Algum tipo de infecção, possivelmente uma uretrite, pode até mesmo ser decorrente de uma infecção sexualmente transmissível (IST), procure um médico para que seja realizado o diagnóstico e tratamento mais adequados. As uretrites podem causar saída de secreção esbranquiçada, amarelada, transparente ou mesmo esverdeada.
O que é uretrite e quais os sintomas?A uretrite é a inflamação da uretra acompanhada de corrimento, é uma das principais causas de secreção uretral, que corresponde a saída de liquido do pênis. É causada principalmente por micro-organismos de transmissão sexual, por isso, pode ser considerada uma infecção sexualmente transmissível.
O principal sintoma é a presença de corrimento e secreção no pênis, que pode variar de um corrimento em aspecto de muco ou purulento.
Outros sintomas podem estar presentes nas uretrites, como:
- Dor uretral;
- Ardência durante a micção;
- Dificuldade para urinar;
- Prurido uretral (coceira na região da uretra);
- Vermelhidão uretral.
Os principais agentes causadores da uretrite são duas bactérias a Neisséria gonorrhoeae e a Chlamydia trachomatis.
Outros agentes que também podem causar uretrite, mas são menos frequentes são:
- T. vaginalis;
- U. urealyticum;
- Enterobactérias;
- M. genitalium;
- Vírus do herpes simples;
- Adenovírus;
- Candida spp.
Um dos principais agentes causadores de uretrite é a bactéria Neisséria gonorrhoeae, quando a uretrite é causada por essa bactéria essa doença é chamada de Gonorreia ou de uretrite gonocóccica. Os seus principais sintomas é a presença de um corrimento purulento e ardência e dor para urinar.
Pode também ser uma infecção assintomática e passar despercebida, principalmente nas mulheres. A bactéria pode também causar infecção no reto ou na faringe e tem uma transmissibilidade de 50%, ou seja, o risco de um parceiro contaminado transmitir a Neisséria G. para o outro é de 50%.
No homem a bactéria pode ainda contaminar o epidídimo e a próstata, causando um quadro de orquite e prostatite.
O tratamento da uretrite gonocóccica é feito através de antibióticos.
Qual o tratamento da uretrite e corrimento no pênis?O tratamento inicial das uretrites é feito com dois antibióticos: a ceftriaxona 500 mg, injeção intramuscular na dose única e a azitromicina 500 mg, 2 comprimidos também dose única. O tipo de antibiótico utilizado pode ser modificado a depender do agente causado da uretrite.
É essencial que no caso de infecção sexualmente transmissível a parceria sexual também seja tratada. Também é importante o uso de preservativo durante o tratamento, e também como forma de prevenção das uretrites e de outras infecções sexualmente transmissíveis.
Caso apresente qualquer tipo de secreção ou líquido anormal saindo do pênis consulte sempre um médico para uma avaliação e tratamento.
O diafragma é um contraceptivo feminino formado por um anel de metal bastante flexível, recoberto por uma fina membrana de látex ou silicone em formato de cúpula. É um método de barreira que, ao ser colocado na entrada da vagina, cobre completamente o colo do útero, impede a passagem dos espermatozoides e evita a fecundação.
Para aumentar a eficácia do diafragma, se recomenda lubrificar suas bordas com uma geleia espermicida que ajudará a imobilizar e matar os espermatozoides.
1. Como usar o diafragma?As mulheres que escolheram o diafragma como método contraceptivo, devem colocá-lo de 15 a 30 minutos antes do ato sexual e devem utilizá-lo em todas as relações sexuais, independente do período mês.
