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Seios inchados e doloridos são queixas frequentes de mulheres em qualquer idade. A maioria desses problemas é explicada pelas flutuações hormonais ao longo do ciclo menstrual. Em geral, a época em que esses sintomas ficam mais intensos é na fase pré-menstrual, ou seja, dias antes de começar a menstruação. Mas nada impede que a mulher sinta os seios inchaços após a menstruação também.
Os outros tipos de dores ou sensibilidade nos seios são bem raros e podem acontecer não necessariamente vinculadas ao ciclo menstrual, e afetar apenas uma mama ou uma região dela. Nesse caso, havendo presença de outros sintomas como secreção mamilar,alteração da pele da mama, vermelhidão, coceira, nódulo ou caroço, é recomendada a consulta com o/a médico/a para avaliação e exame físico das mamas.
O auto exame e observação do próprio corpo é muito importante para a compreensão do funcionamento de cada organismo e da percepção de alterações.
Leia também: Após a menstruação meus seios continuam muito doloridos...
A presença de linfonodo intramamário pode não significar nada de grave, isso dependerá do restante do resultado do exame de mama.
O que precisa ser feito é mostrar o resultado do exame para o/a médico/a que solicitou para que ele/ela lhe explique o resultado global do exame e dê sequência ao procedimento necessário, podendo ser: aguardar um novo exame, solicitar outro método diagnóstico (ultrassonografia, mamografia) ou indicar uma biópsia.
Um linfonodo é um gânglio linfático, um pequeno órgão de defesa que faz parte do sistema linfático do corpo. Esses gânglios estão dispostos em diversos pontos da rede linfática, inclusive na mama (intramamário), e atuam na defesa do organismo.
A função do linfonodo é drenar os líquidos presentes ao redor dele. Quando um linfonodo está aumentado, significa que o sistema imunológico está produzindo mais células de defesa naquele gânglio e que a drenagem está sendo maior.
Veja também: Quais os sintomas do câncer de mama? ; O que são linfonodos?
O/a médico/a ginecologista ou mastologista poderá esclarecer as dúvidas, de acordo com o seu caso, e solicitar outros exames se achar necessário.
Os primeiros socorros em caso de desmaio vão depender do nível de consciência da vítima. Ou seja, se já está desacordado ou não. Se a pessoa ainda não desmaiou, responde e consegue obedecer aos seus comandos, você deve sentá-la numa cadeira e colocar a sua cabeça para baixo entre os joelhos, pedir que respire fundo e aguardar sua melhora junto a ele, observando. Esse procedimento aumenta o fluxo sanguíneo na cabeça e, consequentemente, melhora a oxigenação do cérebro, podendo evitar o desmaio. Se for possível ingerir líquido, ofereça imediatamente alguma coisa doce, como um copo de suco ou copo de água com duas colheres de açúcar.
Contudo, se o desmaio já ocorreu, os primeiros socorros consistem em:
1) Afastar a vítima de algum local que lhe possa causar perigo, como escadas e janelas;
2) Arejar o ambiente ou transportar a vítima para um lugar mais ventilado. Locais quentes ou com aglomeração de pessoas devem ser evitados;
3) Deitar a vítima de barriga para cima e elevar as suas pernas acima do tórax, com a cabeça mais baixa que o resto do corpo, para melhorar a oxigenação do cérebro e outros órgãos vitais;
4) Afrouxar a roupa para favorecer a circulação sanguínea;
5) Virar a cabeça da pessoa para o lado para facilitar a respiração e evitar asfixia em caso de vômito;
6) Não dar água para a vítima logo depois de acordar para evitar que ela se engasgue, uma vez que ainda não recuperou totalmente os reflexos;
7) Ajudar a vítima a se sentar e dizer-lhe para respirar fundo por algum tempo. A pessoa deve permanecer pelo menos 10 minutos sentada antes de se levantar para evitar um novo desmaio;
8) Caminhe um pouco com a pessoa, que deve respirar fundo e devagar;
9) Leve a vítima para um serviço de urgência.
Vale lembrar também o que não fazer em caso de desmaio: nunca jogue água fria no rosto da vítima para acordá-la; não ofereça álcool ou amoníaco para ela cheirar; não sacuda a vítima para tentar acordá-la.
Uma pessoa pode desmaiar pode diversas razões. Dentre as principais causas estão a hipotensão arterial (pressão baixa), jejum prolongado com queda da taxa de açúcar no sangue (hipoglicemia), dor muito forte, longos períodos de atividade física, vômitos, alterações emocionais, frio ou calor extremo, uso de drogas ou medicamentos, permanecer em pé por tempo prolongado, problemas cardiovasculares e neurológicos.
Os sinais e sintomas que antecedem um desmaio incluem mal-estar, escurecimento da visão, suor frio e excessivo, relaxamento da musculatura, palidez e respiração superficial.
O desmaio (ou síncope) é a perda dos sentidos causada por diminuição do fluxo sanguíneo cerebral. Caracteriza-se por uma fraqueza muscular generalizada que impede a pessoa de se manter em pé, levando à perda da consciência.
Saiba mais em:
Síndrome vasovagal: como identificar e tratar?
A pessoa que desmaiou deve ser vista por um médico clínico geral ou médico de família para que as causas do desmaio sejam esclarecidas e recebam o tratamento adequado e orientações para evitar novo episódio.
Não, tomar insulina não atrasa a menstruação e pode inclusive ajudar a regular o ciclo menstrual.
Sabe-se que mulheres com diabetes tipo 1 possuem uma tendência maior para desenvolver problemas com o aparelho reprodutivo, o que pode causar irregularidade da menstruação, atraso da puberdade, síndrome do ovário policístico, menopausa mais precoce e até infertilidade.
A menstruação irregular é a principal característica dos ovários policísticos, uma condição relativamente comum em mulheres diabéticas devido à taxa elevada de açúcar no sangue (hiperglicemia).
A irregularidade menstrual pode ser marcada por algum dos seguintes quadros:
- Intervalos longos entre as menstruações, superiores a 35 dias;
- Menos de 8 ciclos menstruais por ano;
- Ausência de menstruação durante mais de 3 meses seguidos em mulheres que tinham ciclos regulares;
- Aumento do sangramento menstrual, em fluxo ou duração, depois de um longo período sem menstruar.
No entanto, a tendência para esses distúrbios reprodutivos pode ser bastante amenizada através do tratamento com insulina.
Para maiores informações sobre a interferência do tratamento com insulina na menstruação, fale com o seu médico endocrinologista.
A presença de caroço no seio é uma situação comum nas mulheres. Os cistos e fibroadenomas são as lesões mais comuns dentro das lesões benignas. E as lesões benignas são as mais comuns comparadas com as malignas.
Normalmente, as lesões malignas possuem as características de serem um caroço duro, que não se move, com bordas irregulares e único. Porém, cada pessoa pode haver uma manifestação diferente e não há um único padrão para identificar as lesões malignas.
Após identificar um caroço no seio, é importante procurar um/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para um exame detalhado das mamas. Após o exame físico, o/a médico/a pode solicitar algum exame complementar como a mamografia, ultrassonografia ou biópsia do caroço para caracterizar adequadamente o nódulo e saber a natureza dele enquanto benigno ou maligno.
Procure um serviço de saúde para marcar uma consulta.
Leia também: O que é um nódulo isodenso?
O principal benefício do soro caseiro é repor o líquido e os sais minerais perdidos nos episódios de vômitos e diarreia, prevenindo a desidratação em adultos e principalmente em crianças.
Outros benefícios do soro caseiro:
- Tem baixo custo;
- É bem aceito pela comunidade;
- Fácil de preparar;
- Os seus ingredientes (água, sal e açúcar) estão disponíveis em quase todos as casas e são facilmente encontrados;
- Permite um tratamento inicial precoce em casos de diarreia e vômitos, prevenindo a desidratação grave.
A diarreia pode provocar a morte devido à perda de água, sais minerais e potássio, sobretudo nas crianças.
A sua fórmula simples de açúcar, sal e água simula a concentração de substâncias comuns nos líquidos do corpo.
Porém, para trazer benefícios e ser eficaz, é fundamental que o soro caseiro tenha as doses certas de água (1 litro), sal (3,5 gramas) e açúcar (20 gramas) e que seja dado ou tomado em quantidades suficientes para repor as perdas.
Se as quantidades não estiverem corretas, o soro caseiro deixa de fazer o efeito pretendido e pode até prejudicar mais a saúde do paciente. Pode causar reações indesejadas, como por exemplo quadro de crises convulsivas.
O soro caseiro deve ser fornecido aos poucos, após cada evacuação ou vômito, podendo ser usado por até 24 horas depois de ter sido preparado.
Saiba mais em:
Para fazer soro caseiro você pode utilizar colheres normais da sua cozinha, ou a colher-medida, oferecida gratuitamente nos postos de saúde.
Entretanto, é importante lembrar que atualmente só está indicado fazer o soro caseiro em casos de emergência, porque o Ministério da saúde distribui gratuitamente nos postos de saúde e farmácia popular no Brasil, o soro de reposição oral, que vem embalado em um envelope, já com a composição de sal e açúcar adequados.
O que é muito importante, pois não é fácil determinar exatamente essas quantidades através de colheres normais, ocorrendo frequentemente erros, o que além de não ser eficaz ao tratamento podem ser prejudiciais ao paciente.
Como fazer o soro caseiro?Com o soro de reposição oral já preparado e distribuído pelo Governo — Ministério da Saúde:
- Dissolver o envelope já com o preparado de sal e açúcar em
- 1 litro de água filtrada e fervida durante 5 minutos (espere a água esfriar para misturar e tomar ou dar o soro).
Com as colheres normais de cozinha, lembrando que só em casos de urgência, você deve misturar:
- 1 colher rasa de café (3,5 gramas) de sal +
- 2 colheres rasas de sopa de açúcar ou 1 colher de sopa bem cheia de açúcar (20 gramas), em
- 1 litro de água filtrada e fervida durante 5 minutos (espere a água esfriar para misturar e tomar ou dar o soro).
Se tiver em casa a colher-medida própria para soro caseiro, que também é encontrada de forma gratuita nos postos de saúde no Brasil, faça da seguinte forma:
- 1 medida pequena rasa (lado menor) de sal;
- 2 medidas grandes (lado maior) de açúcar;
- 1 copo (200 ml) de água filtrada e fervida durante 5 minutos (espere a água esfriar para tomar ou dar o soro).
Misture bem, e no caso de ser uma criança a ser tratada, dê o soro caseiro aos poucos, com uma colher, segurando a criança ao colo. A validade do soro, seja qual for a composição é de 24 horas. Depois desse tempo, é preciso jogar fora e fazer um novo.
A quantidade de soro a ser tomada por hora ou por dia deverá ser definida de acordo com a gravidade da desidratação, pelo/a médico/a que o assistiu.
Apesar da desidratação por diarreia ou vômitos afetar mais facilmente as crianças e os bebês, os adultos também são afetados e podem tomar o soro caseiro.
Para que serve o soro caseiro e quando tomar?O soro caseiro ou o soro de reposição oral servem para combater a desidratação em casos de vômitos e diarreia. Embora não seja capaz de acabar com a diarreia, o soro caseiro repõe o líquido e os sais minerais perdidos nas fezes ou nos vômitos.
O ideal é tomar o soro em casos de diarreia ou vômitos, em pequenas quantidades ao longo do dia, desde o início dos sintomas.
O soro caseiro é eficaz?Sim. O soro é muito eficaz, especialmente para evitar complicações como a desidratação. A principal questão é o cuidado para que a composição seja feita de forma exata.
Nos casos de excesso de sal, por exemplo, pode haver até piora da desidratação.
Por isso, o governo distribui gratuitamente nos postos de saúde o soro de reposição oral, que possui as doses certas de sal e açúcar.
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O soro caseiro deve ser tomado em casos de diarreia e vômitos, para prevenir a desidratação. Apesar de não cortar a diarreia, o soro caseiro repõe o líquido e os sais minerais eliminados nas fezes ou vômitos.
Para tomar o soro, use uma colher e vá bebendo aos poucos ao longo do dia ou após cada evacuação ou vômito. Comece a tomá-lo assim que começar a diarreia (desarranjo intestinal com aumento do número de evacuações e fezes moles ou líquidas) ou os vômitos.
No caso das crianças, é importante estar atento aos sinais de desidratação por diarreia, que são:
- Moleira funda;
- Boca seca;
- Olho seco;
- Choro sem lágrimas.
