Dor na uretra pode ser um sintoma de uretrite. Trata-se de uma inflamação ou infecção do canal que a urina percorre da bexiga até o exterior (uretra).
Além de dor ou ardência na uretra, sobretudo na hora de urinar, pode haver saída de corrimento esbranquiçado ou amarelado com odor fétido, coceira, além de vontade constante de urinar, mas com dificuldade em eliminar a urina.
As uretrites inflamatórias tem como principais causas:
- Traumatismos causados durante a relação sexual,
- Traumatismos causados pela introdução de sondas e/ou materiais cirúrgicos na uretra,
- Procedimentos cirúrgicos.
Já as uretrites infecciosas são causadas principalmente por infecção decorrentes de bactérias, sendo as mais frequentes, a clamídia e gonococo; ou por vírus, fungos e/ou protozoários.
As uretrites causadas por fungos são provocadas principalmente pela cândida e habitualmente acomete pessoas que usam sonda vesical.
Leia também: Uretrite: Quais os sintomas e possíveis complicações?
A tricomoníase é uma infecção da uretra causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis e a doença é considerada sexualmente transmissível. Na mulher, pode provocar a saída abundante de corrimento vaginal, enquanto que nos homens pode não manifestar sintomas, embora possa causar inflamação na próstata.
Veja também: O que pode causar uretrite?
A uretrite é considerada uma infecção urinária, sendo muito mais comum na mulher que no homem.
Importante lembrar, que existem outras causas comuns de dor ao urinar, que não são uretrite, apesar de apresentar sinais e sintomas bastante semelhantes, como:
- Cistite
- Prostatite
- Epididimite
- Hiperplasia prostática benigna
- Cálculo renal e
- Síndrome da bexiga dolorosa
Portanto, é importante consultar o/a médico/a urologista caso apresente dor na uretra, o quanto antes, para determinar o diagnóstico correto e iniciar o tratamento mais adequado.
Quanto mais precoce iniciar o tratamento, melhor a resposta e resolução do problema.
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Dor ao urinar, o que pode ser?
Para tratar a dor de ouvido primeiro é necessário definir a causa dessa dor, o que deverá ser feito pelo/a médico/a Otorrinolaringologista.
No caso de acúmulo de cera, basta uma limpeza realizada no próprio consultório médico, e dar seguimento em casa com medicamento receitado.
Nos casos de inflamação e ou infecção, conhecida por otite, pode ser necessário tratamento com remédios antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, de uso tópico (gotas, pomadas) ou por via oral.
Alguns dos medicamentos usados no tratamento da otite incluem:
- Otosporin;
- Panotil;
- Otomicina;
- Otosynalar.
Outras causas de dores de ouvido podem estar relacionadas a garganta, aos dentes ou ainda na articulação temporomandibular (ATM).
No entanto, as otites são as principais causas de dor de ouvido, podendo ser externas ou internas, de acordo com a localização anatômica.
Como tratar otite externa?O tratamento desse tipo de dor de ouvido, que costuma ser muito intensa, é feito com medicamentos tópicos em gotas ou pomadas. Algumas vezes precisa ser complementado com medicamentos orais.
As otites externas se caracterizam pela inflamação da região externa do ouvido, normalmente causada por excesso de umidade e traumatismos provocados por cotonete ou outros objetos.
O tratamento da otite média é feito com remédios por via oral. Medicamentos em gotas normalmente não aliviam esse tipo de dor de ouvido, pois o tímpano impede a sua absorção.
Na maioria dos casos, é possível tratar a otite média apenas com medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios.
Porém, crianças com menos de 2 anos e pacientes que apresentam febre devem ser tratados com antibióticos para aliviar os sintomas e prevenir complicações.
Leia também: Otite pode causar surdez ou perda de audição?; Uma otite pode virar meningite?
A otite média é uma inflamação do ouvido ou orelha média, uma cavidade localizada atrás do tímpano. Lembrando que o tímpano separa a orelha média da externa.
Veja aqui quais são os sintomas de ouvido inflamado.
Este tipo de otite geralmente envolve a tuba auditiva (trompa de Eustáquio), uma estrutura que liga o ouvido médio à porção mais profunda no nariz, a nasofaringe, por isso infecções nasais podem dar origem a quadros de otite média.
