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O que pode causar leite empedrado?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O leite empedrado é causado pela permanência de leite no peito durante um tempo prolongado, que pode acontecer quando as mamas não são completamente esvaziadas em cada mamada.

Como resultado, o leite que sobra no ducto da mama forma caroços ou nódulos, ficando "empedrado", deixando os seios doloridos, duros ou quentes.

É uma situação bastante comum, principalmente na primeira semana após o parto, quando ocorre uma produção excessiva de leite.

Para evitar o empedramento, deve-se retirar o excesso de leite manualmente e depois colocar uma compressa fria ao redor da mama durante 3 minutos (não ultrapassar esse tempo, pois pode provocar uma reação contrária).

Veja também: O que fazer no caso de leite empedrado?

A compressa fria ajuda a reduzir a produção excessiva de leite, facilita o esvaziamento da mama e alivia a dor.

As compressas quentes podem aumentar ainda mais a produção de leite e provocar queimaduras nas mamas, por isso não devem ser usadas.

Outras formas de evitar que o leite fique empedrado:

  • Deixar que o bebê mame à vontade, sempre que ele desejar;
  • Caso as mamas estejam muito cheias, deve-se retirar o excesso de leite e oferecer o peito com maior frequência;
  • Usar sutiã de tamanho adequado, que dê um bom suporte aos seios, evita o empedramento do leite na região inferior do seio.

O melhor tratamento para o leite empedrado é a ordenha da mama. Se após 24 horas não houver melhora, você deve procurar seu/sua médico/a ginecologista, para evitar complicações como mastite ou abscessos.

Ou em caso de mama vermelha, dolorosa, e a mulher apresentar febre, deve-se procurar o médico ginecologista imediatamente. para evitar complicações como mastite ou abscessos.

Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Neste artigo, estão as dúvidas sobre mais frequentes sobre anticoncepcional injetável, ouvidas pelos médicos nos consultórios.

1) É possível engravidar tomando anticoncepcional injetável?

Não. É praticamente impossível engravidar tomando anticoncepcional injetável, de forma correta. Se fizer a aplicação no dia recomendado pelo médico, a chance de engravidar é menor do que 0,5%.

2) Quando tomar a segunda dose?

A segunda dose e as próximas doses, vão depender do seu anticoncepcional. Existem os medicamentos mensais e os trimestrais. No caso dos mensais, o anticoncepcional deve ser aplicado a cada 30 dias. Os anticoncepcionais trimestrais, devem ser aplicados a cada 90 dias, ambos são aplicados independente da menstruação.

3) Após a segunda dose já estou protegida?

Sim. Após a segunda dose já estará protegida.

4) Posso tomar injeção menstruada?

Sim, pode e deve tomar. A segunda dose e as doses subsequentes não devem ser baseadas na menstruação.

Os anticoncepcionais, orais ou injetáveis, tem como efeito colateral a irregularidade menstrual, por isso é comum nos primeiros meses, principalmente, que a menstruação atrase ou que venha mais de uma vez.

Portanto, é muito importante que siga exatamente a data recomendada para a aplicação, independente da menstruação, para que a eficácia da medicação seja mantida.

5) Qual é o dia certo para tomar a injeção de anticoncepcional a primeira vez?

Na maioria dos anticoncepcionais, é o primeiro dia da menstruação. Porém alguns tipos específicos, como por exemplo o Perlutan®, recomenda que a primeira dose seja feita entre o 7º e o 10º dia do ciclo.

O primeiro dia do ciclo é o primeiro dia da menstruação. Com o início da menstruação temos certeza de que não está grávida, o que permite de forma segura aplicar a injeção de anticoncepcional.

6) Comecei a tomar a injeção este mês, já estou protegida?

Depende. Algumas medicações garantem eficácia completa após 7 dias, outras após 15 ou 30 dias do início do seu uso, por isso o mais recomendado é que aguarde pelo menos os 30 dias, ou mantenha outro método contraceptivo durante todo o primeiro mês, por exemplo, fazer uso de camisinha.

A partir do segundo mês, seja qual for o medicamento em uso, estará protegida.

7) Estarei protegida o mês todo, não corro risco de engravidar?

Sim. A partir do segundo mês do uso do anticoncepcional, estará protegida durante todo o mês. Desde que seja feito o uso de maneira correta.

Os fabricantes comprovam a segurança e estimam que o risco de gravidez seja menor do que 0,5%, para a maioria das injeções disponíveis no mercado.

8) Se eu tiver relação sem proteção nos primeiros dias após começar a usar a injeção de anticoncepcional, posso engravidar?

Sim. Existe uma pequena chance de ficar grávida se tiver relação sem proteção, logo nos primeiros dias depois de tomar o anticoncepcional injetável.

A eficácia do medicamento varia de acordo com o fabricante, organismo da mulher, entre outros fatores, por isso recomendamos no primeiro mês fazer uso de mais um método contraceptivo, como o uso da camisinha.

A partir do segundo mês, tomando a medicação corretamente, estará protegida.

9) Uso anticoncepcional injetável trimestral, vou menstruar a cada 3 meses?

Não. Não existe regularidade na menstruação com o uso dos anticoncepcionais trimestrais. No início, pode menstruar mensalmente, mas com o passar dos meses ocorre ausência das menstruações, irregularidade menstrual ou até mesmo sangramentos entre o ciclo, chamado sangramento de "escape".

10) Uso anticoncepcional injetável e estou tendo menstruação (sangramento contínuo). O que pode ser?

Efeito colateral da medicação. Anticoncepcionais injetáveis podem causar irregularidade menstrual e sangramento vaginal contínuo. Normalmente, nesses casos, é importante uma reavaliação com o seu ginecologista, para ajuste de dose ou substituição da medicação.

