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Quais são os principais sintomas do molusco contagioso?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O principal sintoma do molusco contagioso é o aparecimento de elevações lisas, translúcidas, rosáceas e brilhantes na pele, semelhantes a pequenas verrugas. As lesões não causam dor e podem apresentar uma pequena depressão no centro.

Um sintoma de molusco contagioso que também pode estar presente é a coceira e a irritação, o que faz a pessoa coçar as lesões e espalhar a infecção para outras regiões da pele.

O molusco contagioso se manifesta principalmente nas laterais do tronco, axilas, rosto e regiões anal e genital, por se tratarem de regiões mais sensíveis da pele e mais suscetíveis a traumas. Contudo, os sinais e sintomas podem surgir em qualquer parte do corpo.

As lesões são pequenas, com cerca de cinco milímetros, e podem aparecer em grupos ou isoladamente, com tamanhos variados.

Os sinais e sintomas do molusco contagioso devem ser avaliados por um médico de família, clínico geral ou dermatologista, que irá diferenciá-lo de outras infecções de pele e orientar quanto ao tratamento mais adequado em cada caso.

Saiba mais sobre o assunto em:

Como se pega molusco contagioso?

Molusco contagioso: qual é o tratamento?

Fluconazol dose única demora para fazer efeito?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O tempo que o fluconazol em dose única demora para fazer efeito e acabar com uma infecção por cândida varia de pessoa para pessoa. No entanto, a cura completa tende a acontecer a partir do 7º dia após tomar o medicamento. Já o alívio dos sintomas é mais rápido.

A dose única de fluconazol pode ser indicada para tratar candidíase vaginal ou balanite por cândida. Quando a candidíase vaginal é recorrente, a dose pode ser repetida mensalmente por 4 a 12 meses, dependendo do caso.

Leia mais sobre o fluconazol em:

Referência:

Fluconazol. Bula do medicamento.

Qual médico procurar para falta de apetite e falta libido?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Pode se consultar com um médico clínico geral, médico da família ou um psiquiatra.

A falta de apetite e falta de libido podem ser causadas por diferentes situações, físicas e ou psicológicas. Sendo assim, um médico generalista pode dar início a essa investigação e orientações adequadas. Se entender necessário, indicará o seguimento com um médico especialista.

Já o médico psiquiatra pode avaliar as causas psicossomáticas, que frequentemente causam esses sintomas, como, por exemplo, a síndrome depressiva.

Causas de falta de apetite

As causas de falta de apetite podem ser:

  • Ansiedade, depressão;
  • Distúrbios alimentares, como bulimia e anorexia;
  • Distúrbios hormonais como doenças da tireoide;
  • Distúrbios gastrointestinais, com gastrite, infecção po H.Pylori e síndrome do intestino irritável;
  • Anemia, carência de vitaminas;
  • Fadiga, cansaço extremo;
  • Efeito colateral de medicamentos.

Leia também: Falta de apetite: o que pode ser e o que fazer?

Causas de falta de libido

Podemos citar como causas de falta de libido:

  • Ansiedade, depressão;
  • Distúrbios hormonais, redução de estrogênio ou testosterona;
  • Menopausa;
  • Doenças crônicas como a diabetes e hipertensão;
  • Infecção sexualmente transmissível, entre outras.

Portanto, devido a grande variedade de causas para os dois sintomas, sugerimos procurar o seu médico clínico geral, médico da família ou médico psiquiatra para dar início a investigação e após essa definição, oferecer a melhor opção de tratamento ao seu caso.

Pode lhe interessar ainda: Falta de libido: o que pode ser e o que fazer?

Menstruação adiantada pode ser um aborto ou doença?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Pode ser, porém a menstruação adiantada nem sempre significa doença ou patologia.

A irregularidade menstrual, adiantar ou atrasar a menstruação, representa o ciclo natural entre muitas mulheres. Nem todas tem o ciclo menstrual regular, e isso não significa um problema.

Entretanto, algumas patologias apresentam como sintoma inicial o sangramento anormal, que pode ser a menstruação adiantada. O aborto é uma dessas causas patológicas.

Existem também episódios de sangramentos pequenos durante o ciclo, ou quando ocorre a implantação do óvulo fecundado, chamado sagramento de nidação, que pode ser confundido com a menstruação.

