Os principais sintomas do período fértil são as modificações que ocorrem no muco vaginal, que fica mais abundante e transparente na ovulação, semelhante a uma clara de ovo. Outros sinais e sintomas comuns durante o período fértil incluem:
- Dor pélvica ou abdominal,
- Pequeno aumento da temperatura corporal,
- Distensão do abdômen,
- Acne e
- Sangramento.
A ovulação também é percebida em algumas mulheres através de sintomas mais subjetivos, como:
- Sensação de peso nas mamas,
- Seios inchados ou doloridos,
- Variações de humor,
- Aumento da libido e do apetite,
- Ganho de peso,
- Enxaqueca e
- Náuseas.
Entretanto, como dito no início, o sintoma mais evidente do período fértil é a alteração do muco cervical que sai pela vagina. Quanto maior a estimulação do hormônio estrógeno, mais abundante, aquoso e transparente fica o muco.
Se a mulher estiver ovulando, o muco tem a propriedade de formar um fio quando distendido entre as polpas digitais de dois dedos, como o polegar e o indicador, por exemplo. No pico do período fértil, esse fio pode se esticar até os 10 cm de comprimento.
Depois da ovulação, a progesterona modifica novamente a secreção vaginal, que se torna escassa, espessa, opaca, grumosa e perde a capacidade de formar o fio quando esticada entre dois dedos.
Dessa forma, a mulher pode identificar o seu período fértil de forma mais palpável. Para isso, ela deve treinar em verificar todos os dias o seu muco cervical, introduzindo 2 dedos na vagina para obter uma amostra da secreção.
A secreção vaginal tende a ficar progressivamente mais molhada até a ovulação e depois disso fica mais seca. Assim, se a mulher tiver relações apenas no período em que o muco está mais seco, significa que ela não está no período fértil e poderá evitar a gravidez.
Entretanto, esse não é considerado um método anticoncepcional seguro, pois depende de muita disciplina e treino por parte da mulher. Para maiores esclarecimentos sobre como identificar o seu período fértil e evitar uma gravidez, consulte o/a médico/a de família ou ginecologista.
Saiba mais em:
É normal ter sangramento durante o período fértil?
É normal sentir enjoo e dor no período fértil?
Muco cervical: o que indica nas diferentes fases do ciclo menstrual?
Referência
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A dor no peito ou dor torácica, localizada no lado direto, pode representar diversas situações, sendo as mais comuns:
- Problemas pulmonares à direita,
- Excesso de gases,
- Dor muscular,
- Inflamação na vesícula e
- Problemas psicológicos.
Outras doenças como doenças na mama (à direita), herpes zoster, infarto do coração, embolia pulmonar e aneurisma de aorta, também podem causar sintomas no lado direito do peito, embora seja menos frequente.
Portanto, na presença de dor no peito, mesmo que a direita, é importante procurar um atendimento médico, para a correta avaliação e orientações.
Causas de dor no peito do lado direito1. Problemas pulmonaresAsmaA asma é uma doença crônica dos pulmões, que provoca o estreitamento da via respiratória, causando dor ou sensação de aperto no peito, falta de ar, cansaço e sibilos (chiados no peito).
A doença não tem cura, mas tem tratamento com boa resposta, para a fase aguda e ainda, para prevenir as crises. O médico pneumologista é o responsável por esse acompanhamento.
Saiba mais: Existe tratamento para a asma? Tem cura?
Pneumonia à direitaA pneumonia é uma infecção do pulmão, que apresenta como sintomas a dor no peito, do lado direito, nesse caso, associada a tosse seca ou com catarro, febre, mal-estar e indisposição.
A doença deve ser tratada rapidamente com antibióticos, hidratação e repouso, para não evoluir com piora ou complicações, sendo as mais comuns, o derrame pleural e abscesso pulmonar.
Leia também: Pneumonia é contagiosa?
PneumotóraxO pneumotórax é a presença de ar entre as pleuras do pulmão. As pleuras são duas membranas finas que recobrem e protegem o pulmão. Habitualmente estão "coladas", mas se houver um trauma, inflamação ou infecção local, que permita a entrada de ar entre elas, provoca uma dor intensa, do tipo "pontada ou agulhada", que dificulta a respiração profunda e os movimentos.
O tratamento varia de acordo com o volume de ar encontrado. Nos casos de grande volume de ar, é indicado drenagem cirúrgica de urgência, ou pode ser apenas acompanhado com repouso e orientações.
O cirurgião geral e/ou pneumologista, são os responsáveis pela avaliação desses casos.
Derrame pleuralO derrame pleural é o acúmulo de líquido entre as pleuras. Assim como no pneumotórax, a separação das pleuras desencadeia uma dor intensa no tórax, do lado acometido, que dificulta a respiração, principalmente a respiração profunda e aumenta a dor em cada movimentação.
O tratamento é quase sempre cirúrgico, mas também deve ser avaliado caso a caso, pelo médico cirurgião geral ou pneumologista.
2. Excesso de gasesO excesso de gases pode ocorrer em qualquer região do abdômen e não é incomum a irradiação para a região torácica. A dor pode ser tão intensa que leva o paciente a um serviço de emergência, acreditando estar sofrendo um infarto agudo do coração.
Os sintomas associados são de dores em pontadas, muito intensas, mas que vão e vem, ainda, inchaço na barriga e dificuldade para respirar.
O tratamento é feito com massagens abdominais, exercícios físicos, alimentação balanceada e se preciso, medicamentos para auxiliar a eliminação dos gases, como o Luftal®.
Leia também: Excesso de gases: o que pode ser e como tratar?
3. Dor muscularA dor muscular na região do tórax ou peitoral, é comum em pessoas que frequentam academias, praticam atividades físicas, ou de trabalho, que exigem grande esforço ou ainda, após um trauma local. A história ajuda o médico a definir a causa.
Os sintomas típicos são de dor localizada no músculo afetado, com intensidade variada e piora da dor com o movimento e com a palpação do local.
O tratamento é feito com repouso, compressa morna, e se preciso, o uso de medicamento relaxante muscular. O médico clínico geral poderá orientar a melhor opção para cada caso.