Como tratar dor de ouvido em bebês?Em bebês, de acordo com o tipo de infecção e a indicação do/a médico/a pediatra, o tratamento da dor de ouvido pode incluir:
- Antibióticos por via oral;
- Antibióticos e anti-inflamatórios em gotas;
- Curativos e higienização da secreção.
Os antibióticos podem ser mantidos conforme prescrição, por até duas semanas, mesmo que a dor no ouvido e a febre já tenham desaparecido.
O paracetamol pode ser usado para aliviar a dor, além de gotas com anestésicos associados com medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos.
Além disso, recomenda-se evitar o contato da orelha do bebê com a água durante o banho.
Como aliviar a dor de ouvido em bebês e adultos?Além dos medicamentos prescritos pelo médico, a aplicação de calor local pode auxiliar no alívio da dor de ouvido. Para isso, basta aquecer um pano com o ferro de passar roupa ou com o secador de cabelo e colocar sobre o ouvido. Sempre com cuidado com a temperatura.
Como prevenir dor de ouvido?- Não deixar entrar água no ouvido;
- Evitar usar cotonetes;
- Não introduzir objetos no ouvido;
- Aplicar 2 ou 3 gotas de óleo mineral ou vegetal antes e depois de entrar em piscinas, rios, lagoas ou no mar; essas substâncias impermeabilizam e secam a pele do ouvido, evitando a proliferação das bactérias causadoras da inflamação;
- Controlar doenças alérgicas e inflamatórias que atingem as fossas nasais.
Em caso de dor de ouvido, consulte um médico clínico geral, médico de família ou otorrinolaringologista.
Dor no estômago e vômitos podem, sim, fazer parte dos sintomas encontrados durante a gravidez, porém a diarreia não é um sintoma comum dessa fase. Outros sinais e sintomas mais específicos de gravidez podem ser avaliados, como o atraso menstrual, ou alteração nas mamas (mais sensível ou aumento de tamanho). Pode lhe ajudar:
Quantos dias de atraso são considerados como atraso menstrual?
Os sintomas de dor estômago, vômitos e diarreia sugerem quadro de gastrite, gastroenterite (infecção no trato gastrointestinal), ou intoxicação alimentar. O ideal é que busque atendimento médico para uma avaliação adequada e orientação quanto ao tratamento.
Dor no estômago e diarreia: o que eu faço?
Enquanto isso deve ingerir bastante líquido, pelo menos 2 litros de água por dia, evitar alimentos gordurosos, frituras e derivados de leite.
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Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Pela sua descrição, é possível que você tenha hemorroidas ou fissura anal.
Em decorrência do intestino preso, a pessoa fica dias sem evacuar e, quando evacua, as fezes saem endurecidas causando ferida na região do ânus e produzindo sangramento.
Nessa fase, é importante fazer uma consulta médica para avaliação pormenorizada, identificação do diagnóstico e indicação do tratamento adequado. Durante o exame físico, o/a médico/a poderá analisar se trata de fissura anal ou hemorroida. Em alguns casos, será necessária realização de um exame mais aprofundado como a retoscopia para identificação da extensão da hemorroida.
Quem tem ou está com o intestino preso, é fundamental reorganizar a dieta e a alimentação. Na maioria dos casos, a melhora do sangramento e da dor vem apenas com o tratamento conservativo. Esse pode ser feito com aumento da ingestão de líquidos e uma dieta rica em fibras.
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A dor de cabeça de um lado só, ou cefaleia unilateral, pode representar diversas situações, mas podemos citar como principais: enxaqueca, torcicolo, hipertensão arterial, trauma e tumor.
A definição da causa da dor de cabeça e o tratamento, são baseados na história clínica, características da dor e exame médico. Além disso, quando é preciso, o médico pode solicitar exames complementares para definição, como exames laboratoriais e exames de imagem.
EnxaquecaA enxaqueca apresenta uma dor típica, com as seguintes características:
- Dor unilateral (dor de cabeça do lado esquerdo ou do lado direito),
- Dor tipo pulsátil, pontadas ou latejante,
- Sintomas associados: náuseas, vômitos, fotofobia (piora da dor com estímulo luminoso) e fonofobia (piora da dor com barulho),
- História familiar de enxaqueca,
- Melhora com repouso em local escuro,
- Melhora com analgésicos ou anti-inflamatórios.
