Estudos recentes mostraram que o ômega 3 pode, além dos benefícios já conhecidos, ajudar no emagrecimento. Isso ocorreria por uma ação direta no controlar o apetite e favorecer o aumento da ação da insulina, que transforma o açúcar em energia antes que seja armazenado sob a forma de gordura no organismo.
Entretanto, mais estudos são necessários para a confirmação deste efeito, e lembrando que qualquer processo de emagrecimento não é possível apenas com uma ação, ou um alimento. É fundamental a associação de uma dieta balanceada, com poucas calorias e atividades físicas regularmente.
O ômega 3 age no organismo, estimulando uma proteína capaz de potencializar a ação da insulina. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e serve para transportar a glicose (açúcar) para dentro das células. No interior da célula, a glicose é transformada em energia, que é então utilizada para manter o funcionamento do corpo.
A parte do açúcar ingerido que não é usado pelo organismo é armazenada na forma de gordura corporal. Quando o ômega 3 aumenta a ação da insulina, aumenta a captação de glicose pelas células, e isso permite que o organismo utilize esse excesso de açúcar circulante antes que ele seja transformado em gordura e armazenado pelo corpo, favorecendo o emagrecimento.
Outro benefício observado pelo ômega 3 para a perda de peso, é a sua capacidade de regular os níveis do hormônio leptina. Este hormônio, secretado pelas células de gordura do corpo, informa o cérebro quando devemos parar de comer. Por isso pode-se dizer que o ômega 3 ajuda a controlar o apetite.
É importante frisar que o ômega 3 pode ajudar a emagrecer, atuando como um auxiliar no processo de emagrecimento. Para haver perda de peso e manutenção do peso ideal, é necessário manter uma alimentação equilibrada, com baixas calorias.
O ômega 3 está presente principalmente em peixes como salmão, atum, sardinha, truta, cavala e arenque. O consumo indicado, deve ser de uma porção 3x por semana.
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Já a utilização de cápsulas de ômega 3 deve ser indicada por um/a médico/a ou nutricionista, que deve levar em conta o histórico da pessoa e as suas necessidades, indicando quanto, quando e como ela deve tomar esse suplemento.
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O peso ideal nos adultos é calculado através das tabelas de IMC (Índice de Massa Corporal) desenvolvidas pelo Ministério da saúde, a partir do peso e altura.
No caso de crianças e adolescentes, o cálculo é mais complexo e as tabelas são compostas pelo peso, altura, idade e gênero.
Peso ideal nos adultosO cálculo do peso ideal em adultos, é feito através do IMC. Esse índice é a divisão do peso (kg) pela altura ao quadrado (metros). O resultado é analisado pela tabela de classificação de peso.
IMC = Peso / Altura2.
Por exemplo: Uma pessoa com 1,70 metro e 70 kg de peso, terá o IMC de 24.
O IMC = 70 / (1,7)2 = 24.
Segundo a classificação de peso pelo IMC, a faixa de peso saudável esta entre 18,5 a 25. Abaixo desse valor é considerado magreza, e acima, sobrepeso.
Classificação do peso pelo IMC - adultoIMC | Classificação |
menor que 16 | Magreza grave |
16 a 17 | Magreza moderada |
17 a 18,5 | Magreza leve |
18,5 a 25 | Saudável |
25 a 30 | Sobrepeso |
30 a 35 | Obesidade Grau I |
35 a 40 | Obesidade Grau II (severa) |
maior de 40 | Obesidade Grau III (mórbida) |
Porém, vale ressaltar que o IMC não representa a composição de gordura corporal e massa muscular, por isso o seu resultado pode não ser entendido como exato em todas as situações.
Nessa faixa de idade, suas proporções de músculos e gordura são diferentes e se modificam naturalmente de acordo com seu crescimento. Também há diferenças na constituição física dos meninos e meninas, hábitos de vida, fatores hormonais e ambientais que irão interferir nesse crescimento.
Levando em conta todas essas características, foi criado o IMC por idade, especialmente para crianças até os dois anos. Uma tabela bastante complexa que é analisada pelo médico pediatra.
Dos 2 anos até a puberdade, o aumento de peso e altura esperados é de:
- 2 a 3 kg por ano e
- 6 a 7 cm de altura por ano.
Contudo, o mais importante é acompanhar os valores e desenvolvimento das crianças ao longo do seu crescimento, e não um número de maneira individual, pois elas têm muitas variáveis, que podem confundir a avaliação e resultado.
Quando o IMC não deve ser usado?Indivíduos mais musculosos podem ter resultados alterados, que indicam sobrepeso ou obesidade, quando na verdade têm mais massa muscular e não gordura.
Do mesmo modo, há pessoas com pouca massa muscular que podem ter um IMC considerado saudável, quando na realidade a gordura corporal está acima do recomendado. São popularmente chamados de “falsos magros”.
O IMC não pode ser aplicado em crianças, porque nessa faixa etária, são utilizados gráficos específicos, assim como para os idosos. Sendo que para eles a classificação é diferente, e em algumas etnias não é tão precisa (por exemplo os idosos de origem Japonesa, já podem ser considerados acima do peso saudável com um IMC de 25).