4. Inflamação na vesículaEmbora a vesícula seja um órgão da cavidade abdominal, fica localizada logo abaixo das costelas, por isso biotipo da pessoa, não é incomum a queixa de dor na base do tórax, à direita, nos casos de inflamação (colescistite).
A queixa é de dor intensa do tipo "cólica", associada a náuseas, vômitos e por vezes, febre. A alimentação gordurosa pode precipitar ou piorar de forma importante todos esses sintomas.
O tratamento depende da gravidade da crise e da presença ou não de cálculos na vesícula, podendo ser indicado apenas anti-inflamatórios e antibióticos, até a retirada da vesícula em caráter de urgência.
O médico cirurgião geral ou gastroenterologista é o responsável pela avaliação e tratamento desses casos
Leia também: Quais são os sintomas de pedra na vesícula?
5. Problemas psicológicosAlém das possibilidades descritas, as causas psicológicas devem ser sempre investigadas, a ansiedade e o estresse têm como caraterísticas, a tensão muscular e palpitação, o justifica a dor no peito.
A dor no peito por causas psicológicas não obedece a um padrão típico. Pode se associar a dificuldade respiratória, dificuldade de engolir ("bolo na garganta"), palpitações, sudorese, tontura, náuseas ou vômitos.
Portanto, é um diagnóstico de exclusão. Todos os exames e avaliações devem ser realizadas, para evitar um erro diagnóstico e prejuízos a saúde da pessoa.
No caso de dores no peito à direita, à esquerda ou no meio do peito, procure um médico clínico geral, ou médico da família para avaliação.
Dor do lado direito do peito: quando procurar a emergência?Procure um serviço de emergência nos casos de:
- Dor forte no peito que não melhora após 20 minutos,
- Dor no peito, associada a febre, sudorese, náuseas ou vômitos,
- Dor no peito de início súbito, com dificuldade para respirar ou
- História prévia de infarto do coração ou embolia pulmonar.
Pode lhe interessar ainda:
Sim, a pílula Ciclo 21 ® é um anticoncepcional eficaz e barato, tem poucos efeitos colaterais e a maioria das pacientes se adaptam bem. A pílula Ciclo 21 ® é indicada como contraceptivo oral.
A pílula Ciclo 21 ® é um contraceptivo oral que combina os hormônios etinilestradiol e levonorgestrel. Portanto, trata-se de um contraceptivo oral combinado, que atua por supressão das gonadotrofinas.
Além de inibir a ovulação, o Ciclo 21 ® dificulta a entrada de esperma no útero e na parede interior do órgão, o que diminui as chances de implantação do embrião e, consequentemente, de gravidez.
Qual é a eficácia da pílula Ciclo 21?Quando a pílula Ciclo 21 ® é tomada corretamente e constantemente, possui uma eficácia anual de 99,9%. Contudo, vale lembrar que a eficácia das pílulas anticoncepcionais dependem da precisão com que são tomadas. A principal causa de falha dos anticoncepcionais orais é o esquecimento de tomar a pílula.
Quais são os benefícios e riscos da pílula Ciclo 21?Os contraceptivos orais, como o Ciclo 21 ®, podem trazer alguns benefícios para algumas mulheres como a melhora na regularidade dos ciclos, diminuição da perda de sangue e da incidência de anemia ferropriva, além de reduzir as cólicas menstruais.
A pílula anticoncepcional também reduz a incidência de cistos ovarianos e gravidez ectópica. Outros benefícios da pílula Ciclo 21 ® incluem a diminuição da ocorrência de fibroadenomas, doença fibrocística da mama, doença inflamatória pélvica, câncer endometrial, câncer de ovário e acne.
O principal risco relacionado ao uso de contraceptivos hormonais se refere ao aumento da chance de trombose venosa profunda. A incidência de casos de trombose em mulheres usuárias de pílula é de cerca de 10 em 10.000, que é uma incidência baixa mas corresponde ao dobro da incidência entre as mulheres que não usam pílula.
Como tomar a pílula Ciclo 21?A pílula Ciclo 21 ® deve ser tomada diariamente, no mesmo horário e na ordem indicada na embalagem. A dose indicada é de 1 comprimido por dia, durante 21 dias.
Após o término da embalagem, deve-se fazer um intervalo de 7 dias antes de começar a tomar a embalagem seguinte, ou seja, deve-se começar a tomar novamente a pílula no 8º dia depois do término da embalagem.
Quais são os efeitos colaterais da pílula Ciclo 21?Os principais efeitos colaterais relacionados ao uso das pílulas orais hormonais, incluindo o Ciclo 21, são:
- Dor de cabeça, incluindo enxaqueca;
- Sangramento de escape;
- Retenção de líquidos, inchaço;
- Alterações de humor, incluindo depressão;
- Nervosismo, tontura;
- Alterações na libido;
- Náuseas, vômitos, dor abdominal;
- Acne, variações de peso;
- Dor, sensibilidade, aumento e secreção das mamas;
- Cólicas menstruais; alteração do fluxo menstrual;
- Ausência de menstruação.
Outros efeitos menos comuns são:
- Aumento ou diminuição do apetite;
- Cólicas abdominais, distensão abdominal;
- Erupções cutâneas, melasma, hirsutismo, alopecia;
- Aumento da pressão arterial;
- Aumento dos níveis de colesterol e triglicerídeos.
Para a lista completa dos efeitos colaterais já relatados consulte a bula do medicamento.
Para maiores esclarecimentos sobre a pílula Ciclo 21 ®, consulte um médico ginecologista.
Sim, enjoo e dor pélvica, ou no baixo ventre, durante o período fértil é normal para algumas mulheres. As variações hormonais desse período podem estar por trás das náuseas, enquanto que a dor tipo cólica é decorrente da própria ovulação em si.
A dor no período fértil pode ser em cólica ou em pontada, de leve a moderada intensidade, ocorre sempre na mesma fase do ciclo menstrual e geralmente dura de minutos a horas, podendo ainda persistir por 2 ou 3 dias em alguns casos. É também chamada de dor do meio ou Mittelschmerz.