Você pode inserir o diafragma seguindo os seguintes passos:
- Passo 1: Lave bem as mãos,
- Passo 2: Coloque o diafragma contra a luz para verificar se há furos ou qualquer outro defeito,
- Passo 3: Se for utilizar geleia ou creme espermicida, aplique-o na parte côncava do diafragma. Use a quantidade correspondente à uma colher de chá,
- Passo 4: Para inserir o diafragma se coloque em uma posição que seja mais confortável para você. Pode ficar deitada, de cócoras ou em pé, com as pernas afastadas e uma delas flexionada,
- Passo 5: Dobre o diafragma com a parte arredondada para baixo e segure com uma das mãos,
- Passo 6: Com a outra mão afaste os lábios vaginais e coloque o diafragma dobrado empurrando-o com o dedo indicador em direção ao fundo da vagina,
- Passo 7: Empurre a borda anterior do diafragma até que ele se ajuste completamente ao colo do útero e
- Passo 8: Com o dedo indicador, toque o diafragma para verificar se o colo do útero está completamente coberto pela membrana de borracha.
Para retirar o diafragma coloque o dedo indicador por trás da sua borda anterior e puxe com cuidado para baixo e para fora.
O diafragma só deve ser removido 6 horas após a relação sexual. Após o uso, lave o diafragma com sabão neutro, seque e guarde em estojo específico para isto.
3. Como saber o tamanho do diafragma?Existem diafragmas de diversos tamanhos. Para saber o tamanho mais adequado para você é importante consultar um médico ginecologista. Este profissional fará a medição do diâmetro do colo do seu útero para indicar o diafragma mais adequado para você.
4. Quais as vantagens do uso do diafragma?Algumas mulheres decidem usar o diafragma devido às suas vantagens que incluem:
- Pode ser usado por mulheres de todas as idades, desde a adolescência até a menopausa,
- Ajuda a mulher a conhecer seu próprio corpo,
- Não interfere no ciclo menstrual,
- Pode ser usado com espermicida, o que aumenta a sua eficácia,
- Protege o colo do útero contra eventuais lesões,
- Pode ser usado por mulheres que estão amamentando,
- Não é descartável e, quando usado com os devidos cuidados, tem durabilidade de 3 a 6 anos,
- Pode ser utilizado juntamente com o preservativo masculino, o que faz com que aumente a proteção contra a gravidez e infecções sexualmente transmissíveis.
Embora apresente diversas vantagens, as desvantagens do uso do diafragma incluem:
- Exigência de disciplina no uso, devendo ser colocado antes do ato sexual e somente ser retirado 6 horas após a relação,
- Não evita todas as infecções sexualmente transmissíveis,
- Reação alérgica à borracha do diafragma ou ao espermicida,
- Irritação da vagina ou do pênis devido ao uso excessivo de espermicidas.
O diafragma não deve ser usado por mulheres que apresentam alteração no posicionamento do útero, musculatura vaginal enfraquecida, queda uterina (prolapso do útero) e rotura do útero. Estes problemas aumentam o risco de o diafragma não ficar na posição correta e, deste modo, não cumprir a sua função de prevenção da gravidez.
O uso durante a menstruação deve ser evitado devido à uma maior possibilidade de inflamação e infecção do colo do útero.
Igualmente, o diafragma é contraindicado para mulheres virgens ou que tenham alergia ao látex. Nos casos de alergia ao látex, procure diafragma de silicone.
7. É preciso usar o diafragma com espermicida?O uso do espermicida no diafragma não é obrigatório. Entretanto, ele aumenta a eficácia do método. Quando usados juntos, o diafragma funciona como uma barreira para impedir a passagem dos espermatozoides pelo colo do útero. Já o espermicida age retirando a capacidade de movimentação do espermatozoide e matando-os.
É importante lembrar que o uso do diafragma não dispensa o uso de camisinha, uma vez que não protege de todas a infecções sexualmente transmissíveis, a exemplo do HIV.
Deste modo, diafragma e espermicida contribuem para evitar a gravidez.
Para saber mais sobre diafragma e métodos anticoncepcionais, você pode ler:
O que é espermicida e como funciona?
Dúvidas sobre anticoncepcional
Anticoncepcional: como tomar os diferentes tipos de anticoncepcionais
Melhor anticoncepcional: 5 dicas para ajudar na sua escolha
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A disúria é um sintoma caracterizado por dor, ardência ou desconforto ao urinar. É comum acontecer em pessoas sexualmente ativas, sendo mais frequente em mulheres.