Saiba mais no link: Dá para confundir sangramento de nidação com menstruação escura?

Para definir se essa menstruação adiantada representa um aborto, outra patologia ou se é o ciclo habitual, é necessário que passe pela avaliação de um médico especialista, o ginecologista.

Causas de menstruação adiantada

A menstruação adiantada, ou irregularidade menstrual, pode ocorrer por situações como:

  • Distúrbios hormonais,
  • Infecção vaginal,
  • Gravidez ectópica,
  • Abortamento,
  • Mioma, pólipos,
  • Estresse,
  • Mudanças de peso,
  • Câncer de colo de útero, entre outros.

O tipo de sangramento para cada um desses casos possui características próprias, que auxiliam na busca desse diagnóstico.

Leia também: Como distinguir sangramento de menstruação?

Sinais de abortamento

Os sinais e sintomas de abortamento mais frequentes são:

  • Sangramento anormal;
  • Cólica intensa e ou
  • Febre.

Saiba mais sobre esse assunto no artigo: Quais são os sintomas de aborto?

Vale ressaltar que para que haja a suspeita de um aborto, é preciso que a mulher tenha mantido relações sem proteção. E nessas situações, é importante avaliar a possibilidade de doenças sexualmente transmissíveis, além de todas as referidas acima.

Na presença de irregularidade menstrual, seja adiantamento ou atraso na menstruação, alterações de fluxo ou coloração, procure um médico ginecologista.

Listeriose na gravidez é grave? Como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a listeriose na gravidez pode ser grave, principalmente pelos riscos ao feto. Na grávida a infecção é frequentemente assintomática e auto-limitada, o sintomas podem se assemelhar a um quadro gripal ou pode ter repercussões gastrointestinais ou urinárias. Raramente se desenvolvem formas graves da doença como a meningoencefalite ou endocardite.

Embora as repercussões maternas não sejam graves, a listeriose pode ser transmitida para o feto e causar meningite fetal, morte fetal ou infecção neonatal. A infecção por listeria no 1º e 2º trimestre de gravidez leva a um alto risco de morte fetal, se não for tratada adequadamente e a tempo.

O bebê pode ser infectado ainda dentro do útero ou no momento do parto. A listeriose em bebês recém nascidos é a forma mais grave da doença e pode ser dividida em :

  • Precoce (adquirida dentro do útero):

    • Se não tratada provoca a morte do recém nascido em até 60% dos casos;
    • Ocorre logo nas primeiras horas ou poucos dias depois do nascimento;
    • Manifesta-se por septicemia (infecção generalizada) e acometimento do aparelho respiratório;
  • Tardia (adquirida durante o parto):
    • Normalmente surge cerca de 14 dias após o parto;
    • Manifesta-se sob a forma de meningite (inflamação das meninges) ou meningoencefalite (inflamação das meninges e cérebro) com infecção generalizada.

Como tratar listeriose na gravidez?

O tratamento da listeriose durante a gestação é feito com medicamentos antibióticos, sendo a ampicilina e a penicilina os remédios mais utilizados. O tempo de duração do tratamento é de cerca de 21 dias.

A antibioticoterapia na gravidez na maioria dos casos consegue impedir o desenvolvimento da listeriose no feto ou no recém nascido.

O tratamento da listeriose em bebês é feito com os mesmos antibióticos usados em adultos.

O que é listeriose e quais os seus sintomas na gravidez?

A listeria é um tipo de intoxicação alimentar, causada pela bactéria Listeria monocytogenes. Os sintomas iniciais da listeriose na gravidez são semelhantes aos de uma gripe ou virose.

Leia também: Intoxicação alimentar na gravidez: quais os riscos?; Que alimentos e bebidas devem ser evitados durante a gravidez?

Uma grávida com listeriose pode apresentar:

  • Febre persistente sem causa aparente;
  • Dor de cabeça;
  • Dores musculares;
  • Mal estar;
  • Dores nas costas;
  • Dor abdominal;
  • Náuseas e vômitos;
  • Diarreia;
  • Diminuição dos movimentos fetais

Mais raramente a bactéria também pode acometer outros órgãos como: a pele, os olhos, gânglios linfáticos, valvas cardíacas, pericárdio, articulações.