Os sintomas do período fértil variam bastante de mulher para mulher. Algumas podem ficar com as mamas inchadas e doloridas ou podem apresentar alterações de humor, aumento do apetite e da libido, ou ainda leve sangramento.
No entanto, os sintomas mais evidentes do período fértil são as modificações que ocorrem no muco vaginale o aumento da temperatura corporal. O muco fica mais abundante e transparente na ovulação, parecido com uma clara de ovo. Já o aumento da temperatura ocorre devido ao hormônio progesterona, que provoca uma ligeira elevação de 0,3ºC a 0,8ºC na temperatura do corpo.
A mulher pode verificar as alterações do muco introduzindo os dedos na vagina para obter uma amostra da secreção, enquanto que o aumento da temperatura deve ser medido com um termômetro logo pela manhã ao acordar, antes de sair da cama e fazer qualquer esforço.
Apesar dos enjoos e da dor serem normais no período fértil, eles também podem ser sintomas de diversos problemas de saúde, por isso é recomendável consultar um médico de família, clínico geral ou ginecologista caso eles persistam.
Leia também:
É normal ter sangramento durante o período fértil?
Axila dolorida e com inchaço pode ser causada por uma foliculite, que é uma inflamação na raiz do pelo (folículo piloso), também conhecido como pelo encravado, pode ser causada por depilações, atrito com roupas ou micro-organismos. Em algumas situações pode ser necessário o seu tratamento com antibióticos.
Também pode ter como causa várias doenças que levam ao aumento dos gânglios linfáticos axilares como as infecções e inflamações nas mãos, braços, axilas e mamas, as infecções por vírus e fungos, infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), linfoma de Hodgkin, leucemia e câncer de mama.
Os gânglios linfáticos ou linfonodos atuam na defesa do corpo identificando micro-organismos causadores de doenças ou células anormais de tumores. Estão presentes em várias regiões do corpo como nas axilas, no pescoço e na virilha. O seu aumento de tamanho pode significar a presença de alguma infecção ou de células tumorais.
Embora a causa mais comum da axila dolorida e inchada seja uma inflamação local, o clínico geral deve ser consultado para o diagnóstico e tratamento adequado do problema.
Leia também:
Seios inchados e doloridos são queixas frequentes de mulheres em qualquer idade. A maioria desses problemas é explicada pelas flutuações hormonais ao longo do ciclo menstrual. Em geral, a época em que esses sintomas ficam mais intensos é na fase pré-menstrual, ou seja, dias antes de começar a menstruação. Mas nada impede que a mulher sinta os seios inchaços após a menstruação também.
Os outros tipos de dores ou sensibilidade nos seios são bem raros e podem acontecer não necessariamente vinculadas ao ciclo menstrual, e afetar apenas uma mama ou uma região dela. Nesse caso, havendo presença de outros sintomas como secreção mamilar,alteração da pele da mama, vermelhidão, coceira, nódulo ou caroço, é recomendada a consulta com o/a médico/a para avaliação e exame físico das mamas.
O auto exame e observação do próprio corpo é muito importante para a compreensão do funcionamento de cada organismo e da percepção de alterações.
Leia também: Após a menstruação meus seios continuam muito doloridos...
A dor no pé da barriga pode ser causada por várias doenças e condições. Também chamada de dor pélvica ou dor no baixo ventre, é uma dor abdominal inferior, localizada abaixo do umbigo, que pode indicar um problema no trato urinário, nos órgãos reprodutivos ou no aparelho digestivo. O pé da barriga, baixo ventre ou pelve, é a região entre o abdômen e as coxas. Inclui a parte inferior do abdômen, a virilha e os órgãos genitais. Homens e mulheres podem sentir dor nessa parte do corpo.
Algumas causas de dores no pé da barriga, incluindo cólicas menstruais em mulheres, são normais e não são motivo de preocupação. Outras podem ser sérias e graves, necessitando de tratamento urgente e específico.
O que pode causar dor no pé da barriga? 1. Infecção do trato urinárioA infecção urinária pode ocorrer em qualquer parte do trato urinário. Isso inclui uretra, bexiga, ureteres e rins. As infecções urinárias afetam sobretudo as mulheres, mas também podem ocorrer em homens. A bexiga costuma ser o órgão mais acometido, o que chamamos de cistite.
Os sinais e sintomas de infecção urinária incluem dor no pé da barriga, sensação de pressão ou peso no baixo ventre, urina turva, escura ou com mau cheiro, vontade frequente de urinar, presença de sangue na urina e dor ou ardência ao urinar.
A maioria das infecções urinárias afeta a bexiga. Além das infecções bacterianas, a cistite também pode ser causada por reação a medicamentos ou a produtos químicos, radioterapia e uso prolongado de cateter.
2. Infecção sexualmente transmissívelUma infecção sexualmente transmissível é uma infecção transmitida por contato sexual. Dentre as mais comuns estão a clamídia e a gonorreia. Essas infecções são causadas por bactérias e geralmente aparecem juntas.
Em muitos casos, a gonorreia e a clamídia não causam sintomas, porém quando causam dor, nas mulheres a queixa é localizada no pé da barriga, especialmente ao urinar ou evacuar. Nos homens, a dor pode se localizar nos testículos.
Além da dor pélvica e da dor abdominal, os sintomas de uma infecção sexualmente transmissível podem incluir:
- Secreção pela uretra
- Dor ou queimação ao urinar
- Sangramentos entre os ciclos menstruais
- Corrimento
- Dor ou sangramento no reto
- Pus na urina
- Aumento da frequência urinária
- Dor durante as relações sexuais
- Sensibilidade e inchaço nos testículos (homens)
O tipo mais comum de hérnia é a hérnia inguinal, que ocorre quando o intestino empurra o músculo abdominal e uma parte do órgão extravasa através de uma área enfraquecida do músculo.
As hérnias inguinais frequentemente afetam os homens. A hérnia pode ser sentida através de um caroço doloroso na porção inferior do abdômen ou na virilha. O caroço desaparece quando o indivíduo se deita e pode ser empurrado de volta para dentro da cavidade abdominal.
