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Os alimentos e as bebidas que devem ser evitados durante a gravidez são principalmente:
- Alimentos crus (ovos, carnes, peixes, frutos do mar)
- Alimentos mal cozidos
- Leite e derivados não pasteurizados
- Café ou alimentos que contenham cafeína em excesso
- Adoçante e
- Bebidas alcoólicas.
Os alimentos crus ou mal cozidos, e derivados de leite não pasteurizados, podem conter bactérias e outros micro-organismos perigosos para a gestação. Sua contaminação pode causar complicações e doenças graves tanto para a mãe quanto para o bebê, como diarreia, desidratação e malformações fetais. Doenças como a listeriose, salmonelose e a toxoplasmose, que são doenças simples, causadas por alimentos contaminados, por vezes benignas, podem causar malformações e sequelas para o bebê, por isso devem ser evitados.
O adoçante está relacionado a alterações na formação do bebê quando em doses altas, portanto é recomendado a sua substituição por açúcar mascavo ou demerara durante a gestação, ou ainda sucralose para as gestantes diabéticas.
As bebidas que contém cafeína devem ser controladas, na verdade não são contraindicadas, mas estudos apontam para um aumento da mortalidade fetal e crescimento intrauterino reduzido, quando o consumo é muito alto. Por isso é recomendado não ultrapassar a dose de 300mg/dia, lembrando que não só o café contém cafeina, mas refrigerantes, alguns chás, entre outros.
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Bebidas alcoólicas são prejudiciais para o desenvolvimento do feto e as bebidas estimulantes, por isso são fortemente contraindicadas.
Outros cuidados na alimentação da gestanteAlém da restrição alimentar, é preciso ter alguns cuidados na preparação e manuseio dos alimentos, como:
- Preferir presunto fatiado e embalado na fábrica do que cortado na hora;
- Cozinhar bem todo tipo de carne e peixe antes de comer;
- Antes de comer, deixar as frutas e os legumes imersos numa solução de limpeza (indicada para alimentos), durante 15 a 20 minutos minutos;
- Evitar comer saladas e legumes crus fora de casa, ou locais que não tenha plena confiança no preparo da comida;
- Lavar bem as mãos antes de manusear os alimentos e sentar-se à mesa para comer;
- Limpar regularmente a geladeira e os armários com produtos de higiene adequados.
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Grávida pode comer sushi e sashimi, mas deve ter alguns cuidados. O peixe deve ser de boa procedência e o restaurante deve ser de confiança e ter regras rígidas de manuseio e armazenamento dos alimentos.
Desde que o peixe tenha sido congelado e todos os cuidados de higiene na preparação do prato sejam observados, não há problemas.
É importante lembrar que o peixe cru não transmite as mesmas doenças que as carnes de porco, vaca e frango podem transmitir se estiverem mal passadas e a comida japonesa, de um modo geral, é muito saudável.
Na dúvida, a mulher deve falar com o seu médico durante as consultas do pré-natal.
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Grávida pode tomar antidepressivo desde que prescrito e acompanhado pelo médico. A grávida com depressão deve ser avaliada pelo obstetra e pelo psiquiatra de forma a se considerarem os riscos do uso de antidepressivos para a saúde do bebê e para o desenvolvimento da gravidez em relação aos riscos de não se tratar a depressão da mulher.
A depressão pode já estar presente antes da mulher ficar grávida, pode surgir após o nascimento do bebê ou ainda, durante a gravidez. Quando não tratada adequadamente pode trazer sérios problemas para o desenvolvimento normal da gestação, para a relação da mãe com a criança após o seu nascimento, e para o seu desenvolvimento.
Por isso, embora não haja um antidepressivo totalmente seguro para o bebê, muitos médicos optam pelo tratamento da grávida com alguns antidepressivos que possuem uma ação mais conhecida e menos prejudicial ao bebê, procurando reduzir ou aumentar sua dosagem dependendo da necessidade.