Geralmente está relacionado a infeções da via urinária, mas pode ser originada por outras causas como deficiência hormonal, ou fatores psicológicos.
O tratamento deverá ser baseado na causa do problema, conforme detalhamos a seguir.
Quais as causas da disúria?As causas mais frequentes de disúria são:
- Cistite (infecção de bexiga);
- Uretrite (infecção da uretra);
- Pielonefrite (infecção dos rins);
- Prostatite (infecção da próstata);
- Infeções sexualmente transmissíveis que acometem a uretra, vagina, pênis, bexiga e ou próstata;
- Deficiência hormonal, por exemplo na menopausa devido a diminuição de estrogênio e ressecamento da mucosa da vagina, pode haver incômodo e ardência local;
- Fatores psicológicos, como a crise de ansiedade e estresse, podem causar sintomas urinários, como urgência urinário e ardor.
Para encontrar a causa da disúria, o/a médico/a investigará a sua história clínica. Serão perguntados aspectos relacionados ao estado de saúde e sintomas detalhados dessa queixa.
O exame físico, que deve incluir a avaliação do abdome, dos órgãos genitais externos e, no caso da mulheres, pode ainda haver a necessidade de um exame ginecológico para algumas situações. É importante informar se houver secreção vaginal ou peniana e descrever o seu aspecto e características identificadas.
Exames laboratoriais como o exame de urina e a urocultura podem complementar essa investigação, pois determinam a presença ou ausência de bactérias na urina. Na suspeita de outras doenças associadas, poderá ser solicitado ainda exames de imagem, como ultrassonografia da via urinária e renal.
Os exames complementares serão solicitados de acordo com a sua história clínica, exame físico e hipóteses diagnósticas.
Como tratar a disúria?O tratamento da disúria, quando identificada a infecção, se baseia no uso de antibióticos orais. Quando a infecção já atinge a via urinária alta, ureteres e rim, é necessário internação hospitalar e antibioticoterapia venosa. Quando não há infecção, é indicado apenas antissépticos de via urinária.
Se o motivo da ardência for ressecamento da mucosa vaginal, ou questões psicológicas, o tratamento pode ser a base de cremes ou pomadas lubrificantes e orientações gerais.
E por fim, quando a disúria for secundária a doenças sexualmente transmissíveis (DST), o tratamento será específico para cada tipo de DST. O médico da família, urologista (no caso dos homens) ou ginecologista (no caso das mulheres), deverá identificar e prescrever a medicação adequada.
Como prevenir a disúria?Para prevenir a disúria, é necessário prevenir as infeções urinárias e sexualmente transmissíveis. Algumas recomendações podem ajudar nessa prevenção:
- Beber muito líquido diariamente, especialmente água;
- Urinar sempre que tiver vontade, evitando "prender a urina";
- Urinar antes de dormir e após as relações sexuais;
- Realizar uma boa higiene genital;
- Praticar relações sexuais protegidas para evitar infeções sexualmente transmissíveis (uso de preservativo masculino ou feminino).
Leia também
Quais são os sintomas de infecção urinária?
Infecção urinária no homem: quais os sintomas e como é o tratamento?
Sim. A postectomia pode ser realizada para correção da fimose ou para a retirada do excesso de pele.
PostectomiaA postectomia é um procedimento cirúrgico bastante antigo, realizado por cirurgião pediátrico ou urologistas. O procedimento consiste na retirada de excesso de prepúcio.
O excesso de pele pode causar a dificuldade de expor a glande, conhecida por fimose, ou causar desconforto estético, dificuldade na higiene pessoal, com maior frequência de infecções fúngicas e está também relacionado a maior incidência de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
As indicações da cirurgia devem ser avaliadas por um médico especialista.
E os benefícios descritos da cirurgia incluem: prevenção de infecção urinária e suas complicações, redução de risco de câncer de pênis, acredita-se que devido a menor frequência de infecções e também reduz o risco de DSTs.
As complicações relacionadas a cirurgia são raras, porém são descritas. As mais comuns são sangramento e estenose da glande pós operatória.