Os sinais e sintomas da hérnia inguinal incluem dor no pé da barriga, que piora ao rir, tossir ou inclinar-se para frente. Outros sintomas são fraqueza na virilha, presença de protuberância que cresce lentamente na parede do abdômen (ou virilha) e sensação de plenitude (“barriga cheia”).
4. Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável é um distúrbio gastrointestinal que afeta o funcionamento do intestino grosso. A causa exata não está clara, mas parece estar relacionada a distúrbios psicológicos, associado a problemas nos músculos intestinais e presença de bactérias intestinais.
A síndrome do intestino irritável causa problemas digestivos, incluindo dores no pé da barriga, dor abdominal, cólicas, alteração no trânsito intestinal (diarreia / prisão de ventre), inchaço abdominal, gases e presença de muco branco nas fezes.
5. ApendiciteApendicite é uma inflamação do apêndice. O apêndice é um pequeno saco em forma de dedo anexado à primeira parte do intestino grosso. Está localizado no lado inferior direito do abdômen, ou seja, no pé da barriga do lado direito.
A apendicite pode causar dor abdominal intensa, que geralmente começa no umbigo e depois irradia para a porção inferior direita do abdômen. A dor tende a piorar, especialmente ao tossir ou espirrar.
Os sintomas da apendicite incluem forte dor no pé da barriga do lado direito, perda de apetite, prisão de ventre, diarreia, náusea, vômito, inchaço abdominal, febre baixa e incapacidade de eliminar gases.
A apendicite é uma urgência cirúrgica! Na sua suspeita, procure imediatamente um atendimento médico.
6. Cálculo renal (pedra no rim)Os cálculos renais são pedras formadas por depósitos minerais que se desenvolvem no trato urinário. As pedras podem se formar nos rins ou na bexiga. Também é possível que pequenas pedras nos rins entrem na bexiga.
Os cálculos renais e da bexiga nem sempre causam sintomas. Podem causar>
- Dor abaixo do umbigo (dor pélvica, dor no baixo ventre ou no pé da barriga)
- Dor nas laterais do tronco e nas costas (abaixo das costelas)
- Dor ao urinar
- Micção frequente
- Sangue ou escurecimento da urina
O nervo pudendo é o principal nervo pélvico. O aprisionamento do nervo pudendo ou neuralgia do pudendo ocorre quando o nervo pudendo está irritado ou danificado. O sintoma inicial é a dor pélvica constante, que pode piorar ao se sentar.
A dor no pé da barriga pode ser sentida em queimação, aperto, formigamento ou tipo "facadas". Outros sintomas incluem dormência, aumento da sensibilidade à dor na pelve, micção frequente, desejo repentino de urinar, dor durante as relações e disfunção erétil.
8. Aderência abdominalAs aderências abdominais são bandas fibrosas de tecido cicatricial que se formam no abdômen. As bandas podem se desenvolver entre as superfícies dos órgãos ou entre os órgãos e a parede abdominal. Essas aderências podem torcer, puxar ou pressionar os órgãos próximos, localizados na pelve.
Geralmente, a aderência abdominal ocorre em pessoas que fizeram cirurgia no abdômen. A maioria das aderências não causam sintomas. Contudo, quando presentes, causam dor abdominal que se espalha para o baixo ventre.
As aderências abdominais podem levar à obstrução intestinal. Nesses casos, além de causar dor no pé da barriga, pode haver inchaço abdominal, prisão de ventre, náusea, vômito, retenção de gases e interrupção dos movimentos intestinais.
O que pode causar dor no pé da barriga em homem?A dor no pé da barriga em homem pode ser causada por problemas urinários, reprodutivos ou intestinais. Contudo, existem muitas causas possíveis para a dor no baixo ventre em homem. É importante observar outros sintomas, que podem ajudar a determinar a causa da dor.
ProstatiteA prostatite é uma inflamação da próstata. A próstata é uma glândula que produz o líquido que compõe o sêmen. A prostatite pode ser causada por infecção bacteriana ou por danos nos nervos do trato urinário inferior. Às vezes, a inflamação não tem uma causa aparente.
Além de dor no pé da barriga, os sinais e sintomas da prostatite incluem:
- Dor genital (pênis e testículos);
- Dor abdominal ou na região lombar;
- Dor entre o saco escrotal e o reto;
- Sangue na urina;
- Urina turva;
- Micção frequente;
- Dor ao urinar;
- Ejaculação dolorosa;
- Sintomas gripais (prostatite bacteriana).
Nos homens, a uretra é um tubo fino que leva a urina da bexiga para o exterior do corpo, além de transportar o sêmen. A uretra pode desenvolver cicatrizes devido a inflamação, infecção ou lesão. As cicatrizes estreitam o tubo, o que reduz o fluxo de urina. Isso é chamado de estenose uretral.
A dor no pé da barriga é um sintoma comum da estenose uretral. Pode também haver dor ao urinar, urina com sangue ou escura, fluxo lento de urina, perda de urina, pênis inchado e sangue no sêmen.
Hiperplasia prostática benignaA hiperplasia prostática benigna (HPB) é um aumento benigno da próstata, ou seja, não é um câncer. Uma próstata aumentada pode pressionar a uretra e a bexiga. Isso reduz o fluxo de urina e causa dor no pé da barriga e na pelve.
Outros sintomas da HPB incluem dor ao urinar, micção frequente (especialmente durante a noite), vontade constante de urinar, com sensação de esvaziamento incompleto, fluxo de urina fraco, urina com mau cheiro e dor após a ejaculação.
Síndrome da dor pélvica crônicaA síndrome da dor pélvica crônica é uma causa comum de dores no pé da barriga em homens. É frequentemente chamada de prostatite não bacteriana crônica, porque torna a próstata sensível, mas não é causada por bactérias.
A síndrome da dor pélvica crônica geralmente causa dor intermitente. Outros sintomas incluem dor na região lombar, dor nos órgãos genitais, micção frequente, dor ao urinar ou evacuar, piora da dor durante relações sexuais e disfunção erétil.
Síndrome da dor pós-vasectomiaA vasectomia é um método anticoncepcional definitivo masculino. Trata-se de um procedimento cirúrgico no qual o ducto deferente (tubos que transportam os espermatozoides) são cortados ou bloqueados. Até 2% dos homens que fazem vasectomia desenvolvem dor crônica. Isso é chamado de síndrome da dor pós-vasectomia.
