Perguntar
Fechar
O que é Cytotec e para que serve?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Cytotec ® é o nome comercial do medicamento cujo composto farmacológico é o misoprostol, uma prostaglandina sintética. Pode ser usado por via oral, vaginal ou sublingual. Essa medicação inicialmente foi lançada no mercado para tratamento e prevenção de úlceras gástricas e duodenais.

Porém, posteriormente, foi observado que o Cytotec ® também possui efeito de dilatação do colo do útero da mulher e promoção de contrações uterinas, ou seja, um medicamento que facilita a expulsão do embrião e/ou feto.

Cytotec ® provoca aborto?

Dependendo da idade gestacional (mês da gravidez que a mulher se encontra), a dilatação do colo do útero pode significar uma indução ao trabalho de parto ou um aborto.

O misoprostol quando utilizado como método abortivo tem eficácia de até 95%.

Para que serve o Cytotec ®?

O misoprostol faz parte do grupo de medicamentos denominados antiácidos e antiulcerosos. Trata-se de um produto sintético idêntico à prostaglandina E1, uma substância que protege a parede interna do estômago. 

Assim, o Cytotec ® promove a mesma ação da prostaglandina produzida pelo organismo, ou seja, bloqueia a secreção de suco gástrico e induz a produção de muco. Dessa forma, o Cytotec ® protege a mucosa digestiva. 

O Cytotec ® é indicado para prevenir o aparecimento de úlceras gástricas ou duodenais, muitas vezes provocadas pelo uso de medicamentos anti-inflamatórios. Sabe-se que essa classe de medicamentos diminui a quantidade de prostaglandinas no estômago e no duodeno, o que pode causar úlceras.

No Brasil, por apresentar uma legislação restritiva, a medicação somente é disponível para indução de trabalho de parto ou abortamento (nos casos previstos pela lei) em hospitais e maternidades, devendo ser prescrito pelo/a médico/a ginecologista-obstetra. O remédio não é comercializado ao público geral.

Febre que não passa mesmo tomando remédio: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Febre que não passa mesmo tomando remédio pelo tempo indicado deve ser investigada. A febre é um mecanismo do nosso organismo de aumentar a temperatura corporal na presença de alguma infecção, doença auto-imune ou uma situação de alerta.

Normalmente, no início de um quadro febril, as pessoas usam algum tipo de medicamento para reduzir ou cessar a febre. Após o uso dessas medicações e a não melhora do quadro ou então do aparecimento de outros sintomas, a pessoa deve procurar um serviço de saúde para investigar a origem dessa febre e proceder com o tratamento específico indicado.

Em alguns casos, a febre apresenta como um sinal de alerta e que algumas vezes o próprio corpo é capaz de resolver.

Quando alguma infecção é confirmada, geralmente pode ser indicado o uso de antibiótico para tratar a infecção, destruir o micro-organismo causador da infecção e, por consequência, acabar o mecanismo que está produzindo a febre. Nesse caso, o antibiótico deve ser usado pelo tempo indicado na receita médica.

Quando a febre é o único sintoma apresentado, recomenda-se esperar mais 3 dias para que outros sintomas possam se manifestar. A exceção a essa indicação é para bebês com menos de 3 meses.

O que fazer para baixar a febre?

1. Tire as roupas quentes e vista roupas frescas;

2. Utilize o remédio antitérmico indicado pelo/a médico/a na dose prescrita na receita;

3. Tome banho com água morna (cerca de 34ºC);

4. Aumente a ingestão de líquidos.

Em caso de bebês com menos de 3 meses, com febre de 40ºC e ainda com presença de sintomas com gemidos, irritação, falta de ar ou manchas na pele, o/a médico/a pediatra ou o/a médico/a de família deverá ser contactado.

Adultos com febre que dura mais de 3 dias podem consultar o/a clínico/a geral ou médico/a de família.

O que acontece se alguém tomar vários remédios para dormir?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O uso de vários remédios para dormir indica que a causa da insônia não está sendo devidamente tratada. Como consequência, a pessoa desenvolverá:

  • Sonolência durante o dia,
  • Déficit de memória (esquecimentos frequentes),
  • Dores de estômago,
  • Indisposição, cansaço e
  • Oscilação de humor.

A pessoa que usa muitos calmantes, especialmente, na intenção de dormir bem, deixa de ter o controle total dos seus atos porque parece estar constantemente "sedada". Com isso a alimentação fica prejudicada, a musculatura enfraquece, esquece com facilidade, não encontra as palavras que gostaria de falar, pode causar fraqueza, atrofia muscular e dores crônicas pelo sedentarismo.

Felizmente, a maioria dos casos de insônia tem tratamento, e nem sempre é preciso fazer uso de medicamentos fortes ou por mais de 4 semanas. Na verdade, uma das causas comuns de insônia ou sono "leve", aquele sono que parece não ser suficiente, é a apneia do sono.