O diagnóstico é praticamente clínico, devendo descartar outras causas com exames complementares, quando o médico entender necessário.
Leia também: Qual é o tratamento da enxaqueca?
TorcicoloO torcicolo é uma contratura do músculo do pescoço, que causa dor intensa na região. Suas características são:
- Dor de cabeça unilateral (apenas do lado contraído),
- Dificuldade de movimentar o pescoço (piora a dor),
- Edema ou "caroço" na região do pescoço,
- Melhora da dor com o repouso e medicamento relaxante muscular.
O exame médico costuma ser suficiente para o diagnóstico.
Hipertensão arterialO aumento da pressão arterial, ou pico hipertensivo, tem como característica mais comum a dor de cabeça "atrás", ou "dor na nuca", ou ainda, dor em aperto por toda a cabeça, entretanto e devido à alta prevalência de dores de cabeça por hipertensão, essa possibilidade tem que ser sempre investigada.
Para todo caso de dor de cabeça, independente do lado, a pressão arterial deve ser aferida durante a consulta médica.
O tratamento deve ser instituído, quando confirmado os valores aumentados da pressão.
TraumaA ocorrência de um trauma na cabeça, seja uma pancada por queda de objeto, bater contra uma porta de armário ou situações de agressão, mesmo que não seja grave, pode desencadear dor de cabeça no local, por um período indeterminado. Chamamos de cefaleia pós traumática. As características dessa dor são:
- Dor unilateral (no lado do traumatismo, direito ou esquerdo),
- Dor tipo aperto ou "dolorido" constantemente,
- Não tem relação com sono, luz ou barulho,
- Não costuma ter sintomas associados,
- História prévia de trauma local.
O diagnóstico, da mesma forma que a enxaqueca, é feito na consulta médica, porém devido à história clínica, faz-se necessário o exame de imagem com o objetivo de descartar fraturas e outros problemas decorrentes de um evento traumático. O raio X ou tomografia computadorizada são os exames mais indicados.
Os analgésicos são indicados quando necessário, com cautela para não causar cefaleia por uso abusivo de medicamentos ou outros efeitos colaterais. Outra opção são as terapias alternativas para tratamento de dor, como acupuntura ou osteopatia.
TumorNos casos de tumor cerebral, a dor de cabeça pode ser variada, dependendo do tipo e localização do tumor. Em geral as características são:
- Dor de cabeça (do lado direito, esquerdo ou toda a cabeça),
- Náuseas, vômitos,
- Dificuldade de fala,
- Diminuição de força ou sensibilidade de um lado do corpo,
- Dificuldade visual,
- Alterações de comportamento,
- Crises convulsivas até o coma.
Nos casos de dores de cabeça, com sintomas de comprometimento cerebral sugestivo de tumor, deve ser solicitado exames de imagem para avaliação.
O tratamento será indicado conforme o tipo de tumor e localização. Atualmente grande parte das cirurgias são realizadas por métodos menos invasivos, com segurança e bons resultados.
Leia também: Quais são os sintomas de tumor no cérebro?
Outras causas de dor do lado esquerdo da cabeçaOutras causas de dor apenas do lado esquerdo da cabeça são: sinusite, estresse, ansiedade e problemas visuais. Embora sejam causas mais associadas com dor na testa, dor atrás da cabeça ou dor generalizada, podem inicialmente se apresentar com dor apenas de um lado.
Portanto, também devem ser avaliadas e descartadas pelo médico clínico geral ou médico da família. Contudo, para casos de dores de cabeça apenas de um lado, o mais recomendado é que procure um médico neurologista.
Leia também: Dor de cabeça frequente: o que pode ser?
A maioria dos casos de dor nas costas, seja do lado direito ou esquerdo, tem origem em tensões e contraturas musculares. Má postura, alterações posturais, esforço físico, estresse e outros transtornos emocionais são algumas das possíveis causas.
Contudo, as dores nas costas também podem ser provocadas por problemas relacionados com a coluna vertebral ou alguma das suas estruturas, como vértebras, nervos, discos intervertebrais, ligamentos e articulações. Como a escoliose e as hérnias de disco.