O tratamento da listeriose na gravidez deve ser feito por um médico obstetra ou infectologista, é possível que os dois profissionais trabalhem em conjunto.

O que comer na Síndrome do Intestino Irritável?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Síndrome do Intestino Irritável (SII) é um distúrbio que afeta a função do sistema gastrointestinal. Desencadeia diferentes sintomas, como: dor, distensão, desconforto abdominal e episódios de diarreia ou constipação.

O seu tratamento inclui mudanças dietéticas que ajudam a aliviar os sintomas. Basicamente deve-se reduzir a ingestão de alimentos que contenham moléculas fermentáveis de difícil digestão e preferir uma alimentação com alimentos com baixo teor deste tipo de moléculas.

Vejamos quais alimentos estão mais indicados para comer na Síndrome do Intestino Irritável em cada grupo alimentar.

Vegetais e legumes de fácil digestão

Prefira vegetais e grãos, como:

  • Alfafa, broto de feijão ou bambu,
  • Feijão verde,
  • Couve chinesa e acelga
  • Cenoura,
  • Cebolinha (apenas a parte verde)
  • Milho,
  • Pepino,
  • Alface,
  • Tomate,
  • Abobrinha e abóbora,
  • Berinjela.

Evite: aspargos, alcachofras, brócolis, cebola, alho-poró, alho, quiabo, ervilhas, beterraba, favas, couve-de-bruxelas, couve, erva-doce, cozido de feijão, grão de bico, lentilha, feijão vermelho, aipo, milho doce e cogumelos.

Frutas de fácil digestão

Também prefira frutas com teor de fibras de fácil digestão. Portanto, coma preferencialmente:

  • Banana,
  • Laranja, tangerina, grapefruit e limão
  • Uvas,
  • Melão,
  • Mirtilo, framboesa e morango
  • Carambola,
  • Kiwi,
  • Maracujá,
  • Mamão.

Evite: maçãs, manga, pêra, melancia, nectarina, pêssegos, damasco, abacate, cereja, lichia, ameixa, pinha, caqui, suco de fruta em conserva.

Leite e laticínios sem lactose

A principal dica em relação aos lacticínios é procurar consumir leite e derivados sem lactose, por isso prefira:

  • Leite sem lactose,
  • Iogurtes sem lactose,
  • Queijo duro,
  • Leite de arroz.

Evite: leite com lactose de vaca, cabra, ovelha, queijo fresco, creme, pudim, sorvete.

Pão, cereais e biscoitos sem glúten

Em relação a esse grupo de alimentos, prefira os pão e cereais sem glúten. Algumas pessoas podem sentir melhora dos sintomas quando consomem alimentos sem glúten. Portanto, priorize o consumo de:

  • Pão e biscoitos sem glúten,
  • Macarrão sem glúten,
  • Arroz,
  • Quinoa,
  • Aveia
  • Bolos de arroz,
  • Flocos de milho.

Evite: centeio e trigo quando consumidos em grandes quantidades.

Fontes de proteínas mais leves

Em relação a proteínas, na Síndrome do Intestino Irritável, você pode consumir:

  • Peixe,
  • Frango,
  • Tofu,
  • Tempeh.

Evite: carne vermelha.

A dieta indicada para a Síndrome do Intestino Irritável pode conforme os sintomas apresentados por cada pessoa. Embora, haja a recomendação geral de reduzir alimentos com fibras de alta fermentação, lactose e glúten, o resultado sobre os sintomas varia de pessoa para pessoa.

Por isso, o planejamento alimentar deve ser individualizado. Para isso consulte um nutricionista para auxiliar a elaborar um plano alimentar para o seu caso.

Também pode lhe interessar:

Diarreia após comer, é normal na Síndrome do Intestino irritável?

Referências bibliográficas:

Andrade V. L et al. Dieta restrita de FODMEPs como opção terapêutica na síndrome do intestino irritável: revisão sistemática.GED gastroenterol. endosc. dig. 2014: 34(1): 34-41

McKenzie et al.,British Dietetic Association (BDA): Dietary management of irritable bowel syndrome in adults. 2016

World Gastroenterology Organisation Global Guidelines. Dieta e intestino. 2018

O que é doença de Lyme e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Doença de Lyme é uma doença causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, transmitida pela picada de carrapato. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do carrapato do gênero Ixodes, que suga o sangue do hospedeiro durante 24 horas ou mais. A doença de Lyme não é contagiosa e não é transmitida de pessoa para pessoa.