O anticoncepcional oral de alta dosagem pode ser uma opção de tratamento. O fato de ter esse sangramento não indica gravidez nem falta de eficácia do medicamento, apenas um efeito colateral deste anticoncepcional.

Outros efeitos colaterais comuns são: náuseas, dores de cabeça, aumento de peso, inchaço, sensibilidade nas mamas e diminuição da libido. Vale ressaltar que não são todas as mulheres que desenvolvem os efeitos colaterais.

11) Esqueci de tomar no dia certo. Tem algum problema tomar atrasado?

Não tem problema, você pode tomar a medicação atrasada, porém lembre-se que nesses casos a eficácia pode ser menor durante esse mês.

Os anticoncepcionais injetáveis de uso mensal têm uma tolerância de 1 dia, no máximo 2 dias de segurança, enquanto os trimestrais têm uma tolerância um pouco maior, de até uma semana, para quem já faz uso há mais de 1 ano.

Sendo assim, e devido a grande variedade de medicamentos, o mais seguro é que pense neste mês como se fosse o primeiro mês de uso novamente.

Tome a medicação, mas faça uso de mais um contraceptivo, como a camisinha durante esse mês. A partir do próximo mês, tome no dia em que recomeçou e a eficácia da medicação já será completa.

Lembrando que o anticoncepcional protege a mulher, apenas de uma gravidez não programada. Para se proteger de doenças sexualmente transmissíveis, é preciso fazer uso de contraceptivo de barreira, como a camisinha, em todas as relações.

12) Parei de tomar o anticoncepcional injetável há vários meses e a menstruação não veio ainda. O que fazer?

Se parou de usar o anticoncepcional e mantém relações, deve fazer uso de outro contraceptivo para evitar uma gravidez não planejada. Se existe a chance de estar grávida, ou seja, manteve relação sem camisinha ou outro contraceptivo, o mais aconselhável é que faça um teste de gravidez, ou procure um atendimento médico.

No entanto, se não manteve relações sem proteção, o mais provável é que a ausência da menstruação seja ainda um efeito do anticoncepcional injetável que estava usando. Os anticoncepcionais injetáveis, especialmente os trimestrais (3 em 3 meses), podem causar amenorreia (falta de menstruação), por muitos meses após a última aplicação.

13) Quando vou conseguir engravidar após parar as injeções?

Pode engravidar desde o primeiro que interrompe a medicação. Essa resposta varia de acordo como o organismo de cada mulher.

Aspectos emocionais, alimentares, estilo de vida e até condições de saúde do pai, influenciam nessa resposta. Mas em relação à medicação, desde o momento que para o anticoncepcional, principalmente o mensal, o organismo volta de organizar e preparar o corpo da mulher para a ovulação e possível gravidez.

14) A pílula do dia seguinte pode cortar os efeitos da injeção de anticoncepcional?

Não. A pílula do dia seguinte também é um anticoncepcional e não interfere na ação dos outros anticoncepcionais.

Trata-se de um método de emergência para evitar a gravidez quando existe alguma falha no método contraceptivo usado. Por exemplo, quando está na primeira cartela, ou primeiro mês de uso de anticoncepcional injetável e houve relação sem outra proteção. Fora isso, não existe indicação de tomar pílula do dia seguinte com a injeção.

15) Quando será meu período fértil com o uso de anticoncepcional injetável?

Não existe período fértil quando se toma anticoncepcional. O anticoncepcional atua no organismo mantendo as taxas hormonais estáveis, impedindo assim que ocorra a ovulação, data que representa o período fértil.

O período fértil compreende a data provável da oculação, mais 3 dias antes e 3 dias após, um total de 7 dias (uma semana). Entretanto, para que ocorra a ovulação, é preciso haver um pico de hormônio, que a medicação não permite.

16) Tomei a injeção e no momento da aplicação ocorreu um refluxo do líquido. Corro risco de engravidar? Tenho que aplicar novamente?

Quase todas as injeções quando aplicadas tem um pequeno extravasamento do líquido. Esse pequeno refluxo não diminui a eficácia da injeção, por isso não há risco de gravidez e não deve tomar outra injeção.

Apenas certifique-se de que a pessoa que aplica é habilitada e está aplicando no local exato. E lembre-se que o primeiro mês não confere toda a eficácia estipulada pela medicação, apenas a partir do segundo mês de uso, com algumas exceções.

Porém, não sendo a primeira dose, e havendo uma perda significativa da dose, a própria profissional, sendo ela capacitada e da área da saúde, saberá te indicar que deve tomar cuidado durante esse mês. Mas nova dose não é indicada mesmo nessas situações.

17) Em vez de menstruação, desceu apenas uma "borra". Posso estar grávida ou isso é normal?

Sim, é normal. Quando se usa anticoncepcional, principalmente os injetáveis, a menstruação costuma ser diferente e pode sim mudar de um mês para outro. Mas se tomou sempre certo, o risco de gravidez é muito baixo, em torno de 0,4 a 1% apenas. O provável é que seja um sangramento de "escape".

18) Como trocar o anticoncepcional injetável?

Para trocar o anticoncepcional e não correr riscos de engravidar, é recomendado fazer uso de um método de barreira a mais, como a camisinha, nos primeiros 7 dias, ou durante o primeiro mês da troca, dependendo da medicação.

A maneira exata depende da medicação que está em uso e qual será a nova, o médico que prescreve deve esclarecer todas essas dúvidas. Em geral, na data da próxima injeção, deve aplicar a nova medicação.

19) Posso tomar qualquer anticoncepcional de primeira vez?

Não. Inclusive nem todas as mulheres podem tomar anticoncepcionais. Mulheres com alto risco de câncer de mama, história de câncer na família, ou risco para doenças tromboembólicas (AVC, infarto do coração e trombose na perna), também não deve fazer uso de anticoncepcionais hormonais.

Por isso, antes de inciar essa medicação, seja oral ou injetável, é precisar ser avaliada por um médico da família ou ginecologista.