Por isso, existem diversas formas para determinar o peso ideal para cada pessoa. Uma forma eficiente e útil, é calcular a taxa de gordura corporal. Isso pode ser feito por cálculos, bioimpedância ou ainda pelas pregas cutâneas.
Para maiores informações, orientações e busca pelo peso ideal e saudável, procure um nutricionista ou nutrólogo.
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A principal causa de pele e cabelo oleosos é o aumento da produção de sebo pelas glândulas sebáceas, que estão presentes em quase todo o corpo, sobretudo no couro cabeludo e no rosto.
Esse aumento da oleosidade pode ocorrer devido a:
- Predisposição genética;
- Alterações hormonais, como gravidez e síndrome dos ovários policísticos;
- Exposição excessiva ao sol;
- Estresse;
- Alimentação rica em alimentos gordurosos.
- Utilizar cremes e sabonetes matificantes, que absorvem a oleosidade excessiva da pele e diminuem o brilho por causa do zinco e das vitaminas geralmente presentes;
- Lavar o rosto com sabonetes que possuem ácido retinoico, salicílico ou glicólico para diminuir a formação de cravos e estimular a renovação celular;
- Utilizar protetor solar sem óleo e que tenha ação matificante. Lembrar que o filtro solar não deixa a pele mais oleosa e ajuda a controlar a oleosidade, desde que seja adequado para esse tipo de pele;
- Não lavar o rosto muitas vezes ao longo do dia para evitar o "efeito rebote", que seria o aumento da oleosidade da pele;
- Evitar produtos com fragrância que podem favorecer irritações na pele;
- Utilizar hidratantes livres de óleo, que não provoquem cravos (com ácido retinoico) e não obstruam os poros, de preferência em loção, emulsão ou gel-creme, pois têm uma textura mais suave.
- Lavar a cabeça com shampoos que tenham ácido salicílico e que sejam em gel;
- Usar água morna para lavar o cabelo e evitar água quente;
- Massagear suavemente o couro cabeludo ao lavar o cabelo, evitando esfregar;
- Não usar condicionador e shampoos 2 em 1; quem tem cabelos compridos deve aplicar o condicionar apenas nas pontas;
- Evitar secar o cabelo com o secador quente.
O cabelo e a pele oleosos podem ocorrer em conjunto ou de forma isolada e não precisam estar necessariamente relacionados.
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Consulte o médico de família caso a oleosidade esteja lhe incomodando. Em algumas situações pode ser necessário o encaminhamento para o médico dermatologista.
Não é preciso se depilar para fazer o preventivo.
Durante o exame preventivo, o/a profissional de saúde realiza coleta de secreção do colo do útero e do interior da vagina. Ou seja, ele/ela coloca um especulo dentro da vagina da mulher para realizar a retirada do material. Não há necessidade de retirar os pelos pubianos pois o especulo entrará pelo introito vaginal e os pelos não atrapalharão no procedimento.
Após análise laboratorial, é possível avaliar as características das células dessa região, bem como a presença de algum micro-organismo agressor.
O exame preventivo é hoje o principal exame para detecção precoce do câncer do colo do útero.
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Como é feito o exame preventivo feminino?
A mulher pode ir para o exame sem realizar nenhuma depilação.
O exame preventivo pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde da Família (USF) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) pelas/os profissionais de saúde da Medicina e Enfermagem.
O pelo encravado, ou foliculite, muitas vezes apresenta melhora espontânea, mas quando acontece de forma regular ou não melhora rápido, pode ser necessário tratamento específico.
Os tratamentos usados incluem:
- Cremes tópicos (corticoides, antibióticos ou antifúngicos);
- Antibióticos por via oral (se necessário);
- Esfoliantes ou peeling;
- Depilação a laser ou com luz pulsada e
- Nunca espremer!
Os cremes tópicos na maioria das vezes resolvem o problema, podendo ser a base de corticoides, antifúngicos e/ou antibiótico. No mercado encontramos diversas composições entre essas substâncias que facilitam o tratamento.
O antibiótico oral é menos utilizado nos casos de foliculite, mas quando já apresenta sinal de infecção de pele, presença de pus, vermelhidão intensa, ou quando o paciente tem outras doenças e risco de evoluir para infecção grave como celulite, está indicado o uso de antibiótico oral associado.
Esfoliantes à base de ácido retinoico e glicólico ou peelings feitos com os mesmos ácidos também podem ser indicados para amenizar o quadro. Durante o tratamento do pelo encravado, não se deve fazer depilação ou a barba.
A depilação a laser ou com luz pulsada pode resolver definitivamente o problema dos pelos encravados na virilha, provocados pela depilação, ou no rosto, provocados pelo ato de se barbear.
Lembrando que não se deve espremer o pelo encravado devido ao risco de provocar uma infecção. Quando a foliculite é persistente, pode ser necessário fazer uma drenagem para eliminar o pus, mas sempre com profissional da área e em ambientes devidamente higienizados.