O obstetra e o psiquiatra são os médicos que deverão ser consultados no caso de gravidez em presença de depressão.
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A síndrome do túnel do carpo é uma condição provocada pela compressão do nervo mediano, que passa na região do punho, resultando em dor e formigamento nas mãos e braços.
O túnel do carpo é formado pelos ossos e ligamentos da região do punho. O nervo mediano, juntamente com outros nervos e alguns tendões, passa por essa região.
Quando, por algum motivo, esse nervo fica comprimido e o seu normal funcionamento é afetado, surgem os sintomas e pode-se dar origem à síndrome do túnel do carpo.
Síndrome do túnel do carpoA causa para essa compressão do nervo mediano é desconhecida na maioria dos casos. Porém, a síndrome do túnel do carpo pode estar associada a doenças e condições como doenças da tireoide, artrite reumatoide, diabetes e gestação, devido à retenção de líquidos.
Quais são os sintomas da síndrome do túnel do carpo?Os sintomas da síndrome do túnel do carpo são dor e formigamento no punho ou na mão, além de formigamento e dormência nos dedos das mãos, sobretudo nos dedos indicador, médio e polegar. As dores e o formigamento podem irradiar para os braços.
Esses sintomas podem ser mais frequentes durante a noite ou após algumas atividades como dirigir, digitar, segurar o telefone e ler.
A síndrome do túnel do carpo pode atingir ambas as mãos, apesar dos sintomas serem mais fortes em um dos lados. Em alguns casos, pode haver também perda de força muscular.
Qual é o tratamento para a síndrome do túnel do carpo?O tratamento dos casos mais leves e iniciais da síndrome do túnel do carpo pode ser feito com medicamentos anti-inflamatórios, uso de tala para imobilizar a articulação durante a noite e mudanças posturais para aliviar os sintomas.
Quando a síndrome do túnel do carpo está avançada ou não responde ao tratamento conservador, pode ser necessário realizar uma cirurgia para aliviar a pressão sobre o nervo mediano.
O tratamento cirúrgico consiste em cortar o ligamento que forma o teto do túnel do carpo, através de um corte na região anterior do punho.
A resposta ao tratamento nos casos leves e moderados normalmente é muito boa. Contudo, quando a síndrome do túnel do carpo é muito grave ou de longa duração, a recuperação do nervo é mais incerta.
A síndrome do túnel do carpo pode ser diagnosticada pelo/a clínico/a geral ou médico/a de família, através do exame físico e sintomas apresentados. O diagnóstico pode ser confirmado com eletroneuromiografia. Caso você sinta algum desses sintomas, procure algum/a desses médicos/as para uma avaliação detalhada.
Acredita-se que o HPV (papilomavírus humano) pode ter cura, ou não se desenvolver em todas as pessoas que tem o contato com o vírus. O organismo conseguiria combater o vírus antes de se estabelecer ou se multiplicar.
O que justificaria algumas pessoas que tem relação com outras já contaminadas, não terem o exame também positivo.
No entanto, não é o que acontece com a maioria. O vírus quando é transmitido, e sendo confirmada a sua presença, não existe mais a possibilidade de cura definitiva. Isso porque ainda não há medicamentos ou tratamentos capazes de eliminar o vírus por completo.
Ainda, quando a infecção se torna crônica, com multiplicação desordenada das células, aumenta o risco de evoluir para células precursoras de câncer. O câncer mais relacionado com a infecção por HPV é o câncer de colo de útero.
Dentro os 150 tipos conhecidos de HPV, apenas 12 deles estão comprovadamente associados ao câncer, seja ele de colo de útero ou de outros locais, como boca, ânus, pênis e vagina.
Tratamento do HPVO tratamento, ou a "cura" do HPV é apenas temporária.
A destruição das verrugas é o principal objetivo do tratamento, que pode incluir o uso de medicamentos aplicados no local, cauterização ("queimar" a lesão), crioterapia (congelamento) ou remoção através de cirurgia.