20) Tomei o anticoncepcional atrasado (dias depois) e agora minha menstruação está atrasada, posso estar grávida?

Sim. O anticoncepcional injetável garante uma proteção de 1 ou 2 dias de atraso apenas, por isso, se a aplicação do remédio foi atrasada e houve relação sem outro meio de proteção, pode estar grávida e sendo assim, o mais recomendado é que faça um teste de gravidez para ter certeza.

No entanto, o uso regular de anticoncepcional, seja injetável ou oral, causa com frequência uma irregularidade menstrual. A diminuição do sangramento e a falta de menstruação (amenorreia), são efeitos colaterais comuns desses medicamentos.

De qualquer forma, antes de tomar a próxima dose, o mais seguro é realizar o teste de gravidez, de farmácia ou de sangue, para evitar problemas de malformação, caso esteja grávida.

Para maiores esclarecimentos, converse com o seu médico da família ou ginecologista.

Importante ainda, saber que nem todas as mulheres podem tomar anticoncepcionais, é preciso avaliar os riscos e benefícios de acordo com as condições de saúde e história familiar de doenças como a trombose.

Saiba mais sobre esse assunto no artigo:

Tive relações sem camisinha depois de 3 dias de tomar anticoncepcional injetável. É possível engravidar?

Tem problema em tomar a injeção 2 dias após a data?

Tomei injeção anticoncepcional e tive relação no outro dia. Corro o risco de engravidar?

Sangramento de escape pode ser considerado menstruação?

Referência

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Dúvidas sobre anticoncepcional
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A pílula anticoncepcional é um método contraceptivo oral. Trata-se de um medicamento composto pelos hormônios estrógeno e progestágenos, uma forma sintética do hormônio progesterona. Esses hormônios têm a função de inibir a ovulação e impedir, assim, a fecundação, que é a união do espermatozoide com o óvulo.

Não existe período fértil quando se toma anticoncepcional. É para isso que a pílula serve, para a mulher não ter ovulação e portanto não ter período fértil e não engravidar. O anticoncepcional protege a mulher de gravidez o mês inteiro, quando se está tomando a cartela e também durante a pausa dos comprimidos.

Quando tomada corretamente, a pílula anticoncepcional possui altas taxas de eficácia, além de auxiliar a regular os ciclos menstruais, reduzir as cólicas e o fluxo menstrual.

Nesse artigo, iremos abordar as principais dúvidas relativas à pilula anticoncepcional.

1. Quais são os tipos de pílulas anticoncepcionais?

O que diferencia os diversos tipos de pílula anticoncepcional são os tipos de hormônios, a dosagem dos mesmos e a forma de tomar. As pílulas anticoncepcionais combinadas possuem estrógeno e progestágenos. Também existem as pílulas sem estrógeno. Esse anticoncepcional normalmente é indicado para mulheres fumantes, com mais de 35 anos ou durante a amamentação.

2. Como tomar a pílula anticoncepcional?

A pílula anticoncepcional deve ser tomada sempre na mesma hora. As pílulas combinadas devem ser tomadas diariamente, por 21 ou 28 dias, conforme o tipo de anticoncepcional.

Quando tomada por 21 dias, há um intervalo de 7 dias, no qual ocorre a menstruação. Já as pílulas sem estrógeno são de uso contínuo, sem intervalos.

3. Esqueci de tomar a pílula. O que devo fazer?

Caso ainda não tenha passado 12 horas, o anticoncepcional continua eficaz. Nesse caso, tome a pílula que foi esquecida e continue tomando como antes. No caso de já ter passado 12 horas, a eficácia do medicamento pode ter diminuído. Nesses casos, recomenda-se ler a bula do medicamento e seguir as orientações do fabricante ou consultar o médico que receitou a pílula.

4. O que pode cortar o efeito do anticoncepcional?

O uso de alguns medicamentos, como certos antibióticos, anticonvulsivantes, barbitúricos (antiepiléticos, calmantes e sedativos), antirretrovirais e anabolizantes (hormônios), podem cortar o efeito ou diminuir a eficácia da pílula anticoncepcional.

Além disso, vômitos e diarreia que ocorrem em até 2 horas depois de tomar a pílula também podem cortar o efeito do anticoncepcional. Nesses casos, deve-se tomar uma nova pílula para que o medicamento continue eficaz.

5. Tomo o anticoncepcional bem certinho, corro risco de engravidar?

Não. É para isso que ele serve, evitar gravidez, e por isso deve ser tomado todos os dias “mais ou menos” na mesma hora (pequenas variações de horário – minutos não alteram a eficácia do anticoncepcional). Na verdade existe uma pequena chance (inferior a 1%) do anticoncepcional falhar. Depois do primeiro mês tomando os comprimidos não precisa mais ter medo, pode ter relação sem proteção e sem medo de engravidar.

6. Posso engravidar na pausa de uma cartela para outra?

Não. Se começar no dia certo ou antes do dia certo não há risco. Se começar com atraso existe risco sim, que aumenta conforme o número de dias de atraso.

7. Tomei 2 comprimidos de uma vez só, corro risco de engravidar? O que faço?

Não há risco de gravidez, sua cartela vai terminar um dia antes do normal e deve dar a pausa no número normal de dias.

7. Não tomar todos os comprimidos (parar de tomar antes da cartela terminar) tem risco de engravidar?

Sim. Pode tomar sempre a mais, mas nunca menos que uma cartela completa.

8. Vou começar a tomar anticoncepcional, qual é o dia que devo começar?

O melhor dia para começar a primeira cartela é o primeiro dia da menstruação (dia que começa a descer), mas se já estiver menstruando (outros dias da menstruação), também pode começar a tomar.