Os sintomas da doença de Lyme dependem da fase da doença, variando desde vermelhidão no local da picada, sintomas de resfriado, artrite, sintomas cardíacos e neurológicos. Esses sintomas são determinados pela forma como o sistema imune irá reagir, por isso varia de pessoa para pessoa.

Doença de Lyme

Na fase inicial da doença de Lyme, podem estar presentes os seguintes sinais e sintomas:

  • Vermelhidão em formato de círculos ao redor do local da picada;
  • Coceira e queimação no local;
  • Cansaço;
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Dor muscular e articular;
  • Inchaço em linfonodos.

Algumas pessoas podem apresentar disfunções cardíacas, como bloqueio atrioventricular, miopericardite aguda e disfunção ventricular esquerda.

Na fase avançada, pode ocorrer inflamação do coração e redução dos batimentos cardíacos, meningite, dormência, dor e fraqueza nos músculos da face.

Por último, a doença de Lyme pode se agravar e provocar dores musculares e articulares, inflamação das articulações (artrite), dificuldade no pensamento e na memória, inchaços nas mãos, pés, cotovelos e joelhos.

O período de incubação, ou seja, o tempo entre a picada e o aparecimento dos primeiros sintomas (manchas vermelhas em círculos) é de uma a duas semanas, em média.

A área de vermelhidão pode se expandir até os 15 cm, adquirindo uma aparência anelar. A temperatura local aumenta e raramente há dor. Mesmo que a vermelhidão e a posterior lesão cutânea não apareça na fase inicial, a doença de Lyme pode se manifestar anos depois.

Dias após o aparecimento da área vermelha anelar ao redor da picada, surgem os outros sinais e sintomas da doença de Lyme, como febre, mal-estar, dor de cabeça, rigidez de nuca, dores musculares, dores articulares e presença de nódulos (“ínguas”) em algumas partes do corpo.

Mais da metade das pessoas com doença de Lyme acabam desenvolvendo artrite em até 2 anos. Nesses casos, a artrite geralmente se manifesta com crises de inchaço e dor articular, principalmente nas grandes articulações.

Os sintomas da doença de Lyme podem permanecer por várias semanas se o tratamento não for iniciado. Depois de algumas semanas ou meses, podem ocorrer sinais e sintomas neurológicos como meningite asséptica, inflamação do cérebro (encefalite), paralisia facial, entre outras.

Doença de Lyme tem cura? Qual é o tratamento?

A doença de Lyme tem cura e deve ser tratada o mais brevemente possível. O tratamento é feito com medicamentos antibióticos orais como a doxiciclina ou a amoxicilina, durante 15 dias. Se a lesão se disseminar, o tratamento deve ser prolongado por mais 3 ou 4 semanas.

Para tratar as complicações neurológicas, como as meningites, é utilizada a penicilina G cristalina. Em pessoas alérgicas à penicilina, é usada a eritromicina.

Quando o tratamento com antibióticos é iniciado precocemente, a vermelhidão desaparece imediatamente e as principais complicações geralmente não ocorrem.

Na presença dos sintomas da doença de Lyme, consulte um médico de família ou um clínico geral.

Escherichia coli: o que é, que doenças pode causar e como tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A Escherichia coli, também conhecida por E. coli, é uma bactéria que está naturalmente presente no intestino dos seres humanos e alguns animais. Porém, quando presente em outros sistemas, a Escherichia coli causa infecções, sendo uma das principais causas de infecções urinárias e intestinais.

As infecções urinárias causadas por E. coli são mais comuns em mulheres, devido à proximidade da uretra com o ânus, o que favorece a entrada de bactérias. Nos homens, como a distância é maior, torna-se mais difícil de ocorrer a infecção.

Escherichia coli

Nas infecções intestinais, a contaminação pela Escherichia coli ocorre pela ingestão de alimentos e água contaminados pela bactéria. Nos locais com pouca higiene, a Escherichia coli pode inclusive ser transmitida de pessoa para pessoa.

