possível gravidez.
A pílula do dia seguinte não é abortiva, por isso ela não impede a gravidez que já esteja efetivada.
Céu da boca dolorido com caroços pode ser sinal de aftas, lesões inflamatórias ou ainda câncer de boca.
As aftas são feridas dolorosas, que normalmente são precedidas por ardência e coceira e também pelo aparecimento de uma área avermelhada, na qual irá se desenvolver a lesão.
Os caroços no céu da boca também podem ser bolhas causadas por:
- Doença inflamatória do intestino;
- Reações alérgicas a alimentos, medicamentos e produtos químicos;
- Dermatite de contato;
- Impetigo;
- Estresse;
- Queda da imunidade;
- Pênfigo Vulgar.
Já o câncer de boca, além de caroços, também pode manifestar os seguintes sinais e sintomas:
- Feridas no lábio ou boca que não cicatrizam;
- Inchaço;
- Dormência em algumas áreas da boca;
- Sangramento sem razão aparente;
- Dor na garganta que não passa;
- Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas no lábio ou interior da boca;
- Mau hálito;
- Dificuldade para falar e engolir;
- Caroço no pescoço;
- Perda de peso.
Se os caroços e a dor no céu da boca não desaparecerem em alguns dias, procure o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação detalhada e um diagnóstico adequado.
É praticamente impossível saber o dia exato que você engravidou, pois a gravidez não ocorre necessariamente no dia da relação.
Se você tiver um ciclo menstrual regular, o seu dia mais fértil é determinado pelo número de dias do ciclo. Por exemplo, se o seu ciclo for de 28 dias, o dia mais provável de conseguir engravidar é no 14º dia, pois provavelmente é nesse dia que você estará ovulando.
Portanto, como a sua menstruação veio no dia 23 de abril, o seu dia mais fértil seria o dia 06 de maio.
Porém, o período fértil começa 3 a 5 dias antes do 14º dia e continua por mais 3 a 5 dias depois. Isso porque os espermatozoides podem sobreviver por até 5 dias no seu aparelho reprodutor. Além disso, o óvulo ainda fica disponível por 24 horas após a ovulação.
Assim, se você ovulou no dia 7 de maio, por exemplo, a concepção ocorreu nesse dia ou no dia 8 e não no dia 6.
É por essa razão que os médicos, por convenção, consideram o 1º dia de gravidez como o 1º dia da última menstruação.
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Sim, arritmia cardíaca tem cura. O tratamento depende do tipo, do grau e da frequência da arritmia, podendo incluir:
- Uso de medicamentos;
- Mudanças no estilo de vida;
- Ablação por cateter (aplicação de energia de radiofrequência que elimina ou atenua os focos de arritmias cardíacas);
- Implante de dispositivos cardíacos eletrônicos, como marcapassos ou desfibriladores automáticos;
- Cirurgia, em casos extremos de arritmia.
Nas bradicardias (batimentos cardíacos lentos), o tratamento pode ser feito com a implantação de marcapasso. Este equipamento emite impulsos elétricos que corrigem as falhas no ritmo dos batimentos cardíacos.
Os marcapassos são aparelhos muito pequenos que podem ser implantados por baixo da pele, não comprometendo o estilo de vida do/a paciente.
Nos casos de taquicardia ventricular (batimentos cardíacos acelerados), pode ser implantado um desfibrilador automático, que detecta a arritmia e corrige a pulsação através de um choque, trazendo assim o coração de volta à sua frequência normal.
Já as arritmias cardíacas mais graves e extremas necessitam de cirurgia. Existem técnicas cirúrgicas que permitem corrigir a arritmia sem precisar abrir o tórax da pessoa, o que diminui o tempo de recuperação e melhora a qualidade de vida do/a paciente.
Uma dessas técnicas é a cirurgia robótica, que consiste num procedimento minimamente invasivo no qual o/a cirurgião/ã cardíaco/a controla os braços de um robô, o que dá mais destreza, precisão e segurança para a operação.
Pacientes com fibrilação arterial, outro tipo de arritmia cardíaca, podem ser tratados com a cirurgia robótica associada à ablação por cateter. É a chamada terapia híbrida, utilizada em casos de arritmias que não respondem aos demais tratamentos.
O que é arritmia cardíaca?Arritmia cardíaca é uma alteração no ritmo dos batimentos do coração que normalmente ocorre de forma inesperada.