A apneia do sono é a parada da respiração por alguns segundos, ou minutos, que estimula o organismo a despertar para respirar profundamente de novo e oxigenar melhor o cérebro e demais órgãos. Com isso o sono fica fragmentado, o corpo não se recupera como deveria.

Para o tratamento da apneia do sono, é importante a higiene do sono, medidas que ajudam em promover um sono adequado, como se alimentar pouco antes de dormir, apagar as luzes e focos luminosos no quarto, evitar atividades extenuantes a noite e evitar hábitos de vida ruins, como a obesidade, o tabagismo, o estresse e o sedentarismo.

Além disso, alguns casos ainda precisam de um suporte nesse tratamento, como uso de CPAP, um tipo de máscara colocada no rosto, que não machuca, e facilita a entrada de ar nos pulmões, durante o sono.

Leia também: Apneia do sono tem cura? Qual o tratamento?

Outra causa comum de dificuldade de dormir, e uso de medicamentos com essa finalidade, são os quadros de ansiedade e depressão. Para isso, quanto mais lúcido e disposto estiver, mais fácil será a busca pelo tratamento correto e possibilidades de cura.

O tratamento da depressão deve ser um conjunto de medidas, que vão desde a prática de atividades físicas prazerosas, medicamentos, até a psicoterapia. Atualmente com diversas terapias inovadoras, esse tratamento multidisciplinar alcança bons resultados mais rapidamente.

O médico psiquiatra é o especialista nesse assunto e dispõe de diferentes tipos de tratamento, opções inovadoras, medicamentosas, com menos efeito colateral, e opções não medicamentosas, que não causam dor, nem sobrecarga do fígado, como a estimulação extra craniana, entre tantas outras. Todas com o mesmo objetivo de eliminar os sintomas de angústia de tristeza e curar a depressão. Procure um tratamento eficaz com o médico especialista.

Leia também: As 4 Formas para Combater a Depressão

Existem muitas outras causas para a insônia, como o próprio uso crônico de medicamentos, o uso excessivo de bebidas com cafeína, hábitos de vida ruins, alterações hormonais, doenças do trato gastrointestinal ou doenças do aparelho respiratório.

Para cada causa da insônia, um tratamento será proposto, e sempre com alta taxa de cura completa desses sintomas. Por isso, recomendamos para qualquer caso de transtornos do sono, seja insônia, roncos, sono inquieto, sonambulismo ou terror noturno, que procure o quanto antes um especialista no sono. Os médicos otorrinolaringologistas, neurologistas e pneumologistas, são os mais indicados.

Contudo, vale ressaltar ainda, que o uso de medicamentos para dormir de forma exagerada ou acidental, pode provocar intoxicação, e que embora não provoque a morte da pessoa, pode causar danos ao cérebro.

Portanto, nesses casos, entre em contato imediatamente com a Central de Disque Intoxicação da ANVISA através do 0800 722 6001 ou para o Centro de Assistência Toxicológica de São Paulo, através do 0800 014 8110.

Se não for possível o contato telefônico, a pessoa deve ser levada para um hospital próximo, o mais rápido possível, para que receba o tratamento adequado.

O que fazer se tomar vários remédios para dormir?

Em caso de superdosagem de medicamentos para dormir, siga os seguintes procedimentos:

  1. Peça ajuda! Você não deve ficar sozinho/a, mesmo que esteja se sentindo bem;
  2. Não provoque vômitos, não resolve o problema pois a medicação já pode ter sido absorvida pelo sangue, e corre o risco de broncoaspiração;
  3. Não beba nenhum líquido, mesmo que seja água ou leite;
  4. Não tente permanecer acordado, caminhando, por exemplo. O esforço físico pode aumentar a ação do medicamento no organismo;
  5. Tenha em mãos os remédios que tomou e ligue para o Disque Intoxicação da ANVISA através do 0800 722 6001 ou para o CEATOX-SP (Centro de Assistência Toxicológica) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas através do 0800 014 8110;
  6. Siga as instruções dadas pelo centro de atendimento e vá para um hospital imediatamente, levando a embalagem ou a bula do remédio;
  7. Não dirija! Peça um transporte ou a ajuda que chamou no início.

No hospital, o médico saberá indicar o melhor procedimento para cada caso, como por exemplo a lavagem gástrica, que tem excelente resposta quando aplicada em tempo adequado.

Sendo assim, em casos de insônia, procure um médico neurologista ou otorrinolaringologista, para uma avaliação individualizada e para resolver o quanto antes o problema.

Não faça uso de medicamentos controlados ou aumente a dose por conta própria, é bastante prejudicial à saúde!

