O anticoncepcional injetável pode ser aplicado no braço.
O anticoncepcional injetável deve ser aplicado em região intramuscular profunda, ou seja, pode ser aplicado na nádega (músculo glúteo) ou no braço (músculo deltoide). Em algumas mulheres, o deltoide pode não ser muito musculoso, por isso deve dar preferência à região da nádega.
O local mais indicado para aplicar o anticoncepcional injetável é a parte superior externa da região glútea (nádega). O glúteo é mais volumoso, permite uma aplicação profunda mais segura e facilita a absorção do medicamento.
A técnica em Z é o método de aplicação mais usado para os anticoncepcionais injetáveis, pois evita o refluxo do medicamento, a formação de nódulos e o escurecimento da pele. Vale lembrar que o local de aplicação do anticoncepcional não deve ser massageado após a injeção.
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Não há problema. Quando a mulher que faz uso de anticoncepcional oral não desejar que a menstruação não venha por algum período, basta ela ao terminar uma cartela seguir tomando os comprimidos da cartela seguinte, sem fazer a pausa geralmente recomendada.
Ao se tomar os comprimidos sequencialmente o sangramento de privação, que é o sangramento semelhante a menstruação que vem no período da pausa do comprimido, deixa de ocorrer. Se no período seguinte a mulher quiser voltar a ter o sangramento basta voltar a fazer a pausa.
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No entanto, não é recomendado ingerir mais de um comprimido de uma só vez para se obter esse efeito, porque devido a quantidade de hormônios ingeridas ser maior, podem ocorrer efeitos adversos como náuseas, vômitos, dor de cabeça a depender da sensibilidade de cada mulher.
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Quantos dias depois de terminar a cartela do anticoncepcional a menstruação vem?
Anticoncepcional injetável é uma ótima opção contraceptiva de longa duração e altamente efetivo.
Vantagens:
- Método reversível: a fertilidade da mulher volta ao parar o uso da medicação;
- Diminuição nas falhas: a frequência mensal ou trimestral evita esquecimentos constantes como evidenciado no uso das pílulas o que, por consequência, diminui as possíveis falhas;
- Redução do fluxo menstrual: pode ser benéfico para as mulheres que apresentam um intenso fluxo menstrual;
- Redução do risco de câncer do endométrio;
- Diminuição do risco de doença inflamatória pélvica.
Desvantagens:
- Alterações menstruais: principalmente no início, a mulher pode apresentar sangramentos não programados e escapes ao longo do ciclo menstrual;
- Amenorreia: o fato de não haver sangramento menstrual uma vez por mês pode gerar preocupações em algumas mulheres que identificam a menstruação como um sinal de segurança do método anticoncepcional;
- Não prevenção de doenças sexualmente transmissíveis;
- Dor de cabeça;
- Alterações no humor;
- Redução da densidade óssea (efeito reversível ao parar o uso);
- Outras desvantagens menos frequentes: tontura, inchaço e redução da libido.
A decisão de iniciar o uso do anticoncepcional injetável deve ser feita pela mulher considerando seu histórico pessoal e familiar, bem como alguns hábitos de vida como o tabagismo. Uma consulta com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral pode sanar dúvidas, ponderar as vantagens e desvantagens e avaliar o método anticoncepcional mais indicado no seu caso.
Pode sim, as chances são pequenas, mas pode acontecer.
Sempre que esquecer de tomar uma pílula, a mulher deverá evitar relações ou fazer uso de outro método de barreira, como o uso da camisinha, especialmente se estiver no período fértil.
Saiba mais no link: Como calcular o Período Fértil?
Outra opção, seria o uso do contraceptivo de emergência, a pílula do dia seguinte, que deve ser tomado dentro das primeiras 72 h após a relação, o mais cedo possível. Quanto antes tomar a pílula, menor é a chance de gravidez.
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O que fazer quando esquecer de tomar a pílula?Se o esquecimento for menor do que 12h, não há o que se preocupar. Os níveis da medicação no sangue continuam adequados, por isso basta tomar assim que se lembrar, e a próxima no horário habitual, dando seguimento na cartela.
Caso ultrapasse 12 h, as orientações variam conforme o número de dias que esqueceu a pílula e em qual semana se encontra na cartela (para a maioria dos anticoncepcionais):
- 1 pílula, mais de 12h - Quando a mulher esquecer de tomar apenas uma pílula, um dia sem a medicação, a recomendação é de tomar a pílula assim que se lembre, e depois continuar a cartela como de costume. Entretanto, deverá acrescentar um método de barreira, como a camisinha, para manter relações, por pelo menos 7 dias. Até que os níveis da medicação no sangue estejam novamente adequados para a prevenção da gestação.
- 2 dias ou mais - Quando esquece de duas ou mais pílulas, as orientações se baseiam na fase do ciclo menstrual em que se encontrava.
- Na primeira semana da cartela o risco de gravidez é maior! A orientação, portanto, é para manter o uso normal da pílula, tomar logo que lembrar e seguir a cartela, porém deverá fazer uso de mais um método de barreira por pelo menos 7 dias.