Como saber se tenho uma infecção por Escherichia coli?

Os sintomas da infecção urinária causada pela E. coli incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência ao urinar, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre, calafrios e presença de corrimento amarelado.

Leia também: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?

Em caso de infecção intestinal por Escherichia coli, a pessoa pode apresentar vômitos, náuseas, diarreia, febre, calafrios, mal-estar, dores musculares, dores abdominais, cólicas e falta de apetite.

Veja também: Quais os sintomas de infecção intestinal?

Geralmente, os sintomas da contaminação por E. coli começam a se manifestar em até 3 dias após a ingestão do alimento ou bebida contaminados. A duração dos sintomas é, em média, de uma semana. A diarreia tende a desaparecer em até 4 dias.

Qual é o tratamento para Escherichia coli?

O tratamento da infecção por Escherichia coli depende do local da infecção. No caso das infecções intestinais, o tratamento consiste em repouso, aumento da ingestão de líquidos, dieta com alimentos leves e medicamentos para controlar a dor e os vômitos. Se a pessoa apresentar diarreia com sangue, podem ser prescritos medicamentos antibióticos.

Saiba mais em: Qual o tratamento para infecção intestinal?

O tratamento da infecção urinária é feito com medicamentos antibióticos e aumento da ingestão de água.

Também pode lhe interessar: Qual o tratamento para infecção urinária?

Como prevenir a contaminação por Escherichia coli?

Para prevenir a infecção intestinal causada por E. coli, é importante ter alguns cuidados, como lavar, higienizar e armazenar adequadamente os alimentos, evitar comer carne mal cozida, não esquentar mais de uma vez alimentos que já estão prontos, beber apenas água filtrada ou fervida e lavar bem as mãos após ir ao banheiro.

Na infecção urinária, a contaminação por E. coli ocorre principalmente pela higiene inadequada das regiões anal e genital e nas relações sexuais (sobretudo anais).

A prevenção nesses casos passa pela higiene adequada da região anal e genital, principalmente no caso das mulheres, e uso de preservativos.

Na presença de sintomas de infecção por Escherichia coli, procure um serviço de atendimento médico para receber o tratamento adequado.

Qual o tratamento para hiperplasia prostática benigna?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

O tratamento para hiperplasia prostática benigna pode ser farmacológico (com medicamentos) ou cirúrgico, em casos mais graves da doença.

Após a avaliação inicial com anamnese (história clínica) detalhada, exame físico incluindo exame digital da próstata (toque retal), exame de urina e PSA, segue-se com a realização de um questionário (IPSS - International Prostate Symptom Score) que avalia os sintomas LUTS do paciente no último mês (citados acima) e fornece um escore que varia de 0 a 35 (paciente assintomático a muito sintomático).

Se o IPSS for menor do que 8, segue-se com observação clínica do paciente. Se for maior que 8, são realizados novos testes diagnósticos opcionais (fluxometria, resíduo pós-miccional).

Se o paciente preferir métodos não invasivos de tratamento, pode-se optar pela observação clínica ou terapia medicamentosa (alfa-bloqueadores, inibidores da 5-alfa redutase, fitoterápicos ou terapia combinada).

Se o paciente preferir o tratamento invasivo, são realizados novos exames opcionais e opta-se por uma técnica minimamente invasiva (termoterapia transuretral com microondas, ablação transuretral com agulha, endopróteses uretrais ou stents, dilatação uretral com balão, ultrassom focado de alta intensidade, coagulação intersticial com laser, termoterapia induzida com água ou injeção intra prostática de etanol).

Finalmente, pode ser realizado o tratamento cirúrgico "padrão ouro", a ressecção transuretral de próstata, que leva à melhora dos sintomas em torno de 85% após um ano e 75% após três anos, com melhora do fluxo urinário em cerca de 95%.

No caso de suspeita de HPB ou câncer de próstata, um médico urologista deve ser consultado o quanto antes, para avaliação e tratamento corretos.