Porém, o uso do soro caseiro só é indicado em situações de emergência, quando a pessoa não tiver o soro de reposição oral do Ministério da Saúde, distribuído gratuitamente nos postos de saúde do Brasil.
Isso porque é muito comum haver erros nas doses de sal e açúcar utilizadas para fazer o soro caseiro. Muitas vezes há um exagero e, além de não ser eficaz, pode trazer reações indesejadas.
Ao usar o preparado distribuído pelo governo, você tem a certeza de que está tomando um soro com as quantidades certas de sal e açúcar.
Para fazer efeito, o soro caseiro deve ter20 gramas de açúcar (2 colheres rasas de sopa) e 3,5 gramas de sal (1 colher de café rasa) por cada litro de água.
Leia mais sobre o preparo em: Como fazer soro caseiro?
Também pode ser adquirida no posto de saúde a colher-medida padrão para preparar o soro caseiro, para não correr o risco de errar nas doses.
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Nos casos de queimaduras provocadas por água quente, óleo quente, fogo ou qualquer fonte de calor, é necessário seguir os passos descritos abaixo. Esses primeiros socorros ajudam a aliviar a dor e o inchaço, além de limitar a extensão da queimadura:
1. Lavar a área afetada com água corrente à temperatura ambiente, até esfriar o local. Se puder mergulhar a queimadura na água, melhor. A água alivia a dor e ajuda a evitar o inchaço.
2. Se a queimadura for causada por produtos químicos, como ácido e soda cáustica, além de enxaguar o local com água corrente, por no mínimo 20 a 30 minutos, deve-se retirar a roupa contaminada com o produto, para evitar propagação da queimadura em outros locais.
3. Cubra o local com um pano limpo (evite tecidos ou materiais que grudam no ferimento, como algodão).
4. Procure um serviço de urgência ou posto de saúde o mais rápido possível. Se não houver posto de saúde ou hospital nas proximidades, ligue para os serviços de socorro do SAMU (192) ou do Corpo de Bombeiros (193).
Queimadura de 2º grau O que fazer em caso de queimadura de 1º grau?As queimaduras de 1º grau atingem a camada mais superficial da pele (epiderme). O local fica vermelho, inchado e arde constantemente. Não provocam bolhas e a pele costuma descamar a seguir. As feridas costumam se resolver espontaneamente dentro de 3 a 6 dias e não deixam cicatrizes. Um exemplo de queimadura de 1º grau é a queimadura causada pelo sol.
Depois dos primeiros socorros, o tratamento de uma queimadura de 1º grau, em geral, deve ser feito da seguinte forma:
Primeira semana- Lave toda a área da queimadura com água corrente durante 5 minutos, 3 vezes ao dia, com sabão neutro ou sabonete de glicerina;
- Evite exposição solar desde o primeiro dia da queimadura até a cicatrização completa da região;
- Não precisa cobrir o local com curativos, a não ser que seja orientado pelo/a médico/a;
- Podem ser indicados medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios ou cremes específicos para aplicar no local da queimadura.
Aplique óleo mineral ou vaselina líquida a cada 12 horas, para manter a área hidratada e melhorar a coceira e a descamação.
Terceira semana em diante- Aplique filtro solar com fator de proteção 30 ou superior durante o dia;
- Passe hidratante neutro na queimadura todas as noites, até que melhore completamente.
As queimaduras de 2º grau atingem a camada mais profunda da pele (derme). Os sinais e sintomas incluem dor intensa, inchaço, vermelhidão e formação de bolhas. Após a cicatrização da queimadura, é comum que o local fique com manchas ou marcas. Em geral, são causadas por líquidos quentes.
A evolução da queimadura de 2º grau depende da profundidade e da extensão da lesão. As queimaduras mais superficiais podem alcançar a cura em cerca de 15 dias, podendo deixar cicatrizes discretas em alguns casos. As queimaduras de 2º grau mais profundas podem levar várias semanas para cicatrizar e deixar cicatrizes significativas.
Depois dos primeiros socorros, o tratamento de uma queimadura de 2º grau, em geral, deve ser feito da seguinte forma:
Primeira semana- Limpe a queimadura com água corrente e clorexidina e aplique creme de Sulfadiazina de Prata 1% (pequena quantidade), 1 vez ao dia, durante 7 dias;
- Feche com curativo, gaze estéril e atadura ou esparadrapo;
- Evite expor o curativo à sujeira e umidade;
- Pode ser necessário reforço da vacina contra o tétano (dependendo da sua vacinação), além da prescrição de medicamentos antibióticos para prevenir infecções.
Procure atendimento médico se a queimadura estiver com mau cheiro ou com sinais de infecção (presença de pus ou mau cheiro).
Segunda semana- Aplique óleo mineral ou vaselina líquida a cada 12 horas, para hidratar a pele e amenizar a coceira e a descamação;
- Evitar exposição solar até a cicatrização completa da região.
- Aplique filtro solar com fator de proteção 30 ou maior, durante o dia;
- Passe hidratante neutro no local todas as noites, até que a queimadura melhore completamente;
- Vá ao médico para fazer uma reavaliação após 3 semanas.
As queimaduras de 3º grau destroem totalmente a pele, atingindo pelos, glândulas, músculos, tendões e ossos. Os tecidos afetados morrem, formando uma ferida seca, esbranquiçada ou marrom. Uma vez que os nervos da pele afetada são destruídos, a dor não é tão intensa. Geralmente, as queimaduras de 3º grau são causadas por fogo, produtos químicos ou choque elétrico.
O tratamento nesses casos é complexo e deve ser feito em ambiente hospitalar. A primeira coisa a fazer é cobrir a pele com curativos feitos com medicamentos umectantes. Muitas vezes é necessário realizar uma cirurgia para retirar os tecidos mortos ou fazer um enxerto de pele.
O que não fazer em caso de queimadura?Importante lembrar que além de saber o que fazer, também deve saber o que não fazer nessas situações, evitando piora da ferida e consequências indesejáveis:
- Não passe manteiga, pasta de dente, borra de café, açúcar ou qualquer produto ou receita caseira na queimadura, pois só irão irritar ainda mais a pele queimada e podem facilmente infeccionar o local;
- Não passe nenhuma pomada na queimadura. A pele queimada fica extremamente sensível e as pomadas lesionam ainda mais as células cutâneas, além do risco de infecção da região;
- Não tente estourar ou drenar as bolhas causadas pela queimadura, pois o ferimento ficará exposto a instrumentos possivelmente contaminados e mais um fator de risco comum nos casos de infecção local. As bolhas aparecem nas queimaduras de 2º grau e funcionam como um curativo natural. Devem ser manuseadas apenas por um profissional especializado e nunca devem ser removidas;
- A vítima não deve tirar a roupa que está usando, para evitar que as bolhas se estourem e que a pele queimada seja arrancada. O mais indicado é molhar a roupa e ficar assim até chegar ao pronto-socorro.
É importante lembrar que o tratamento das queimaduras pode variar, de acordo com a avaliação médica. Por exemplo, casos de feridas extensas, pacientes com sobrepeso ou com hiperidrose (sudorese excessiva) podem precisar trocar os curativos com mais frequência.
Ainda, no caso de pessoas alérgicas a sulfadiazina de prata, será necessário a troca de pomadas e antissépticos tópicos.
Portanto, o mais adequado é seguir os primeiros passos e manter o tratamento e acompanhamento conforme o/a médico/a clínico geral, médico/a da família ou dermatologista, orientarem.
Veja também:
- Qual o tempo de cicatrização de queimadura?
- Queimaduras de 2º grau: como identificar e o que fazer
- Como tratar uma queimadura?
Referências
SBQ- Sociedade Brasileira de Queimaduras.
O tempo de cicatrização de uma queimadura depende do grau de profundidade da lesão:
Queimadura de 1º grauAtinge apenas a epiderme, que é a camada mais superficial da pele: não chega a formar cicatriz e demora cerca de 4 dias para sarar.
Queimadura de 2º grauAtinge também a derme, a camada de pele logo abaixo da epiderme: entre 14 e 30 dias para cicatrizar.
Queimadura de 3º grauAtinge todas as camadas da pele, podendo chegar ao osso: pode demorar até um ano para cicatrizar e causar graves deformidades.
O que posso fazer para acelerar a cicatrização?A melhor forma de acelerar a cicatrização da queimadura é evitando que a ferida infeccione. Para isso, a queimadura deve receber um tratamento adequado desde o início.
A primeira coisa que se pode fazer em caso de queimadura é mergulhar a área queimada em água fria durante vários minutos, pois limita a extensão da queimadura e acalma a dor. Não se deve passar pasta de dente, manteiga ou outras substâncias sobre a queimadura.
A seguir, é necessário dirigir-se a um pronto socorro para que seja avaliado o grau de profundidade da queimadura.
As queimaduras de 2º grau profundas e de 3º grau necessitam de um acompanhamento constante de um médico, de preferência com experiência no tratamento de queimaduras.
Para saber mais sobre queimaduras você pode ler:
Queimaduras de 2º grau: como identificar e o que fazer
Referências
SBQ- Sociedade Brasileira de Queimaduras.
Bolhas no corpo podem ser sinal de diversas doenças, como catapora (varicela), epidermólise bolhosa, pênfigo, entre outras. Algumas das principais causas de bolhas no corpo, bem como os seus sintomas e tratamentos, estão descritas abaixo.
Epidermólise bolhosaDoença genética que pode acometer pessoas de qualquer idade. Não é contagiosa. As áreas do corpo mais afetadas são as regiões de dobras, extremidades, mucosas da boca e dos olhos.
Caracteriza-se pela fragilidade da pele e das mucosas devido à falta de aderência entre as camadas da pele. Assim, sob qualquer atrito ou pressão, as camadas da pele se separam e formam bolhas com muita facilidade.
Existem 3 tipos de epidermólise bolhosa:
- Simples: apesar das bolhas serem muito dolorosas, a cicatrização não provoca grandes danos permanentes;
- Distrófica: as bolhas surgem espalhadas pelo corpo, são constantes e deixam cicatrizes;
- Juncional: é a forma mais grave, pois atinge esôfago, estômago e intestino, provocando lesões internas que impedem o paciente de engolir ou digerir os alimentos.
A prevenção é o melhor tratamento para epidermólise bolhosa, ou seja, o paciente deve evitar machucados e traumatismos na pele. Casos com infecção são tratados com antibióticos.
Saiba mais em: O que é epidermólise bolhosa? Quais os sintomas e tratamento?
Catapora (varicela)Causada pelo vírus varicela-zóster, a doença é altamente contagiosa e está entre as mais comuns da infância, embora não seja considerada grave.
Os sinais e sintomas da catapora incluem febre alta, mal-estar, falta de apetite, cansaço e manchas vermelhas que coçam muito e depois se transformam em bolhas cheias de líquido.
As bolhas então se estouram e formam uma pequena ferida, que cria uma casquinha e sara espontaneamente. Em geral, todo o processo da doença dura entre uma e duas semanas.
Veja também: Quais são os sintomas da catapora?
Uma vez exposta à catapora, a pessoa fica imune até o fim da vida. Mais de 90% dos adultos estão imunes à catapora porque já a contraíram em alguma fase da vida.
A transmissão da catapora ocorre através do contato direto com saliva ou secreções respiratórias de alguém infectado, ou pelo contato com o líquido que fica dentro das vesículas (pequenas bolhas).
Mesmo após o fim da doença, o vírus da catapora fica "adormecido" no organismo, em gânglios nervosos perto da coluna vertebral. Se o vírus for reativado, pode causar uma outra doença chamada Herpes zoster, que caracteriza-se pela formação de pequenas bolhas agrupadas sobre uma base avermelhada que provocam dor, queimação e aumento da sensibilidade local.
PênfigoDoença relativamente rara, que caracteriza-se pela formação de bolhas na pele, podendo também atingir as mucosas (boca, garganta, olhos, nariz e região genital).
Os pênfigos são doenças autoimunes, ou seja, são causadas pelo ataque do próprio sistema imunológico do paciente, portanto não são contagiosas.
Os anticorpos atacam estruturas da pele responsáveis pela união entre as células. Sem esse "cimento" que une as células, elas se separam e com a separação ocorre passagem de líquido e formação de bolhas.
As bolhas se rompem após horas ou dias, deixando feridas na pele e nas mucosas que demoram muito para fechar e, às vezes, nem fecham.