A síndrome causa dor genital que se espalha para a pelve e para o abdômen. Outros sintomas incluem: dor durante a relação, na ereção e ejaculação, além de disfunção erétil.
O que pode causar dor no pé da barriga em mulheres?Existem muitas causas de dor no pé da barriga em mulheres. A dor pélvica pode ser aguda ou crônica. Uma dor aguda refere-se a uma dor súbita ou nova. A dor crônica refere-se a uma condição duradoura, que pode permanecer constante ou ir e vir, há mais de 3 meses.
Doença inflamatória pélvica (DIP)A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma infecção dos órgãos reprodutivos femininos. Geralmente é causada por uma infecção sexualmente transmissível não tratada, como clamídia ou gonorreia. As mulheres geralmente não apresentam sintomas quando são infectadas pela primeira vez.
Se não tratada, a DIP pode causar complicações sérias, incluindo dor crônica e intensa na pelve (pé da barriga) ou no abdômen. Outros sintomas podem incluir sangramento durante a relação sexual, febre, corrimento vaginal intenso com odor desagradável, dificuldade ou dor para urinar.
A doença inflamatória pélvica requer atenção médica imediata para evitar complicações adicionais, como gravidez ectópica, cicatrizes nos órgãos reprodutivos, abscessos e infertilidade.
EndometrioseA endometriose pode ocorrer em qualquer mulher em idade reprodutiva. É causada pelo crescimento de tecido uterino fora do útero. Porém, esse tecido continua a agir da maneira que faria se estivesse dentro do útero, incluindo espessamento e descamação com sangramento durante a menstruação.
A endometriose geralmente causa graus variados de dor pélvica, que variam de leve a debilitante. Essa dor no baixo ventre costuma ser mais forte durante a menstruação. Também pode ocorrer durante a relação sexual e com os movimentos intestinais ou da bexiga. A dor geralmente é localizada no pé da barriga, mas pode se estender para o abdômen.
Além da dor pélvica, a endometriose também pode causar fluxos menstruais mais intensos, náusea e inchaço. A endometriose é uma das causas mais comuns de infertilidade.
OvulaçãoAlgumas mulheres experimentam dores no pé da barriga agudas e temporárias durante a ovulação, quando um óvulo é liberado de um ovário. Essas dores geralmente duram apenas algumas horas.
MenstruaçãoA dor pélvica pode ocorrer antes e durante a menstruação e é geralmente descrita como cãibras na pelve ou no pé da barriga. A intensidade da dor pode variar de mês para mês.
Além de dor no baixo ventre, a menstruação pode provocar inchaço, irritabilidade, insônia, ansiedade, aumento da sensibilidade das mamas, mudanças de humor, dor de cabeça e dor nas articulações. Esses sintomas geralmente desaparecem quando vem a menstruação.
A dor no pé da barriga durante a menstruação é chamada dismenorreia. Essa dor pode parecer com cãibras no abdômen ou se manifestar como uma dor persistente nas coxas e na região lombar. Pode ser acompanhada por náusea, dor de cabeça, tontura e vômito.
Torção ovarianaSe o ovário torcer repentinamente sobre o seu eixo, pode haver uma dor imediata, aguda e insuportável no pé da barriga. Às vezes, a dor pélvica é acompanhada de náusea e vômito. Essa dor também pode começar dias antes como cólicas intermitentes.
A torção ovariana é uma emergência médica que geralmente requer cirurgia imediata.
Cisto no ovárioCistos no ovário geralmente não causam sintomas. Contudo, se forem grandes, a mulher pode sentir uma forte dor no quadrante inferior esquerdo ou direito do abdômen e dor abdominal difusa. Também pode haver inchaço e sensação de peso no baixo ventre. Se o cisto se romper, pode haver uma dor repentina e aguda no pé da barriga.
Mioma uterinoMiomas uterinos são tumores benignos do útero. Os sintomas variam de acordo com o tamanho e a localização, ou nem causam sintomas.
Porém, miomas grandes podem causar sensação de pressão ou dor abaixo do umbigo, sangramento durante a relação sexual, períodos menstruais intensos, problemas com a micção, dor na perna, prisão de ventre e dor nas costas. Miomas também podem dificultar uma gravidez.
Câncer ginecológicoO câncer ginecológico pode surgir no útero, no endométrio (camada interna do útero), no colo do útero ou nos ovários. Os sinais e sintomas variam, mas geralmente incluem dor abaixo da barriga ou dor abdominal difusa, dor durante a relação sexual e corrimento vaginal.
Síndrome de congestão pélvicaA síndrome de congestão pélvica caracteriza-se pelo desenvolvimento de varizes nos ovários. Ocorre quando as válvulas que normalmente mantêm o sangue fluindo na direção correta pelas veias não funcionam mais. Isso faz com que o sangue retorne nas veias, que incham.
A dor no pé da barriga é o principal sintoma da síndrome de congestão pélvica. A dor muitas vezes piora durante o dia, especialmente se a mulher estiver sentada ou em pé por muito tempo. Também pode haver dor durante a relação sexual e na época da menstruação.
Outros sintomas incluem diarreia, prisão de ventre, varizes nas coxas e dificuldade em controlar a micção.
Prolapso de órgão pélvicoOs órgãos pélvicos femininos permanecem no lugar devido a uma rede de músculos e outros tecidos que os sustentam. Devido ao parto e à idade, esses músculos podem enfraquecer e permitir que a bexiga e o útero caiam.
O prolapso de órgão pélvico pode afetar mulheres de qualquer idade, mas é mais comum em mulheres mais velhas. Esta condição pode causar uma sensação de pressão ou peso no baixo ventre. A mulher também pode sentir um caroço saindo da vagina.
GravidezDor no pé da barriga pode ser gravidez. A dor pélvica é comum durante a gestação. À medida que o corpo da mulher se ajusta e cresce, seus ossos e ligamentos se esticam. Isso pode causar dor ou desconforto.
Porém, uma dor pélvica na gravidez acompanhada de outros sintomas, como sangramento vaginal, ou se não desaparecer ou durar um longo período de tempo, deve ser avaliada pelo médico obstetra.