Em caso de dúvidas entre em contato com seu/sua médico/a de família.

Para que serve a sinvastatina? É verdade que emagrece?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A sinvastatina serve para diminuir os riscos à saúde provocados pelas doenças cardiovasculares, pois diminui os níveis do mau colesterol (LDL) e dos triglicérides e aumenta o bom colesterol (HDL) no sangue.

A sinvastatina age reduzindo a ação de uma enzima encontrada no fígado, responsável pela produção do colesterol e também age aumentando a remoção do colesterol sanguíneo, consequentemente reduzindo a concentração do colesterol circulante no sangue.

Dessa forma, o medicamento reduz significativamente os níveis do mau colesterol (LDL) e dos triglicérides e eleva o bom colesterol (HDL).

Em pacientes com doença arterial coronariana, diabetes ou história prévia de "derrame" e outras doenças vasculares, a sinvastatina pode:

  • Reduzir o risco de infarto (ataque cardíaco) ou derrame;
  • Reduzir a necessidade de cirurgia para melhorar a circulação sanguínea nas pernas e órgãos vitais, como o coração;
  • Reduzir a necessidade de hospitalização devido à dor no peito (angina);
  • Retardar a progressão da aterosclerose e reduzir o desenvolvimento de mais aterosclerose.
Sinvastatina emagrece?

A sinvastatina não emagrece e não deve ser utilizado para esse efeito. O paciente deve seguir a dieta recomendada pelo médico ou nutricionista, pois a mesma irá ajudar a reduzir os níveis de colesterol e triglicerídeos.

Quais são os efeitos colaterais da sinvastatina?

A maioria dos efeitos colaterais da sinvastatina são leves e transitórios, como dor, fraqueza e sensibilidade aumentada. O medicamento geralmente é bem tolerado. 

Porém, em alguns casos raros, a sinvastatina pode causar alguns efeitos colaterais como: fraqueza muscular intensa, reações alérgicas, sobrecarga no fígado. Ainda mais raramente, podem haver ruptura da musculatura, rabdomiólise, danos renais e óbito. 

As reações alérgicas, de hipersensibilidade, podem gerar vários sintomas, como inchaço em rosto, língua e garganta, além de dificuldade para respirar.

Outros efeitos colaterais raros da sinvastatina:

  • Dor muscular grave, normalmente no ombro e no quadril;
  • Erupção cutânea, fraqueza muscular, dor ou inflamação das articulações;
  • Inflamação dos vasos sanguíneos, hematomas, inchaço, urticária;
  • Aumento da sensibilidade da pele ao sol, febre, vermelhidão, falta de ar, mal-estar;
  • Icterícia (pele e olhos amarelados), coceira, urina escura, fezes claras;
  • Inflamação do pâncreas, dor abdominal grave;
  • Dormência ou fraqueza nos membros inferiores ou superiores;
  • Dor de cabeça, tontura, diarreia, náusea, vômitos, entre outros efeitos colaterais.

Lembre-se sempre de informar ao médico todas as medicações que faz uso, mesmo que não seja regularmente, pois algumas medicações e até alimentos podem interferir na ação da sinvastatina, potencializando seus efeitos e com isso desencadeando reações adversas mais graves.

Está contra-indicado o uso de sinvastatina para gestantes, mulheres amamentando ou pacientes com doença hepática.  

O uso da sinvastatina deve estar associado a uma dieta adequada. O medicamento controla a quantidade de colesterol produzida pelo organismo e a dieta limita a quantidade ingerida, mantendo em equilíbrio ideal de colesterol no sangue.

Pode lhe interessar também:

Que remédio posso usar para acabar com a cólica do bebê?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os remédios que podem ser usados para amenizar as cólicas do bebê devem ser prescritos e orientados pelo/a médico/a pediatra.

Em geral são usados os medicamentos com ação antiespasmódica, como luftal®, milicon® ou a funchicórea®; e os probióticos, que vem se mostrando eficazes, embora não sejam todos.

Antes de prescrever medicamentos, e por vezes mascarar algum problema maior, é fundamental que a criança seja avaliada pelo/a pediatra, para confirmar o diagnóstico de cólica fisiológica do bebê, ou seja, pela imaturidade do seu organismo.

Medidas para aliviar os sintomas de cólica do seu bebê:
  • Procure manter a calma, para acalmar também o bebê;
  • Mantenha o seu bebê aquecido;
  • Coloque o bebê de bruços, no seu colo e embale, massageando a barriguinha;
  • Com o bebê deitado massageia sua barriguinha, em movimentos circulares, no sentido da direita para a esquerda levemente; ou ainda faça exercícios com suas perninhas, dobrando em direção ao abdômen e esticando lentamente, para ajudar a eliminar os gases que porventura estejam aumentando a dor;
  • Coloque compressa morna na barriguinha, sempre com pano, ou bolsa de gel, sempre com muita atenção à temperatura!!
  • Durante a cólica evite a amamentação, pois estimula a peristalse aumentando a dor abdominal.

Os antiespasmódicos são remédios muito usados para aliviar cólicas causadas por gases intestinais. Esses medicamentos ajudam a dissolver as bolhas que retêm os gases no intestino, aliviando as cólicas do bebê.

A funchicórea® é um medicamento fitoterápico, produzido com erva-doce (funcho) e chicória, que ajuda a aliviar a prisão de ventre e a cólica do bebê. Por conter sacarina (adoçante), o seu uso divide a opinião dos pediatras, que questionam se o efeito calmante do remédio não seria devido ao seu sabor adocicado.

E por fim, os probióticos, vem mostrando uma melhora em cerca de 50% dos bebês que fazem uso na dose adequada, acredita-se que por alterar a flora intestinal do bebê, reduzindo a inflamação local e com isso, melhora da dor. Contudo, mais estudos precisam replicar essa resposta e confirmar o mecanismo de ação dos lactobacilos vivos.

O pediatra é o médico indicado para diagnosticar as causas das cólicas e prescrever medicamentos ou alterações na alimentação do bebê.

Saiba mais em:

O que pode causar cólicas no bebê?

Quais os melhores remédios para vermes?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Um dos remédios mais indicados no caso de vermes é o albendazol. Isso porque o medicamento tem a capacidade de tratar a maioria das verminoses e parasitoses existentes.

Para as crianças, o albendazol, mebendazol, ivermectina e a nitazoxanida (Annita), são os mais utilizados, sendo que o mebendazol pode ser usado em crianças menores, quando indicado pelo pediatra.

Chamados também de vermífugos, os remédios devem ser prescritos pelo médico, após avaliação dos sintomas, exame clínico e resultado do exame de fezes, para que o tratamento seja realmente eficaz e duradouro.

1. Albendazol, um dos remédios mais indicados para vermes
  • Indicação: O Albendazol 400 mg é um dos vermífugos mais utilizados, por apresentar eficácia comprovada contra o maior número de vermes encontrados na população. Zentel® é um dos recomendados.
  • Cuidados e contraindicações: Mulheres grávidas, amamentando ou que planejam engravidar, e crianças abaixo de 2 anos, não devem tomar a medicação, sem avaliação e prescrição médica.
2. Mebendazol pode ser usado para crianças menores
  • Indicação: Seguido ao albendazol, o mebendazol é mais um vermífugo muito utilizado nos casos de vermioses e parasitoses intestinais, com grande abrangência. O remédio de referência é o Pantelmin® 500mg.
  • Cuidados e contraindicações: A medicação não é recomendada para mulheres grávidas, amamentando ou crianças abaixo de 1 ano, e crianças entre 1 e 2 anos, deve ser avaliado o risco x benefício pelo pediatra. Também não deve ser administrada junto com cimetidina e metronidazol. A interação pode sobrecarregar o fígado e causar efeitos indesejáveis.
3. Ivermectina, o remédio mais usado contra infestação de piolhos
  • Indicação: Medicação utilizada para diversos tipos de parasitose, ainda nos casos de infestação por piolhos e sarna (escabiose). Os medicamentos Revectina® 6 mg é o remédio de referência, mas já existem similares no mercado, como o Ivermec®, com a mesma dosagem. A dose recomendável se baseia no peso corporal.
  • Cuidados e contraindicações: Os efeitos colaterais quando ocorrem, são de diarreia, tontura, coceira e irritação na pele. A medicação não é recomendada para mulheres grávidas ou amamentando, e em crianças abaixo de 15kg.
4. Nitazoxanida pode prevenir as verminoses infantis
  • Indicações: Medicamento indicado nos casos de gastroenterite bacteriana, virais e parasitoses intestinais. Conhecido ainda na faixa etária infantil, como medicamento para prevenção de verminoses, por isso administrado uma vez ao ano por grande parte dos pediatras, especialmente em regiões com saneamento básico inadequado. O medicamento referência é o Annita® 500 mg.
  • Cuidados e contraindicações: A medicação não é recomendada para mulheres grávidas ou amamentando, sem avaliação médica. Deve ser usada de preferência junto com as refeições.
5. Tiabendazol, remédio muito usado para tratar escabiose (sarna) e larva migrans
  • Indicação: Medicação indicada para parasitoses intestinais, ainda, sarna e larva migrans. Pode ser encontrado na forma de comprimidos de 500mg e pomadas tópicas a 5%, podemos citar como exemplos o Foldan® e o Thiaben®.
  • Cuidados e contraindicações: Na formulação oral é indicado tomar após as refeições para reduzir os efeitos colaterais, junto com água, leite ou suco de frutas. A medicação não é recomendada para mulheres grávidas ou amamentando, e também não deve ser administrada em pessoas com história de úlcera gástrica ou gastrite, sem avaliação médica prévia.
6. Tinidazol para vermes e vaginoses bacterianas
  • Indicação: Medicamento utilizado contra alguns tipos de parasitoses e também para vaginoses bacterianas. São exemplos de tinidazol, o Pletil® e o Amplium®, ambos de 500 mg.
  • Cuidados e contraindicações: A medicação pode interagir com bebidas alcoólicas e anticoagulantes, por isso é importante que informe ao médico se faz uso de anticoagulação e não consumir nenhuma bebida alcoólica, até 3 dias após o término do tratamento, para evitar complicações neurológicas. A medicação não é recomendada para mulheres grávidas ou amamentando, e crianças abaixo de 3 anos.
7. Praziquantel, o mais indicado para esquistossomose e taenias ("solitárias")
  • Indicações: Antiparasitário e anti-helmíntico, o medicamento é indicado para casos de teníase, esquistossomose, cisticercose e outras parasitoses. Encontrados no mercado como Cestox® 150 mg e Cisticid® 500 mg.
  • Cuidados e contraindicações: A medicação não é recomendada para mulheres grávidas ou amamentando, e crianças abaixo de 4 anos. E de preferência, fazer uso junto com as refeições.
8. Metronidazol, indicado para gastroenterites e verminoses
  • Indicações: Medicamento indicado para vaginites, infecção dentária e infecções intestinais. Comercializado como Flagyl®, com dosagens de 250 e 400 mg.
  • Cuidados e contraindicações: Gestantes e mulheres amamentado, devem ser avaliadas pelo médico, visto que a medicação atravessa a barreira placentária e passa pelo leito materno. A medicação não deve ser misturada com bebidas alcoólicas. Além disso, pode aumentar a ação de medicamentos anticoagulantes e antipsicóticos. Não deixe de informar todas as medicações que faz uso regularmente, ao seu médico.
9. Levamisol, remédio para acabar com as "lombrigas"
  • Indicações: A medicação é indicada para a ascaridíase, popularmente conhecida por lombrigas, com a vantagem de ser eficaz com dose única. Ascaridil® é o seu nome comercial, nas doses de 80 e 150mg.
  • Cuidados e contraindicações: A medicação não é recomendada para mulheres grávidas ou amamentando, sem avaliação médica. Não deve ser usado em crianças abaixo de 6 meses. E as doses devem ser prescritas pelo médico pediatra.
10. Pamoato de Pirantel indicado para lombrigas e outras parasitoses
  • Indicações: Parasitoses intestinais como ascaridíase (lombriga), ancilostomíase, enterobíase e oxiúros. Encontrado com os nomes Ascarical® ou Combantrin®, 750mg ou suspensão oral com 45 ml.
  • Cuidados e contraindicações: Não deve ser usado em crianças abaixo de 2 anos, em gestante e pessoas com doença hepática grave. Os familiares e coabitantes também devem ser tratados.
11. Piperazina, vermífugo indicado contra lombrigas e oxiúros
  • Indicações: Medicamentos indicado para parasitoses comuns como ascaris (lombriga) e oxiúros. Veroverme® é o seu nome comercial, nas doses de 100mg comprimidos ou suspensão oral, para crianças, com frasco de 100mg/ml.
  • Cuidados e contraindicações: A medicação deve ser tomada em jejum, ou 2h após a refeição. A medicação não é recomendada para mulheres grávidas ou amamentando, sem avaliação médica prévia, assim como para pacientes portadores de epilepsia.
Como evitar as verminoses?

A contaminação por vermes costuma ocorrer em situações de falta de saneamento básico, cuidados de higiene e preparação de alimentos inadequados. Por isso a medida mais eficaz é manter hábitos de higiene adequados.

Medidas de higiene a serem seguidas:

  • Lavar as mãos com frequência, principalmente após ir ao banheiro e antes das refeições;
  • Beber água filtrada ou fervida;
  • Evitar roer as unhas e mantê-las sempre limpas e cortadas;
  • Evitar andar descalço;
  • Lavar bem os alimentos antes de consumi-los, principalmente os que serão consumidos crus, como frutas, verduras e legumes;
  • Evitar o consumo de carne crua, especialmente a carne de porco.

Leia também:

Qual o tratamento para quem tem vermes?

Quais os sintomas de vermes no corpo?

Vermes em crianças: quais são os remédios seguros e quando podem ser dados?

Referência:

  • FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
  • SBI - Sociedade Brasileira de Infectologia
Quais os remédios para cólicas menstruais?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Alguns dos remédios que podem ser usados para cólicas menstruais são:

  • Ibuprofeno (Buscofem®);
  • Ácido Mefenâmico (Ponstan®);
  • Escopolamina (Buscopan®);
  • Cloridrato de Papaverina (Atroveran®).