A dor nas costas pode surgir no meio das costas (dorsalgia) ou mais embaixo na altura dos rins, na região da coluna lombar (lombalgia). Em ambos os casos, as principais causas estão relacionadas com a musculatura.
Dor no meio das costas. O que pode ser?Dor no meio das costas também pode ter origem em traumatismos, envelhecimento, problemas respiratórios, doenças ósseas e articulares da coluna (bico de papagaio, artrite, espondilose, osteomielite) e até tumores. Dependendo da causa, a dor pode piorar ao respirar fundo ou realizar movimentos.
O que pode causar dor na lombar?A dor lombar tem como principais causas contraturas musculares, hérnias de disco, bicos de papagaio, gravidez, obesidade e alterações posturais.
As características da dor nas costas variam de acordo com a causa. Por exemplo, se a lombalgia for sintoma de uma hérnia de disco, a dor pode irradiar para os membros inferiores e vir acompanhada de sensação de formigamento ou dormência em uma das pernas, ou pés.
O que pode causar dor nas costas ao respirar?Dor nas costas ao respirar pode ser causada por contratura ou tensão muscular, mas também pode ter origem em doenças respiratórias mais graves que merecem atenção. O ideal é sempre consultar um médico se a dor não passar.
Como tratar dor nas costas?O tratamento da dor nas costas depende da sua causa. Se as dores forem musculares, podem ser indicados medicamentos analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios na fase aguda. A fisioterapia também está indicada, tendo como objetivo aliviar a dor e controlar a inflamação, se for o caso.
Depois da fase aguda, o tratamento da dor nas costas deve incidir sobre a sua causa. No caso das dores de origem nervosa, muscular e esquelética, o tratamento pode ser continuado com exercícios específicos, principalmente através de fisioterapia e fortalecimento muscular.
O tratamento para dor nas costas pode incluir anti-inflamatórios, analgésicos, relaxantes musculares, fisioterapia, cuidados gerais com a postura e até cirurgias, dependo da origem da dor.
Em caso de dores nas costas, consulte o médico clínico geral, médico de família ou ortopedista para uma avaliação.
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Dor nas articulações durante a gravidez é normal e ocorre principalmente devido às alterações hormonais e anatômicas que a mulher sofre na gestação.
Boa parte das mulheres grávidas queixam-se de algum tipo de dor articular, principalmente nos joelhos, quadris, cotovelos e dedos.
As dores articulares durante a gravidez são causadas por uma combinação de fatores. Entre eles estão:
- Hormônios: O hormônio relaxina deixa músculos, tendões e ligamentos mais frouxos para preparar o corpo da mulher para o momento do parto, deixando as articulações menos estáveis, o que pode provocar dor;
- Excesso de peso: Dor nas articulações dos joelhos, quadris, tornozelos e coluna pode ter como causa o peso extra ganho durante a gravidez;
- Exercícios físicos: Muita atividade física no 3º trimestre de gravidez pode provocar dores articulares;
- Reumatismo: Os sintomas de doenças reumáticas, como artrite, artrose, gota, entre outras, podem piorar durante a gravidez;
- Retenção de líquidos: O acúmulo de líquido nas articulações pode provocar dor articular, principalmente nas extremidades do corpo, pois esse líquido pode comprimir alguns nervos, prejudicando também a mobilidade dos dedos;
- Síndrome do túnel do carpo: É causada pela compressão do nervo mediano e provoca dor na mão e no punho.
Para maiores esclarecimentos sobre as causas das dores nas articulações durante a gravidez, a grávida deve falar com o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral durante as consultas de pré-natal.
A dor não é um sintoma propriamente específico da Síndrome dos Ovários Policísticos.
Quem tem ovários policísticos pode apresentar irregularidades no ciclo menstrual e certos sintomas como:
- Aumento das acnes no rosto;
- Ganho de peso;
- Perda de cabelo;
- Redistribuição de pelos em determinadas regiões do corpo.
Cistos nos ovários é uma situação frequente na maioria das mulheres. Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
A mulher com ovários policísticos e que esteja com dor deve realizar uma consulta com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
Saiba mais em: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?
Pólipo endometrial normalmente não causa dor e a maioria dos casos são assintomáticos. Quando presente, o principal sintoma é o sangramento uterino anormal, geralmente com fluxo mais intenso durante a menstruação e escapes fora do período.