Em geral, o coração da maioria das pessoas bate entre 60 e 100 vezes por minuto quando elas estão em repouso.
As arritmias acontecem quando ocorrem alterações nesse ritmo, podendo fazer o coração bater num ritmo mais acelerado (taquicardia) ou lento demais (bradicardia).
Muitas arritmias cardíacas são benignas e não causam sintomas, enquanto outras, mais graves, podem provocar:
- Falta de ar;
- Palpitações;
- Dor no peito;
- Desmaios;
- Morte súbita.
As arritmias geralmente ocorrem em pessoas que já têm ou tiveram problemas no coração, como infarto, cirurgias cardíacas prévias, insuficiência cardíaca, entre outros.
Leia também: Qual a diferença entre arritmia benigna e maligna?
O tratamento das arritmias cardíacas é da responsabilidade do/a médico/a arritmologista, cardiologista especialista em arritmias.
Saiba mais em: Como é o exame holter 24 horas?
Arritmia sinusal é um tipo de arritmia em que a taxa de ativação do nó sinusal varia, causando uma alteração no eletrocardiograma (ECG).
Essa arritmia é fisiológica e pode ocorrer em pessoas saudáveis.
A arritmia sinusal não requer nenhum tipo de tratamento específico.
A arritmia é uma alteração no ritmo cardíaco. O ritmo cardíaco é organizado a partir dos batimentos do coração. Quando, por algum motivo, esse ritmo cardíaco fica alterado, ele é denominado de arritmia.
Para a detecção da arritmia pode ser necessária, além do exame clínico e a história pessoal, uma avaliação eletrocardiográfica feita pelo eletrocardiograma (ECG).
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Os sintomas de arritmia cardíaca são variáveis de acordo com a idade da pessoa, podendo incluir: palpitação, taquicardia, sonolência, irritabilidade, transpiração, náuseas, vertigem, falta de ar, dificuldade para respirar, dor no peito, tontura e ansiedade.
Em alguns casos específicos, outros sintomas podem acontecer, como inchaço dos membros, aumento da frequência urinária, alteração visual, desconforto abdominal e desmaio.
O que é arritmia cardíaca?A arritmia cardíaca é uma alteração do ritmo dos batimentos do coração. A arritmia ocorre quando os impulsos elétricos do coração, que controlam os batimentos cardíacos, são emitidos de forma inadequada. Como resultado, o coração pode bater muito rápido, muito devagar ou de forma irregular.
A arritmia pode acontecer em pessoas saudáveis ou em pessoas com problemas cardíacos. Porém, é mais comum em indivíduos com mais de 60 anos, devido à presença de doenças cardíacas e outros problemas de saúde.
Vale lembrar que qualquer pessoa pode apresentar um quadro de arritmia de vez em quando. Contudo, em alguns casos, a arritmia pode trazer risco de morte, pois o coração pode não ser capaz de bombear adequadamente o sangue, podendo danificar tecidos e órgãos como o cérebro e o coração.
Quais são as causas da arritmia cardíaca?As arritmias cardíacas ocorrem quando os impulsos elétricos que controlam o ritmo cardíaco estão fora de tempo ou bloqueados, ou ainda quando alguma parte do coração deixa de produzir os impulsos elétricos.
Essa alteração dos batimentos cardíacos pode ocorrer em diversas situações e condições. Dentre elas estão: consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou cigarro, estresse, exercício físico, doenças da tireoide, diabetes, obesidade, apneia do sono, choques elétricos, uso de certos medicamentos (principalmente os que são utilizados para tratar doenças pulmonares e pressão alta), consumo de cafeína e drogas ilícitas.
Porém, a principal causa da arritmia são as doenças cardíacas, como doenças das artérias coronárias, infarto, hipertensão arterial, doenças cardíacas congênitas, doenças das válvulas cardíacas e insuficiência cardíaca.
Qual é o tratamento para arritmia cardíaca?Muitas vezes, não é necessário um tratamento específico, mas, a depender da causa da arritmia e dos sintomas presentes, o tratamento pode ser indicado.
Quando os sintomas são muito difíceis de tolerar ou são de risco, podem ser usados medicamentos.
Outra forma de tratar a arritmia é através da implantação de marcapasso, que são aparelhos eletrônicos capazes de regular os batimentos cardíacos. Esses dispositivos são implantados sob a pele e têm uma duração que varia entre 8 e 10 anos.
