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Hepatite B tem cura? Se tem, qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A hepatite B tem cura espontânea na grande maioria dos casos da Hepatite Aguda. Porém, em torno de 5%  das pessoas evoluem para a forma crônica da doença.

A Hepatite Fulminante é bem rara e ocorre em menos de 1% das pessoas infectadas.

O tratamento da Hepatite B dependerá da forma da doença:

  • Hepatite Aguda: medicamentos para aliviar os sintomas e prevenir complicações, repouso relativo (moderar atividade física), abstinência de bebidas alcoólicas;
  • Hepatite Crônica: o tratamento deve ser ponderado em cada caso, e é feito com medicamentos que inibem a replicação do vírus e controlam a inflamação do fígado.

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Sono excessivo: o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sono excessivo durante o dia pode ser causado por privação de sono ou apneia do sono, na maioria dos casos. Porém, o sono em excesso pode ter diversas causas. Algumas delas:

  • Privação crônica de sono: Consiste em dormir menos horas do que é necessário para se sentir restaurado no dia seguinte. Pode ser voluntária (trabalhos noturnos, estudos) ou involuntária (filhos pequenos, ruídos, colchão inadequado);
  • Apneia do sono: Caracteriza-se pela obstrução parcial ou total da passagem do ar pela garganta durante o sono, levando a um esforço respiratório que deixa o sono fragmentado e com má qualidade;
  • Medicamentos ou drogas: Maconha, álcool, tranquilizantes, antialérgicos, anticonvulsivantes e antidepressivos podem provocar sono excessivo;
  • Narcolepsia: Caracteriza-se por ataques de sono durante o dia, perda do controle muscular diante de emoções fortes, acordar à noite e não conseguir se mover e alucinações no início ou fim do sono (saiba mais em: O que é narcolepsia e quais são os sintomas?);
  • Distúrbios do ritmo circadiano: Alterações dos horários normais de sono que mexem com o relógio biológico, causando insônia, cansaço e sono excessivo durante o dia;
  • Hipersonia idiopática: A pessoa tem sono excessivo durante pelo menos um mês, acompanhado por episódios prolongados de sono noturno ou diurno quase todos os dias.
  • Depressão: 80% das pessoas com depressão apresentam alteração no sono seja o sono excessivo ou o oposto, a insônia.
  • Outras doenças: Anemia e hipotireoidismo também podem causar sonolência e sensação de cansaço e fraqueza.

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Caso apresente sono excessivo procure um médico de família para uma avaliação inicial, em alguns casos pode ser necessário um médico especializado em medicina do sono, para um correto diagnóstico e tratamento adequando da causa.

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O que fazer no caso de sono excessivo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O melhor a fazer no caso de sono excessivo é procurar um médico especialista em medicina do sono, uma vez que sonolência em excesso pode ter várias causas e é preciso diagnosticá-las e tratá-las adequadamente.

Algumas causas de sono excessivo durante o dia:

  • Dormir menos que o necessário: A maioria das pessoas precisa dormir de 6 a 8 horas por noite para se sentirem bem no dia seguinte;
  • Má qualidade do sono: Ruídos, temperatura elevada, colchão ou travesseiros inadequados, ansiedade, estresse, claridade, são alguns fatores que não permitem um sono restaurador;
  • Anemia: A diminuição de hemoglobina no sangue reduz a oxigenação do cérebro, deixando a pessoa mais sonolenta;
  • Apneia do sono: A passagem de ar pela garganta é obstruída, obrigando a um esforço respiratório maior que prejudica a qualidade do sono, além dos micro despertares comuns nesta doença, que não permite um sono reparador;
  • Narcolepsia: Caracteriza-se principalmente por uma vontade incontrolável de dormir durante o dia, entre outros sintomas (saiba mais em: O que é narcolepsia e quais são os sintomas?).

Existem ainda outras causas de sono em excesso, como efeito colateral de alguns tipos de medicamentos, alterações do relógio biológico, hipersonia idiopática, síndrome das pernas inquietas, movimentos periódicos dos membros, entre outras. Daí a importância em procurar um médico especialista em distúrbios do sono.

Os médicos que são especialistas em distúrbios do sono são os neurologistas, pneumologistas e otorrinolaringologistas principalmente. Podem ser agendadas consultas também diretamente nas clínicas de tratamento de doenças do sono.

Saiba mais em: O que é a síndrome das pernas inquietas?

