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Exames VDRL, HIV e ANTI-HCV não reativo o que significa?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Exame com resultado "não reativo" significa que ele é negativo para aquela doença investigada.

Esses exames são úteis para detectar as seguintes infecções sexualmente transmissíveis (ISTs):

  • Sífilis;
  • Sida (Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida);
  • Hepatite C.

O exame VDRL é um  teste de sangue para detectar a infecção sexualmente transmissível (IST) chamada Sífilis. O exame anti-HIV detecta a presença do vírus HIV no organismo. O exame anti-HCV detecta a Hepatite C.

Em alguns casos, estes exames podem ser apenas uma das etapas de diagnóstico da doença. Além do mais, um exame de sangue deve ser sempre interpretado em conjunto com os sinais e sintomas apresentados por cada pessoa e associado a outros exames. O/a médico/a é responsável por fazer a interpretação do exame conjuntamente com esses aspectos globais do/a paciente.

Alguns exames podem resultar em "falsos negativos", ou seja, apresentam um resultado não reativo (negativo), mas isso não significa ausência de doença. Isso pode ocorrer em estágios bem iniciais da doença ou na chamada "janela imunológica".

Todo exame deve ser apresentado ao/à médico/a que solicitou para que ele/ela efetue a devida interpretação, correlacione com os aspectos clínicos da pessoa e dê sequência ao tratamento recomendado.

Leia também:

O que significa VDRL não reativo?

Com quantas semanas dá para ver o bebê no ultrassom?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

É possível ver o bebê no ultrassom a partir da 5ª semana de gestação, através do ultrassom transvaginal. Nessa fase, o "bebê" é ainda um saco gestacional que contém o embrião de apenas 5 ou 6 mm. Os seus órgãos começaram a se formar e já dá para ouvir os batimentos cardíacos.

Já para saber o sexo do bebê pelo ultrassom é preciso esperar, pelo menos, até à 13ª semana de gravidez. Mesmo assim, só com 15 semanas é que o/a médico/a pode saber com mais certeza o sexo da criança, dependendo da sua posição na hora do ultrassom.

O 1º ultrassom da gravidez é feito entre a 5ª e a 8ª semana de gestação. O exame serve para analisar o número de embriões, onde a gravidez está localizada (no útero ou fora dele, como nas trompas) e o tempo de gravidez.

Se o exame detectar mais de 1 embrião, significa que a gravidez é de gêmeos, trigêmeos e assim sucessivamente, conforme a quantidade de embriões. Nesses casos, já é possível, pelo ultrassom, saber se os bebês estão na mesma placenta ou não, o que irá determinar se serão ou não idênticos.

Também é nesse ultrassom que se mede a idade do feto, pois é o período da gestação em que a margem de erro para se calcular a idade gestacional do bebê é menor, sendo de apenas 5 a 7 dias.

A via pela qual é realizado o 1º ultrassom geralmente é a transvaginal, pois permite visualizar melhor o feto. Contudo, há casos em que pode ser necessário realizar também um ultrassom abdominal para uma melhor visualização, dependendo da posição do útero.

Para maiores informações, consulte um médico obstetra.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

Quais são os valores normais do exame TSH?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

Os valores mais comumente aceitos estão entre 0,5 e 5,0 µUI/mL, porém isso pode variar em função do método utilizado pelo laboratório.

Por isso, somente o médico que solicitou a coleta do exame pode interpretar corretamente os resultados obtidos.

LDH alto, o que significa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O nível de LDH (lactato desidrogenase) pode estar alto em diversas doenças, em situações de estresse, ou mesmo uso de medicamentos, que provoquem algum grau de dano ou destruição de células e tecidos do corpo. Por exemplo, o LDH pode estar aumentado em casos de infarto do miocárdio, isquemia intestinal, infarto pulmonar, derrames (acidente vascular cerebral), uso de drogas e medicamentos, anemias, doenças renais e hepáticas, distrofia muscular, câncer, pancreatite, entre outros.

Contudo, ter o LDH alto nem sempre é sinal de doença ou problemas de saúde, já que existem outras condições que podem elevar as taxas de lactato desidrogenase no sangue. Dentre elas então o uso de determinados medicamentos (anestésicos, aspirina, fluoretos, mitramicina), atividade física intensa, gravidez, uso de prótese de válvula cardíaca ou ainda cirurgia recente.

O lactato desidrogenase é uma enzima que está presente em praticamente todos os tecidos do corpo. Em situações normais, a quantidade de LDH total encontrada no sangue normalmente é baixa, com valores de referência que ficam entre 115 e 225 UI/L. 

Contudo, quando as células são danificadas ou destruídas, o lactato que estava dentro delas cai na corrente sanguínea, aumentando os níveis de LDH na circulação.

Existem ainda uma classificação das isoenzimas de lactato desidrogenase em LDH 1, 2, 3, 4 e 5, que estão presentes em órgãos e tecidos específicos. Assim, quando o LDH total está alto, o médico pode solicitar o teste das isoenzimas de LDH ou outros exames para auxiliar o diagnóstico e identificar qual o órgão esta comprometido.

Se o LDH-1 e/ou 2 estiverem altos, o dano podem ter ocorrido no músculo do coração, glóbulos vermelhos ou glóbulos brancos, nossos leucócitos; LDH-3 elevado indica lesão no pulmão,  o LDH-4 pode indicar alterações nos rins, placenta e pâncreas, e o por fim, LDH-5 costuma aumentar quando o fígado ou o músculo esquelético são danificados.

Portanto, o exame de LDH serve para identificar a causa e a localização dos danos teciduais, bem como acompanhar a evolução dessas lesões. O exame também é usado para monitorar a resposta ao tratamento do câncer, uma vez que os valores de lactato desidrogenase tendem a baixar com a terapia.

Vale lembrar que a interpretação dos valores de LDH deve ser feita pelo médico que solicitou o exame, que levará em consideração o histórico do paciente, o exame clínico e o resultado de outros testes que tenham sido pedidos.

Saiba mais em: LDH baixo, o que pode ser?

Entendendo os exames para Toxoplasmose
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

O IgG e o IgM são exames para a detecção de anticorpos contra várias doenças entre elas a Toxoplasmose.

A toxoplasmose adquirida durante a gestação pode levar a problemas no feto, porém quando adquirida fora da gestação é uma doença geralmente passageira, benigna e não costuma deixar sequelas.

IgM: é o anticorpo da infecção aguda, positiva nos primeiros dias ou semanas após iniciada a infecção e costuma ficar elevado por alguns meses;

IgG: é o anticorpo que surge para imunizar a pessoa (proteger de futuras infecções da toxoplasmose), costuma dar positivo nas primeiras semanas após a infecção e assim pode permanecer por toda a vida.

IgM negativo e IgG negativo: nunca entrou em contato;

IgM positivo e IgG negativo: está com a infecção, está doente de toxoplasmose;

IgM positivo e IgG positivo: Infecção recente (semanas ou meses já podem ter se passado desde a doença);

IgM negativo e IgG positivo: infecção antiga (meses ou anos já podem ter se passado desde a doença).

Fiz exame de mama: linfonodo intramamário, isso é perigoso?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A presença de linfonodo intramamário pode não significar nada de grave, isso dependerá do restante do resultado do exame de mama. 

O que precisa ser feito é mostrar o resultado do exame para o/a médico/a que solicitou para que ele/ela lhe explique o resultado global do exame e dê sequência ao procedimento necessário, podendo ser: aguardar um novo exame, solicitar outro método diagnóstico (ultrassonografia, mamografia) ou indicar uma biópsia.

Um linfonodo é um gânglio linfático, um pequeno órgão de defesa que faz parte do sistema linfático do corpo. Esses gânglios estão dispostos em diversos pontos da rede linfática, inclusive na mama (intramamário), e atuam na defesa do organismo

A função do linfonodo é drenar os líquidos presentes ao redor dele. Quando um linfonodo está aumentado, significa que o sistema imunológico está produzindo mais células de defesa naquele gânglio e que a drenagem está sendo maior.

Veja também: Quais os sintomas do câncer de mama? ; O que são linfonodos?

O/a médico/a ginecologista ou mastologista poderá esclarecer as dúvidas, de acordo com o seu caso, e solicitar outros exames se achar necessário.

Monócitos baixos, o que pode ser?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

Os monócitos baixos, uma condição também conhecida como monocitopenia, podem ser causados por, entre diversas outras razões: Estresse, terapia com imunosupressores, leucemia aguda, uso de corticóides, anemia aplástica.

O valor de referência (normalidade) para os monócitos é de 200 a 1000 por milímetro cúbico de sangue, que corresponde a 2 a 10% do total de leucócitos (4000 a 10000/mm3). Em caso de monocitopenia, um médico deve ser consultado para avaliação e tratamento adequado, se necessário.

Hemácias normocíticas e normocrômicas é anemia?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

Ter hemácias normocíticas e normocrômicas no resultado do exame de sangue indica que suas hemácias são normais. Apesar de os termos parecerem estranhos, "normocítica" indica que o glóbulo vermelho (hemácia) tem um tamanho normal, enquanto "normocrômica" significa que a coloração da célula está dentro do normal.

Ainda assim, é importante saber se a quantidade de hemácias também está normal para ter certeza de que está tudo bem. Isso porque, é possível ter hemácias normais e ainda assim apresentar anemia, por ter um baixo número de células. Nesses casos, a anemia é conhecida como “anemia normocrômica e normocítica”. Possíveis causas para esse tipo de anemia são:

  • Perda de sangue que não seja crônica;
  • Hemólíse causada devido a malária, por exemplo;
  • Anemia por inflamação crônica, infecção ou câncer;
  • Doença renal;
  • Alguns problemas de tireoide ou hipófise;
  • Desnutrição.

Outras causas podem ser tumores ou outros problemas de medula óssea.

Saiba mais em:

Referências

ASH - American Society of Hematology.

SBHH - Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.

Classificação das anemias de acordo com a causa. Manual MSD.