Se o bebê não defeca por algum tempo pode ser resultado de uma fase normal de adaptação do seu intestino ao leite ou a outros alimentos e, geralmente, não é preciso fazer nada.
Bebês que são alimentados com outros leites, como o de vaca e leite em pó (fórmulas lácteas) ou que já comem outros tipos de alimentos, têm geralmente mais dificuldades para evacuar.
É frequente ficarem 1 ou 2 dias sem defecar e depois quando o fazem, o cocô sai pastoso ou liquido.
Nesses casos pode-se ajudar o bebê fazendo massagens suaves em sua barriga e dobrando gentilmente suas pernas e coxas sobre o abdômen.
Quantos dias o bebê pode ficar sem fazer cocô?A frequência com que o bebê faz cocô varia muito desde o seu nascimento até cerca de 1 ano de idade.
Isso ocorre porque o seu intestino está se adaptando ao leite e a outros alimentos que vão sendo introduzidos na sua dieta. As cólicas até os 3 meses de idade também são resultado dessa fase.
Geralmente, nos primeiros 14 dias de vida, o bebê evacua de 2 a 7 vezes por dia. Essa frequência vai reduzindo até chegar ao 5º mês, para 1 a 3 vezes ao dia, podendo mudar até 1 ano de idade.
Existem situações, que são consideradas normais, em que o bebê alimentado somente com o leite materno pode ficar períodos de 4 a 10 dias, ou até mais, sem evacuar, mas quando evacua seu cocô sai normal (pseudoconstipação).
Porém, é importante observar as seguintes características para saber se o bebê está realmente tendo obstipação, para que sejam tomados os cuidados necessários:
- Faz cocô duro e ressecado;
- Faz esforços para evacuar, às vezes ficando vermelho;
- Tem dor e dificuldade para evacuar;
- Há presença de sangue no cocô;
- Não ganha peso.
Essa situação deve ser analisada pelo pediatra, que possivelmente orientará mudanças nos hábitos alimentares, como a ingestão de líquidos e fibras alimentares, alterações no leite em pó e até o uso de medicamentos laxantes.
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É possível ouvir o coração do bebê cerca de 22 dias após a concepção, ou seja, por volta da quinta semana após a última menstruação, através de um Doppler fetal, ultrassom vaginal e abdominal ou um fetoscópio.
Ultrassom vaginal: O batimento cardíaco fetal pode ser visto através de um ultrassom vaginal cerca de 6 semanas após a DUM.
Ultrassom abdominal: Os ultrassons abdominais normalmente detectam o batimento cardíaco fetal por volta de 7 a 8 semanas de gravidez.
Doppler fetal: Pode-se ouvir o coração do bebê com 12 semanas de gestação, desde que a mulher tenha pouca gordura abdominal.
Fetoscópio: Próximo da vigésima semana de gestação, um fetoscópio pode detectar um batimento cardíaco fetal.
Detecção tardia: Se a mulher tiver a placenta unida à parte anterior útero e gordura abdominal, pode interferir a detecção dos batimentos do coração do feto, podendo atrasá-la por 7 ou 14 dias. Contudo, esses fatores não interferem quando é feita uma ecografia vaginal.
Toda e qualquer gestação deve ser acompanhada por um ginecologista. Ele poderá ajudá-la a sanar quaisquer dúvidas adicionais sobre sua gestação.
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A pessoa cresce até chegar à puberdade. Os homens costumam crescer, em média, até os 18 anos e as mulheres por volta dos 15 anos.
A criança tem a maior fase de crescimento durante o primeiro ano de vida, depois reduz a velocidade até chegar ao "estirão" da puberdade. Após a puberdade as cartilagens dos ossos se calcificam, devido ao estímulo hormonal, determinando o fim do crescimento.
Até que idade o homem cresce?O homem cresce em média até os 18 anos, quando atinge a puberdade, mas esta fase do desenvolvimento variar de acordo com a sua herança genética, alimentação e hábitos de vida.