Com qual idade a mulher deve fazer o preventivo pela primeira vez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A mulher deve começar a fazer o preventivo a partir dos 21 anos. A mulher não precisa ser sexualmente ativa antes do exame, pois o mesmo pode ser realizado em mulheres virgens.

O "preventivo" é o exame citopatológico que detecta o câncer do colo do útero. Os dois primeiros exames devem ser anuais e, se tiverem normais, deve ser repetido após 3 anos. O exame precisa ser feito todo ano apenas nas mulheres portadoras do vírus HIV ou imunodeprimidas.

O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pelos profissionais de saúde da Medicina e Enfermagem.

Com quantas semanas dá para ver o bebê no ultrassom?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

É possível ver o bebê no ultrassom a partir da 5ª semana de gestação, através do ultrassom transvaginal. Nessa fase, o "bebê" é ainda um saco gestacional que contém o embrião de apenas 5 ou 6 mm. Os seus órgãos começaram a se formar e já dá para ouvir os batimentos cardíacos.

Já para saber o sexo do bebê pelo ultrassom é preciso esperar, pelo menos, até à 13ª semana de gravidez. Mesmo assim, só com 15 semanas é que o/a médico/a pode saber com mais certeza o sexo da criança, dependendo da sua posição na hora do ultrassom.

O 1º ultrassom da gravidez é feito entre a 5ª e a 8ª semana de gestação. O exame serve para analisar o número de embriões, onde a gravidez está localizada (no útero ou fora dele, como nas trompas) e o tempo de gravidez.

Se o exame detectar mais de 1 embrião, significa que a gravidez é de gêmeos, trigêmeos e assim sucessivamente, conforme a quantidade de embriões. Nesses casos, já é possível, pelo ultrassom, saber se os bebês estão na mesma placenta ou não, o que irá determinar se serão ou não idênticos.

Também é nesse ultrassom que se mede a idade do feto, pois é o período da gestação em que a margem de erro para se calcular a idade gestacional do bebê é menor, sendo de apenas 5 a 7 dias.

A via pela qual é realizado o 1º ultrassom geralmente é a transvaginal, pois permite visualizar melhor o feto. Contudo, há casos em que pode ser necessário realizar também um ultrassom abdominal para uma melhor visualização, dependendo da posição do útero.

Para maiores informações, consulte um médico obstetra.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

O que pode causar cólicas no bebê?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Ainda não se sabe exatamente as causas das cólicas no bebê, porém sua melhora espontânea na grande maioria das vezes, sugere uma relação com o amadurecimento do sistema intestinal da criança, ou seja, faz parte do desenvolvimento normal do seu organismo.

Existem diversas teorias, como a relação direta com a alimentação da mãe, ambientes mais frios, ou ainda fatores psicossociais da família, porém pediatras afirmam que não há comprovação científica para nenhuma delas.

A única exceção se dá para casos em que a mãe amamenta uma criança com intolerância a lactose, nesse caso sim, a mulher não deve ingerir alimentos que contenham proteína do leite, porém essa confirmação deve ser dada apenas pelo/a pediatra responsável.

Mesmo ainda em estudo, nutricionistas e pesquisadores nesta área, acreditam que alguns alimentos, se consumidos em excesso, aumentam as chances do bebê produzir mais gases e por isso aumentam as crises de cólicas, portanto sugerem que a mãe evite esses alimentos enquanto estiver amamentando, são eles:

  • Café;
  • Leite;
  • Chocolate;
  • Pimenta ou comidas apimentadas;
  • Brócolis;
  • Feijão;
  • Repolho.

Vale lembrar que não é o alimento em si que vai provocar cólicas no bebê, mas sim o exagero deles na alimentação da mãe.

O que fazer para diminuir a cólica do bebê?

A sociedade brasileira de pediatria sugere algumas dicas simples para auxiliar o bebê no momento das crises de cólicas, como:

  • Acolher o bebê quando estiver com dor,
  • Aquecer o bebê, com mantas e confortá-lo com almofadas,
  • Fazer massagens na barriguinha do bebê no sentido do relógio, para auxiliar a eliminação dos gases,
  • Deitar o bebê de barriga pra cima e flexionar suas perninhas sobre o abdômen,
  • Dar um banho morno ou aplicar compressas na barriga do bebê, sempre com muito cuidado devido a temperatura,
  • Evitar locais barulhentos ou abafados,
  • Estipular uma rotina para o bebê, tanto de alimentação como de passeios e banho,
  • Dar medicamento apenas quando prescrito pelo médico assistente (pediatra).