A retirada das lesões, reduz as chances da mulher desenvolver um câncer de colo de útero, visto que a infecção por HPV é o principal fator de risco para essa doença.
Leia também: HPV tem cura definitiva?
Todo HPV vira câncer?Não. Atualmente sabemos que existem tipos de HPV que estão mais relacionados ao risco de câncer, e outros menos.
Contudo, sabemos também que a maioria dos cânceres de colo uterino, são causados pelo HPV (99%). Os tipos de vírus considerados de alto risco são: 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66, 68, 73 e 82. Os tipos 16 e 18 são responsáveis por aproximadamente 70% dos casos de câncer cervical invasivo e mais de 90% das lesões intra epiteliais graves.
Os tipos de HPV considerados de baixo risco são: tipo 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72, 81, e CP6108, encontrados geralmente em pacientes com verrugas genitais.
Veja também: Toda verruga é HPV?
Quando o HPV pode causar câncer de colo de útero?O HPV pode causar câncer de colo de útero se o vírus em causa for específico para esta doença, já que das centenas de tipos de HPV, apenas cerca de 5% deles estão associados ao câncer de colo uterino, principalmente os tipos 16 e 18.
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O HPV é um vírus muito comum em pessoas sexualmente ativas, podendo estar presente em 70 a 80% dessa população. Geralmente, as infecções são passageiras.
A maior parte dos casos de câncer de colo de útero são desencadeados pelos HPV 16 e 18. A vacina, que faz parte do Calendário Nacional de Vacinação, está disponível gratuitamente através do SUS para meninas entre 9 e 13 anos de idade, e meninos de 11 a 14 anos, que protege contra esses vírus, além de outros tipos de HPV (6 e 11) que provocam verrugas genitais.
Veja também: Como tomar a vacina contra HPV?
Quais são os fatores de risco para câncer de útero?Além do HPV, existem outros fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da doença, tais como imunidade, fatores genéticos, comportamento sexual (número elevado de parceiros), tabagismo, idade acima dos 30 anos, vida sexual com início precoce, gestações, o uso de pílula anticoncepcional.
Como é feito o diagnóstico do HPV?O diagnóstico é feito mais facilmente em homens (lesões geralmente visíveis na pele e órgãos sexuais). Em alguns casos deve ser feita uma anuscopia (geralmente em casos de relações sexuais anais) para observação das lesões.
Nas mulheres, porém, além das lesões em pele, vulva e ânus, podem ocorrer em todo o trato genital até alcançarem o colo do útero, portanto o diagnóstico só é possível através da colpocitologia oncótica, colposcopia ou anuscopia. Também podem ser realizados exames de biologia molecular (hibridização in situ, PCR e captura híbrida).
Veja também: O que é o exame de captura híbrida?
Quais são os sintomas do HPV?O portador de HPV pode não ter nenhum sintoma, o que dificulta ainda mais e atrasa o seu diagnóstico, podendo transmitir para outras pessoas, sem intenção.
Quando presente, o sintoma mais comum é a presença de verrugas com aspecto de couve-flor na pele e/ou mucosas.
Se as alterações forem discretas, serão detectadas apenas em exames específicos. Se forem graves, pode ocorrer invasão de tecidos vizinhos com o surgimento de um tumor maligno como o câncer do colo uterino e do pênis.
Saiba mais em: HPV: o que é e como se transmite?
Recomendações para portadores de HPV- É preciso destacar que o HPV pode ser transmitido na prática de sexo oral;
- Informe o (a) seu (sua) parceiro (a) se for portador (a) de HPV - ambos precisarão de tratamento;
- O parto normal (vaginal) não é indicado para gestantes portadoras do HPV com lesões ativas;
- Mantenha suas consultas com ginecologista em dia, para melhor acompanhamento.