O que acontece nos primeiros dias tomando fluoxetina?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A fluoxetina é um medicamento que pode causar alguns efeitos adversos nos primeiros dias de uso. É comum algumas pessoas notarem um aumento da ansiedade e agitação na primeira semana. Estes efeitos tendem a diminuir com o decorrer do tempo, sendo mais intensos nas duas primeiras semanas.

Outros efeitos adversos podem ser mais persistentes, como as alterações na libido e na potência sexual.

Alguns sintomas causados nos primeiros dias pelo uso da fluoxetina são:

  • Aumento da ansiedade, agitação, nervosismo ou irritabilidade
  • Sonolência ou insônia
  • Tremores
  • Náuseas e diarreia
  • Perda de apetite
  • Fraqueza
  • Dor de cabeça

O tratamento com fluoxetina deve sempre ser acompanhado e orientado por um médico. Consulte o seu médico de família ou psiquiatra caso apresente efeitos adversos persistentes com o uso da fluoxetina.

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Insuficiência adrenal tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Insuficiência adrenal pode ter cura, dependendo da sua causa.

Por outro lado, a doença quando não tratada corretamente, pode evoluir com complicações graves como a pressão arterial muito baixa, insuficiência cardíaca e arritmias, sobretudo nos casos agudos, chamados de "crise renal".

Qual é o tratamento da insuficiência adrenal?

O tratamento da insuficiência adrenal consiste em repor os hormônios que não estão sendo produzidos de maneira satisfatória. Os medicamentos mais utilizados para isso são a prednisolona, prednisona e/ou fludrocortisona.

Para as mulheres que desenvolvem aumento de pelos como um dos sintomas da insuficiência adrenal, o tratamento com pílulas anticoncepcionais apresentam um melhor resultado.

Entretanto, quando a doença adrenal ocorre pela interrupção abrupta de corticoides, o tratamento deve ser retornar com a medicação, aguardar o fim dos sintomas e então, avaliar a sua retirada de forma lenta e gradativa, que pode levar semanas a meses, mas de forma segura.

E na crise adrenal, qual é o melhor tratamento?

No caso de insuficiência adrenal aguda, ou crise adrenal, os sintomas se apresentam de maneira mais grave e com maior risco de complicações e morte, por isso deve ser tratado imediatamente com internação e corticoide venoso.

A hidrocortisona é a medicação mais indicada nesses casos de urgência.

Os sintomas que indicam uma crise adrenal, ou suprarrenal são: febre alta, dores abdominais intensas, fraqueza, hipoglicemia, dificuldade de respirar, palpitação, náusea, vômitos, sonolência, confusão mental e até o coma.

Duração do tratamento

O tempo de tratamento varia conforme a resposta do organismo. Esse controle deve ser feito por consultas periódicas e realização de exames laboratoriais, que mostram os níveis do(s) hormônio(s) no sangue.

Portanto, o tratamento pode durar semanas, meses ou anos de tratamento.

Assim, é possível manter a dose adequada de medicamento para cada caso, sem causar danos ou pelo menos, minimizar os efeitos colaterais da medicação. O endocrinologista é o médico responsável por esse acompanhamento.

Efeitos colaterais do tratamento

Os efeitos colaterais da reposição hormonal podem incluir aumento de peso, aparecimento de estrias, fraqueza, aumento da pressão arterial e retardo no crescimento, no caso das crianças.

A monitorização do tratamento é importante para controlar esses sintomas e prevenir o uso excessivo de medicamentos hormonais. As doses mínimas e máximas de medicação devem ser devidamente ajustadas, pelo menos uma vez por ano.

O diagnóstico, tratamento e a monitorização dos casos de insuficiência adrenal são da responsabilidade do médico endocrinologista.

Saiba mais em:

Sintomas no corpo que você não pode ignorar: caroços, nódulos, íngua, emagrecimento...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Frequentemente surgem sintomas novos no nosso corpo, como um caroço, um nódulo, uma íngua, a percepção de emagrecimento, mudanças na cor da pele, entre outros. A pergunta é, quando devem ser um motivo de preocupação?

Certos sintomas são totalmente normais e correspondem às respostas do organismo a um estímulo externo ou a situações passageiras. Porém, outros sintomas podem representar um sinal de alerta, que deve ser pesquisado o mais breve possível.

Sinais e sintomas alarmantes!