A arritmia também pode ser normalizada através da aplicação de choques elétricos no coração, um procedimento conhecido como desfibrilação.
O tratamento para algumas formas de arritmia cardíaca incluem ainda cirurgias e outros procedimentos invasivos, como angioplastia.
O/a médico/a cardiologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar a arritmia cardíaca.
A arritmia é uma alteração no ritmo cardíaco.
O ritmo cardíaco é organizado a partir dos batimentos do coração. Quando, por algum motivo, esse ritmo cardíaco fica alterado, ele é denominado de arritmia.
A arritmia pode ou não ser associada a uma doença cardíaca. Ela pode aparecer isoladamente enquanto uma patologia separada ou como uma das características em uma determinada doença.
A arritmia pode, inclusive, acontecer em pessoas saudáveis sem alterações cardíacas.
Para a detecção da arritmia pode ser necessária, além do exame clínico e a história pessoal, uma avaliação eletrocardiográfica feita pelo eletrocardiograma (ECG).
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Polimicrocisto significa muitos (poli) cistos (espécie de saco arredondado com conteúdo líquido) pequenos (micro).
Esses microcistos surgem quando o folículo que se desenvolve no interior do ovário não cresce o bastante para se tornar um óvulo, que é expelido do ovário durante a ovulação. Assim, esses folículos vão se acumulando no ovário sob a forma de cistos.
Contudo, a presença de polimicrocistos nos ovários não apresenta necessariamente riscos. Na maioria das vezes trata-se de uma situação benigna, que faz parte da fisiologia da mulher.
Quando os micropolicistos vem acompanhados de amenorreia e irregularidade menstrual ou ainda sinais de androgenismo tem-se a Síndrome do Ovário Micropolícistico.
No caso da síndrome dos ovários policísticos, que pode até dificultar uma gravidez, a mulher pode apresentar sinais e sintomas como:
- Alterações nos ciclos menstruais;
- Ganho de peso;
- Acne;
- Aumento da oleosidade da pele;
- Alterações de humor;
- Crescimento de pelos no rosto, peito e abdômen.
O tratamento para a síndrome dos ovários policísticos inclui perda de peso e uso de anticoncepcionais hormonais.
A gravidez também é possível, através de medicamentos que estimulam a ovulação e regularizam a menstruação.
Consulte o seu médico ginecologista ou médico de família caso apresente micropolicistos.
Leia também: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?
Artrose é um tipo de artrite caracterizada pela perda progressiva da cartilagem das articulações.
A cartilagem é uma estrutura responsável pelo redução do impacto e do atrito entre os ossos. Quando a cartilagem é danificada, os ossos podem entrar em contato diretamente um com o outro e provocar alguns sintomas como a dor.
Os principais sintomas ocorrem na articulação afetada e podem ser:
- Dor;
- Rigidez;
- Inchaço;
- Perda da mobilidade da articulação;
- Mudanças no formato da articulação afetada.
A artrose pode atingir qualquer articulação, porém é mais frequente nos joelhos, mãos, quadril e coluna vertebral.
A artrose é uma condição crônica que tende a agravar com o passar do tempo. O diagnóstico adequado permite a indicação de algumas medidas que podem reduzir a progressão da doença e melhorar os sintomas.
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Artrose no joelho tem cura? Qual é o tratamento?
Artrose não tem cura definitiva. Porém, com o tratamento, é possível reduzir a progressão da doença, melhorar os sintomas e manter a pessoa ativa. O objetivo não é propriamente curar a artrose, mas melhorar a função, a mecânica e o quadro clínico da articulação afetada.
O tratamento da artrose pode incluir medicamentos, fisioterapia, cuidados e mudanças de hábitos, uso de palmilhas e órteses, além de cirurgia. O tratamento varia conforme o paciente, a intensidade da dor e a rigidez da articulação.
Artrose de quadril Tratamento não medicamentoso da artroseComo medidas não farmacológicas, recomenda-se praticar exercícios físicos regularmente, perder peso, descansar a articulação durante pelo menos 12 horas para aliviar a dor nas crises e usar palmilhas especiais.
FisioterapiaA fisioterapia também está incluída no tratamento não medicamentoso da artrose. A terapia pode incluir uso de órteses, mobilizações, aplicação de calor, fortalecimento e alongamento muscular.