Em caso de suspeita de HPV, um médico clínico geral, dermatologista, urologista (homens) ou ginecologista (mulheres) deve ser consultado para avaliação e tratamento adequado, caso a caso.
Mesmo os tipos de HPV que causam câncer têm tratamento na maioria dos casos. Contudo, é importante que a doença seja diagnosticada precocemente para que as lesões pré-cancerígenas sejam tratadas antes de evoluírem para tumores malignos.
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Os sinais e sintomas do câncer no colo do útero normalmente são observados quando o câncer já está em uma fase mais avançada. Um dos sintomas mais comuns do câncer de colo de útero é o sangramento vaginal ou corrimento vaginal com presença de sangramento logo após a relação sexual, após a menopausa ou de forma espontânea.
Outros sintomas que podem estar incluídos:
- Sangramento vaginal durante ou após as relações sexuais;
- Sangramentos vaginais após a menopausa;
- Sangramento excessivo durante a menstruação;
- Dor durante as relações sexuais;
- Sensação de peso na região entre o ânus e a vagina (períneo);
- Corrimento vaginal mucoso, que pode ser avermelhado e ter mau cheiro;
- Dor pélvica ou abdominal;
- Presença de sangue na urina.
Nos casos mais avançados, os sintomas podem vir acompanhados de alterações urinárias ou intestinais.
Porém, vale lembrar que no início, o câncer no colo do útero geralmente não apresenta sintomas. O desenvolvimento desse tipo de câncer é lento e os sinais tendem a surgir com a evolução do quadro.
Quais são os fatores de risco para câncer no colo do útero?A causa do câncer de colo uterino não está totalmente definida. Porém, sabe-se que o principal fator de risco para o câncer no colo do útero é a infecção pelo vírus HPV, que pode ser transmitido sexualmente e pode ser prevenido. A infecção por HPV provoca modificações nas células do colo do útero que podem evoluir para câncer.
Há ainda outros fatores que podem aumentar as chances da mulher desenvolver esse tipo de câncer, tais como: ter muitos filhos, ter vários parceiros sexuais, início precoce da vida sexual, fumar, história de infecções sexualmente transmissíveis, ter mais de 40 anos de idade e tomar pílula anticoncepcional durante 5 anos ou mais.
Como é feito o diagnóstico do câncer no colo do útero?O diagnóstico do câncer de colo de útero é feito pelo exame físico e confirmado por uma biópsia. Os exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada são importantes para definir o grau de avanço do câncer e detectar possíveis comprometimentos de outros órgãos.
O diagnóstico precoce do câncer de colo de útero pode ser feito através do exame preventivo papanicolau, que detecta o HPV e a presença de células anormais, uma vez que a infecção pelo vírus é o principal fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer.
Se o papanicolau detectar a presença de alterações nas células, o tratamento pode incluir crioterapia, procedimentos para queimar a lesão, retirada da lesão e ainda medicamentos.
Câncer no colo do útero tem cura? Como é o tratamento?Sim, câncer no colo do útero tem cura. Se for diagnosticado precocemente, as chances de cura são de aproximadamente 90%. O tratamento depende do grau de avanço da doença.
Se o câncer estiver numa fase inicial, é feita uma cirurgia, que pode ou não ser complementada com radioterapia ou quimioterapia. A associação de radioterapia e quimioterapia permite manter o câncer de colo de útero bem controlado em casos mais avançados.
Nos casos mais graves de câncer de colo uterino, é feito primeiro o tratamento com quimioterapia e radioterapia, que permite depois a realização da cirurgia. O procedimento cirúrgico pode remover o útero, as trompas e o ovário.
A radioterapia pode ser aplicada externamente ou internamente:
Na radiação externa, utiliza-se um aparelho que emite um feixe de radiação para a área a ser tratada. Nesses casos, geralmente são feitas 5 sessões de radioterapia, durante um período que varia entre 5 e 7 semanas.
Na radioterapia aplicada internamente, a radiação é administrada pela colocação de implantes com substâncias radioativas na vagina. Os implantes permanecem no corpo durante algumas horas ou até por 3 dias. Essa forma de radioterapia necessita de internamento hospitalar e o tratamento pode precisar ser repetido, às vezes por algumas semanas.
Se o câncer já tiver alcançado outros órgãos, o tratamento com quimioterapia terá como objetivo tentar conter a doença e melhorar os sintomas.
Quanto mais cedo o câncer no colo do útero for detectado, maiores são as chances de cura. Por isso é muito importante visitar regularmente a/o médico/a de família ou ginecologista e fazer o exame preventivo papanicolau com a regularidade indicada pelo/a médico/a.
Um parto normal após cesariana pode ser perigoso, se a mulher tiver antecedente de três ou mais cesáreas. Isso porque na cesárea o obstetra corta o útero numa região específica para poder retirar o bebê e nas cesarianas seguintes o local de abertura uterina é o mesmo da cicatriz anterior.
Por isso, acredita-se que após três cesáreas essa cicatriz passe a ser um local mais suscetível de rotura, tanto devido ao crescimento do útero durante a gravidez como e, principalmente, devido às contrações do trabalho de parto.
Alguns obstetras optam por parto cesariana se a mulher tiver antecedente de duas ou três cesarianas, pelo risco de rotura uterina (rompimento do útero), e com isso um risco de morte fetal e materna (por sangramento).
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O seu obstetra deverá orientá-la sobre a melhor opção para o parto.
Uma mulher pode fazer duas cesáreas com segurança, pois a partir da terceira cesariana aumentam o grau de dificuldade da cirurgia e osriscos de complicações, tanto para a mãe como para o bebê.
A partir da terceira cesárea há mais chances de infecções e sangramentos uterinos, além do desenvolvimento de aderências pélvicas que podem provocar dor crônica local, dificuldade para evacuar e dor nas relações sexuais.
A recuperação no pós-parto normalmente também é mais lentaa partir da terceira cesariana.
Por que há mais riscos a partir da 3ª cesárea?Após duas cesáreas, a placenta pode se fixar perto do colo do útero, na parte de baixo do órgão (placenta prévia), aumentando assim os riscos de sangramento durante a gestação. Se o problema não for detectado precocemente e sem os devidos cuidados, pode provocar a morte do feto.
Existe ainda o risco da placenta ficar muito aderida ao útero, ao ponto de dificultar as contrações uterinas no pós-parto. Esta reação é essencial para o útero recuperar o tamanho que tinha antes da gravidez. Tal complicação aumenta as chances de hemorragias.
É possível ter parto normal depois de duas cesáreas?O parto normal écontraindicadodepois dasegunda cesárea devido ao risco de ruptura da parede uterina, que poderia causar a morte da mãe e do bebê.
Isso porque a parede do úterofica mais fraca e menos grossa após cada cirurgia e a parede abdominal também está mais frágil depois de duas cesáreas e duas costuras.
Como resultado, o útero pode se romper mais facilmente na região da costura durante o trabalho de parto.
Sabe-se que o risco de ruptura da parede uterina é 4 vezes maiordepois da segunda cesárea, o que significa que ocorre em uma de cada 25 mulheres que já passaram por duas operações.
A cesariana passa então a ser a solução, mas vai exigir muito mais do médico obstetra.
Leia também: Parto normal após cesariana é perigoso?
Contudo, é importante lembrar que as gestações não são todas iguais e é perfeitamente possível fazer mais do que duas cesáreas sem complicações, embora não seja o mais indicado.
Para maiores informações e esclarecimentos fale com o seu médico obstetra.
Se você teve uma relação em que praticou sexo oral sem proteção, existe sim um risco de ter sido infectado/a pelo vírus HIV.