PrepúcioO prepúcio é uma camada de dobra de pele e mucosa, que recobre a glande (cabeça do pênis), promovendo proteção e lubrificação ao órgão.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o prepúcio tem como principais funções, a de "manter a glande úmida, protegendo o pênis em desenvolvimento no útero e aumentar o prazer sexual, devido à presença de receptores nervosos."
O médico urologista e cirurgião pediátricos (para crianças), são os responsáveis por indicar e realizar o procedimento. Para mais informações agende uma consulta.
Pode lhe interessar também: Quando deve ser feita a postectomia?
Sempre existe a possibilidade de errar o sexo do bebê, uma vez que o exame de ultrassom não é 100% preciso.
É possível errar o sexo do bebê com a ultrassonografia. Os exames de ecografia nem sempre permitem visualizar as estruturas fetais com nitidez. Quanto mais cedo são realizados, maiores as chances de apresentar um resultado errado, isto porque a genitália do feto é muito semelhante nos dois sexos no início da gestação.
Além disso, a posição do feto durante o exame do ultrassom também pode dificultar a visualização do sexo do bebê e confundir o/a médico/a que está realizando o exame.
É ainda possível que o pênis do menino fique um pouco escondido e o/a profissional interpretar que portanto o bebê seja uma menina, também é possível ocorrer o oposto, quando o profissional confunde o clitóris da menina com um pênis.
Pesquisas mostram que a possibilidade de acerto do sexo do bebê através do ultrassom pode variar de 80 a 90%, a depender da época da gestação em que foi feito o exame.
Recomenda-se que o exame para visualização do sexo do bebê seja feito um pouco mais tarde, por volta da 16ª a 20ª semana, nesse período os genitais estão um pouco mais diferenciados e o pênis de bebês do sexo masculino já está um pouco maior, sendo mais fácil a diferenciação a partir da vigésima semana.
Como você está com 6 meses, é possível que esse ultrassom mais recente seja o mais correto, porém, você pode realizar um novo ultrassom a qualquer momento para tirar essa dúvida.
Converse com o/a médico/a que está acompanhando a gestação para esclarecer mais dúvidas sobre o exame de ultrassom e o sexo do bebê.
Leia também:
Na ultrassonografia transvaginal dá para saber o sexo do bebe?
O fluconazol não é um antibiótico, mas sim um antifúngico.
Os antibióticos são medicamentos usados para tratar infecções causadas por bactérias. Já o fluconazol é usado no tratamento de infecções causadas por fungos (na pele, unha, vagina e pênis).
O tratamento com fluconazol pode demorar de 2 semanas a 12 meses, variando conforme o local da infecção e de pessoa para pessoa.
Leia também:
Referência:
Fluconazol. Bula do medicamento
Indicações: fimose e excesso de pele no pênis; complicações: infecção, deiscência da sutura, retração cicatricial.
A postectomia é o procedimento cirúrgico de retirada parcial ou completa do prepúcio (a pele que recobre a glande do pênis).
A fimose ocorre quando não é possível retrair o prepúcio (camada de pele que recobre e protege a cabeça do pênis) e expor completamente a glande, ou seja, a glande não fica exposta mesmo se o pênis estiver ereto.
A cirurgia de fimose (postectomia) apresenta benefícios porém pode apresentar potenciais riscos. Por isso, a indicação da cirurgia de correção da fimose (postectomia) deverá levar em conta aspectos como infecções urinárias de repetição e o tipo da fimose (primária ou secundária). É muito importante a avaliação médica que levará em conta todos esses aspectos juntamente com a família.
A postectomia é feita com anestesia local e consiste na retirada do prepúcio. O procedimento cirúrgico tem um tempo médio de duração de uma hora.
Após a cirurgia, é aplicado um curativo e o pênis encontra-se inchado. É comum ocorrer desconforto ao urinar no pós-operatório da circuncisão. Nesse período, recomenda-se manter a glande afastada da fralda ou da roupa.
Durante o pós-operatório, é recomendável ficar em repouso e aplicar compressas frias no local. O curativo não deve ser molhado. Em caso de dor, pode ser indicado medicamentos analgésicos.