Portanto, o crescimento dos homens varia entre os 16 e os 20 anos, da seguinte maneira:
- Do nascimento até o 1º ano = cresce 25 centímetros;
- De 1 aos 3 anos = cresce 12,5 centímetros por ano;
- Dos 3 anos até atingir a puberdade = cresce 10 a 12 centímetros ao ano.
A mulher cresce, por mais 2 a 3 anos após a primeira menstruação (menarca). A menarca é considerada normal desde os 9 até os 16 anos.
Sendo assim, o crescimento da mulher pode terminar já aos 11 ou 12 anos, quando a menarca ocorre entre os 9 e 10 anos, ou mais raramente, até os 18, quando a menstruação demora mais para acontecer. Em média, a mulher cresce até os 15 anos.
A curva de crescimento no sexo feminino é um pouco menor quando comparada ao sexo masculino, provavelmente devido à ação hormonal. Nas mulheres, o crescimento anual varia da seguinte forma:
- Do nascimento até o 1º ano = cresce 25 centímetros;
- De 1 aos 3 anos = cresce 12,5 centímetros por ano;
- Dos 3 até atingir a puberdade = cresce 8 a 10 centímetros ao ano.
Fatores externos representam apenas 20% do estímulo do crescimento, porém, para muitas pessoas é uma diferença considerável, especialmente para quem tem uma expectativa de crescimento baixa.
Alimentação saudável, atividade física regular, sem a presença de peso ou estímulo em excesso e a boa qualidade de sono, são medidas que comprovadamente, estimulam o crescimento da pessoa.
No caso de baixa estatura por problemas de saúde, como doenças genéticas, doenças da tireoide e/ou desnutrição, existem tratamentos mais específicos. O médico endocrinologista é o responsável por identificar a causa e tratar o problema.
Como parar de crescer?Interromper o crescimento está indicado nos casos de crescimento exagerado, que deve ser analisado de forma criteriosa por um especialista, no caso, um médico endocrinologista.
Uma pessoa muito alta devido a sua herança genética, os pais e/ou avós também altos, provavelmente não é um problema. Porém, pessoas que apresentam um crescimento anormal ao esperado e discordante da sua família, pode ser sinal de um problema, e por isso deve ser investigado.
Uma causa comum de crescimento anormal é o tumor benigno de hipófise. A hipófise é uma glândula localizada em baixo do cérebro, que produz entre outros hormônios, o GH (hormônio do crescimento). O tumor estimula uma produção exagerada de GH, que em concentrações elevadas, desenvolve a acromegalia, no adulto e gigantismo, na criança.
O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico. O endocrinologista é o médico responsável por essa avaliação e conduta.
Saiba mais sobre esse tema nos artigos:
- Existe alguma forma para estimular o crescimento?
- Até quando o homem cresce?
- Até quando a mulher cresce?
- Tenho 13 anos e 1,71 m de altura, vou crescer mais?
Referências:
Sociedade brasileira de pediatria.
SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.
O medicamento que estimula o crescimento é a somatropina, com os nomes comerciais: Hormotrop®, Norditropin®, Saizen® e Somatrop®. Trata-se de uma medicação injetável, com indicações específicas, como a síndrome de Turner, doença de origem genética.
O Symbiotropin é descrito como um suplemento alimentar, que age no fortalecimento e crescimento muscular, suporte hormonal e equilíbrio de minerais. No entanto, até o momento não foram apresentados resultados suficientes para o seu registro e aprovação no Brasil, segundo a agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA).
Todas as medicações e suplementos possuem indicações e contraindicações, por isso antes de iniciar qualquer medicamento, converse com o seu médico da família, ou um médico especialista em crescimento (endocrinologista), assim poderá receber todas as informações adequadas e eficazes para o seu caso, sem correr riscos.
Lembrando que o uso dos medicamentos só tem efeito para a aumentar a altura, enquanto os ossos não se fecharam, o que ocorre após a puberdade. O seu uso após a calcificação das cartilagens já não tem benefícios nesse sentido, e pode causar problemas à sua saúde, como o aparecimento de tumores por excesso de estímulo e acromegalia.