Medicamentos para artroseOs medicamentos usados para tratar a artrose têm ação analgésica e anti-inflamatória. A medicação pode ser administrada por via oral, injetada diretamente na articulação (infiltração) ou aplicada sobre a pele (tópica).
Cirurgia para artroseA cirurgia é indicada em casos de artrose que não respondem ao tratamento conservador ou quando a doença compromete a independência do paciente para realizar as suas tarefas diárias.
O tipo de procedimento cirúrgico irá depender da localização e do grau de acometimento da articulação afetada pela artrose.
OsteotomiaAs osteotomias permitem corrigir desvios articulares e deslocar a carga para outras áreas da articulação.
Desbridamento artroscópicoO desbridamento artroscópico é indicado no tratamento da artrose de quadril. O objetivo da cirurgia é retirar o tecido ósseo que cresceu dentro da articulação.
ArtroplastiaA artroplastia é muito usada no tratamento da artrose de quadril e joelho. O procedimento consiste em substituir a articulação acometida por uma artificial, diminuindo significativamente a dor e melhorando a funcionalidade em grande parte dos casos.
ArtrodeseAs artrodeses permitem fundir ("colar") permanentemente os ossos da articulação. Esse tipo de cirurgia é muito indicada para tratar artroses de tornozelo.
O que é artrose?A artrose é uma doença degenerativa que afeta a cartilagem da articulação. As cartilagens articulares são nutridas pelo líquido sinovial, que, além de nutrir a cartilagem, lubrifica a articulação, permitindo que as cartilagens dos ossos se movimentem sem atrito.
Na artrose, as células que produzem o tecido conjuntivo da articulação morrem. Como resultado, começa a haver desgaste articular e os ossos, para compensar a falta de cartilagem, reagem, ficando mais grossos e formando pequenas saliências ósseas chamadas osteófitos.
Na coluna, esses osteófitos fazem lembrar um bico de papagaio devido ao seu formato, daí o nome popular da artrose na coluna “bico de papagaio”.
Durante a degeneração da cartilagem articular, muitas vezes se desenvolve um processo inflamatório na articulação, causando dor e inchaço. A artrose ocorre principalmente nos joelhos, nas mãos, nos quadris, na coluna vertebral e nos pés.
Quais são as causas da artrose?A artrose pode não ter causa conhecida em alguns casos, sendo a genética a provável origem da doença nessas situações. Em outros, a doença pode ter como causas: traumatismos, fraturas, doenças articulares infecciosas, inflamatórias ou metabólicas, sobrecarga ou trabalho excessivo da articulação, excesso de peso, bem como deformidades na articulação ou nos membros.
Quais são os sintomas da artrose?Os sinais e sintomas que caracterizam a artrose são a dor, a rigidez articular, a limitação dos movimentos e as deformidades, em casos mais avançados. A dor geralmente piora durante o dia, ao realizar movimentos e esforços, e melhora à noite, quando a pessoa está em repouso.
A intensidade da dor da artrose não é proporcional ao grau da lesão da articulação. Muitas pessoas com artrose avançada sentem poucas dores, enquanto que outras com artrose em estágios pouco avançados podem sentir muita dor.
A rigidez articular surge principalmente ao acordar pela manhã e normalmente não dura mais de meia hora.
Os sintomas da artrose normalmente evoluem muito lentamente. Em alguns casos, as manifestações ocorrem por surtos e a doença pode ficar vários meses ou anos sem apresentar sintomas.
Porém, à medida que a artrose evolui, aumenta a limitação dos movimentos e pode-se notar um aumento das dimensões da articulação. O processo inflamatório também pode causar inchaço da articulação afetada.
A limitação dos movimentos pode surgir já no início da artrose e pode deixar a pessoa incapaz de realizar as suas atividades de vida diária, como vestir-se ou alimentar-se, por exemplo. Já as deformidades, por outro lado, só aparecem nos casos mais avançados de artrose. Com os movimentos limitados, pode haver atrofia da musculatura.
A escolha do tratamento adequado da artrose é feita pelo/a médico/a reumatologista, de acordo com as especificidades de cada pessoa e com a articulação acometida.
A diferença entre meningite viral e bacteriana é que as virais são provocadas por vírus e normalmente apresentam sintomas mais brandos que as bacterianas, que são mais graves e provocadas por bactérias.