Algumas possíveis causas de dor no pé da barriga durante a gravidez incluem:
Contrações de Braxton-HicksEssas contrações ocorrem com mais frequência no 3º trimestre de gravidez, causando dores no pé da barriga. Elas podem ser provocados por esforço físico, movimentos do bebê ou desidratação.
As contrações de Braxton-Hicks não são uma emergência médica, mas a gestante deve informar o médico na próxima consulta pré-natal.
Aborto espontâneoUm aborto espontâneo é a perda de uma gravidez antes da 20ª semana de gestação. A maioria dos abortos ocorre durante o 1º trimestre, antes da 13ª semana de gravidez. Eles são frequentemente acompanhados por: Sangramento vaginal, cólicas abdominais, dores no pé da barriga, dor abdominal ou na região lombar e fluxo de fluidos ou tecidos pela vagina.
Trabalho de parto prematuroO trabalho de parto que ocorre antes da 37ª semana de gravidez é considerado trabalho de parto prematuro. Os sintomas incluem:
- Dor abaixo do umbigo, que pode parecer contrações agudas e cronometradas;
- Dor na região lombar;
- Fadiga;
- Corrimento vaginal mais intenso que o normal;
- Cãibras no estômago com ou sem diarreia;
- Saída do tampão mucoso;
- Febre (se o parto estiver sendo causado por uma infecção).
A placenta se forma e se liga à parede uterina no início da gravidez. Ela foi projetada para fornecer oxigênio e nutrir o bebê até o momento do parto. Em situações raras, a placenta se descola parcialmente ou totalmente da parede do útero.
O descolamento da placenta pode causar sangramento vaginal, acompanhado por súbitas sensações de dor ou sensibilidade no abdômen ou nas costas. É mais comum no 3º trimestre, mas pode ocorrer a qualquer momento após a 20ª semana de gravidez.
Gravidez ectópicaA gravidez ectópica ocorre se um óvulo fecundado se implantar em uma das trompa ou em outra parte do aparelho reprodutivo que não seja o útero. Esse tipo de gravidez nunca é viável e pode resultar em ruptura da trompa de Falópio e sangramento interno, com risco de morte para a mãe.
Os principais sintomas são a dor aguda e intensa no pé da barriga e o sangramento vaginal. A dor pode ocorrer no abdômen ou na pelve, pode irradiar para o ombro ou pescoço se houver sangramento interno e o sangue se acumular sob o diafragma.
Em caso de dor no pé da barriga intensa ou que não passa, acompanhada ou não de outros sinais e sintomas, procure um atendimento de emergência para avaliação.
Saiba mais em:
O que é a síndrome do intestino irritável?
Dor no útero: 7 causas mais comuns e o que fazer
As 5 principais causas de dor abaixo do umbigo e o que fazer
Sou mulher e estou com dor na virilha. O que pode ser?
Minha barriga está dolorida quando aperto. O que pode ser?
O que pode causar dor no pé da barriga e corrimento?
Referências
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
SBU. Sociedade Brasileira de Urologia.
Dor no osso do meio do tórax pode ter como causa a costocondrite. Trata-se de uma inflamação da cartilagem que une as costelas ao osso esterno, que é o osso localizado no meio do peito. O principal sintoma da costocondrite é a dor no esterno. O paciente geralmente diz que está com “dor no peito”, “dor no osso do peito”, “dor no meio do peito”, “dor no centro do tórax” ou ainda “dor entre os seios”, no caso das mulheres.
A pessoa com costocondrite sente dor durante a palpação da área em que a cartilagem se liga ao osso esterno, no meio do tórax. A dor é aguda e se torna mais intensa quando a pessoa respira fundo ou tosse. A respiração ofegante e o repouso geralmente aliviam a dor no peito.
A dor torácica da costocondrite pode irradiar do meio do peito para as costas ou para o abdômen, podendo ser confundida com a dor de um infarto.
A costocondrite pode ser causada por lesões no tórax, atividade física intensa, trabalho que exige esforço físico, certos tipos de artrite, infecção respiratória, esforço devido a tosse intensa, infecção depois de uma operação ou causada pela administração de medicamentos intravenosos.
Gases podem causar dor no osso do meio do tórax?Na realidade, gases podem causar dor no peito e não propriamente no osso do meio do tórax (esterno). Isso não significa que a pessoa tenha “gases no peito”. A dor torácica nesses casos é uma dor reflexa, ou seja, tem origem no intestino, mas é sentida no tórax.
Quando a dor no peito é causada por gases, localiza-se abaixo das costelas ou no meio do peito e geralmente piora com os movimentos. Também é comum haver dor abdominal (cólicas), inchaço abdominal e flatulência.
Como aliviar a dor no osso do meio do tórax?No caso da costocondrite, a dor no esterno normalmente desaparece espontaneamente depois de poucos dias ou algumas semanas. Contudo, algumas pessoas podem continuar sentindo dor no osso do meio do tórax durante meses.
O tratamento da costocondrite tem com principal objetivo aliviar a dor no peito. Para isso, recomenda-se:
- Aplicar compressas frias e quentes no tórax;
- Evitar movimentos e atividades que agravam a dor torácica;
- Tomar analgésicos (ibuprofeno, paracetamol, entre outros).
Se as dores no meio do peito forem intensas, podem ser necessários analgésicos mais fortes. A fisioterapia também pode ser útil no alívio da dor e no controle da inflamação.
O que mais pode causar dor no osso do meio do tórax?É importante diferenciar a dor no osso esterno da dor no peito. Se a pessoa tiver costocondrite, ela sentirá dor à palpação da região em que as cartilagens costais se ligam ao esterno, ou seja, no centro do tórax. Os pacientes normalmente dizem que estão com “dor no osso do peito” ou “dor no osso do meio do tórax”.
Já a dor no peito pode ter várias causas. Nesses casos, a dor não localiza-se propriamente no osso esterno, mas é sentida de forma difusa no peito e porção superior do abdômen.