Os sinais e sintomas de alerta, que indicam a necessidade de procurar atendimento médico de forma urgente, são principalmente:

1. Ínguas que duram mais de 2 semanas

A íngua é o termo popularmente utilizado para o aumento dos gânglios linfáticos, ou linfonodos.

Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa do nosso organismo, localizados no sistema linfático por todo o corpo, com maior quantidade nas regiões do pescoço, axilas e virilha. São responsáveis pela produção de linfa, células de defesa e ainda pela eliminação de germes e células anormais da circulação.

Por isso, em situações de inflamação ou infecção, esses gânglios (ínguas) aumentam de tamanho a fim de agir com mais efetividade, porém regridem em poucos dias, quando o problema está sanado.

Entretanto, o câncer ou outras doenças mais graves, podem originar gânglios aumentados, que não causam dor nem sinal de inflamação, e duram mais de 3 a 4 semanas. São considerados sinal de alerta e devem ser avaliados por um médico da família ou clínico geral, quanto antes.

2. Emagrecimento sem alteração na dieta ou atividade física intensa

A perda de peso sem uma dieta com esse objetivo ou atividades físicas intensas, pode ser um sinal de alarme. Aproximadamente 40% dos pacientes com câncer, apresentam o emagrecimento como primeiro sintoma da doença.

Não está bem esclarecido o motivo, mas parece estar associado a alterações no metabolismo e sistema imunológico.

Na presença de perda de peso, procure um médico clínico geral, ou médico da família para avaliação adequada, o mais rapidamente possível.

3. Febre persistente

A febre é mais um sinal precoce e comum aos pacientes com câncer. Assim como a perda de peso, o motivo da febre persistente nos casos de tumor maligno, não é bem compreendido, porém é um sinal comum.

Sendo assim, nos casos de febre inexplicada, que permanece por mais uma semana, associada ou não a outros sintomas, deve ser investigada. Procure um médico da família ou clínico geral, para avaliação.

4. Pele amarelada (Icterícia)

A icterícia, ou pele amarelada, é o depósito de bilirrubina indireta na pele. A bilirrubina é o pigmento resultante do metabolismo das hemácias, que segue para o fígado, onde é convertida em bilirrubina direta, armazenada na vesícula e eliminada na urina e nas fezes. O acúmulo desse pigmento na pele, sugere um problema no fígado ou vesícula biliar, como por exemplo o câncer.

Existem outras causas de aumento de bilirrubina no sangue, e consequente icterícia, inclusive causas de emergência médica, como a colangite. Portanto, nos casos de icterícia, o mais adequado é que procure uma emergência para avaliação imediata.

5. Manchas brancas na boca

A presença de manchas brancas ou esbranquiçadas na mucosa oral, especialmente em tabagistas, pode ser um sinal precoce de tumor maligno.

Pode indicar também, uma leucoplasia (lesão pré-cancerosa), que se não for tratada rapidamente, evolui para o câncer de boca.

Procure um médico da família ou clínico geral, para essa avaliação e orientações direcionadas ao seu caso.

6. Tosse persistente

A tosse persistente, que dura por mais de 4 semanas, sem motivo que justifique, pode ser o inicial de um câncer de pulmão ou trato respiratório superior.

A característica mais comum nos casos de câncer, é a tosse produtiva, com secreção purulenta ou sanguinolenta, associada a outros sintomas como dor torácica, febre, emagrecimento, falta de ar e história de tabagismo (fumante ativo ou passivo).

O médico pneumologista é o mais indicado para essa avaliação.

7. Rouquidão e tosse seca

A rouquidão sem causa aparente e persistente, é mais um sinal alarmante, pois sugere o comprometimento do trato respiratório ou região cervical.

Procure um médico da família ou clínico geral, para descartar a possibilidade de um tumor de laringe, esôfago, tireoide ou pulmonar.

Outros sintomas que não podemos ignorar

Outros sintomas que não devem ser ignorados, mesmo que não sejam alarmantes são:

1. Caroços no pescoço, embaixo do queixo, nas axilas e virilha

Os casos de caroços, ou ínguas na região do pescoço, embaixo do queixo, axilas e virilhas, regiões de grande concentração de gânglios linfáticos, costumam representar apenas o aumento dos linfonodos, como resposta a uma inflamação ou infecção próxima a essa região. São reações de defesa do organismo, a um determinado problema.