Existe remédio para crescer?Existem sim medicamentos que ajudam a crescer, sempre que bem indicado. Para isso é preciso saber a causa da baixa estatura.
No caso de problemas genéticos, especialmente antes da puberdade, fase ideal para estimular o crescimento porque não houve calcificação das cartilagens, um dos tratamentos propostos é atrasar a puberdade com o uso de hormônios, como a somatropina.
Os hormônios retardam a puberdade, prolongando o tempo de crescimento.
Para casos de hipotireoidismo infantil, uma reposição rápida do hormônio da tireoide favorece o crescimento e evita também outras complicações da doença.
Problemas alimentares ou dificuldade de absorção de vitaminas, como nas crianças com intolerância alimentar, o tratamento deve ser a orientação dietética, e mais raramente, o uso de corticoide e/ou imunossupressores.
Portanto, o primeiro passo quando observar baixa estatura, é procurar em pediatra ou endocrinologista, para avaliar o caso e planejar o melhor medicamento.
Como aumentar a altura?O tratamento que melhor estimula o crescimento, principalmente durante a infância e adolescência, inclui:
- Orientação dietética e quanto aos hábitos alimentares,
- Boa qualidade de sono,
- Estímulo à atividade física,
- Medicamentos e suplementos alimentares (quando for indicado).
O programa ideal de tratamento deve ser individualizado. O tratamento para estimular o crescimento é da responsabilidade do médico/a pediatra e/ou endocrinologista.
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Como faço para ver se vou crescer na altura?
Referência:
- Adda Grimberg et al.; Guidelines for Growth Hormone and Insulin-Like Growth Factor-I Treatment in Children and Adolescents: Growth Hormone Deficiency, Idiopathic Short Stature, and Primary Insulin-Like Growth Factor-I Deficiency. Horm Res Paediatr 2016;86:361–397.
- SBP - Sociedade Brasileira de Pediatria
- SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia
- Consultas ANVISA - Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Brasil) - Janeiro de 2021.
Os remédios que podem ser usados para amenizar as cólicas do bebê devem ser prescritos e orientados pelo/a médico/a pediatra.
Em geral são usados os medicamentos com ação antiespasmódica, como luftal®, milicon® ou a funchicórea®; e os probióticos, que vem se mostrando eficazes, embora não sejam todos.
Antes de prescrever medicamentos, e por vezes mascarar algum problema maior, é fundamental que a criança seja avaliada pelo/a pediatra, para confirmar o diagnóstico de cólica fisiológica do bebê, ou seja, pela imaturidade do seu organismo.
Medidas para aliviar os sintomas de cólica do seu bebê:- Procure manter a calma, para acalmar também o bebê;
- Mantenha o seu bebê aquecido;
- Coloque o bebê de bruços, no seu colo e embale, massageando a barriguinha;
- Com o bebê deitado massageia sua barriguinha, em movimentos circulares, no sentido da direita para a esquerda levemente; ou ainda faça exercícios com suas perninhas, dobrando em direção ao abdômen e esticando lentamente, para ajudar a eliminar os gases que porventura estejam aumentando a dor;
- Coloque compressa morna na barriguinha, sempre com pano, ou bolsa de gel, sempre com muita atenção à temperatura!!
- Durante a cólica evite a amamentação, pois estimula a peristalse aumentando a dor abdominal.
Os antiespasmódicos são remédios muito usados para aliviar cólicas causadas por gases intestinais. Esses medicamentos ajudam a dissolver as bolhas que retêm os gases no intestino, aliviando as cólicas do bebê.
A funchicórea® é um medicamento fitoterápico, produzido com erva-doce (funcho) e chicória, que ajuda a aliviar a prisão de ventre e a cólica do bebê. Por conter sacarina (adoçante), o seu uso divide a opinião dos pediatras, que questionam se o efeito calmante do remédio não seria devido ao seu sabor adocicado.