Em caso de suspeita de fimose, o/a médico/a, preferencialmente urologista, deverá ser consultado/a. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e exame físico, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo e prescrever o melhor tratamento.
As indicações médicas para a postectomia podem incluir fimose verdadeira; bálano-postites recorrentes; infecções recorrentes do trato urinário, entre outras.
Leia também:
Qual o tratamento para fimose?
Cirurgia de fimose causa aumento ou perda de sensibilidade na glande?
Ter um estilo de vida saudável é a melhor forma natural de favorecer a circulação peniana. Isso inclui:
- Praticar exercícios físicos regularmente;
- Evitar a ingestão de açúcar e gorduras;
- Não fumar;
- Perder peso (no caso de estar em sobrepeso ou obeso);
- Praticar exercícios para fortalecer o assoalho pélvico.
Outros fatores que ajudam na saúde vascular também podem ajudar a aumentar a circulação peniana. Alguns exemplos são a ingestão de alimentos ou suplementos com ômega-3, ácido fólico e antioxidantes.
Para os homens hipertensos, com doenças cardíacas ou com mais de 60 anos, a circulação peniana pode estar prejudicada. Nesses casos, os ácidos graxos ômega-3 podem ser indicados. Tanto antioxidantes quanto ácidos graxos ômega-3 podem ajudar a melhorar a circulação peniana para os diabéticos. Os antioxidantes também podem ajudar na circulação peniana de homens que fumam ou são obesos.
A circulação peniana é importante para garantir a ereção, que depende do fluxo sanguíneo alto para o pênis e da saída lenta do sangue do pênis. Assim, o pênis se enche de sangue e fica rígido. Isso depende, principalmente, do óxido nítrico, mas a musculatura do assoalho pélvico também ajuda a impedir a saída do sangue de dentro do pênis. O estilo de vida saudável aumenta a produção do óxido nítrico.
Saiba mais sobre alimentos para uma vida saudável lendo também:
Referências:
Meldrum DR, Burnett AL, Dorey G, Esposito K, Ignarro LJ. Erectile hydraulics: maximizing inflow while minimizing outflow. J Sex Med. 2014; 11(5): 1208-20.
Meldrum DR, Gambone JC, Morris MA, Esposito K, Giugliano D, Ignarro LJ. Lifestyle and metabolic approaches to maximizing erectile and vascular health. Int J Impot Res. 2012; 24(2): 61-8.
Sim, balanite provoca coceira no pênis, sendo esse um dos seus principais sintomas. A balanite é uma inflamação da glande (“cabeça do pênis"). Quando a inflamação atinge também a pele que recobre a glande (prepúcio), é chamada balanopostite. Ambas podem causar coceira, além de dor, inchaço, vermelhidão, descamação, aumento da temperatura, irritação e feridas no local.
Em casos de infecção, a balanite pode provocar o aparecimento de bolhas com pus e secreção peniana com odor desagradável. A presença de febre não é comum.
Outros sinais e sintomas da balanite e da balanopostite incluem ainda impotência, dificuldade ou dor para urinar e dificuldade para controlar o jato de urina devido ao estreitamento do canal urinário.
Quais as causas da balanite?A principal causa da balanite é a infecção pelo fungo Candida albicans. Contudo, infecções por vírus, (HPV), bactérias (streptococcus, gonorreia, clamídia) e protozoários (tricomoníase) também podem causar balanite.
Dentre os fatores que favorecem o desenvolvimento da balanite estão a falta de higiene, a aplicação de produtos irritantes no local (sabonete, medicamento, lubrificante) e a presença de fimose (incapacidade de retrair o prepúcio e expor a glande).
Por isso, a balanite e a balanopostite são mais comuns em homens que não fizeram a cirurgia da fimose e/ou hábitos de higiene inadequados.
A falta de arejamento do local, a irritação provocada pela urina e pela secreção branca e pastosa entre a glande e o prepúcio (esmegma), a umidade e o clima quente são fatores que favorecem o desenvolvimento de infecções no pênis, sobretudo aquelas causadas por fungos e bactérias.