Contudo, embora não seja comum, algumas mulheres com pólipos endometriais podem sentir dores ou incômodo na pelve. Outros sinais e sintomas que podem estar presentes são os sangramentos uterinos durante as relações.
Além disso, dependendo da localização, o pólipo endometrial pode tornar mais difícil a fixação do óvulo fertilizado no útero e dificultar a gravidez.
Em mulheres na pós-menopausa, muitas vezes a única manifestação encontrada é um espessamento endometrial verificado durante o ultrassom transvaginal, já que apenas 30% desses casos são sintomáticos.
A suspeita de pólipo no útero é levantada se, na pós-menopausa, o endométrio apresentar um espessamento igual ou superior a 5 mm.
O pólipo endometrial é um tecido anormal que cresce no endométrio (parte interna do útero). Normalmente os pólipos são benignos e ocorrem sobretudo em mulheres entre 30 e 50 anos.
O aparecimento de pólipo endometrial pode estar associado a fatores hormonais ou lesões internas no útero, embora a sua causa exata não seja bem conhecida.
Atualmente não há evidências científicas que permitam afirmar se os pólipos endometriais sofrem malignização, ou sejam, evoluam para o câncer de endométrio ou não. Portanto, o seu tratamento irá depender basicamente dos sintomas que causa,
O tratamento do pólipo uterino pode incluir terapia hormonal ou cirurgia para remover o pólipo.
O médico ginecologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar pólipos no útero.
Saiba mais em:
Na verdade a diferença é mais uma questão de nomenclatura. Dor de barriga é um termo popular que significa dor na barriga ou abdômen, muitas vezes também usado para designar diarreia. Dor abdominal é o termo médico que significa dor na barriga ou abdômen.
A dor de barriga pode ter diversas causas. Uma vez que o abdômen e a cavidade pélvica abriga vários órgãos, o diagnóstico da origem da dor é difícil e um desafio. Há situações em que a dor é proveniente de algum órgão do tórax.
Porém, na maior parte dos casos, a dor de barriga não é sintoma de nenhuma doença grave. A dor muitas vezes é causada por cólicas intestinais provocadas por gases ou prisão de ventre.
Contudo, se a dor for muito forte e vier acompanhada por vômitos, diarreia com sangue e febre, um médico deve ser consultado com urgência.
A localização exata do local da dor ajuda a diagnosticar a causa, mas muitas vezes não é suficiente. Também é importante avaliar as características da dor (cólica, pontadas), quanto tempo dura, os fatores que influenciam a dor, bem como a presença de outros sinais e sintomas associados, como vômitos, diarreia, febre ou icterícia (pele e olhos amarelados).
Quais as principais causas de dor de barriga?Além dos gases intestinais e da prisão de ventre, outras possíveis causas para a dor de barriga incluem:
- Colecistite e colelitíase (pedras na vesícula biliar);
- Gastrite e úlcera péptica;
- Hepatite aguda;
- Pancreatite aguda;
- Diverticulite;
- Apendicite ou infecção intestinal;
- Obstrução;
- Infarto e isquemia intestinal;
- Problemas ginecológicos;
- Infecção urinária;
- Tumores;
- Doença de Crohn ou retocolite ulcerativa;
- Cetoacidose diabética.
Se a dor de barriga tiver duração prolongada ou piorar progressivamente, ou vier acompanhada de febre, vômitos ou pele e olhos amarelados (icterícia), procure um serviço de urgência.
Se a dor vai e vem e aparece já a algum tempo, consulte um médico clínico geral, médico de família ou um gastroenterologista para uma avaliação.
Dor nos rins pode ser sintoma de pedra nos rins (cálculo renal) ou nas vias urinárias. As pedras obstruem a passagem da urina pelo rim, fazendo o órgão dilatar, o que provoca dor. Nesses casos, a pessoa sente uma dor intensa no lado direito ou esquerdo da coluna lombar, que geralmente irradia para o abdômen e para a virilha.
Se a causa da cólica renal for pedra nos rins, além da dor, podem estar presentes outros sinais e sintomas, como presença de sangue na urina, saída de pequenos fragmentos do cálculo na urina, náuseas, vômitos, dor ou ardência ao urinar, aumento do número de micções e vontade urgente de urinar.