Recomenda-se também que a mãe durma bem e beba bastante líquido, porque aumenta a produção de leite materno. As cólicas podem ainda ser causadas ainda por algum tipo de alergia ou intolerância ao leite artificial.

O/A pediatra é o/a médico/a indicado/a para diagnosticar as causas das cólicas de seu bebê e esclarecer todas as dúvidas, além de prescrever alterações na alimentação, quando necessário.

Também pode lhe interessar: Que remédio posso usar para acabar com a cólica do bebê?

No preventivo, o que significa esfregaço eutrófico?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

No preventivo, esfregaço eutrófico significa que as células apresentam desenvolvimento dentro da normalidade, ou seja, recebem estímulos suficientes dos hormônios sexuais femininos. Se a mulher estiver na menopausa, o resultado considerado normal é "esfregaço hipotrófico".

O esfregaço eutrófico e o hipotrófico são esperados dentro de um resultado de preventivo considerado normal. Ambos fazem parte da avaliação hormonal no exame preventivo do câncer de colo de útero (papanicolau).

Esfregaço é uma camada fina de um líquido orgânico recolhido no exame, que é colocada sobre uma lâmina de vidro para ser examinada ao microscópio.

O resultado do exame preventivo deve ser avaliado pelo médico de família ou ginecologista.

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Para que serve a sertralina?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A sertralina (cloridrato de sertralina 50 mg) é um medicamento que serve para tratar depressão, ansiedade, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno do pânico, estresse pós-traumático, fobia social, tensão pré-menstrual (TPM) e/ou transtorno disfórico pré-menstrual.

A sertralina atua sobre a serotonina, um hormônio que está associado à sensação de prazer e bem-estar. O cloridrato de sertralina aumenta a produção dessa substância no cérebro, combatendo os sintomas da depressão, da ansiedade e dos outros transtornos psíquicos.

Cerca de uma semana após o início do tratamento, o medicamento já começa a fazer efeito. Porém, o tempo para se observar resultados e melhorias dos sintomas varia de pessoa para pessoa e de acordo com a doença que está sendo tratada.

Quais são os efeitos colaterais da sertralina?

Os principais efeitos colaterais da sertralina são: boca seca, aumento da transpiração, tonturas, tremores, diarreia, amolecimento das fezes, sonolência, má digestão, náuseas, falta de apetite, insônia, sonolência e atrasos na ejaculação.

Outros efeitos secundários que podem ocorrer com o uso do cloridrato de sertralina:

⇒ Diminuição do número de glóbulos brancos e plaquetas; 

⇒ Palpitações, aumento da frequência cardíaca, zumbido no ouvido; ⇒ Aumento dos níveis de prolactina, mal funcionamento da tireoide, produção inadequada de hormônio antidiurético; ⇒ Dilatação das pupilas, alterações visuais, dores abdominais, prisão de ventre; ⇒ Pancreatite, vômitos, fraqueza, dor no peito, inchaço em mãos e pés; ⇒ Febre, mal-estar, hepatite, icterícia (olhos e pele amarelados), mal funcionamento do fígado; ⇒ Alergia, aumento do colesterol, aumento do peso e do apetite; ⇒ Dores articulares, cãibras, convulsão, dor de cabeça, alterações motoras; ⇒ Formigamentos, diminuição da sensibilidade, desmaios, entre outros.

Após o fim do tratamento com Sertralina, podem ocorrer ainda reações adversas como ansiedade, agitação, tontura, dor de cabeça, enjoo, formigamentos e alterações da sensibilidade.

Sertralina emagrece?

Um possível efeito colateral da sertralina é a perda de peso, embora o emagrecimento não seja tão significativo, variando de 0,5 a 1,0 kg. Como o medicamento controla a ansiedade, pode ajudar a pessoa a comer menos e consequentemente controlar seu peso ou até emagrecer.

O/a médico/a clínico/a geral, psiquiatra ou médico/a de família explicará melhor o motivo de receitar a sertralina e seus possíveis efeitos secundários.

Quais os efeitos colaterais da sertralina?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os efeitos colaterais mais comuns da sertralina são:

  • Insônia;
  • Sonolência;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Tremores;
  • Diarreia;
  • Boca seca;
  • Sudorese;
  • Náuseas;
  • Diminuição da libido (desejo sexual)
  • Distúrbios da ejaculação;
  • Fadiga (cansaço).