Caso já tenha acabado a menstruação, em teoria, até poderia começar o anticoncepcional em qualquer dia do mês, porém precisa ter certeza que não está grávida (a menstruação que desceu é uma "garantia" que não está grávida) e ficar ciente de que começar em qualquer dia do mês pode causar alguma irregularidade menstrual nos primeiros meses. Nunca esqueça que na primeira cartela ainda precisa usar camisinha.

Estando amamentando pode começar o anticoncepcional em qualquer dia, independente da menstruação.

9. E na pausa da pílula anticoncepcional, quando a cartela acaba, quando devo começar a próxima cartela?

Existem alguns anticoncepcionais de 28 comprimidos (deve tomar sem pausa) e existem anticoncepcionais com 21 comprimidos (deve dar uma pausa de 7 dias sem tomar entre uma cartela e outra).

Independentemente da sua menstruação, ou seja, caso a menstruação tenha adiantado, atrasado ou não ter vindo, isso não tem importância. Deve voltar a tomar os comprimidos no dia certo de voltar a tomar.

Se iniciar a nova cartela antes do dia certo, não há problema nem risco de gravidez. Porém, não pode começar depois da data certa, pois a cada dia de atraso, existe um risco maior de gravidez.

10. Dei a pausa e a menstruação veio bem pouco, o que faço?

Siga com o planejado e faça a pausa normalmente. Fluxo menstrual diferente ou em menor quantidade não é sinal de gravidez e não significa nada. Pode ficar tranquila, desde que tenha tomado o anticoncepcional da forma certa.

11. Dei a pausa e a menstruação não desceu, o que faço?

Volte a tomar a cartela no dia certo, independentemente da sua menstruação. Se tomou certo, não precisa ter medo, porque não é gravidez. Caso esteja com dúvida, faça o exame de gravidez ou vá ao médico, mas enquanto isso, volte a tomar a próxima cartela no dia certo.

12. Dei a pausa e a menstruação desceu e não parou. Já está na hora de começar a nova cartela, o que faço?

Volte a tomar o seu anticoncepcional normalmente independente de sua menstruação, caso o sangramento não pare procure um ginecologista.

13. Quando começo tomar a pílula já estou protegida no primeiro mês? A partir de quando estarei segura e sem risco de gravidez?

Quando começa a tomar anticoncepcional oral, em teoria já está protegida de gravidez a partir da segunda semana. Porém, durante todo o primeiro mês, ainda pode existir algum risco de gravidez e deve-se fazer uso de outro método anticoncepcional concomitante (camisinha ou abstinência).

A partir do final do primeiro mês já é mais seguro, mas por precaução e para evitar preocupações desnecessárias, melhor é se cuidar durante todo o primeiro mês e ficar tranquila somente a partir do segundo mês de uso do anticoncepcional.

14. Parei de tomar e agora quero voltar a tomar, como é que devo proceder?

Neste caso tudo começa do "zero" é como se fosse a primeira vez. Pode iniciar uma nova cartela no primeiro dia da menstruação, e usar preservativo no primeiro mês. Consulte o seu médico para mais informações.

15. Posso emendar uma cartela na outra para não menstruar?

Sim. Para a maioria das mulheres não há nenhum problema em fazer isso. Algumas mulheres podem desenvolver alguns sintomas como dor de cabeça, ansiedade, nervosismo, seios inchados e sensíveis, dor abdominal, sensação de inchaço na barriga e, eventualmente, pequenos sangramentos de escapes podem acontecer. Tomando certo, todos os dias sem esquecer, está protegida contra uma eventual gravidez.

16. Posso tomar somente alguns comprimidos de outra cartela para atrasar alguns dias a menstruação?

Sim. Mas cuidado para não fazer confusão, faça a pausa normalmente de 7 dias assim que resolver parar os comprimidos a mais e quando reiniciar uma nova cartela terá que começar uma cartela nova e completa.

17. Tomando anticoncepcional continuadamente, sem dar pausa entre uma cartela e outra, estarei protegida de gravidez?

Sim. Não precisa se preocupar, somente deve tomar todos os dias sem esquecer.

18. Na troca de anticoncepcional pode engravidar?

Se tomar bem certo e começar o novo anticoncepcional no mesmo dia que iniciaria o anterior não há risco de gravidez. Mesmo na primeira cartela do novo anticoncepcional já está protegida.

19. Quando se troca de anticoncepcional, quando começar a nova cartela?

Deve começar a cartela do novo anticoncepcional no mesmo dia que iria começar a nova cartela do anticoncepcional anterior.

20. Com que frequência a mulher deve trocar o anticoncepcional?

Não há necessidade de trocar de anticoncepcional, somente se algo acontecer, como sangramentos de escape ou presença de algum efeito adverso, por exemplo.

21. Existe anticoncepcional fraco?

Não. Existem anticoncepcionais com diferentes dosagens de hormônios, porém nenhum é fraco a ponto de engravidar..

22. Anticoncepcional altera o resultado do exame de Beta-HCG?

Não, Anticoncepcional não altera o resultado do exame de Beta-HCG.

23. A pílula do dia seguinte pode cortar o efeitos dos outros anticoncepcionais?

Não. A pílula do dia seguinte também é um anticoncepcional e não interfere no efeito de outros anticoncepcionais.

24. Anticoncepcional pode causar dor e inchaço nas mamas?

Sim. Todas as marcas de anticoncepcionais, algumas mais outras menos. Porém, depende mais da reação individual da mulher a determinado anticoncepcional do que do próprio anticoncepcional em si.

25. A menstruação veio antes de acabar a cartela, corro risco de engravidar?

Não, se tomou certo não vai engravidar.

26. Tenho sangramento há alguns dias mesmo tomando o anticoncepcional, corro risco de engravidar?

Não. Sangramentos são muito comuns e quando se tornam contínuos ou repetitivos, muitas vezes indicam a necessidade do seu ginecologista trocar de anticoncepcional para parar o sangramento. Contudo, isso não significa que ele seja fraco, apenas significa que seu organismo não se adaptou a ele.