Outras possíveis causas de dor nos rins (cólica renal) incluem coágulos sanguíneos, ligadura cirúrgica do ureter, doença policística renal, infecção urinária e compressão provocada por tumor.
Dor nos rins ou nas costas?Como a dor nos rins é sentida na região lombar (parte de baixo das costas), é comum os pacientes associarem uma dor nas costas com um problema renal. No entanto, a maioria das doenças renais não provoca dor nas costas, mesmo uma insuficiência renal crônica.
A imensa maioria das dores nas costas tem origem em problemas ósseos ou musculares da coluna lombar (lombalgia - dor na coluna lombar). Na lombalgia, a dor geralmente piora quando a pessoa anda, levanta-se ou senta-se, podendo melhorar em algumas posições.
Já a dor provocada por pedras nos rins é excruciante e não está relacionada com movimentos do tronco. Ela não piora nem melhora se a pessoa mudar de posição.
Essa característica é importante para diferenciar a dor nos rins causada por problemas renais da dor nas costas relacionada com a coluna lombar (lombalgia).
Qual é o tratamento para dor nos rins?Em primeiro lugar, deve-se procurar um médico clínico geral ou médico de família para que seja diagnosticada a causa da dor nos rins. Se ela for mesmo renal, em alguns casos, o paciente pode ser encaminhado ao médico nefrologista ou se tiver origem na coluna, ao ortopedista ou neurologista, a depender da causa.
O tratamento da cólica renal causada por pedra nos rins é feito com medicamentos analgésicos, antiespasmódicos e anti-inflamatórios, por via oral, injeção ou aplicados na veia. Nos casos mais graves, quando a dor não melhora, o paciente precisa ser internado.
As pedras nos rins muitas vezes são eliminadas espontaneamente pela urina, o que alivia imediatamente a dor. Em outros casos, os cálculos precisam ser retirados através de cirurgia.
A cirurgia para retirar as pedras dos rins é indicada nos casos de pedras maiores, que não passam pelas vias urinárias. O procedimento pode ser feito para remover os cálculos ou reduzir o tamanho dos mesmos, através de ondas de choque, laser, cirurgia comum ou através de introdução de sonda pela uretra.
Em caso de dor nos rins, consulte um médico clínico geral ou médico de família para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
Sim, dor nas costas pode ser sintoma de pedras nos rins ou nas vias urinárias. Nesse caso, a pessoa sente uma dor intensa na coluna lombar, que geralmente irradia para o abdômen e para a virilha, podendo ainda afetar a região genital. A cólica renal caracteriza-se como uma forte dor que começa subitamente, sentida na região lateral das costas, do lado em que está localizada a pedra no rim.
Além de dor nas costas (região lombar), os sinais e sintomas de pedra no rim podem incluir ainda presença de sangue na urina (urina avermelhada), saída de pequenos pedaços da pedra na urina, náusea, vômitos, febre, calafrios, dor ao urinar e urgência para urinar.
Contudo, muitas pessoas com pedras nos rins não apresentam sintomas e as pedras são encontradas em exames destinados para outros propósitos.
Em outros casos, os sintomas só se manifestam quando o cálculo desce pelos canais (ureteres) que levam a urina até a bexiga. Quando isso acontece, as pedras podem bloquear o fluxo de urina do rim, causando dilatação do órgão e dor intensa.
A cólica renal também pode ser causada por coágulos sanguíneos, ligadura cirúrgica do ureter, doença policística renal, infecção urinária ou ainda compressão provocada por tumor.
Saiba mais em: Quais são as causas da cólica renal?
Como saber se a dor nas costas é muscular ou no rim?É importante diferenciar a dor lombar (lombalgia) da dor nos rins. A imensa maioria das dores nas costas tem origem em problemas ósseos ou musculares da coluna lombar e não em problemas renais.
A dor nas costas provocada por pedras nos rins é excruciante, não está relacionada com movimentos do tronco e não piora nem melhora se a pessoa mudar de posição.
Já na lombalgia, a dor geralmente piora quando a pessoa anda, levanta-se ou se senta, podendo melhorar em algumas posições.
Leia também: Quais são os sintomas de uma cólica renal?