Porém, nem sempre na fase aguda do HIV há presença de sintomas e, quando há, geralmente só se manifestam depois de 2 a 4 semanas em que ocorreu o contágio. Entre 10% e 60% das pessoas podem ficar até 6 meses sem apresentar qualquer sintoma da infecção.
Após o contágio pelo vírus do HIV, a infecção pode progredir de forma silenciosa, durante um tempo prolongado, sem manifestação de sinais e sintomas. É nessa fase que o HIV se instala, invade e destrói os glóbulos brancos, multiplicando-se.
Vírus HIVNa fase inicial da infecção, o corpo aumenta a produção de glóbulos brancos para compensar a redução da quantidade dessas células e tenta combater o vírus. Todo esse período pode durar até 9 anos, variando conforme a gravidade da infecção, as defesas do organismo da pessoa, além da presença de outras doenças que baixam a imunidade.
À medida que a infecção do HIV evolui, o organismo torna-se incapaz de combater outros processos infecciosos, pois os glóbulos brancos são responsáveis pela defesa do organismo. Começam então a surgir as chamadas infecções oportunistas, como pneumonia, tuberculose, meningite, entre outras.
Vale ressaltar que, mesmo sem manifestar sintomas, o vírus pode ser transmitido e detectável no exame de sangue.
Quais são os sintomas da infecção aguda pelo HIV?Os sintomas da fase aguda do HIV são inespecíficos e podem incluir: febre, fadiga, gânglios linfáticos aumentados, dor de garganta, emagrecimento, dores musculares, dor de cabeça, náuseas, suores noturnos, diarreia e rash cutâneo (manchas na pele).
É importante lembrar que a presença desses sintomas não significa que você tenha a infecção do vírus HIV. Outras doenças comuns, como gripes, viroses e infecções de garganta podem manifestar os mesmos sinais e sintomas dessa fase inicial da infecção pelo HIV.
O que é a janela imunológica do HIV?Após a infecção pelo HIV, o organismo começa a produzir anticorpos específicos contra o vírus. Porém, demora um tempo para que os anticorpos sejam suficientes para serem detectados no exame de sangue. Esse período de tempo é a chamada janela imunológica.
Normalmente, os testes de HIV são realizados com a finalidade de detectar anticorpos contra o vírus no sangue. Isso significa que, se a pessoa fizer o teste durante o período da janela imunológica, o resultado pode dar negativo.
A janela imunológica do HIV varia entre duas semanas e 4 meses, podendo chegar aos 6 meses em alguns casos. Por isso, recomenda-se que o teste seja feito depois de 3 meses após o eventual contágio. O ideal é repetir o exame após 6 meses.
O exame usado para detectar o HIV é muito sensível e específico, com uma eficácia de quase 100%. Contudo, é preciso respeitar a janela imunológica para evitar resultados “falso-negativos”, que são frequentes nesse período.
Nesse momento que você apresenta o exame negativo, deve continuar prestando atenção no seu corpo, em possíveis sintomas e procurar consulta médica caso seja necessário.
O vírus do HIV pode ser detectado pelo exame de sangue oferecido gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).
Leia também: Estou com medo de ter pego HIV?
Quem tem queloide pode fazer tatuagem, mas deve evitar devido ao risco de problemas na cicatrização. O queloide pode deixar a cicatriz da tatuagem maior do que o esperado, mais volumosa e elevada.
Pessoas que tem queloide devem evitar fazer tatuagem, colocar piercing e se submeter a cirurgias desnecessárias.
O queloide é uma predisposição para formar cicatrizes que crescem de forma exagerada, ficando mais volumosas e elevadas.
Tal condição não melhora com o tempo e tem mais tendência em ocorrer em indivíduos com histórico familiar e pessoal.
O queloide pode surgir em locais em que ocorreu qualquer tipo de ferimento, como um corte, uma queimadura, no furo do brinco na orelha, no local de um piercing ou de uma tatuagem.