O Ibuprofeno e o Ácido Mefenâmico são medicamentos anti-inflamatórios que também trabalham no alívio da dor da cólica menstrual.

Já a Escopolamina e o Cloridrato de Papaverina são remédios antiespasmódicos. O Atroveran® também tem ação analgésica.

O uso de medicamentos anticoncepcionais hormonais, seja em pílula, injeção, DIU (hormonal), anel vaginal ou adesivo transdérmico, também pode aliviar as cólicas menstruais e diminuir o fluxo menstrual.

Leia também: Como aliviar cólica menstrual?; Existem tratamentos naturais para cólicas menstruais?

É normal sentir cólica menstrual forte?

Cólicas menstruais fortes e persistentes podem ou não serem normais, isto porque tanto podem ser causadas por doenças ginecológicas, quanto podem ser decorrentes do próprio funcionamento normal do útero durante o período menstrual.

A cólica menstrual quando é causada por doenças é chamada de dismenorreia secundária, e pode piorar com a idade. Geralmente, a dor desse tipo de cólica menstrual é severa e persiste durante todos os dias do período, além de estar associada a outros sintomas, como dor durante a relação sexual e sangramento menstrual prolongado. Pode ser causada por problemas como endometriose, pólipos uterinos, doença inflamatória pélvica, leiomioma uterino, entre outros.

Por outro lado, a cólica menstrual típica do período menstrual, que não está relacionada com doenças, é chamada pelos médicos de dismenorreia primária. Pode começar horas antes, ou logo no início do fluxo menstrual, e durar algumas horas ou dias. Com o passar da idade, a dismenorreia primária tende a ser menos frequente.

De qualquer forma, casos de cólica menstrual muito forte e persistente devem ser avaliados pelo médico de família ou ginecologista, para que seja feito o diagnóstico mais adequado e decidido qual o melhor tratamento a seguir, seja através de medicamentos ou mesmo de procedimentos.

Amamentação e Remédios
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A maioria das medicações é permitida durante a amamentação. Porém, algumas devem ser evitadas ou são proibidas. Para confirmar se a medicação a ser usada é permitida, informe ao/à profissional de saúde que você está amamentando para que ele/ela avalie e indique ou contra-indique o uso.

1 - Quais os remédios permitidos na Amamentação?
  • Amoxicilina;
  • Amoxicilina-Clavulanato;
  • Ampicilina;
  • Penicilina (Benzetacil);
  • Cefalexina;
  • Contracep;
  • Diclofenaco;
  • Metoclopramida;
  • Ibuprofeno;
  • Paracetamol;
  • Aceclofenaco (Proflam);
  • Ciprofloxacino;
  • Omeprazol;
  • Loratadina;
  • Hidroxizine;
  • Dexclorfeniramina (Polaramine);
  • Sertralina;
  • Fluoxetina;
  • Amitriptlina;
  • Citalopram;
  • Clonazepam.
2 - Quais os remédios proibidos na Amamentação?
  • Nimesulida;
  • Bromazepam;
  • Mesigyna;
  • Perlutan;
  • Sibutramina;
  • Nefazodona;
  • Tranilcipromina.
3 - Estou amamentando, posso tomar a pílula do dia seguinte?

Sim, seis semanas após o parto a mulher já pode fazer uso da pílula do dia seguinte.

Leia mais em:

Estou amamentando e tomei pílula do dia seguinte, devo suspender a amamentação?

Tomei benzetacil, quanto tempo posso tomar bebida alcoólica?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Depende. Se for uma quantidade pequena de bebida, pode tomar já no mesmo dia ou no dia seguinte, porque embora não seja o recomendado, não existe contraindicação absoluta. Entretanto o mais indicado seria após 30 dias da aplicação do antibiótico.

O benzetacil® como a maioria dos antibióticos, são metabolizados pelo fígado, assim como as bebidas alcoólicas (cerveja, whisky, vinhos entre outros), portanto podem interagir, sobrecarregando o fígado e reduzindo a ação do medicamento.

Outra razão para evitar o uso concomitante de antibióticos e bebidas alcoólicas, é devido ao risco de redução da eficácia do medicamento, pelo aumento da sua eliminação na urina. Isso acontece porque o consumo de grande quantidade de bebida, aumenta naturalmente a diurese, pelo estímulo renal, tanto o volume quanto a frequência da urina, com isso a medicação dura menos tempo do que o previsto no organismo.