Os sintomas da meningite viral são parecidos com os da gripe, com febre e dor de cabeça, e a nuca fica pouco rígida e dolorida.
A maioria dos casos de meningite viral evoluem sem complicações e o tratamento visa apenas controlar os sintomas através de medicamentos para dor e febre.
Streptococcus-pneumoniae, uma das bactérias causadoras de meningite bacterianaJá a meningite bacteriana é bem mais perigosa que a meningite viral, podendo levar à morte se não for diagnosticada precocemente. O tratamento é feito com medicamentos antibióticos específicos para o tipo de bactéria.
Os tipos de meningites bacterianas mais comuns são causados pelas bactérias meningococo, pneumococos e haemophylus. Dentre os 3 tipos, a meningite meningocócica é a que se transmite mais facilmente pela via respiratória e também a mais temível das meningites bacterianas, pois apresenta um quadro clínico mais grave e de evolução mais rápida.
Já a pneumocócica e a haemophylus são menos frequentes, uma vez que as vacinas disponíveis são bastante eficazes na prevenção desses dois tipos de meningite.
Quais os sintomas da meningite viral e bacteriana? Sintomas de meningite viralA meningite viral caracteriza-se pelo aparecimento súbito de dor de cabeça, fotofobia (sensibilidade à luz), rigidez de nuca, náuseas, vômitos e febre.
Na meningite causada por enterovírus, a pessoa também pode apresentar sinais e sintomas gastrointestinais e respiratórios, dores musculares e erupções cutâneas.
Em geral, as meningites virais apresentam evolução rápida, benigna e sem complicações, com exceção das pessoas com a imunidade baixa.
Dentre os principais vírus causadores de meningites estão o enterovírus, arbovírus, vírus do sarampo, vírus da caxumba, vírus da coriomeningite linfocítica, HIV-1, adenovírus, vírus do grupo do herpes simples tipo 1 e 2, varicela zoster, Epstein-Barr e citomegalovírus.
A meningite viral pode ser transmitida pela saliva de uma pessoa infectada ao tossir, espirrar, beijar ou falar. No caso do enterovírus, que habita o intestino, a transmissão pode ocorrer através das fezes.
Sintomas de meningite bacterianaA meningite bacteriana, em crianças com mais de 1 ano de idade e adultos, apresenta como principais sinais e sintomas: febre alta com início súbito, dor de cabeça intensa e contínua, vômitos em jato, náuseas, rigidez de nuca, dor no pescoço, pequenas manchas vermelhas na pele (meningite meningocócica).
Em bebês com menos de 1 ano de idade, os sintomas da meningite bacteriana incluem moleira tensa ou elevada, irritabilidade, inquietação, choro agudo e persistente, rigidez corporal com ou sem convulsões.
As principais bactérias causadoras de meningite são o meningococo (meningite meningocócica), pneumococo (meningite pneumocócica) e haemophilus influenzae. A transmissão ocorre através da eliminação de gotículas de secreção eliminadas por uma pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar.
Qual é o tratamento para meningite viral e bacteriana?Geralmente, as meningites virais não necessitam de um tratamento específico. Nesses casos, o tratamento é feito com medicamentos para aliviar a dor e a febre, além de um acompanhamento rígido para identificar precocemente qualquer eventual complicação.
O tratamento da meningite bacteriana é feito com medicamentos antibióticos específicos para a bactéria causadora da infecção.
Para prevenir complicações e possíveis sequelas, é fundamental consultar o/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou infectologista logo no início dos sintomas.
Saiba mais em: O que é meningite?
Os principais sinais e sintomas da meningite, seja viral, bacteriana ou fúngica, incluem:
- Febre alta;
- Dor de cabeça intensa;
- Náuseas, vômitos;
- Dor no pescoço, rigidez de nuca (dificuldade de encostar o queixo no peito);
- Mal-estar;
- Sensibilidade à luz (fotofobia);
- Manchas roxas na pele (fase mais grave, geralmente na meningite meningocócica).
Os sintomas mais comuns e que costumam aparecer na fase inicial da doença são a dor de cabeça intensa, febre, náuseas e rigidez de nuca, embora nem sempre estão presentes ao mesmo tempo, o que dificulta um diagnóstico rápido.