Para esclarecimentos de mais dúvidas sobre anticoncepcionais, consulte um médico de família ou um médico ginecologista.

Saiba mais em:

Referência

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Caroços ou Nódulos
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O diagnóstico do que realmente é esse nódulo ou caroço somente pode ser feito pelo exame direto da lesão, e mesmo assim, muitas vezes ainda será preciso fazer ultrassom ou biópsia, ou até mesmo retirar o caroço e mandar examinar para saber o que é.

Para ficar mais tranquila(o): câncer pode aparecer na forma de um nódulo ou caroço sim (principalmente nos seios ou pescoço), porém existem muitas outras coisas muito mais comuns.

1. Caroço ou nódulo no seio, ou mama, o que é?

Independente de você ser homem ou mulher precisa procurar um médico (qualquer médico, mas quem cuida disso é o ginecologista, mais especificamente o mastologista), antes de ser examinado e fazer os exames necessários não dá para saber se é algo benigno ou maligno (câncer). Se o caroço ou nódulo apareceu de repente, com evolução de dias e é dolorido, vermelho e quente, geralmente é inflamatório agudo, precisa procurar o médico imediatamente.

Caroço ou nódulo no seio, ou mama em pré-adolescentes, o que é?

A partir dos 7 anos de idade pode surgir o botão mamário, primeiro num seio e depois no outro, é a mama da menina que está começando a se formar, porém como dito anteriormente todo nódulo ou caroço precisa de um diagnóstico correto, o ideal é procurar um médico pediatra ou clínico geral.

2. O que são caroços no pescoço?

A maioria dos caroços no pescoço são linfonodos ou popularmente conhecidos como "ínguas". São pequenos órgãos de defesa espalhados pelo todo corpo, em alguns pontos são mais visíveis como é o caso do pescoço.

Porque aparecem caroços no pescoço?

Os linfonodos ou ínguas, que são pequenos órgãos de defesa, costumam aumentar de tamanho quando existe algum tipo de infecção ou inflamação nas proximidades (feridas, espinha, picada de inseto, inflamação na garganta, ouvido...) e em alguns casos de infecções ou inflamações em todo o corpo.

O que fazer quando os caroços no pescoço aparecem?

O ideal é procurar um médico para saber a causa, na maioria das vezes são causados por doenças não graves e de resolução espontânea.

Caroços no pescoço podem indicar câncer?

Em casos raros os linfonodos podem aumentar de tamanho por causa de câncer, sendo o mais comum o linfoma, mas não é a primeira hipótese, as outras causas (infeciosas ou inflamatórias) são muito mais frequentes.

Os caroços no pescoço desaparecem com o tempo?

Após terminar a causa do aumento do tamanho dos linfonodos eles tendem a reduzir de tamanho e tornarem-se novamente impalpáveis, essa redução de tamanho é lenta e ocorre em dias, semanas ou meses, e em alguns casos podem nunca mais diminuir de tamanho e ficam sempre como estão.

Sinto dor nos caroços isso é bom ou ruim?

Aumento de tamanho do linfonodo com dor normalmente indica causa inflamatória ou infecciosa, geralmente não é grave.

Tenho esses caroços no pescoço, devo mesmo procurar o médico?

O ideal é que sim, sempre deve ir a um médico para ser examinado e caso necessário fazer exames para saber o diagnóstico correto.

3. Nódulo debaixo da pele com inchaço, dor e vermelhidão?

Geralmente são nódulos inflamatórios ou infecciosos (cisto sebáceo infectado, abscesso ou furúnculo), precisa ir ao médico para tratamento com antibióticos e às vezes abertura cirúrgica da lesão.

Nódulo debaixo da pele sem nenhum sintoma associado, o que pode ser?

Geralmente é um cisto sebáceo ou uma fibroadenoma, precisa ir ao médico para ser examinado e correto diagnóstico e tratamento se houver necessidade (indicação médica) ou vontade do paciente em retirar o nódulo.

4. Nódulo ou caroço na vagina?

Nódulos doloridos e avermelhados na parte lateral da entrada da vagina geralmente indicam uma Bartolinite (inflamação na glândula de Bartolin), deve procurar um médico ginecologista.

Qual a causa ou o diagnóstico?

O diagnóstico do que realmente é esse nódulo ou caroço somente pode ser feito pelo exame direto da lesão, e mesmo assim, muitas vezes ainda será preciso fazer ultrassom ou biópsia, ou até mesmo retirar o caroço e mandar examinar para saber o que é.

Estou sentindo meus seios inchados e doloridos, o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Seios inchados e doloridos podem ser causados por diversas situações, sendo as mais frequentes: período pré-menstrual (TPM), alterações hormonais, amamentação, uso de anticoncepcional e gravidez. Contudo, o inchaço e a dor nas mamas podem ter causas mais graves, como tumores.

Principais causas de seios inchados

A principal causa de inchaço e dor nos seios quando a mulher não está grávida são as alterações hormonais que ocorrem durante o ciclo menstrual. Esses sintomas tendem a intensificar nos dias antes de menstruar, na fase pré-menstrual.

Os próprios anticoncepcionais hormonais também podem deixar os seios inchados, sendo outra causa comum de inchaço nas mamas.

Se os seios estiverem inchados e doloridos e a menstruação estiver atrasada, pode ser um sinal de gravidez. Nesses casos, outros sintomas que podem estar presentes incluem cansaço, tontura, sonolência e inchaço abdominal.

Na TPM (tensão pré-menstrual) e nos casos de alterações hormonais, os seios podem ficar inchados e doloridos devido à retenção de líquidos causada pelas variações hormonais nas diferentes fases do ciclo menstrual.