Vale ressaltar ainda, que o uso de benzetacil® pode aumentar os níveis de açúcar no sangue e aumentar o risco de crise convulsiva em pacientes epilépticos; o que também pode ser ocasionado pelo uso de bebidas alcoólicas e por situações de estresse ou infecção. Sendo assim, especialmente para pessoas diabéticas e portadores de epilepsia, pode ser bastante prejudicial, associar vários fatores de risco ao mesmo tempo.

Quanto tempo dura a ação do Benzetacil®?

O tempo médio de vida do benzetacil® em pessoas com função renal normal, é de 15 a 30 dias, por isso, os médicos orientam a aguardar pelo menos esse tempo, que passem por uma reavaliação médica, e não sendo indicado novo ciclo de antibióticos, poderia retornar o consumo de bebidas alcoólicas com segurança.

Para mais esclarecimento, fale com seu médico assistente, ou o médico que lhe prescreveu a medicação.

Leia também: Tudo sobre Benzetacil

Tomando remédio para verme posso comer doces?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não tem problema nenhum desde que seja em pequena quantidade, doces não devem ser consumidos em exagero nunca.

Como tomar o remédio para verme?

A recomendação para quase todas as medicações é de serem tomadas com um copo de água. Porém, para alguns remédios contra vermes, a tomada deve ser junto com alimento, porque comprovadamente aumentam a sua absorção, resultando em melhor resposta terapêutica. O/A médico/a que o prescreveu ou o/a farmacêutico/a pode orientar quanto a isso, mas não existe diferença entre o alimento ser doce ou salgado.

O que não pode comer junto com remédio de verme?

Não há uma referência ou contraindicação sobre consumir doces ou outros alimentos enquanto usa remédios para vermes. Entretanto, é fortemente contraindicado o consumo de bebidas alcoólicas durante o tratamento, até pelo menos alguns dias depois do seu término. Bebidas alcoólicas podem reduzir do efeito desses medicamentos.

Quando tomar remédio para vermes?

O uso de remédios para vermes é indicado no caso de comprovação de contaminação.

Vale ressaltar que, atualmente, o uso regular ou preventivo de remédios para vermes é bastante polêmico. Por isso, é importante discutir seu caso com médico especialista, médico/a clínico/a geral, médico/a da família ou infectologista, antes de usar a medicação.

Cuidados para evitar contaminação por vermes

Profissionais da área de saúde sugerem cuidados importantes, para serem seguidos, com objetivo de evitar contaminação de vermes, tanto em adultos quanto em crianças, sendo:

  • Lavar bem as mãos e unhas com água e sabão, principalmente antes e após se alimentar e antes e após ir ao banheiro;
  • Evitar roer as unhas;
  • Lavar bem frutas, verduras e legumes antes de consumi-los;
  • Higiene adequada nos utensílios de cozinha;
  • Beber água tratada (filtrada ou fervida) e
  • Consumir carnes bem cozidas, sobretudo carne de porco.

Vale lembrar também, que remédios para vermes são contraindicados na gestação e lactação, a não ser que sejam prescritos pelo médico/a. Nesse caso, o profissional poderá avaliar com segurança, a relação de riscos e benefícios.

Veja também:

O que fazer no caso de verme nas fezes?

Vermes em crianças: quais são os remédios seguros e quando podem ser dados?

Que remédios posso usar para corrimento vaginal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O remédio que você pode utilizar para tratar o corrimento vaginal depende do agente causador da inflamação e/ou infecção.

Corrimento com mau cheiro e coloração amarelada ou esverdeada, sugere infecção, e nesses casos, de forma geral, deverá ser tratada com medicamentos antibióticos, na forma de aplicação vaginal, como cremes ou comprimidos vaginais.

Dependendo do grau da infecção, podem ser ainda necessários remédios por via oral, de forma associada. Para definir esse medicamento procure um ginecologista.

Remédios para corrimento com mau cheiro

Não existe um tratamento único para todos os tipos de corrimento. O tratamento é efetuado conforme a causa da inflamação e/ou infecção.

Nos casos de infecção bacteriana, como tricomoníase, gardnerella, o corrimento costuma ser abundante, malcheiroso e causar coceira e ardência. O metronidazol é um dos antibióticos mais indicados, na forma de pomada vaginal, com aplicadores, por pelo menos 7 dias, associado ou não a comprimidos.

Remédio para corrimento branco

Para infecção fúngica, como a candidíase, que apresenta corrimento mais esbranquiçado, coceira intensa, porém com pouco ou nenhum odor, são indicados medicamentos antifúngicos, como o clotrimazol®.

Geralmente, o parceiro sexual também deve ser tratado, mesmo que não apresente sinais ou sintomas. O tratamento do parceiro impede a reinfecção e o prolongamento da doença ginecológica.

Se você está apresentando corrimento vaginal e/ou sinais de irritação, como dor, ardor, coceira ou vermelhidão, não deixe de procurar um/a ginecologista. Não utilize medicamentos orais ou vaginais sem indicação médica.