Há quem tenha tanta tendência para formar queloide que eles se desenvolvem em locais de espinhas, vacinas ou ainda sem qualquer tipo de estímulo.
Veja também: Tatuagem tem contraindicação? Quais os riscos?
Existe tratamento para queloide?Existe tratamento para reduzir o tamanho do queloide e deixá-lo mais discreto, através de injeções contendo medicações diretamente no queloide, geralmente associadas ao uso de gel de silicone.
O queloide também pode ser removido através de cirurgia, como forma de tentar trocar uma cicatriz grande por uma menor. No entanto, existe o risco do queloide voltar a aparecer e ser ainda maior que o inicial.
Para reduzir esse risco, os médicos indicam sessões de radioterapia ou infiltrações de cortisona logo após a cirurgia.
O congelamento ou o uso de laser também são formas de tratar o queloide. Os tratamentos e as respostas produzidas pelo organismo variam de pessoa para pessoa.
Para maiores esclarecimentos sobre os riscos de fazer uma tatuagem tendo queloide, consulte o/a médico/a dermatologista.
Não, homem não pode tomar anticoncepcional feminino. Além de não ter nenhum efeito contraceptivo em homens, os anticoncepcionais possuem hormônios femininos em altas concentrações, por isso são contraindicados para o sexo masculino.
As grandes concentrações de hormônios femininos estrógeno e progesterona na pílula anticoncepcional diminui a ação do hormônio masculino testosterona, que é responsável pelas características físicas e sexuais do homem.
Portanto, se um homem usar por tempo prolongado um anticoncepcional feminino, irá desenvolver características de mulher, como:
- Crescimento das mamas;
- Acúmulo de gordura no quadril;
- Alteração nos testículos;
- Diminuição da produção de espermatozoides;
- Impotência sexual.
Leia também: O que acontece se o homem tomar anticoncepcional feminino.
O uso do hormônio feminino estrógeno já foi usado em homens para tratar casos avançados de câncer de próstata, sendo uma alternativa à retirada cirúrgica dos testículos.
Isso porque a testosterona, que é produzida nos testículos, estimula o crescimento das células cancerosas e o uso de estrogênio diminui os níveis de testosterona, o que ajuda a desacelerar o crescimento do tumor ou até diminuir o seu tamanho. Porém, devido aos efeitos colaterais, o uso do estrógeno foi substituído por outras formas de terapia hormonal.
Para maiores informações sobre os efeitos do anticoncepcional em homens, consulte um médico endocrinologista ou urologista.
Se um homem tomar anticoncepcional feminino por tempo prolongado, ele começa a desenvolver características femininas e perder as características masculinas. Dentre as mudanças que podem ocorrer estão:
- Diminuição do número de espermatozoide, chegando à esterilidade completa;
- Impotência sexual;
- Redução do tamanho do pênis e dos testículos;
- Aumento gradual das mamas;
- Acúmulo de gordura nos quadris, coxas e nádegas;
- Crescimento mais lento dos pelos do corpo, que podem ainda ficar mais claros ou menos intensos;
- Perda de massa muscular;
- Ganho de peso e maior dificuldade para emagrecer;
- Clareamento da pele, que também fica mais fina;
- Alterações nos odores corporais;
- Desequilíbrio emocional, com amplificação das emoções;
- Redução da transpiração;
- Ondas de calor;
- Osteoporose;
- Aumento do colesterol;
- Depressão.
As altas doses de hormônios femininos estrógeno e progesterona presentes no anticoncepcional diminuem a ação do hormônio masculino testosterona, que é responsável pelo desenvolvimento e manutenção das características físicas e sexuais do homem.
Os homens também possuem progesterona e estrogênio no corpo, mas em quantidades muito inferiores às mulheres. No sexo masculino, esses hormônios são derivados de outros hormônios, como a testosterona e a androstenediona.
Para maiores informações sobre os efeitos dos hormônios femininos em homens, consulte um médico endocrinologista ou urologista.
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