São encontrados nos episódios de sinusite, amigdalite, resfriado comum, pelo "encravado", entre outros. Contudo, o caroço regride completamente dentro de uma ou duas semanas, após a resolução do problema, o que não representa um sinal de alerta.

Como na grande maioria das vezes é uma resposta benigna do organismo e regride espontaneamente com a resolução da inflamação, não tem tratamento específico, porém deve ser acompanhado pelo médico assistente.

2. Nódulos nos braços, barriga ou dorso

O nódulo, ou nódulos encontrados nos braços, barriga, dorso ou nas pernas, podem representar um acúmulo de gordura local, chamado lipoma(s).

O lipoma é um tumor de pele benigno, formado por células de gordura maduras, bem delimitado, indolor e sem sinal de infecção. É o tumor de pele mais comum na população. Mais frequente no adulto, pode ser encontrado em todo corpo, inclusive nos órgãos internos.

Não causa problemas físicos, limitações ou maiores preocupações.

O tratamento costuma ser de acompanhamento, devido a sua benignidade. Ou pode ser indicada cirurgia para sua retirada, por motivos estéticos ou na presença de sintomas, por exemplo quando comprime um nervo ou estruturas nobres.

De qualquer forma o médico cirurgião geral ou cirurgião plástico devem ser procurados para confirmação desse diagnóstico e orientação caso a caso.

Lipomas 3. Caroço na nuca

Na região da nuca, além dos linfonodos, podemos dizer que os nódulos encontrados estão mais associados a contraturas musculares e lipomas.

As contraturas são nódulos dolorosos, geralmente associados a postura inadequada ou mal jeito, e com piora da dor à movimentação da cabeça ou do pescoço.

Por isso nesses casos o mais indicado é a colocação de um colar cervical em espuma, permanecer mais tempo em repouso e quando necessário, os medicamentos com melhor resposta, são os relaxantes musculares.

Mais uma vez o diagnóstico deve ser confirmado por um médico clínico geral ou médico da família, para evitar problemas secundários.

4. Caroço na virilha

Além da íngua por inflamação nessa região, outras causas comuns de aparecimento de "caroço" na virilha são a hérnia inguinal e as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

A hérnia inguinal é a passagem de uma parte do intestino por um orifício na parede do abdômen. Por isso é mais comum quando a pessoa está de pé ou exerce uma força maior no abdômen, que empurra esse pedaço da alça pelo orifício, como na tosse ou exercícios físicos.

No caso da hérnia, o "caroço" não tem sinal de infecção, mas pode causar dor, sensação de peso e incômodo na região pélvica.

Embora não seja um sintoma de maior risco, a hérnia é sempre uma indicação cirúrgica, para correção desse orifício na parede do abdômen. Por isso, se identificar um caroço na virilha sugestivo de hérnia inguinal, procure um médico cirurgião geral para avaliação e tratamento mais apropriado, o mais breve possível.

As DSTs são doenças adquiridas no contato sexual desprotegido e podem cursar com gânglios aumentados (ínguas) na virilha. O cancro mole ou bubão, causado pela bactéria Haemophilus ducrey, e a AIDS, são as doenças que mais cursam com esse sintoma.

Na suspeita de doenças sexualmente transmissíveis, procure um médico ginecologista para avaliação e tratamento.

Quando devo procurar o médico?

Nos sinais e sintomas abaixo listados, recomendamos procurar um atendimento médico para melhor avaliação e orientações. São eles:

  • Caroço que não regride após 2 semanas,
  • Febre persistente ou febre noturna diária (mesmo que febre baixa),
  • Emagrecimento sem causa aparente,
  • Cansaço, fadiga que não era habitual,
  • Dificuldade de engolir, dor na garganta ao se alimentar,
  • Feridas que não cicatrizam,
  • Tosse persistente ou rouquidão,
  • "Olho" ou ponto purulento no local do caroço,
  • Drenagem de secreção purulenta no local do caroço.

Na presença de um sinal ou sintoma com as características acima, procure um médico clínico geral ou médico da família para identificar o problema e oferecer as devidas orientações.