Os pelos podem ficar encravados em qualquer parte do corpo que tenha pelo, sendo mais frequente em regiões submetidas à depilação ou raspagem frequente como barba, axilas, virilha e coxas. Também é comum a foliculite em couro cabeludo quando existe muita oleosidade.
Como prevenir pelo encravado (foliculite)?A sociedade brasileira de dermatologia sugere algumas medidas para se prevenir os casos de foliculite, principalmente quem tem a tendência ou predisposição a apresentar foliculite.
1. Higiene da pele: manter a pele limpa, seca e em casos de ferimentos ou irritação na pele, cuidados com curativos;
2. Evitar o uso de sabonetes antissépticos diariamente, pois ressecam a pele e retiram a barreira natural protetora;
3. Fazer uso sempre que possível, do sabonete específico para aquela área, especialmente o rosto;
4. Manter a pele hidratada;
5. Cuidados com depilação ou ao fazer a barba. Descartar a lâmina conforme orientação pelo fabricante. Usar loção após o procedimento, para acalmar e hidratar a pele.
O tratamento do pelo encravado deve ser indicado por um médico dermatologista, conforme o tipo de pele, o grau da infecção e doenças associadas.
Saiba mais em:
A princípio, parece ser seguro usar unhas de gel durante a gravidez.
Não há estudos comprovando as consequências negativas do uso de unhas de gel durante a gravidez.
Sabe-se que o malefício do uso das unhas de gel (não apenas durante a gravidez) está associado à exposição à radiação ultravioleta utilizada nas cabines de luz para fixação do gel à unha. Essa radiação pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pele a longo prazo, a depender do tempo e frequência dessa exposição e da tendência genética de cada pessoa.
As unhas durante a gestação apresentam crescimento mais rápido e podem ficar mais frágeis e quebradiças. A unha é uma proteção do leito ungueal, auxilia a pegada nos objetos e representa a saúde da pessoa. Algumas infecções e doenças apresentam repercussões e manifestações nas unhas, sendo algo importante para observação de alguns problemas de saúde.
O uso das unhas de gel pode camuflar possíveis manifestações além de provocar fraqueza, diminuição do brilho e descamação da unha natural.
Embora não haja ainda estudos científicos suficientes que comprovem essas consequências, é recomendável usar as unhas de gel com precaução.
Não necessariamente, usar sabonete íntimo todos os dias pode fazer mal se o seu uso for excessivo ou ainda se for usado na parte interna da vulva e da vagina.
O uso rotineiro desses sabonetes é questionado por ginecologistas, que preocupam-se com a possibilidade de irritações e alergias, pois quanto mais se altera o habitat da flora vulvar e vaginal, maior é o risco de infecções e inflamações.
Porém, os poucos estudos que existem sobre o assunto indicam que os sabonetes íntimos não interferem de forma considerável nos agentes microbianos da vulva e da vagina e são pouco alergênicos e irritativos.
De qualquer forma, importante é saber usar corretamente o sabonete íntimo. Na hora do banho, a mulher deve evitar aplicar o sabonete diretamente sobre a vulva, deve colocar uma pequena quantidade nas mãos e depois esfregar levemente sobre a pele e enxaguar bem. O sabonete é aplicado apenas na parte externa do genital.
A região interna da vulva que é composta por mucosa deve ser lavada apenas com água, a mulher pode esfregar a região com os dedos para limpar, mas não precisa aplicar nenhum sabonete nesse local.
Não é recomendado fazer duchas vaginais para lavar a parte interna, pois elas podem alterar o pH vaginal e prejudicar as defesas naturais da região.
A vantagem do sabonete íntimo em relação aos sabonetes comuns é que os íntimos têm pH ácido e limpam a região sem agredir a proteção local, enquanto que os comuns têm pH alcalino, podendo tornar as condições desfavoráveis para o desenvolvimento das bactérias que protegem a vulva. No entanto, evite produtos com perfumes.
Na dúvida consulte o seu ginecologista ou médico de família para avaliar os riscos e os benefícios quanto ao uso diário de sabonete íntimo para cada mulher, levando em consideração a flora vaginal, a expectativa da mulher e os eventuais efeitos colaterais.
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Não, sibutramina não causa câncer no estômago. O medicamento pode provocar outros efeitos colaterais, mas não há nenhum relato até o momento de associação com câncer.
Os efeitos colaterais mais comuns da sibutramina são:
- Boca seca;
- Aumento da pressão arterial;
- Dor de cabeça;
- Prisão de ventre;
- Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados);
- Insônia.
A sibutramina também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como derrame e infarto, em pessoas que já têm uma predisposição elevada para desenvolver essas doenças.
Apesar dos seus efeitos colaterais, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) afirmam que a sibutramina é o único medicamento usado no tratamento da obesidade com ação central, aprovado no Brasil para uso a longo prazo.
A sibutramina é um medicamento de tarja preta e só pode ser utilizado com prescrição e supervisão de um médico endocrinologista, médico de família ou clínico geral habilitados para o tratamento medicamentoso da obesidade.
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