O que é cálculo renal?Os cálculos renais são massas sólidas compostas por pequenos cristais, que podem surgir no rim ou no ureter. Nesses casos, pode haver a formação de uma ou mais pedras.
Existem diferentes tipos de pedras nos rins e as causas dependem do tipo de cálculo. As pedras de cálcio são as mais comuns. Nesses casos, o cálcio pode ser combinado com outras substâncias para formar o cálculo, como fosfato, carbonato e oxalato. Dentre elas, o oxalato é a mais comum e está presente em certos alimentos, como espinafre, além de suplementos de vitamina C. Doenças do intestino delgado também aumentam o risco de formação dessas pedras.
Outros tipos de cálculos renais incluem:
- Pedras de cistina: podem se formar em pessoas com cistinúria, um distúrbio hereditário que afeta homens e mulheres caracteriza-se pela eliminação de aminoácidos pela urina;
- Pedras de estruvita: são encontradas principalmente em mulheres com infecção do trato urinário. Essas pedras podem crescer muito e bloquear os rins, ureteres ou bexiga;
- Pedras de ácido úrico: são mais comuns em homens do que em mulheres e podem ocorrer devido a gota e quimioterapia.
O cálculo renal pode se formar quando a urina tem um alto teor de certas substâncias que formam cristais, que podem se tornar pedras ao longo de semanas ou meses.
O principal fator de risco para desenvolver cálculo renal é não beber bastante líquido. As pedras nos rins têm maior probabilidade de se formar se a pessoa produzir menos de 1 litro de urina por dia.
Outras substâncias, como certos medicamentos, também podem formar pedras nos rins.
Quais os tratamentos para pedra no rim?O tratamento do cálculo renal depende do tipo de pedra e da gravidade dos sintomas. Pedras pequenas quase sempre passam pelo trato urinário e são eliminadas com a urina. Para ajudar a eliminar o cálculo, recomenda-se beber pelo menos de 6 a 8 copos de água por dia, para aumentar a quantidade de urina.
Para aliviar a dor no rim, são usados medicamentos analgésicos. Se a dor for muito intensa, pode haver necessidade de hospitalização para administrar líquidos e medicação através da veia.
Para alguns tipos de pedras, podem ser prescritos medicamentos para impedir a formação do cálculo ou ajudar a dissolver e eliminar o material que está causando o mesmo. Essas medicações podem incluir alopurinol (cálculos de ácido úrico), antibióticos (pedras de estruvita), diuréticos, soluções de fosfato, bicarbonato de sódio ou citrato de sódio e tansulosina, para relaxar o ureter e ajudar a passagem da pedra.
A cirurgia para retirar pedras do rim pode ser necessária se:
- O cálculo for muito grande para ser eliminado pela urina;
- O cálculo estiver crescendo;
- A pedra estiver bloqueando o fluxo de urina e causando infecção ou danos aos rins;
- A dor for incontrolável.
A maioria dos tratamentos para eliminar os cálculos renais é pouco invasiva. A litotripsia é utilizada para remover pedras com menos de 1,25 cm, localizadas próximas ao rim ou ureter. Esse método usa ondas de ultrassom ou ondas de choque para quebrar as pedras em pequenos fragmentos, para depois serem eliminados pela urina. É também chamada litotripsia extracorpórea por onda de choque.
Para retirar cálculos renais grandes, é utilizada uma sonda (endoscópio), que é introduzida através de uma pequena incisão cirúrgica nas costas e chega até o interior do rim ou dos ureteres. A ureteroscopia pode ser usada para cálculos renais localizados no trato urinário inferior.
Quando todas as outras formas de tratamento falham ou não são possíveis de serem executadas, pode haver necessidade de realizar uma cirurgia aberta.
A expulsão da pedra deve ser confirmada através de uma radiografia de acompanhamento ou filtrando a urina após cada micção. Vale lembrar que a ausência de dor nas costas não confirma que o cálculo foi eliminado.
Como prevenir pedras nos rins?Para prevenir a formação de pedras nos rins, recomenda-se beber bastante líquido (pelo menos 6 a 8 copos de água por dia) para produzir urina suficiente. Em alguns casos, pode ser necessário tomar medicamentos ou fazer alterações na dieta.
Se você está com algum dos sintomas de pedra no rim, procure um serviço de saúde para avaliação.