Qualquer órgão ou tecido no peito pode ser a fonte da dor torácica, incluindo coração, pulmões, esôfago, músculos, costelas, tendões ou nervos. A dor também pode se espalhar para o peito a partir do pescoço, do abdômen e das costas.
Quais as possíveis causas de dor no peito? Problemas cardiovasculares- Angina ou infarto: o sintoma mais comum é a dor no peito que pode ser sentida de forma opressiva ou constritiva ou ainda como uma sensação de pressão no peito. A dor pode irradiar para braço, ombro, mandíbula ou costas;
- Ruptura da parede da aorta (grande vaso sanguíneo que transporta o sangue do coração para o resto do corpo): causa dor súbita e intensa no peito e na parte superior das costas;
- Pericardite (inflamação do pericárdio, membrana fina que envolve o coração): causa dor no meio do peito.
- Coágulo de sangue no pulmão (embolia pulmonar);
- Colapso do pulmão (pneumotórax);
- Pneumonia: causa dor no peito aguda que geralmente piora quando a pessoa tosse ou respira fundo;
- Inflamação da pleura (pleurite), membrana que recobre os pulmões: pode causar dor no peito, geralmente aguda e que piora ao tossir ou respirar fundo.
- Espasmos ou estreitamento do esôfago;
- Cálculos biliares: causam dor que piora após uma refeição, geralmente gordurosa;
- Acidez gástrica ou refluxo gastroesofágico;
- Úlcera gástrica ou gastrite.
- Ataque de pânico: um ataque de ansiedade pode causar dor no peito, que geralmente vem acompanhada de aumento da frequência respiratória;
- Herpes zoster (“cobreiro”): causam dor aguda com formigamento em apenas um lado do peito, numa faixa que vai do tórax às costas, acompanhada de erupções cutâneas na região;
- Inchaço dos músculos e tendões localizados entre as costelas.
Procure atendimento médico com urgência se:
- De repente, sentir uma dor opressiva e esmagadora, com compressão ou pressão no peito;
- A dor no peito se espalhar para mandíbula, braço esquerdo ou costas, entre as escápulas (omoplatas);
- Tiver dor no peito acompanhada de náusea, tontura, transpiração, aumento da frequência cardíaca ou dificuldade respiratória;
- Sabe que tem angina e o desconforto no peito é causado por uma atividade leve e repentinamente se torna mais intenso ou dura mais que o normal;
- Os sintomas de angina ocorrerem em repouso;
- Sentir uma súbita e aguda dor no peito e dificuldade para respirar, especialmente após uma longa viagem, um período prolongado de imobilização ou uma permanência longa na cama, como após uma cirurgia. Se uma perna estiver inchada ou mais inchada que a outra, pode ser um pedaço de um coágulo sanguíneo que se desprendeu da perna e chegou aos pulmões;
- Tiver dor no peito e já teve ataque cardíaco ou embolia pulmonar;
- Tiver febre ou tosse com catarro verde amarelado;
- Tiver fortes dores no peito que não desaparecem;
- Estiver tendo dificuldade para engolir;
- A dor no peito durar mais de 3 a 5 dias.
Em caso de dor no osso do meio do tórax ou dor no peito, consulte um médico clínico geral ou médico de família para uma avaliação.
A distensão abdominal tem como principal causa a produção de gases, muitas vezes decorrentes da ingestão de alimentos e bebidas ou má digestão. Contudo, o abdômen também pode ficar distendido em casos de gravidez, prisão de ventre, síndrome do intestino irritável, verminoses, menstruação ou ainda apendicite. É comum a distensão vir acompanhada por dores abdominais.
GasesOs gases são produzidos sobretudo durante a digestão de determinados alimentos, tais como leguminosas (feijão, ervilha, grão-de-bico), cebola, couve-flor, repolho, brócolis, ovo (clara), carboidratos (pães, batata, massas), carne de porco, doces em geral, além de bebidas como cerveja, refrigerantes e leite.
TratamentoSe a causa da distensão abdominal for os gases, o tratamento consiste em evitar os alimentos e bebidas que deixam a barriga inchada. Também é importante mastigar lentamente a comida e evitar falar muito na hora das refeições, já que a pressa, a ansiedade e a própria conversa fazem a pessoa engolir ar juntamente com os alimentos.
Leia também: Excesso de gases: o que pode ser e como tratar?
Constipação intestinal (prisão de ventre)A constipação intestinal é outra causa comum da distensão abdominal. Muitas vezes também está relacionada com a alimentação, sobretudo devido à pouca ingestão de fibras e água. A prisão de ventre também pode ser decorrente de falta de atividade física, ansiedade, gravidez e menstruação.
TratamentoAlgumas medidas podem ser suficientes para estimular o funcionamento do intestino, tais como aumentar o consumo de água para pelo menos 2 litros, ingerir alimentos ricos em fibras (hortaliças, frutas, aveia) e praticar atividade física regularmente. Alguns casos podem necessitar de medicamentos laxantes, que devem ser usados somente sob orientação médica.
Veja também: O que é prisão de ventre e quais são as suas causas?
Síndrome do intestino irritávelA síndrome do intestino irritável pode causar distensão abdominal, diarreia ou prisão de ventre a seguir às refeições, dor abdominal, gases e cólicas.
TratamentoO tratamento, mais uma vez, incide sobre as causas da distensão abdominal. Assim, deve-se evitar alimentos e bebidas que provocam gases, mastigar bem os alimentos, evitar comidas gordurosas, álcool, e bebidas com cafeína como café, chá preto e refrigerantes tipo cola.
As porções das refeições devem ser pequenas, lembrando sempre de incluir fibras em todas as refeições do dia. A prática de exercícios físicos também é indicada, bem como o abandono do hábito de fumar e o controle do estresse e da ansiedade.
Também pode lhe interessar: O que é a síndrome do intestino irritável?
VerminosesA presença de vermes pode provocar distensão e dor abdominal, náuseas, vômitos, fraqueza, emagrecimento, falta ou excesso de apetite, diarreia e constipação intestinal. O tipo de verminose é determinado por exame de fezes.
TratamentoO tratamento desses casos de distensão abdominal é feito com por medicamentos vermífugos, que matam os parasitas e permitem que sejam eliminados do corpo.