Durante a amamentação, os seios também podem ficar inchados e doloridos. Nesses casos, a dor costuma ocorrer em uma das mamas e há vermelhidão no local.

A mulher com inchaço e dor nos seios pode observar as características do inchaço e dessa dor como, por exemplo, se ocorrem em ambos os seios ou apenas em um, se atingem a região da axila, se há presença de algum nódulo ("caroço"), se os sintomas são mais presentes em algum momento do ciclo menstrual, etc.

Procure o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação completa e detecção da causa do inchaço e dor nos seios.

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Tenho bolinhas nos mamilos. O que pode ser e o que fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Bolinhas nos mamilos são glândulas bem pequenas que secretam gordura e que têm a função de lubrificar a aréola. Essas glândulas podem ficar mais evidentes e ativas durante a gravidez para proteger e preparar a aréola para a amamentação.

A presença de bolinhas nos mamilos é bastante comum e muitas mulheres já as têm mesmo sem estarem grávidas ou com alterações hormonais.

Porém, se essas bolinhas na aréola ou no bico do seio se manifestarem em forma de feridas, com eliminação de secreção e dor, pode ser um tipo de câncer de mama conhecido como doença de Paget.

Em geral, o primeiro sintoma da doença de Paget é a coceira e vermelhidão constante no mamilo, mais especificamente ao redor do bico do seio, na aréola. Depois surgem as feridas, que provocam muita dor e não cicatrizam.

As bolinhas nos mamilos são comuns e não apresentam nenhuma malignidade. Na presença dos outros sintomas elencados, procure o/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família.

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Caroço na axila com dor, o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Caroço ou nódulo na axila com dor pode ser um abscesso ou um cisto sebáceo infectado. O caroço pode ser também um gânglio linfático (linfonodo) aumentado devido a uma inflamação ou infecção.

Nódulos que aparecem e desaparecem na axila podem ser linfonodos reativos a alguma inflamação local, podem crescer ficar doloridos e depois desaparecer. Os linfonodos também são conhecidos popularmente como íngua.

Outra condição que causa aparecimento de nódulos e pequenos caroços é a foliculite, uma inflamação do folículo piloso. Alguns casos de foliculite podem originar nódulos doloridos.

Se, além de dolorido, o caroço apresentar também vermelhidão e aumento da temperatura local, é bem provável que seja uma inflamação ou infecção localizada.

No entanto, é preciso estar atento a caroços ou nódulos indolores que surgem nas axilas, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático). Nesses casos, os gânglios linfáticos aumentam de tamanho e ficam endurecidos, mas, em geral, não provocam dor, não apresentam vermelhidão e não aumentam a temperatura local.

Como tratar o caroço na axila?

O tratamento do caroço na axila dependerá da causa, que deverá ser diagnosticada adequadamente ante de iniciar o tratamento. Alguns casos de pequenas inflamações de glândulas sebáceas podem ser resolvidas apenas com cuidados locais e uso de analgésicos ou anti-inflamatórios.

Se a causa do caroço na axila for infecciosa, como um abcesso ou cisto sebáceo infectado é necessário realizar o tratamento da infecção com antibioticoterapia ou drenagem de pus.

Se o caroço for um gânglio aumentado deve-se se investigar se este gânglio não está relacionado a outras doenças como câncer de mama ou linfoma ou doenças sistêmicas, sendo que o enfoque será tratar a doença causadora do aumento do gânglio.

Para saber ao certo a origem do caroço na axila, deve-se consultar o/a médico/a clínico/ geral ou médico/a de família para uma avaliação. Se for necessário, ele/ela poderá encaminhar para um/a outro/a especialista ou orientar o tratamento adequado.

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Sintomas de Gravidez
Dra. Nicole Geovana
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Medicina de Família e Comunidade

Principais Sintomas de Gravidez:

1. Atraso menstrual

Quando a menstruação não vem no período esperado. Em geral, é detectado pela mulher entre 1 a 2 semanas de atraso.

2. Náuseas e vômitos

Podem ocorrer nos primeiros dias da gestação, mas são mais comuns a partir do 1º ou 2º mês da gravidez e não ocorrem em todas as pacientes.

3. Sensibilidade nas mamas

A mulher grávida pode ter uma sensibilidade maior nas mamas, é uma espécie de dolorimento ao toque ou pressão, pode aparecer como um formigamento ou como uma sensação de inchaço, algumas vezes o inchaço é real e não só uma sensação;

4. Aumento da frequência urinária e urgência para urinar

A mulher começa a ir mais vezes ao banheiro e as vezes tem a sensação de urgência urinária, ou seja, parece que vai urinar imediatamente, como se fosse urinar na roupa se não chegar rápido ao banheiro.

Os sintomas de gravidez citados anteriormente são os mais comuns.

Leia também: Diferenças entre Gravidez e Gravidez Psicológica

Sintomas de Gravidez menos frequentes:

Existem outros sintomas também, porém são vistos com uma frequência menor:

  • Cólicas e/ou sangramento no momento da implantação: uma dor abdominal tipo cólica associada a um pequeno sangramento pode ocorrer no momento da implantação no útero do óvulo fecundado, esses sintomas aparecem no meio do ciclo e a maioria das mulheres acham que menstruaram novamente antes da data normal, como passa rapidamente, não dão muita importância;
  • Escurecimento da aréola do bico dos seios e veias mais visíveis: normalmente associados com inchaço e sensibilidade aumentada dos seios;
  • Vontade de comer coisas que normalmente não comeria ou não dava tanta importância ou fome aumentada e vontade de comer a toda hora – a fome aumentada e a vontade de comer a toda hora são mais comuns, já o desejo de comer coisas estranhas é incomum. O que pode acontecer é o apetite aumentado para um grupo específico de alimento;
  • Sonolência e cansaço: a mulher dorme bastante e mesmo assim continua sentindo muito sono;
  • Sensação de um gosto estranho na boca, geralmente metálico, ou alteração na sensação dos odores – a mulher grávida parece ter um olfato mais aguçado e pode inclusive ficar mais sensível para alguns tipos de cheiros;

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Pele oleosa pode ser sintoma de gravidez?

Mal-estar, tontura, náuseas, fraqueza, dor de cabeça. Posso estar grávida?

Os sintomas da gravidez não são específicos para gravidez, ou seja, podem estar presentes em muitas outras situações que não correspondem à gravidez. Os sintomas confiáveis apenas aparecem em estágios avançados da gestação (aumento do volume uterino e a presença dos movimentos fetais).

Saiba mais em: Existem doenças com sintomas parecidos com gravidez?Dor ao urinar pode ser gravidez?

O mais importante é que para você poder ter mais certeza de que o que está sentindo realmente são indícios de uma gravidez deve haver uma concordância entre todos os seus sintomas e deve existir uma história compatível com gravidez.

Caso você apresente algum sintoma desses citados e uma história compatível com gravidez, consulte o/a médico/a clínico/a geral, ginecologista ou médico/a de família para uma avaliação pormenorizada e possível identificação da gravidez.

Quantas pílulas do dia seguinte posso tomar por ano?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A mulher não deve tomar mais de 12 pílulas do dia seguinte por ano, ou seja, no máximo 1 (uma) por mês.

A pílula do dia seguinte possui doses muito altas de hormônios e o seu uso frequente pode alterar o equilíbrio hormonal e trazer graves complicações, desde hemorragias, quadro de anemia pelo aumento do fluxo menstrual, até o aumento do risco de câncer de útero e mama.

Por isso, é importante lembrar que deve ser usada apenas como um método contraceptivo de emergência. Tomar uma pílula por mês ou 12 por ano já pode ser considerado um uso regular e frequente.

Portanto, se o uso da pílula do dia seguinte é regular e o objetivo é evitar uma gravidez, o mais adequado será iniciar um método contraceptivo mais seguro, que não provoque os mesmos efeitos colaterais e ainda que possa proteger quanto a doenças sexualmente transmissíveis.

Qual é a eficácia da pílula do dia seguinte?

Para que a pílula atinja o objetivo esperado, de impedir a gravidez, ela deve ser tomada dentro de no máximo 72 horas após a relação desprotegida.

O mais indicado é que seja tomada dentro das primeiras 24 horas, quando seu efeito varia entre 90% e 99% de eficácia, e depois reduz gradativamente com o decorrer das horas, podendo chegar a apenas 55%, mantendo assim o risco de gravidez. Após 72 horas da relação este método não tem mais efeito e nem é seguro fazê-lo.

Quando devo tomar a pílula do dia seguinte?

O uso da pílula do dia seguinte deve ser reservado para situações emergenciais como: o rompimento da camisinha, esquecimento do diafragma ou da injeção anticoncepcional, uso incorreto ou esquecimento da pílula anticoncepcional ou ainda em casos de estupro e relações sexuais imprevistas sem proteção.

Pílula do dia seguinte faz mal?

Desde que tomada corretamente e o seu uso não ultrapasse 12 pílulas por ano, a pílula do dia seguinte não faz mal e é um medicamento seguro. Até mesmo mulheres que tomam duas pílulas dentro do mesmo ciclo menstrual não colocam a sua saúde em risco nem apresentam efeitos colaterais graves.

Porém, é sempre importante lembrar que ela é constituída por doses muito elevadas de hormônios e o seu uso frequente pode trazer graves complicações, como alteração do equilíbrio hormonal, sangramentos, anemia devido à maior perda de sangue na menstruação, além de aumentar os riscos de câncer de útero e de mama.

Quais são os efeitos colaterais da pílula do dia seguinte?

A pílula do dia seguinte normalmente é bem tolerada. Contudo, como todo medicamento, pode causar efeitos colaterais. Uma em cada quatro mulheres que tomam a pílula sentem náuseas e ou vômitos.

Outros efeitos menos comuns são o aumento da tensão nas mamas, dor de cabeça, tontura, cansaço, diarreia e sangramentos pequenos após o uso da pílula. Contudo, todos os efeitos indesejáveis da pílula do dia seguinte tendem a desaparecer após as primeiras horas de uso.

Para mais esclarecimentos sobre o uso da pílula do dia seguinte, consulte um médico de família ou ginecologista.

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Como saber se a pílula do dia seguinte funcionou?

Veias visíveis nos seios: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
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Clínica médica e Neurologia

Veias visíveis nos seios pode ser sinal de gravidez, mas, nesses casos, normalmente também estão presentes outros sintomas, como náuseas, fome excessiva, vontade de urinar frequente, sonolência e atraso menstrual.

Outra causa para as veias dos seios estarem mais visíveis que o habitual é a palidez, que pode ser provocada por anemia ou ser apenas uma tendência natural do próprio organismo, sem representar propriamente uma doença.

No período menstrual e antes da menstruação, também pode haver uma dilatação das veias das mamas, pelo aumento de certos hormônios, tornando-as mais visíveis e por vezes até dolorosas. No entanto, é mais uma mudança natural do organismo da mulher e os sintomas desaparecem espontaneamente após o período menstrual.

Assim como a ação natural dos hormônios, o uso de hormônios sintéticos, como nos anticoncepcionais pode causar a dilatação das veias e o sintoma de veias mais aparentes nas mamas.

As veias em geral tem a coloração mais azulada, ou esverdeada, principalmente em mulheres de pele mais clara.

Em todo caso, se achar que as veias nos seios estão mais aparentes do que normalmente costumam estar, o ideal é que seja feita uma avaliação com o médico ginecologista ou mastologista.

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Quais os sintomas do período fértil?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas do período fértil são as modificações que ocorrem no muco vaginal, que fica mais abundante e transparente na ovulação, semelhante a uma clara de ovo. Outros sinais e sintomas comuns durante o período fértil incluem:

  • Dor pélvica ou abdominal,
  • Pequeno aumento da temperatura corporal,
  • Distensão do abdômen,
  • Acne e
  • Sangramento.

A ovulação também é percebida em algumas mulheres através de sintomas mais subjetivos, como:

  • Sensação de peso nas mamas,
  • Seios inchados ou doloridos,
  • Variações de humor,
  • Aumento da libido e do apetite,
  • Ganho de peso,
  • Enxaqueca e
  • Náuseas.

Entretanto, como dito no início, o sintoma mais evidente do período fértil é a alteração do muco cervical que sai pela vagina. Quanto maior a estimulação do hormônio estrógeno, mais abundante, aquoso e transparente fica o muco.

Se a mulher estiver ovulando, o muco tem a propriedade de formar um fio quando distendido entre as polpas digitais de dois dedos, como o polegar e o indicador, por exemplo. No pico do período fértil, esse fio pode se esticar até os 10 cm de comprimento.

Depois da ovulação, a progesterona modifica novamente a secreção vaginal, que se torna escassa, espessa, opaca, grumosa e perde a capacidade de formar o fio quando esticada entre dois dedos.

Dessa forma, a mulher pode identificar o seu período fértil de forma mais palpável. Para isso, ela deve treinar em verificar todos os dias o seu muco cervical, introduzindo 2 dedos na vagina para obter uma amostra da secreção.

A secreção vaginal tende a ficar progressivamente mais molhada até a ovulação e depois disso fica mais seca. Assim, se a mulher tiver relações apenas no período em que o muco está mais seco, significa que ela não está no período fértil e poderá evitar a gravidez.

Entretanto, esse não é considerado um método anticoncepcional seguro, pois depende de muita disciplina e treino por parte da mulher. Para maiores esclarecimentos sobre como identificar o seu período fértil e evitar uma gravidez, consulte o/a médico/a de família ou ginecologista.

Saiba mais em:

É normal ter sangramento durante o período fértil?

É normal sentir enjoo e dor no período fértil?

Muco cervical: o que indica nas diferentes fases do ciclo menstrual?

Referência

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

A pílula Ciclo 21 é boa?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a pílula Ciclo 21 ® é um anticoncepcional eficaz e barato, tem poucos efeitos colaterais e a maioria das pacientes se adaptam bem. A pílula Ciclo 21 ® é indicada como contraceptivo oral.

A pílula Ciclo 21 ® é um contraceptivo oral que combina os hormônios etinilestradiol e levonorgestrel. Portanto, trata-se de um contraceptivo oral combinado, que atua por supressão das gonadotrofinas.

Além de inibir a ovulação, o Ciclo 21 ® dificulta a entrada de esperma no útero e na parede interior do órgão, o que diminui as chances de implantação do embrião e, consequentemente, de gravidez.

Qual é a eficácia da pílula Ciclo 21?

Quando a pílula Ciclo 21 ® é tomada corretamente e constantemente, possui uma eficácia anual de 99,9%. Contudo, vale lembrar que a eficácia das pílulas anticoncepcionais dependem da precisão com que são tomadas. A principal causa de falha dos anticoncepcionais orais é o esquecimento de tomar a pílula.

Quais são os benefícios e riscos da pílula Ciclo 21?

Os contraceptivos orais, como o Ciclo 21 ®, podem trazer alguns benefícios para algumas mulheres como a melhora na regularidade dos ciclos, diminuição da perda de sangue e da incidência de anemia ferropriva, além de reduzir as cólicas menstruais.

A pílula anticoncepcional também reduz a incidência de cistos ovarianos e gravidez ectópica. Outros benefícios da pílula Ciclo 21 ® incluem a diminuição da ocorrência de fibroadenomas, doença fibrocística da mama, doença inflamatória pélvica, câncer endometrial, câncer de ovário e acne.

O principal risco relacionado ao uso de contraceptivos hormonais se refere ao aumento da chance de trombose venosa profunda. A incidência de casos de trombose em mulheres usuárias de pílula é de cerca de 10 em 10.000, que é uma incidência baixa mas corresponde ao dobro da incidência entre as mulheres que não usam pílula. 

Como tomar a pílula Ciclo 21?

A pílula Ciclo 21 ® deve ser tomada diariamente, no mesmo horário e na ordem indicada na embalagem. A dose indicada é de 1 comprimido por dia, durante 21 dias.

Após o término da embalagem, deve-se fazer um intervalo de 7 dias antes de começar a tomar a embalagem seguinte, ou seja, deve-se começar a tomar novamente a pílula no 8º dia depois do término da embalagem. 

Quais são os efeitos colaterais da pílula Ciclo 21?

Os principais efeitos colaterais relacionados ao uso das pílulas orais hormonais, incluindo o Ciclo 21, são:

  • Dor de cabeça, incluindo enxaqueca;
  • Sangramento de escape;
  • Retenção de líquidos, inchaço;
  • Alterações de humor, incluindo depressão;
  • Nervosismo, tontura;
  • Alterações na libido;
  • Náuseas, vômitos, dor abdominal;
  • Acne, variações de peso;
  • Dor, sensibilidade, aumento e secreção das mamas;
  • Cólicas menstruais; alteração do fluxo menstrual;
  • Ausência de menstruação.

Outros efeitos menos comuns são:

  • Aumento ou diminuição do apetite;
  • Cólicas abdominais, distensão abdominal;
  • Erupções cutâneas, melasma, hirsutismo, alopecia;
  • Aumento da pressão arterial;
  • Aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos.

Para a lista completa dos efeitos colaterais já relatados consulte a bula do medicamento.

Para maiores esclarecimentos sobre a pílula Ciclo 21 ®, consulte um médico ginecologista.