Outros efeitos colaterais são menos comuns, mas também podem acontecer:

  • Perda ou aumento do apetite;
  • Sintomas de depressão;
  • Agitação, ansiedade;
  • Fraqueza muscular e dores articulares;
  • Distúrbios visuais;
  • Zumbido;
  • Vômito, dor abdominal, prisão de ventre;
  • Disfunção sexual;
  • Menstruação irregular;
  • Dor no peito e palpitações.

Converse com o seu clínico geral ou psiquiatra sobre os possíveis efeitos colaterais da sertralina e informe-o sempre que surgirem reações indesejáveis pelo uso do medicamento.

A sertralina pode ser usada durante a gravidez?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A sertralina pode ser usada durante a gravidez, sendo considerada um medicamento seguro para ser usado na gestação. Apesar de haver poucos estudos sobre o uso da sertralina na gravidez, nenhum deles apresentou um maior risco do bebê nascer com anomalias.

De qualquer modo, é prudente minimizar o uso de medicações ao longo da gestação e por isso, a sertralina só deve ser usada durante a gravidez com orientação do psiquiatra ou ginecologista, que irá avaliar juntamente com a paciente o "custo-benefício" do uso do medicamento.  

O que fazer para parar de vomitar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Para parar de vomitar é importante saber o que está provocando o vômito ou a náusea. Isso pode envolver a mudança na alimentação e o uso de medicamentos indicados.

O que fazer quando está vomitando?

O mais importante a se fazer quando está vomitando é preocupar-se com a hidratação. Quando a pessoa vomita, ela perde muito líquido e pode piorar o quadro caso não haja uma reposição adequada.

Tomar água com frequência e fazer uso do soro de reposição oral ou soro caseiro são medidas essenciais para evitar a desidratação.

O que fazer depois de vomitar?

Depois de vomitar é importante enxaguar a boca com água para limpar os resíduos que ficaram na boca. Com o vômito, ocorre a saída de conteúdo ácido do estômago e isso pode causar aftas e gengivite. Enxaguar a boca ou escovar os dentes pode ajudar a eliminar esse conteúdo e proteger a mucosa bucal.

Além disso, é recomendado manter o repouso para evitar tonturas e dar um tempo para o corpo se recuperar.

Imediatamente após o vômito, é necessário aguardar alguns minutos para ingerir alimentos sólidos.

Quando após o vômito ocorre um alívio do mal estar anterior (por exemplo nos casos de enxaqueca), a pessoa pode voltar a estabelecer suas atividades de rotina.

Medidas dietéticas para parar de vomitar

Algumas atitudes podem ajudar a pessoa no controle das náuseas e vômitos:

  • Fracionar a dieta em pequenas refeições com intervalos menores;
  • Realizar as refeições em ambiente tranquilo e arejado;
  • Manutenção de horários estabelecidos para as refeições;
  • Comer pequenas quantidades de carboidratos;
  • Dar preferência a alimentos que sejam da sua preferência;
  • Evitar deitar-se logo após as refeições, mantendo a cabeça elevada em relação ao estômago por até uma a duas horas após a ingestão de alimentos;
  • Evitar preparações de alimentos em temperaturas extremas, preferindo preparações a temperatura ambiente ou alimentos frios;
  • Evitar ficar próximo à cozinha na hora da preparação da refeição, para impedir que os cheiros dos alimentos durante o cozimento acentuem as náuseas;
  • Evitar frituras, alimentos gordurosos, condimentados, salgados, ácidos, açucarados e com odor forte;
  • Evitar alimentos azedos, como limão, picles ou balas duras, bem como a oferta de líquidos durante às refeições;
  • Procurar fazer refeições com alto teor proteico ao invés daquelas ricas em carboidratos e gordura.
Quando devo usar medicamento para parar de vomitar?

O uso de remédios para cortar o vômito e a náusea deve ser feito caso a pessoa esteja com muito incômodo.

Isso se deve pois os remédios que cortam o vômito podem causar efeitos colaterais indesejáveis como tontura, tremores, sedação e queda.

Quando o vômito está muito forte e contínuo, o mais recomendado é procurar um serviço de saúde para avaliação médica detalhada.

Os remédios que ajudam no controle da náusea e vômitos podem ser:

  • Metoclopramida (Plasil®)
  • Ondansetrona (Vonau®)
  • Dimenidrinato (Dramin®)
  • Bromoprida ((Digesan®)

As doses e a frequência indicadas dependerão do caso clínico da pessoa. É importante buscar uma ajuda médica em casos de vômitos contínuos e incontroláveis.

Por que estou vomitando?

Vômitos e náuseas repentinas podem ser provocados por fatores diversos. As principais causas são:

  • Gastroenterite viral aguda
  • Intoxicação alimentar

Nesses casos mais comuns, a náusea e os vômitos geralmente se resolvem em até 48 horas.

Outras causas podem explicar vômitos e náuseas como por exemplo:

  • Gravidez
  • Ingestão de bebidas alcoólicas
  • Enxaqueca
  • Instabilidade emocional
  • Estresse
  • Pielonefrite
  • Bulimia nervosa
  • Anorexia nervosa
  • Exposição à agrotóxico

O uso de alguns medicamentos também podem provocar náuseas e vômitos, como:

  • Antibióticos
  • Digoxina
  • Anticonvulsivante
  • Quimioterápicos
  • Remédios para o controle do diabetes (como a Metformina)
  • Anticoncepcional
  • Opioides
  • Vitaminas em doses altas
Bebi muito, o que fazer para parar de vomitar?

Após ingestão de bebidas alcoólicas, é comum a pessoa apresentar episódios de vômitos. Nesse caso, é indicado que a pessoa pare de ingerir mais bebidas alcoólicas naquele momento, tome líquidos para reposição e se alimente. Além disso, a pessoa pode tomar um analgésico que ajudará na ressaca no dia seguinte.

Como a indicação exata do que fazer para parar de vomitar dependerá do fator que está causando, você pode procurar um médico de família ou clínico geral para uma consulta detalhada e investigação da causa da náusea e vômito.

Leia também:

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O que é intoxicação alimentar e quais os sintomas?

Vomitar sangue: o que pode ser?

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Referências:

Academia Americana de Médicos de Família

Quais os efeitos colaterais da fluoxetina?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os efeitos colaterais da fluoxetina mais comuns, ou seja, que ocorrem em mais de 10% dos casos, podem ser: dor de cabeça, insônia, sonolência, nervosismo, ansiedade, cansaço (fadiga), tremor, diminuição da libido (desejo sexual), diarreia, náusea, boca seca e e diminuição do apetite.

Outros efeitos secundários da fluoxetina que são considerados frequentes incluem:

  • Palpitação, dor no peito, aumento da pressão arterial;
  • Tontura, dificuldade para dormir, sonhos anormais, agitação, esquecimento;
  • Constipação, flatulência, vômitos, alteração do paladar, aumento do apetite, perda ou ganho de peso;
  • Visão turva;
  • Micções frequentes;
  • Dor no ouvido, sinusite, sangramento no nariz;
  • Distúrbios da ejaculação, impotência, sangramentos ginecológicos;
  • Erupções da pele, coceira e rubor.

De cada 100 pessoas que tomam fluoxetina, até 10 delas podem manifestar alguns desses efeitos colaterais. Muitas vezes esses efeitos duram poucos dias após o início do seu uso. Depois, com o organismo mais adaptado, os sintomas podem desaparecer.

Para que serve fluoxetina?

A fluoxetina é usada principalmente no tratamento da depressão. O seu princípio ativo é o cloridrato de fluoxetina.

A fluoxetina também serve para tratar bulimia nervosa, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), tensão pré-menstrual (TPM), irritabilidade e mal-estar causado por ansiedade.

A fluoxetina eleva os níveis de serotonina no cérebro, uma substância associada à sensação de prazer e bem-estar. Por isso, o seu uso melhora os sintomas da depressão e dos outros transtornos para o qual o cloridrato de fluoxetina é indicado.

Quanto tempo demora para sentir os efeitos da fluoxetina?

Os efeitos da fluoxetina levam algumas semanas para serem sentidos. Se os sintomas persistirem, o médico que receitou o medicamento deve ser informado, pois pode ser necessário reajustar a dose.

Como tomar fluoxetina?

Os comprimidos de fluoxetina devem ser tomados com um copo de água e podem ser ingeridos independentemente das refeições. As doses de fluoxetina variam conforme a doença a ser tratada e são indicadas conforme a avaliação médica.

Vale lembrar que cabe ao médico avaliar a necessidade de aumentar ou diminuir a dose de fluoxetina, de acordo com cada caso.

Todas as reações adversas decorrentes do uso de fluoxetina ou qualquer outra medicação, devem ser informadas ao médico que receitou o medicamento. Pode ser necessário suspender ou trocar a medicação, ou até manter o mesmo tratamento, conforme os efeitos colaterais presentes e tolerância do paciente, que serão discutidos durante a avaliação médica.

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