Saiba mais em: Quais são as doenças causadas por vermes?
MenstruaçãoA distensão do abdômen é um sinal que antecede ou acompanha o período menstrual. O inchaço observado nessa fase é provocado sobretudo pela retenção de líquidos.
TratamentoChás diuréticos, como o de cavalinha, ajudam a eliminar o excesso de líquido acumulado no corpo e podem reduzir o inchaço e a distensão abdominal.
Leia também: Quais são os sintomas de TPM?
GravidezA distensão abdominal também pode ser um sinal de gravidez. Se a mulher estiver grávida, o primeiro sintoma é o atraso da menstruação. Depois, a barriga começa a crescer e o umbigo fica virado para baixo, as mamas aumentam e ficam mais sensíveis, podendo haver ainda náuseas, cólicas e dores abdominais.
TratamentoDurante a gestação, é possível adotar as mesmas medidas para combater a prisão de ventre e os gases, o que já contribui para reduzir o desconforto.
Veja também: Barriga inchada pode ser gravidez?
ApendiciteO principal sintoma da apendicite é a forte dor sentida no lado direito do abdômen, acompanhada de distensão abdominal e vômitos.
TratamentoO tratamento é cirúrgico e a pessoa deve ser levada com urgência a um hospital logo que se verifiquem os primeiros sinais e sintomas.
Também pode ser do seu interesse: Como identificar uma crise de apendicite?
Se a distensão abdominal e outros sintomas persistirem durante pelo menos 3 dias por mês, ao longo de 3 meses, procure um médico clínico geral, um médico de família ou um gastroenterologista para receber um diagnóstico e tratamento adequado.
Saiba mais em:
Dor abdominal: o que pode ser?
Estou com a barriga inchada, dor e pontadas. O que pode ser e o que fazer?
A probabilidade de estar grávida sempre deve ser pensada em mulheres na idade fértil e com vida sexual ativa.
Em geral, o início da gravidez é marcado pelo atraso menstrual associado a outros sintomas como náusea, vômitos, aumento de sensibilidade nas mamas, etc.
Leia também:
Seios doloridos pode ser um dos sintomas de gravidez, mas, normalmente, o início da gravidez vem acompanhado do atraso menstrual.
O dolorimento nas mamas pode ter outras razões como aproximação da menstruação (TPM), alterações hormonais e o uso de anticoncepcionais hormonais.
Quanto a sentir algo mexendo na barriga, pode ser gases intestinais decorrentes da movimentação habitual do trato digestivo. A movimentação fetal é percebida a partir do 4º ou 5º mês de gestação.
Se a sua menstruação é regular e continua vindo todos os meses, observe melhor quando acontece esse dolorimento dos seios, se é ou não próximo ao período menstrual e se está relacionado com uso de anticoncepcionais hormonais. Caso esse não seja seu caso, você pode procurar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
Leia também:
Sim, uma dor leve no período pré-menstrual é normal. A maioria das mulheres irá apresentar pelo menos uma vez na vida momentos de dor mamária antes da menstruação.
Os seios podem ficar doloridos de 7 a 10 dias antes da menstruação, a dor começa leve e pode se intensificar gradativamente, mas ela tende a aliviar e desaparecer quando ocorre a menstruação.
A dor nos seios que ocorre no período pré menstrual é chamada de mastalgia cíclica. É uma forma de dor relativamente comum, cerca de 60 a 70% das mulheres irão apresentar essa mastalgia pelo menos uma vez na vida.
A mastalgia cíclica atinge geralmente os dois seios, mas também pode acometer apenas uma das mamas. Normalmente é uma dor difusa, podendo atingir qualquer área da mama, inclusive o bico dos seios, axilas e braços.
As mulheres podem também notar que as mamas ficam mais ingurgitadas, como se estivessem inchadas ou maiores durante o período pré-menstrual. O aumento da sensibilidade nos seios e mamilos também é uma queixa frequente antes da menstruação.
Normalmente, a mastalgia cíclica é leve ou moderada, não interferindo nas atividades diárias das mulheres. Contudo, cerca de 10 a 15% das mulheres que apresentam mastalgia cíclica podem queixar-se de uma dor intensa e severa, podendo impossibilitar as atividades do dia-a-dia e levando a necessidade de uso de medicamentos para controle da dor.
A causa da dor na mama antes do período menstrual se deve as oscilações hormonais que ocorrem no organismo feminino, associadas à ovulação, que estimulam a proliferação do tecido glandular normal da mama e resultam em dor.
A dor mamária cíclica atinge principalmente mulheres entre os 30 e os 40 anos, mas pode atingir também outras faixas etárias.
Caso apresente dor nas mamas de forte intensidade ou outros sintomas e alterações na mama como vermelhidão, nódulos ou inchaço, consulte um ginecologista ou médico de família para uma avaliação.
Também pode ser do seu interesse:
Dor no bico dos seios, o que pode ser?
Seios inchados cinco dias após a menstruação, o que pode ser?
Barriga inchada, azia, dor nas costas e muita fome podem ser sintomas de gravidez, principalmente porque a sua menstruação está atrasada, que é o indício mais evidente de que você pode estar grávida.
Os primeiros sintomas de gravidez normalmente surgem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, ou seja, cerca de uma a duas semanas depois do dia esperado da menstruação.
O atraso menstrual é o primeiro sinal, que pode vir acompanhado de náuseas e vômitos, aumento da sensibilidade nos seios, aumento da frequência urinária e cansaço.
Conforme a gravidez avança, começam a aparecer outros sintomas, que incluem barriga inchada, azia, prisão de ventre, desconforto na região pélvica, variações de humor, falta de ar, escurecimento dos mamilos, tontura e aumento do apetite, principalmente para um determinado tipo de alimento.
Porém, é comum a mulher sentir a barriga um pouco mais inchada nos dias que antecedem a menstruação.
Se a sua menstruação estiver com mais de uma semana de atraso, faça um teste de gravidez de farmácia ou procure uma unidade de saúde. Se o resultado for positivo, consulte o/a médico/a de família ou ginecologista para uma consulta de avaliação e/ou início do pré-natal, se for o caso.
Também podem lhe interessar: