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Engravidar sem ter menstruação pode acontecer no período pós parto. Nessa fase, devido aos hormônios da amamentação, a mulher pode ficar um período longo sem menstruar e a primeira ovulação após o parto ocorrerá antes da primeira menstruação e, dessa forma, a mulher pode engravidar sem ter menstruação.
Fora dessa situação específica é muito improvável que a mulher engravide sem ter menstruação. Se ela não está menstruando, é quase certo que não esteja ovulando, entrou na menopausa ou está com alguma irregularidade menstrual que precisa ser investigada. A mulher que ovula e libera um óvulo por mês irá menstruar se esse óvulo não for fecundado.
Quando a mulher fica sem menstruação durante mais de 12 meses consecutivos, é provável que ela esteja na menopausa e já não tenha a capacidade de engravidar, pois deixou de ovular.
O ciclo menstrual, em geral, dura cerca de 28 a 30 dias, mas pode variar de 21 a 36 dias, sendo que o tempo de duração do sangramento é em torno de 4 dias. Pequenas variações nesses períodos são normais e aceitáveis.
No entanto, se essas variações ultrapassarem os limites daquilo que é considerado normal para a mulher, pode ser um caso de irregularidade menstrual, com diversas causas. Algumas delas são: alterações nos mecanismos que regulam o ciclo menstrual, medicamentos hormonais, gravidez, endometriose, miomas uterinos, síndrome dos ovários policísticos, entre outras.
A ausência de menstruação ou irregularidades no ciclo menstrual podem ser avaliadas pelo/a médico/a ginecologista.
Sim, é possível ter um parto normal se a mulher tiver hemorroida. As hemorroidas não impedem o parto normal e não é razão que justifique a realização de uma cesárea.
As hemorroidas podem surgir pela primeira vez durante a gravidez, sendo normalmente no 3º trimestre e no período pós-parto os momentos em que surgem complicações como as crises e as tromboses hemorroidárias.
O aumento da pressão abdominal, do volume sanguíneo circulante e a obstipação intestinal também tendem a agravar os sintomas da hemorroida. Além disso, a fraqueza dos tecidos de sustentação do canal anal também contribuem para que as hemorroidas extravasem para fora do ânus.
A hemorroida pode surgir durante o segundo estágio do trabalho de parto devido à força que a mulher efetua no momento da expulsão do feto.
Na maioria dos casos de hemorroida na gravidez, o tratamento é conservador, com dieta rica em fibras, cuidados com a higienização do local e aplicação de pomadas, sendo poucos os casos em que a cirurgia é indicada.
Para maiores esclarecimentos, a grávida deve falar com o/a médico/a que a acompanha no pré natal ou com um/a médico/a proctologista, especialista responsável pelo tratamento das hemorroidas.
Leia também: Como saber se tenho hemorroida e quais são os sintomas?
Absorvente interno geralmente não faz mal à saúde, desde que a mulher troque o absorvente com regularidade (de preferência a cada 4 horas), não durma com ele e lave bem as mãos sempre antes da troca.
Uso de absorventes internos é um fator de risco para a síndrome do choque tóxico por estafilococos. Essa síndrome é causada por uma bactéria que normalmente habita a pele e a mucosa vaginal, mas que em algumas condições pode apresentar um crescimento e multiplicação excessiva com liberação de uma toxina que atinge a corrente sanguínea e espalha pelo corpo causando febre, hipotensão (tontura, desmaio), vermelhidão e descamação da pele, dor de cabeça, dor abdominal, vômito, diarreia e dores musculares. Essa síndrome é muito rara mas pode acontecer com os absorventes de alta capacidade de absorção, quando é usado de forma contínua ao longo do ciclo ou quando o intervalo de troca entre absorventes é longo.
Recentemente, foi descoberta a presença de algumas toxinas liberadas no processo de branqueamento dos produtos sintéticos do absorvente com o cloro. Estudos estão tentando comprovar os malefícios dessas toxinas com relação à síndrome do choque tóxico, endometriose e infertilidade.
A possibilidade do absorvente interno causar alergias como irritação vaginal, coceira, vermelhidão e inchaço não é frequente.
Diante dessas preocupações, o absorvente interno deve ser usado com os devidos cuidados e com a troca constante. Outras opções ao absorvente interno são disponíveis como o copo menstrual.
A pomada e o creme vaginal servem para tratar vários tipos de infecções vaginais, na maioria das vezes causadas por fungos ou bactérias. São, portanto, antibióticos ou antifúngicos que só devem ser usados com prescrição médica.
As pomadas e cremes vaginais mais usados são: nistatina, nitrato de miconazol, e metronidazol, mas outras apresentações estão disponíveis e são úteis para diferentes tratamentos.
As infecções vaginais podem se manifestar com vários sintomas. Cada tipo de infecção tem sua característica, mas em geral são caracterizadas por corrimento vaginal, coceira, vermelhidão, inchaço e dor na relação sexual. As mais comuns são: candidíase, vaginose, doenças sexualmente transmissíveis como tricomoníase, gonorreia, clamídia, entre outras.
Para que serve a pomada vaginal nistatina?A pomada vaginal nistatina serve para tratar infecções causadas por fungos, especialmente candidíase. A nistatina pertence a uma classe de medicamentos antifúngicos denominados poliênicos. Sua ação é destruir os fungos que causam infecção, como Candida albicans e outros.
Como usar a pomada vaginal nistatina?A pomada vaginal nistatina deve ser aplicada no interior da vagina. Em geral, a pomada é aplicada uma vez ao dia, durante 14 dias. Para casos mais graves, podem ser necessárias duas aplicações.
Para aplicar a pomada vaginal com o aplicador:
- Retire a tampa da pomada e perfure completamente o lacre, usando o lado externo da tampa;
- Coloque o aplicador no bico do tubo da pomada e puxe o êmbolo até o final;
- Aperte suavemente a base do tubo para encher completamente o aplicador com a pomada;
- Retire o aplicador do tubo e tampe-o a seguir;
- Deite-se de costas e introduza o aplicador na vagina suavemente;
- Empurre lentamente o êmbolo até o fim para aplicar a pomada na vagina;
- Descarte o aplicador imediatamente após o seu uso e lave as mãos.
O uso do creme vaginal não deve ser interrompido durante a menstruação. Em casos de infecções recorrentes e presença de candidíase na parte final do aparelho digestivo, pode ser indicado o uso de nistatina por via oral.
Para que serve a pomada vaginal metronidazol?A pomada vaginal com metronidazol serve para tratar infecções vaginais causadas por bactérias, como vaginose bacteriana. O metronidazol é um antibiótico faz parte de uma classe de medicamentos denominados antimicrobianos de nitroimidazol, que atua interrompendo o crescimento das bactérias.
Como usar a pomada vaginal metronidazol?O metronidazol geralmente é usado em dose única, na hora de dormir, ou uma vez ao dia, por 5 dias consecutivos, antes de dormir. A pomada também pode ser usada duas vezes ao dia, por 5 dias.
A pomada vaginal metronidazol vem com um aplicador especial. Para utilizá-lo, deve-se seguir os seguintes passos:
- Encha o aplicador com a pomada até o nível indicado;
- Deite-se de costas, com os joelhos para cima e afastados;
- Insira cuidadosamente o aplicador na vagina e empurre o êmbolo para liberar todo o medicamento;
- Retire o aplicador e descarte-o adequadamente. Se receber instruções para reutilizar o aplicador, lave-o com sabão e água morna;
- Lave as mãos imediatamente para não espalhar a infecção.
Durante o tratamento com a pomada vaginal metronidazol e por pelo menos 3 dias após a sua última aplicação, não beba bebidas alcoólicas, nem tome produtos com álcool ou propilenoglicol. Álcool e propilenoglicol podem causar náuseas, vômitos, cólicas estomacais, dor de cabeça, transpiração e vermelhidão no rosto, quando tomados com metronidazol.
Enquanto estiver usando a pomada vaginal metronidazol, a mulher não deve ter relações sexuais, usar absorventes internos ou fazer duchas vaginais.
Para que serve a pomada vaginal nitrato de miconazol?A pomada vaginal com nitrato de miconazol serve para tratar infecções vaginais fúngicas em mulheres adultas e meninas com mais de 12 anos de idade. O miconazol pertence a uma classe de medicamentos antifúngicos chamados imidazóis. Sua ação é interromper o crescimento de fungos que causam a infecção.
Como usar a pomada vaginal nitrato de miconazol?A pomada vaginal deve ser aplicada no interior da vagina e na pele ao redor da parte externa da vagina. O creme vaginal com nitrato de miconazol pode ser usado uma vez ao dia, na hora de dormir, por 7 dias seguidos, ou duas vezes ao dia, por até 7 dias.
Para aplicar o creme vaginal externamente, use o dedo para aplicar uma pequena quantidade de pomada na área afetada da pele, na parte externa da vagina.
Para usar o aplicador:
- Encha o aplicador com a pomada até o nível indicado;
- Deite-se de costas, com os joelhos para cima e afastados;
- Insira cuidadosamente o aplicador na vagina e empurre o êmbolo para liberar todo o medicamento;
- Retire o aplicador e descarte-o adequadamente. Se o aplicador for reutilizável, lave-o com sabão e água morna;
- Lave as mãos imediatamente para não espalhar a infecção.
A pomada atua melhor se a mulher não se levantar depois da aplicação, exceto para lavar as mãos. O uso do medicamento deve ser mantido, mesmo durante a menstruação.
Durante o tratamento com a pomada vaginal, não tenha relações sexuais, não use outros produtos vaginais, como absorventes internos ou espermicidas, nem faça duchas vaginais.
Em geral, os sintomas melhoram durante os 3 primeiros dias de uso do creme vaginal com nitrato de miconazol.
O tratamento com pomada ou creme vaginal deve ser feito até o fim e não deve ser interrompido, mesmo com alívio dos sintomas ou durante a menstruação. A prescrição deve ser feita pelo/a médico/a ginecologista ou médico/a de família.
O tratamento para edema nas pernas é variado a depender da causa.
Quando o edema é causado devido à postura que a pessoa fica ao longo do dia, muito tempo sentada com as pernas para baixo ou em pé ou durante a gestação, a pessoa pode se beneficiar com o uso de meias de compressão, disponíveis até a altura abaixo do joelho ou até a coxa. Em outros casos, a drenagem linfática pode facilitar o retorno da linfa e melhorar o inchaço.
Exercícios físicos como andar, correr ou qualquer outro que estimule os músculos da panturrilha favorecem o retorno do sangue ao coração e ajudam a reduzir o edema.
Elevar as pernas, colocando um calço embaixo dos pés da cama de maneira que todo o corpo fique inclinado, também ajuda.
Uma dieta saudável com uso moderado do sal e bebidas alcoólicas além da manutenção do peso apropriado para a altura colaboram para evitar o edema nas pernas.
Para as causas patológicas e relacionadas a condições clínicas como insuficiência cardíaca, insuficiência hepática, deficiência renal, trombose, etc, o tratamento deve ser supervisionado pelo/a médico/a que irá investigar a causa original do edema nas pernas e indicar o tratamento específico, pois uma vez melhorando o quadro clínico haverá melhora do edema.
Sim. As pessoas que tem asma podem sim andar de avião, sempre com os cuidados e orientações necessárias para não causar riscos a sua saúde. É importante que o indivíduo asmático esteja com a doença devidamente controlada e que esteja preparado para eventuais complicações que possam surgir durante o voo.
Devido a redução de oxigênio no sangue durante o voo, o paciente portador de asma deve tomar algumas precauções:
- Evitar medicamentos que causem broncoespasmo, como anti-inflamatórios não esteroidais, AAS e aspirina;
- Levar na bagagem de mão o seu medicamento para alívio, em caso de uma crise de broncoespasmo, os broncodilatadores ("bombinha");
- Levar soro fisiológico na bolsa, para umedecer nariz e vias aéreas;
- Tomar cuidado com ressecamento das vias aéreas, por isso tomar muita água durante a viagem.
Pessoas com asma que apresentam exacerbações frequentes podem precisar receber um ciclo curto de corticoide oral antes da viagem, especialmente se for uma viagem de longa duração, apesar de ser uma indicação ainda bastante controversa.
Já aqueles pacientes com asma mal controlada, relatos de crise asmática grave nos últimos 2 meses ou com exacerbações em viagens de avião anteriores, pacientes asmáticos crônicos, sobretudo os mais idosos, com asma avançada e história prévia de tabagismo e pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), devem ser avaliados individualmente.
O mais importante é que o paciente portador de asma mantenha acompanhamento regular adequado com seu/sua médico/a pneumologista, principalmente antes da viagem, para receber as devidas orientações.
Também pode ser do seu interesse: Uma crise de asma pode matar?
Sim, quem tem asma pode fazer academia, desde que a doença esteja bem controlada. Caso contrário, a atividade física poderá ser um desencadeante da asma e o paciente não será capaz de acompanhar o exercício nem irá obter os seus benefícios.
No entanto, se a asma estiver controlada e houver uma boa prescrição de exercício, o paciente terá um aumento da capacidade cardiorrespiratória que lhe dará reservas para enfrentar melhor as crises.
De fato, a atividade física é recomendada para tratar a asma, mas sabe-se que, por outro lado, ela pode desencadear as crises devido ao broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE). A grande maioria dos asmáticos apresentam BIE.
O aumento do ritmo respiratório causado pelo exercício físico leva à perda de água e aumenta a temperatura na parede dos brônquios, o que parece ser a causa desses broncoespasmos.
Ao fazer academia, é importante escolher atividades que são menos propensas a desencadear crises asmáticas, como a natação, por exemplo. Corridas, judô, atletismo e ciclismo são atividades que podem mais facilmente desencadear crises.
Porém, se o paciente for bem orientado pelo médico e pelo professor de educação física, ele poderá praticar esportes sem grandes problemas.
Uma pessoa com asma que faz academia ou pratica exercício físico de forma regular e bem orientada, poderá obter diversos benefícios, como:
- Maior tolerância ao esforço;
- Redução do desconforto respiratório e do broncoespasmo;
- Melhora do sono e da mecânica respiratória;
- Correção e prevenção de alterações posturais;
- Prevenção de complicações pulmonares.
Para diminuir o risco de broncoespasmo induzido pelo exercício, é importante:
- Controlar a intensidade do exercício físico;
- Tomar um broncodilatador 15 minutos antes da atividade física;
- Fazer um aquecimento prévio;
- Não parar o exercício de forma brusca.
O pneumologista é o médico que deverá orientar o paciente asmático quanto a fazer academia e praticar atividade física.
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O edema (inchaço) nas pernas pode ser sinal de muitas coisas diferentes, pois as suas causas são bastante variadas. Algumas delas:
- Insuficiência cardíaca: Normalmente o edema afeta as duas pernas, tem início nos tornozelos e surge no final da tarde, progredindo para pernas e coxas, podendo chegar à região genital;
- Erisipela (infecção do tecido subcutâneo): O edema costuma afetar apenas uma perna e é acompanhado por calor e vermelhidão no local, além de sinais de infecção como febre e mal estar;
- Insuficiência venosa crônica: Edema com predomínio em uma perna, aumenta durante o dia e melhora com a elevação das pernas. Normalmente há presença de varizes e a pele das pernas pode ficar mais escura;
- Trombose venosa profunda: Costuma atingir uma das pernas. Calor e vermelhidão local são sintomas que acompanham o edema, podendo haver também um endurecimento das panturrilhas. É um quadro grave devido ao risco de embolismo pulmonar que podo levar à morte;
- Linfedema: Muitas vezes o edema afeta as duas pernas e sua principal característica é ser endurecido e não melhorar com a elevação dos membros;
- Doenças renais: O edema neste caso também pode acometer a face e vem acompanhado de fraqueza, náuseas e emagrecimento;
- Hipoproteinemia (redução da concentração de proteínas do sangue): O edema pode ser generalizado;
- Cirrose hepática: Edema generalizado, com início na região abdominal, passando depois para as pernas;
- Medicamentos: Geralmente o edema está localizado no tornozelo e nas pernas, Muitas vezes é causado por medicamentos cardiovasculares;
- Alergias: O edema também pode afetar a face;
- Alterações hormonais (ciclo menstrual): Atinge tornozelos, pernas e mãos.
O diagnóstico da causa exata do edema é feito através de exame clínico associado à história clínica da pessoa como o uso de medicamentos, presença de outros sintomas e doenças. O/a médico/a, se achar necessário, pode solicitar exames complementares como exames de sangue, eletrocardiograma, ultrassom abdominal, entre outros para complementar a avaliação.
Algumas medidas recomendadas para melhorar a circulação sanguínea nas pernas:
- Evitar manter as pernas pendentes por muito tempo, principalmente ao se sentar ou quando estiver em pé por muito tempo: Quem trabalha sentado deve se levantar e andar um pouco a cada 2 horas para movimentar a musculatura da perna. Quando não for possível se levantar, deve exercitar as pernas mesmo sentado, levantando e abaixando os pés e fazendo movimentos giratórios sempre que possível;
- Praticar exercícios físicos aeróbicos leves: Atividades como caminhada, hidroginástica, andar de bicicleta movimentam e fortalecem os músculos da panturrilha, melhorando o bombeamento do sangue das pernas para o coração e, consequentemente, a circulação sanguínea nas pernas. Os músculos da panturrilha tem um papel muito importante na circulação sanguínea das pernas, sendo considerados o "segundo coração" do corpo;
- Utilizar meias elásticas: As meias compressivas elásticas são muito indicadas para melhorar a circulação sanguínea das pernas, mas devem ser prescritas por um/a médico/a. Se forem apertadas demais podem piorar o quadro;
- Controlar o peso: Quando o corpo está com peso acima do apropriado para a altura, há uma desregulação dos líquidos e proteínas corporais o que facilita a formação de edema nas pernas;
- Deitar-se com as pernas elevadas: Elevar ar pernas na hora de dormir, colocando almofadas embaixo dos pés e pernas ajuda o sangue a sair das pernas e voltar para o coração, favorecendo a circulação sanguínea.
A má circulação sanguínea nas pernas pode deixar as pernas e os pés inchados, cansados e doloridos, além de favorecer o surgimento de varizes.
Saiba mais em: Má circulação nas pernas: como identificar e tratar?
O/a angiologista é o/a médico/a especialista indicado/a para diagnosticar e tratar os problemas relacionados com a circulação sanguínea.
Pode-se doar sangue a partir dos 16 anos de idade, desde que o/a menor de idade apresente um termo de autorização assinado por um dos pais ou responsável legal. Após os 18 anos, a pessoa não precisa mais dessa autorização, devendo apresentar apenas um documento de identificação. A idade máxima para doar sangue vai até os 69 anos.
Além de estar dentro da idade permitida, a pessoa também deve cumprir os requisitos mínimos necessários para se poder doar sangue, como:
- Ter pelo menos 50 kg de peso;
- Ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas;
- Estar alimentado (de preferência não ter comido alimentos gordurosos nas últimas 4 horas);
- Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial.
Algumas condições que impedem temporariamente a doação de sangue:
- Gravidez; amamentação
- Parto normal (esperar 90 dias), cesariana (esperar 180 dias) e aborto (esperar 90 dias);
- Resfriado;
- Ingestão de bebida alcoólica 12 horas antes da doação;
- Ter feito uma tatuagem nos últimos 12 meses;
- Uso de drogas injetáveis;
- Quem esteve nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins deve esperar 12 meses devido à alta prevalência de malária nessas regiões.
Os pontos cirúrgicos geralmente podem ser tirados após 7 a 14 dias do procedimento cirúrgico. No entanto, há casos em que é preciso esperar até 21 dias para poder remover os pontos.
Os pontos cirúrgicos absorvíveis não precisam ser removidos pois o próprio tecido do corpo absorve o ponto.
O tempo para retirar os pontos cirúrgicos pode ser determinado de acordo com a área do corpo e segue, em média:
- Face e Pescoço: 5 a 8 dias;
- Couro cabeludo e nuca: 14 dias;
- Dorso da mão e do pé: 14 dias;
- Planta do pé e palma da mão: 10 a 21 dias
- Região glútea: 14 dias;
- Braços e coxas: 14 a 18 dias;
- Antebraço e pernas: 14 a 21 dias;
- Tronco: 21 dias;
- Ombro e dorso: 28 dias
Esse tempo pode modificar de acordo com a presença de certas infecções, capacidade de cicatrização, higiene realizada e outros fatores.
O/a médico/a cirurgião/a ou especialista que fez a cirurgia é quem irá determinar com quantos dias você poderá tirar os pontos cirúrgicos. Fique atento/a aos prazos e faça as consultas de retorno programadas.
Quem tem epilepsia pode doar sangue, desde que o tratamento tenho sido suspenso há 3 anos e durante este período não tenha havido nenhum relato de crise convulsiva. Se a pessoa que tem epilepsia estiver tomando medicamento anticonvulsivo, a doação de sangue não é permitida.
Nos casos em que a pessoa apresenta histórico de convulsão até os 2 anos de idade, normalmente associado a episódios de febre e não característico de epilepsia, ela pode doar sangue.
A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde (lei brasileira que rege a hemoterapia) alterou o critério anterior que decretava que quem teve convulsões ou epilepsia na infância não estava apto a doar sangue.
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