São 2 os principais tipos de pênfigos:
- Pênfigo vulgar: as bolhas geralmente começam nas mucosas, sobretudo na boca, podendo também surgir dentro do nariz e na região genital, passando depois para o couro cabeludo, costas, peito e depois para o corpo todo;
- Pênfigo foliáceo: Também chamado de “fogo selvagem”, este tipo de pênfigo não forma bolhas nas mucosas, somente na pele.
Leia também: O que é pênfigo?
O tratamento do pênfigo é feito com corticosteroides orais e, em alguns casos, acrescenta-se medicamentos imunossupressores.
PenfigoidesÉ um outro grupo de doenças autoimunes que provocam a formação de bolhas no corpo e nas mucosas. O principal deles é o penfigoide bolhoso, que acomete sobretudo idosos e caracteriza-se pelo aparecimento de bolhas grandes e firmes que demoram vários dias para romper.
Dermatite herpetiformeDoença autoimune, portanto não contagiosa, que provoca a formação de grupos de pequenas bolhas persistentes que causam muita coceira. Em geral, a maioria das bolhas se concentra nos cotovelos, joelhos, nádegas, coluna lombar e atrás da cabeça, podendo também surgir na face e no pescoço.
Normalmente, a doença é ativada pela ingestão de glúten, uma proteína presente em cereais e na aveia. Por isso, quase todos os pacientes apresentam também intolerância ao glúten (doença celíaca).
O tratamento consiste basicamente numa dieta sem glúten, com uso de medicamentos específicos para aliviar os sintomas, caso eles surjam.
Essas são apenas algumas das doenças que podem causar bolhas no corpo, por isso é fundamental consultar o/a médico/a de família ou dermatologista assim que se verifique os primeiros sintomas, para um diagnóstico e tratamento adequados.
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O sangramento de escape resolve-se espontaneamente, dentro de 2 ou 3 dias. Não temos como interromper esse sangramento, com medicamentos ou receitas caseiras.
As medidas seguras recomendadas sobre o sangramento de escape são:
1. Aguardar adaptação ao anticoncepcionalNa maioria das vezes esse sangramento está relacionado com a adaptação do organismo ao início de um anticoncepcional ou a troca da pílula, por isso basta aguardar os primeiros 2 a 3 meses de uso, que esse sangramento desaparece.
2. Trocar o anticoncepcionalNo entanto, se o escape for muito incômodo, ou frequente, é preciso avaliar a possibilidade de trocar o método contraceptivo. Muitas mulheres não se adaptam, por exemplo, ao anticoncepcional de doses baixas, exatamente pelos episódios repetidos de sangramento de escape.
3. Parar de fumarNo caso de mulheres que fumam, a interrupção do cigarro ajuda a reduzir o sangramento de escape. Visto que o cigarro interfere no processo de coagulação, e com isso pode precipitar ou prolongar o sangramento.
Chá para interromper o sangramento, funciona?Alguns chás são indicados para interromper o sangramento, mas não existem comprovações científicas quanto a essa prática.
Além disso, o uso de chás durante a gravidez é bastante perigoso. Como o sangramento de escape pode ser confundido com o sangramento do início da gravidez (sangramento de nidação), não recomendamos o uso dessas bebidas sem uma avaliação médica, mesmo que pareça algo natural.
Quando procurar o médico?Vale ressaltar ainda, que um sangramento que dura mais de 3 dias, mensalmente, e que não tem relação com a troca da medicação, pode ser sinal de um problema grave, como a presença de mioma, gravidez ectópica, um problema de coagulação, entre tantos outros.
Sangramento vaginal associado a dor abdominal intensa, febre (temperatira acima de 37,8) ou náueas e vômitos, também podem ser sinal de complicações.
Nestes casos, procure imediatamente um atendimento médico, com médico da família ou ginecologista.
O que é sangramento de escape?Sangramento de escape é um sangramento mínimo, que acontece fora do período menstrual.
Esse sangramento se diferencia da menstruação em diversos aspectos, primeiro pelo volume, que é bem menor, depois, na duração, enquanto a menstruação dura de 3 a 7 dias, o escape não dura em média 2 a 3 dias, por fim, a coloração que tem um tom vermelho-escuro desde o início.
Saiba mais sobre o assunto nos artigos:
- Qual a diferença do sangramento da nidação e do escape?
- Beber chá em excesso faz mal?
- Dúvidas sobre menstruação, sangramentos e escapes
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.