As manchas arroxeadas surgem nas fases mais avançadas da meningite bacteriana e indicam que as bactérias estão circulando pelo corpo, e a sua disseminação pode levar ao processo grave de infecção generalizada (sepse).
Outros sintomas menos específicos, mas que podem estar presentes em casos de meningite são: dor de estômago, diarreia, fadiga, calafrios (especialmente em recém-nascidos e crianças), alterações do estado mental, agitação, fontanelas abauladas (bebês), dificuldade para se alimentar ou irritabilidade (crianças), respiração ofegante, cabeça e pescoço arqueados para trás.
Meningite é a inflamação ou infecção da meninge (em azul na imagem)É importante lembrar que os sintomas dos 3 tipos de meningite são semelhantes. O que os diferencia é a intensidade e a rapidez com que o quadro evolui. Os tipos mais comuns são as meningites virais e as bacterianas.
As meningites virais manifestam sintomas mais brandos, parecidos com os de uma gripe. Esse tipo de meningite costuma apresentar melhora dos sintomas de forma espontânea, dentro de 2 semanas, sem sequelas ou complicações.
Já as meningites bacterianas são mais graves, devido à rápida e intensa evolução do quadro, podendo até levar à morte ou deixar sequelas se não forem tratadas a tempo. Daí a importância em procurar um médico logo que suspeite da doença. O diagnóstico e o tratamento precoce da meningite bacteriana são essenciais para evitar danos neurológicos permanentes.
O que é meningite?A meningite é uma infecção das meninges, que são membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal.
Saiba mais em: O que é meningite?
O que causa meningite?As causas mais comuns de meningite são as infecções virais. Essas infecções geralmente melhoram sem tratamento. Contudo, a meningite bacteriana é muito grave, podendo resultar em morte ou danos cerebrais, mesmo com tratamento.
Existem muitos tipos de vírus que podem causar meningite. Dentre eles estão:
- Enterovírus: também podem causar doenças intestinais;
- Vírus do herpes: são os mesmos vírus que podem causar herpes labial e herpes genital. No entanto, pessoas com esses tipos de herpes não têm mais chances de desenvolver meningite;
- Vírus da caxumba;
- HIV;
- Vírus do Nilo Ocidental: vírus transmitido por picadas de mosquito.
A meningite também pode ser causada por irritação química, alergias a medicamentos, fungos, parasitas e tumores.
Como diagnosticar a meningite?O diagnóstico da meningite é feito inicialmente pela história do paciente e exame clínico, sendo confirmado através da coleta de amostras de sangue e do líquido cefalorraquidiano, que é coletado através de uma punção na coluna lombar.
Esses exames permitem identificar o agente causador da meningite (vírus, bactéria, fungo) e direcionar o tratamento para aquele tipo específico de meningite.
Qual é o tratamento para meningite?O tratamento da meningite bacteriana é feito com antibióticos, de acordo com o tipo de bactéria e à sensibilidade ao tratamento. Essas informações são obtidas pelos exames, algumas horas depois da realização dos mesmos. Porém, o tratamento nunca deve ser adiado pelos riscos ao paciente e pode ser alterado após os resultados dos exames.
As meningites virais não necessitam de antibióticos, apenas medicamentos analgésicos e antitérmicos para alívio dos sintomas. Na meningite causada por herpes, podem ser usados medicamentos antivirais.
O tratamento da meningite também pode incluir: administração de soro através da veia e medicamentos para controlar sintomas como inchaço cerebral, choque e convulsões.
Sem tratamento imediato, a meningite pode causar dano cerebral irreversível, perda de audição, hidrocefalia, isquemia distal, com necessidade de amputações de extremidades de membros, convulsões e morte.
Existe prevenção para meningite?Sim. A prevenção de alguns tipos de meningite bacteriana pode ser feita com vacinas. Algumas já fazem parte do calendário vacinal, outras devem ser prescritas pelo médico assistente.
A vacina contra Haemophilus é administrada em crianças. As vacinas pneumocócica e meningocócica são administradas tanto em crianças quanto em adultos.
Entretanto, na suspeita de meningite, apenas o médico, através dos exames clínico e laboratoriais, poderá identificar o tipo de meningite e prescrever o tratamento mais adequado para o caso.
Em caso de suspeita de meningite, não se automedique e procure atendimento médico o mais rápido possível. "Tempo é cérebro".
Saiba mais em: Quais são os tipos de meningite?