O diabetes, quando não controlado, pode baixar a imunidade e aumentar a predisposição para desenvolver balanite e balanopostite, sendo também um fator de risco.
Outro fator que contribui para o aparecimento da balanite é a presença de condições ou doenças que causam inchaço, como insuficiência cardíaca, obesidade mórbida, cirrose hepática e alergias.
Também existem casos de balanopostites crônicas, provocadas por inflamações autoimunes, como a balanopostite xerótica obliterante. Nesses casos, pode haver estreitamento da pele que recobre a glande (prepúcio).
Qual é o tratamento para balanite?O tratamento da balanite é feito através de higiene adequada, cuidados locais (controlar a umidade, suspender a utilização de certos produtos) e uso de medicamentos orais ou aplicados no local da inflamação. Se a infecção por causada por fungos, são utilizados apenas antifúngicos. Se houver uma infecção bacteriana associada, também são usados antibióticos.
Em casos de balanopostites de repetição, pode ser indicada a cirurgia de fimose, mesmo quando é possível retrair a pele que recobre a glande.
Quando a balanite é provocada pelo uso de produtos irritantes, é preciso identificá-lo e suspender o seu uso.
O médico urologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a balanite e a balanopostite.
Durateston® é um medicamento a base de testosterona recomendado para tratamentos em homens com distúrbios de saúde relacionado à falta de testosterona (hipogonadismo masculino).
É indicado quando a deficiência de testosterona é identificada por meio de sinais e sintomas clínicos e exames de sangue. Ao ser administrado, os princípios ativos do Durateston® se transformam em testosterona pelo organismo.
Como usar durateston®Durateston® é administrado por meio de uma injeção intramuscular profunda em regiões como nádegas, parte superior da perna ou do braço. Por este motivo deve ser administrado por um profissional de saúde.
A dose usual é de uma injeção de 1 ml a cada 3 semanas. Esta dosagem pode ser ajustada pelo/a médico/a de acordo com a resposta individual de cada paciente. Este ajuste é feito com base nos resultados de exames de sangue efetuados antes e durante o tratamento.
Se você achar que o efeito de durateston® está muito fraco ou muito intenso, comunique-se com o/a médico/a o quanto antes.
Os efeitos do medicamento diminuem gradativamente após a sua suspensão.
Precauções quanto ao uso de durateston®O tratamento com a testosterona e outros hormônios masculinos pode causar o aumento do tamanho da próstata. Este é um efeito comum em homens idosos. Deste modo, é importante que durante o tratamento sejam regularmente avaliadas alterações prostáticas por meio do PSA (testes sanguíneos para o antígeno prostático específico).
Devem também ser efetuados exames de sangue para verificar a hemoglobina (substância que faz transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos). O uso de durateston® pode provocar o aumento do número de glóbulos vermelhos e desencadear complicações. Embora este seja um efeito raro, deve ser monitorado.
Comunique ao seu médico se você tem, já teve ou suspeita que tenha as seguintes condições e saúde:- Câncer renal
- Câncer pulmonar
- Câncer de mama que se espalhou pelos ossos
- Doenças de corações, rins ou fígado
- Apneia do sono
- Enxaqueca
- Diabetes
- Hipertensão arterial (pressão arterial elevada)
- Epilepsia
- Doenças na próstata
- Alergia aos componentes da fórmula
- Mulheres
- Crianças menores de 3 anos de idade
- Pessoas alérgicas à soja ou amendoim
As reações adversas do uso de durateston® incluem:
- Náuseas
- Acne
- Prurido
- Dor muscular (mialgia)
- Retenção de líquido
- Depressão
- Nervosismo;
- Transtorno de humor
- Pressão alta (hipertensão)
- Alterações na função do fígado
- Alterações da libido
- Ginecomastia (crescimento das mamas)
- Ereção prolongada e dolorosa do pênis
- Alterações na formação do esperma
- Câncer de próstata
Respeite as orientações médicas quanto ao uso de durateston®, comunique os seus efeitos e realize os exames solicitados antes e durante o tratamento.