- Na segunda e terceira semanas, costuma ser indicado parar a medicação, usar outro método contraceptivo e aguardar a próxima menstruação para recomeçar em nova cartela.
Vale lembrar que sempre que houver relação sem proteção, ou esquecimento da pílula, é fundamental acrescentar mais um método de contraceptivo, seja de barreira ou de emergência, para evitar uma gravidez não planejada.
Para mais esclarecimentos fale com seu/sua médico/a ginecologista.
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Topiramato não tira completamente o efeito do anticoncepcional oral, mas pode diminuir a sua eficácia contraceptiva.
O topiramato pode reduzir a concentração do anticoncepcional na corrente sanguínea e, por consequência, diminuir a eficácia e a proteção da anticoncepção. Por isso, a depender da dosagem de topiramato utilizada, o/a médico/a deve considerar o uso de outro método contraceptivo (não hormonal) adicional.
O uso de topiramato combinado com anticoncepcionais orais pode aumentar o sangramento de escape. Isso não é um indicativo de baixa eficiência do anticoncepcional.
A mulher deve informar o/a médico/a que lhe receitou o topiramato que ela utiliza contraceptivos orais e informá-lo também se apresentar qualquer alteração em seus padrões menstruais.
Não é possível afirmar com certeza se drogas ilícitas, como cocaína, LSD, maconha, ecstasy ou lança-perfume podem cortar o efeito do anticoncepcional ou diminuir a sua eficácia, pois faltam estudos científicos que comprovem o efeito dessas drogas sobre os anticoncepcionais.
Porém, como são drogas "químicas", apesar de faltar evidências científicas, acredita-se que possa acontecer, uma vez que essas drogas, assim como os medicamentos, incluindo os anticoncepcionais, são metabolizados no fígado. Logo, essas drogas podem competir com a metabolização do anticoncepcional no fígado, reduzindo o seu efeito.
As drogas que de fato podem diminuir a eficácia do anticoncepcional são alguns medicamentos usados para tratar:
- Epilepsia (primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato);
- Tuberculose (rifampicina);
- AIDS e Hepatite C (antirretrovirais);
- Infecções fúngicas (griseofulvina, antifúngicos azólicos, itraconazol, voriconazol, fluconazol, cetoconazol);
- Infecções bacterianas (antibióticos como claritromicina e eritromicina);
- Certas doenças cardíacas e pressão alta (verapamil, diltiazem);
- Artrites e artroses (etoricoxibe).
Além desses, remédios com Erva-de-São-João, usada sobretudo para o tratamento de estados depressivos, também podem interferir na eficácia dos anticoncepcionais.
Comunique o seu médico ginecologista se usar qualquer tipo de droga, seja medicamentos ou drogas ilícitas, para que ele avalie o risco de interação medicamentosa com o anticoncepcional.
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Se tomou um remédio que pode cortar ou diminuir o efeito do anticoncepcional, como antibiótico ou anticonvulsivante, o anticoncepcional pode demorar até uma semana para voltar a fazer efeito.
Portanto, enquanto estiver tomando esse remédio deverá utilizar um outro método anticoncepcional não hormonal, como preservativo, para não correr o risco de engravidar.
No entanto, é importante lembrar que são poucos os medicamentos que cortam o efeito do anticoncepcional, principalmente se for a pílula de uso contínuo. Para maiores esclarecimentos, fale com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.
Não, homem não pode tomar anticoncepcional feminino. Além de não ter nenhum efeito contraceptivo em homens, os anticoncepcionais possuem hormônios femininos em altas concentrações, por isso são contraindicados para o sexo masculino.
As grandes concentrações de hormônios femininos estrógeno e progesterona na pílula anticoncepcional diminui a ação do hormônio masculino testosterona, que é responsável pelas características físicas e sexuais do homem.
Portanto, se um homem usar por tempo prolongado um anticoncepcional feminino, irá desenvolver características de mulher, como:
- Crescimento das mamas;
- Acúmulo de gordura no quadril;
- Alteração nos testículos;
- Diminuição da produção de espermatozoides;
- Impotência sexual.
Leia também: O que acontece se o homem tomar anticoncepcional feminino.
O uso do hormônio feminino estrógeno já foi usado em homens para tratar casos avançados de câncer de próstata, sendo uma alternativa à retirada cirúrgica dos testículos.
Isso porque a testosterona, que é produzida nos testículos, estimula o crescimento das células cancerosas e o uso de estrogênio diminui os níveis de testosterona, o que ajuda a desacelerar o crescimento do tumor ou até diminuir o seu tamanho. Porém, devido aos efeitos colaterais, o uso do estrógeno foi substituído por outras formas de terapia hormonal.
Para maiores informações sobre os efeitos do anticoncepcional em homens, consulte um médico endocrinologista ou urologista.
Quem tem gastrite pode tomar anticoncepcional, mas deve ser usado com orientação médica, porque embora não haja contraindicações ao uso de anticoncepcionais nesse caso, eles podem causar indisposições gástricas, como enjoos e vômitos, em algumas pessoas que podem piorar nos casos de gastrite, principalmente quando ela não estiver sendo tratada.
Em relação a sua ação, os anticoncepcionais podem ser usados ao mesmo tempo em que é feito o tratamento para a gastrite, porque os medicamentos geralmente usados para o seu tratamento não interferem na ação dos anticoncepcionais orais.Outras alternativas de métodos contraceptivos, que não incluem o uso de hormônios, são o dispositivo intrauterino (DIU) e o preservativo feminino.
O médico ginecologista é o especialista indicado para orientar o melhor medicamento a ser usado pela pessoa com gastrite.
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Não. Fluconazol não corta o efeito do anticoncepcional.
Os remédios que mais reduzem o efeito dos anticoncepcionais são:
- Anticonvulsivantes (Carbamazepina, Topiramato, Oxcarbazepina, Fenitoína e Fenobarbital);
- Rifampicina;
-
Rifabutina;
-
Primidona;
-
Anabolizantes;
- Alguns anti retrovirais como o Ritonavir.
Por isso é fundamental informar ao médico, todas as medicações que faça uso, mesmo que de forma irregular, porque diversas substâncias podem interagir e prejudicar no seu tratamento.
Veja também: Interação dos Anticoncepcionais com outros Remédios e 5 Coisas que Podem Cortar o Efeito do Anticoncepcional
Independente dos anticoncepcionais, outras medicações devem ser avaliadas para o uso conjunto de Fluconazol®.
Medicamentos contraindicados para uso conjunto com Fluconazol®- Cisaprida
- Terfenadina
- Astemizol
- Pimozida
- quinidina
- Eritromicina
Outros medicamentos interagem com o antifúngico, por isso, embora não sejam contraindicados para o uso conjunto, devem ser informados ao médico, para o devido ajuste, sempre que necessário.
Listamos como efeitos indesejados, a interação entre Fluconazol® e os medicamentos abaixo:
- Anticoagulantes (varfarina®) - aumento do efeito do anticoagulante, com maior risco de sangramento;
- Hidroclorotiazida® - aumenta a concentração de fluconazol®, podendo sobrecarregar o fígado;
- Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina®, nortriptilina®) - aumento dos efeitos dos antidepressivos, podendo ser necessário o ajuste no período;
- Losartana® - inibição do metabolismo da losartana®, podendo causar aumento da pressão arterial;
- Bloqueadores de canal de cálcio (nifedipina®, anlodipina®, verapamil®) - aumenta a ação sistêmica dos bloqueadores de canal de cálcio, podendo potencializar os efeitos colaterais;
- Carbamazepina® - aumenta a concentração da carbamazepina® no sangue, podendo causar efeitos tóxicos, pode ser necessário ajuste de doses;
- Benzodiazepínicos de curta duração (midazolam®) - aumento dos efeitos colaterais psicomotores do midazolam®, devendo ser reduzida sua dose durante o tratamento.
Para maiores esclarecimentos, converse com seu/sua médico/a clínico geral, médico/a de familia ou ginecologista.
Sibutramina não corta o efeito do anticoncepcional.
O Qlaira® é um tipo de anticoncepcional que não funciona bem a opção de emendar a cartela, porque as dosagens dos comprimidos não são idênticas, por isso mesmo que emende uma na outra sua menstruação deve acontecer de qualquer maneira.
Esse medicamento age no organismo da mulher simulando o ciclo menstrual, com doses apenas de estrogênio no início e fim da cartela, doses combinadas no meio do ciclo e os dois últimos comprimidos, os de cor branca, são "inativos", ou seja, não possuem hormônios. Sendo assim, quando chega próximo ao fim da cartela, a menstruação já deverá ocorrer, mesmo que pulasse os inativos e iniciasse uma nova cartela.
Para esse fim, recomendamos que converse com seu médico ginecologista, e veja uma possibilidade mais plausível.
Qual a maneira correta de usar o Qlaira®?O Qlaira® é um anticoncepcional combinado, com dosagens de estrogênio e progesterona de forma diferenciada, por isso possui comprimidos de diferentes cores em sua cartela. Cada cartela possui 28 comprimidos, não devendo haver pausa na tomada do remédio, assim que termina uma cartela, no dia seguinte deve ser iniciada a próxima.
Mesmo sabendo que os dois últimos medicamentos não possuem hormônios, esses devem ser tomados regularmente para manter a ação esperada e programada pelo fabricante do anticoncepcional.
Portanto o recomendado é de ingerir um comprimido de Qlaira® por dia, se necessário com um pouco de água, com ou sem alimento, mas sempre no mesmo horário todos os dias.
Para ajudar a não esquecer nenhum remédio, causa comum de falha na eficácia da medicação, essa cartela dispõe de um "calendário-adesivo" aonde existem 7 tiras adesivas mostrando os dias da semana. No dia que for iniciado deve ser retirada a tira que corresponde ao dia da semana do seu início, colado no espaço indicado para a ela, exatamente acima do comprimido de número 1. Por exemplo, se for uma segunda-feira, o adesivo que começa com segunda-feira deve ser colado, com esse dia acima do comprimido de número 1. Em seguida, a terça-feira acima do comprimido de número 2, no sentido da seta, até completar os 28 dias.
Leia também: Emendar cartela do anticoncepcional faz mal?