Principais causas de corrimento vaginal
  • Corrimento normal — Lembre-se que, é a mucosa da vagina produz uma secreção natural, durante todo o ciclo menstrual. Inclusive mais evidente no período fértil, de aspecto espesso, aquoso ou elástico, de cor branca leitosa ou transparente e sem odor ou com odor muito suave. Secreção que não indica presença de doenças;
  • Infecção bacteriana — corrimento amarelado ou esverdeado, com mau cheiro, irritação como ardência, dor, prurido (coceira) e vermelhidão na vagina e/ou vulva;
  • Infecção fúngica — corrimento esbranquiçado, branco, com grumos, sem cheiro ou cheiro discreto, com coceira intensa.

Ao usar pomadas ou cremes e comprimidos vaginais evite relações sexuais.

Existem ainda outras formas e causas de corrimento vaginal, que devem ser analisadas caso a caso, pelo ginecologista. É importante relatar ao/a médico/a o início dos sintomas, há quanto tempo eles estão presentes, se usou algum produto diferente na região genital ou durante o ato sexual (lubrificantes, espermicida).

Conheça mais sobre esse tema, nos seguintes artigos:

Corrimento tipo clara de ovo: secreção vaginal normal que pode indicar o período fértil

Corrimento vaginal: o que significam as diferentes cores

Corrimento Vaginal é Normal?

Corrimento branco pastoso, é normal? Quando devo me preocupar?

Quando o corrimento rosado antes da menstruação é normal?

Quais remédios e o que posso fazer para aumentar a quantidade de sêmen?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O aumento da quantidade de sêmen e esperma pode ser feito com uso de um medicamento chamado Proviron® e/ou suplementos como zinco, vitamina C, cálcio e vitamina D. Tanto os medicamentos como os suplementos devem ser usados sob recomendação médica, de acordo com cada causa.

Além disso, algumas medidas simples como a prática de atividade física e hábitos alimentares saudáveis podem ser adotadas para aumentar a quantidade de sêmen.

1. Proviron®

Proviron® (mesterolona) aumenta o número e melhora a qualidade dos espermatozoides e do sêmen, o que aumenta a fertilidade masculina. É apresentado em comprimidos de 25 mg e a forma de uso e a duração do tratamento devem ser determinados por um médico de família ou urologista.

2. Zinco e ácido fólico

O zinco e o ácido fólico podem amentar a concentração do sêmen, bem como a produção de espermatozoides.

A falta de zinco está associada a baixos níveis de testosterona, o que leva à má qualidade do sêmen e aumento da infertilidade masculina. Portanto, o uso de cápsulas de zinco pode aumentar a quantidade de sêmen.

O ácido fólico ou folato, igualmente colabora para a produção do sêmen e da sua qualidade.

3. Vitamina C

O consumo de vitamina C aumenta a produção de testosterona, o que provoca o aumento da quantidade de sêmen e melhora a produção e o vigor dos espermatozoides.

4. Vitamina D e cálcio

A deficiência de vitamina D e cálcio podem interferir na saúde do sêmen. Nestes casos, se recomenda suplementos de vitamina D e uma alimentação rica em cálcio como, por exemplo, brócolis, espinafre, queijo, leite e sardinha.

Tanto a vitamina D como o cálcio ajudam a aumentar a qualidade de esperma e a tratar a infertilidade masculina.

O que posso fazer para aumentar a quantidade de esperma?

Alguns hábitos e medidas simples podem ajudar a quantidade de esperma e você pode realizá-las no seu dia a dia. Estas medidas incluem:

  • Alimente-se com alimentos ricos em vitamina A, C, E, zinco e ômega 3: cenoura, manga, mamão, espinafre, brócolis, laranja, limão goiaba, salmão sardinha, abacate, atum e amendoim são alguns exemplos.
  • Pratique atividade física,
  • Evite fumar e ingerir bebidas alcoólicas,
  • Busque reduzir ou evitar as situações de estresse e
  • Durma bem.
Quantidades normais de sêmen e espermatozoides no espermograma

O volume de sêmen normal em uma ejaculação, deve ser igual ou superior a 1,5 ml. Já a quantidade de espermatozoides deve ser superior a 15 milhões/ml de esperma.

O exame capaz de detectar a quantidade de sêmen e espermatozoide é o espermograma.

Para saber mais sobre sêmen, você pode ler:

Como aumentar a quantidade de esperma?

Qual a causa provável de diminuição abrupta de esperma?

Ejaculo pouco esperma, pode dificultar ter filhos?

O homem pode ter o esperma fraco?

Quais as causas do esperma grosso e como resolver?

Referências

Bradley D Anawalt, et cols. Approach to the male with infertility. UpToDate: May 13, 2019.

Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.