Durateston® somente deve ser utilizado sob orientação e supervisão médica.
Leia também:
Quais os sinais que podem indicar baixa testosterona?
Não existem estudos científicos que comprovem uma determinada posição como melhor para engravidar, principalmente porque a fertilidade está relacionada a diversos fatores, por exemplo, a posição do útero.
Entretanto, um grupo de pesquisadores franceses, publicou em 2011 um estudo sobre o tema, no qual concluiu que as melhores posições para engravidar seriam a de "missionário" e "de quatro", pois durante a penetração a ponta do pênis fica diretamente alinhada ao colo do útero, permitindo um alcance mais profundo do esperma. Embora confirme também, que o excesso de preocupação possa dificultar a concepção.
O fator mais importante é conhecer e assegurar relações durante o período fértil, no qual ocorre a ovulação. Para isso é preciso entender o seu ciclo menstrual e período fértil.
Saiba mais: Como calcular o período fértil?
Para que ocorra gravidez é necessário que a relação ocorra durante período fértil. 6 Dicas para Engravidar 1. Conhecimento sobre a AnatomiaÉ importante que homens e mulheres conheçam seus corpos, e saibam como eles funcionam. Especialmente para as mulheres, o conhecimento sobre seu corpo sempre foi um tabu; e para algumas, ainda é. Conhecer o próprio corpo e saber identificar, em seu ciclo menstrual, o período fértil e os sinais de ovulação, são primordiais para aumentar as chances de engravidar.
O muco vaginal elástico e semelhante à clara de ovo, dores abdominais de um único lado do abdômen, temperatura corporal, libido e umidade vaginal aumentadas são alguns sinais de ovulação. A presença de escape, com pequeno sangramento de cor marrom também pode ocorrer, embora não tão frequente.
Para casais que pretendem engravidar, recomenda-se intensificar a frequência das relações sexuais neste período.
2. Parar de tomar anticoncepcionalAguarde pelo menos duas menstruações ocorrerem antes de iniciar as tentativas de engravidar. Este é um tempo adequado para que os ovários retomem suas funções hormonais normais e o endométrio, tecido que reveste internamente o útero, volte a crescer. Com a recuperação da espessura do endométrio, o útero estará mais preparado para receber o óvulo fecundado. Estudos mostram que a chance de os abortos espontâneos ocorrerem é de 10 a 15% quando a mulheres engravidam logo após a suspensão do uso de anticoncepcional, o que se deve ao fato de o endométrio ainda estar muito fino para sustentar o óvulo.
3. Evitar fumar e/ou utilizar outras drogasO tabagismo e/ou o uso de outras drogas podem alterar a qualidade dos óvulos e comprometer a fertilidade.
4. Ter cuidado com o peso e a alimentaçãoO peso interfere na fertilidade. Se o seu Índice de Massa Corporal está muito abaixo ou muito acima da faixa normal, poderá levar mais tempo para conseguir engravidar. Buscar uma alimentação saudável com orientação do nutricionista ajudará a construir um bom plano alimentar que pode tornar seu organismo mais saudável e facilitar a ocorrência de gravidez.
5. Fazer um check-up ginecológicoInformar à ginecologista que você e seu parceiro pretendem engravidar é importante. A partir desta informação, o(a) médico(a) já efetua o exame ginecológico preventivo e os demais exames necessários (hemograma, dosagem de hormônios, entre outros), antes da gestação.
Além disso, poderá oferecer reposição de vitaminas indicados para evitar complicações no neurodesenvolvimento fetal.
6. Ter atenção à idadeO fator isolado mais importante que pode comprometer a fertilidade feminina é a idade. Mulheres com idade superior a 35 anos com tentativas de engravidar durante 6 meses sem sucesso, devem buscar o especialista em fertilidade para não perder muito tempo. Se houver ovários policísticos ou problemas nas trompas, ou o homem apresentar problemas com sêmen, não se deve esperar este prazo de seis meses. O correto é procurar rápido um especialista.
A decisão de engravidar deve ser um plano comum do casal. Ambos devem estar dispostos a cuidar de sua saúde para promover a gestação. É importante que procurem orientação médica e sigam as recomendações para evitar problemas de saúde, preservar a saúde da mãe e do feto e fortalecer os vínculos afetivos.
Para saber mais: Quero engravidar: o que devo fazer?
A presença de Gardnerella no exame de papanicolau, pode indicar uma infecção vaginal, a chamada vaginose bacteriana. Contudo, para ter certeza desse diagnóstico, é preciso passar por uma avaliação médica.
A Gardnerella é uma bactéria que está presente normalmente na flora vaginal, mas em pequenas quantidades. Os lactobacilos são as bactérias que predominam nessa região. Os sintomas de infecção são o corrimento acinzentado, com cheiro forte e desagradável.
A vaginose bacteriana por Gardnerella não é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST) ou doença sexualmente transmissível (DST), mas pode ser transmitida por contato íntimo, para o homem.
Qual o tratamento da vaginose bacteriana?O tratamento é baseado no uso de antibióticos, sendo o metronidazol o antibiótico de escolha. Pode ser administrado por via oral (comprimidos) ou por pomadas, durante 7 a 10 dias.
Além do antibiótico, é importante evitar as relações durante o tratamento, ou se o fizer, usar contraceptivos de barreira, como a camisinha.
O uso de bebidas alcoólicas, pode interferir na eficácia do medicamento e causar efeitos colaterais como náuseas e vômitos.
E, a princípio, não é preciso tratar o homem, a não ser que ele tenha sintomas. Se for uma parceira mulher, essa deve ser tratada em conjunto.
Como se pega gardnerella? Pode ser considerada uma DST/IST?A mulher já possui a bactéria gardnerella na sua flora vaginal naturalmente, já o homem não. No homem, a Gardnerella é transmitida através de contato íntimo e relações sexuais.
A infecção no homem pode causar doença na uretra (uretrite), na glande ou prepúcio (balanite). Os sintomas são de vermelhidão no pênis, saída de secreção purulenta, ardência ao urinar e/ou dor na relação.
Nesses casos é preciso procurar um urologista, para dar início ao tratamento.
Como saber se tenho vaginose bacteriana?A vaginose é uma infecção comum do trato genital feminino, que causa principalmente corrimento vaginal e odor fétido, semelhante à "peixe podre".
Uma situação que leva a grande desconforto e constrangimento. Outros sinais como vermelhidão, edema, dor durante as relações e coceira, podem ocorrer, porém, são sintomas bem menos frequentes.
A presença desses sintomas, sugere uma vaginose bacteriana, por isso é recomendado que procure um ginecologista para avaliação.
O que pode causar a vaginose bacteriana?Os fatores mais relacionados à infecção vaginal são:
- Limpeza íntima com sabonetes inapropriados,
- Uso de ducha higiênica muitas vezes por dia,
- Uso inadequado do papel higiênico. É fundamental passar o papel sempre da vagina em direção ao ânus, e não o contrário,
- Situações que reduzem a imunidade: gestação, diabetes, uso crônico de remédios como o corticoide, ansiedade, estresse e alimentação ruim,
- Ter vários parceiros sexuais,
- Tabagismo.
Sim. Nas mulheres, a vaginose pode levar a infertilidade, por inflamações crônicas no útero e trompas. Aumenta o risco de contrair DST/IST como o HIV, tanto nos homens quanto nas mulheres. Pode ainda, nas gestantes, desencadear parto prematuro ou abortamento.
Sendo assim, toda a mulher que apresente alteração no exame, precisa procurar o seu ginecologista, para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento com antibiótico e demais orientações que se façam necessárias.
As mulheres com idade entre 25 e 59 anos, que têm ou já tiveram vida sexual ativa devem fazer o exame preventivo periódico. Após dois exames com resultado normal em um intervalo de um ano, o papanicolau pode passar a ser feito a cada 3 anos.
Leia mais:
- Qual o tratamento no caso de gardnerella?
- Resultado de exame preventivo com Gardnerella e Candida: deve-se tratar só a mulher ou o casal?
Referências:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.