E por fim, os probióticos, vem mostrando uma melhora em cerca de 50% dos bebês que fazem uso na dose adequada, acredita-se que por alterar a flora intestinal do bebê, reduzindo a inflamação local e com isso, melhora da dor. Contudo, mais estudos precisam replicar essa resposta e confirmar o mecanismo de ação dos lactobacilos vivos.
O pediatra é o médico indicado para diagnosticar as causas das cólicas e prescrever medicamentos ou alterações na alimentação do bebê.
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Não. Comer açaí durante a amamentação não faz mal ao/à bebê.
O açaí é um ótimo alimento que contém vitaminas, proteínas e minerais podendo ser consumido normalmente durante a amamentação sem causar prejuízo à mulher ou ao/à bebê.
A mulher que está amamentando precisa garantir uma alimentação diversa, completa e com maior quantidade de calorias para manter a produção de leite.
A quantidade adequada de calorias para cada mulher será dependente do seu peso, altura, idade e das possíveis atividades físicas desempenhadas por ela
Algumas comidas devem ser evitadas durante a amamentação como determinados peixes que podem conter elevados níveis de mercúrio. As demais comidas são liberadas e não demonstram riscos para a mãe e/ou bebê.
Uma alimentação diversificada deve incluir frutas, vegetais, grãos, cereais, proteínas, etc. Além disso, a mulher deve ter uma boa ingesta de água para se hidratar e recuperar os líquidos perdidos durante a amamentação.
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Converse com o/a médico/a durante as consultas de rotina de puericultura.
Sim, o supositório de glicerina pode ser usado em bebês.
O supositório de glicerina pediátrico é mais fino e comprido, sendo anatomicamente feito para ser usado em crianças. Deve ser aplicado um supositório por dia quando necessário, ou usar de acordo com as instruções do médico. Deve-se introduzir o supositório por via retal pela parte mais achatada e segurar com a ponta dos dedos a outra ponta até que seja alcançado o fluxo fecal.
A prescrição deve ser feita pelo médico pediatra, que avaliará a necessidade do uso do supositório e associação com outras medicações.
Para saber mais sobre supositórios, você pode ler:
Supositório infantil: para que serve e como usar
Para que serve e como usar o supositório de glicerina?
O supositório de glicerina faz mal?
Referência
SBP. Sociedade Brasileira de Pediatria.
Quando o bebê não quer mamar e recusa a mama, tente fazer o seguinte:
- Não force o bebê a mamar. Espremer um pouco de leite na boca dele no início da mamada pode ajudar.
- Amamente quando a criança estiver com fome, em horários livres, evite a imposição de horários rígidos.
- Verifique se o bebê "pega" numa boa posição; Lembrar que numa pega adequada o bebê deve abocanhar toda a aréola e não apenas o mamilo. É importante que o rosto do bebê esteja virado para a mama, a boca mais aberta possível, e os lábios virados para fora, o queixo da criança deve encostar na mama.
- Tente diferentes posições em que a mãe e o bebê se mantenham confortáveis e permitam a pega adequada. Os bebês quando estão desconfortáveis não conseguem mamar. Lembrar que contato corpo a copo entre mãe e bebê é essencial, evite um espaço vazio ou com mantas e cobertas entre os dois.
- Evite o uso de mamadeiras e chupetas, podem confundir o bebê e dificultar a amentação.
- Se o bebê aparentar estar com muita fome, com uma xícara, dê um pouco do leite obtido por expressão.
- Espere o bebê se acalmar e tente novamente. Há crianças que sugam melhor quando estão com sono.
- Procure ajuda profissional como enfermeiros, médico de família ou pediatra. Os profissionais podem passar orientações e ajudar a tranquilizar a mãe.
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A criança pode estar doente, com uma infecção ou lesão cerebral: Neste caso, ela deverá apresentar outros sintomas, como vômitos, diarreia, sonolência, icterícia (olhos e pele amarelados) ou convulsões;
- O que fazer: Levar o bebê para ser examinado por um médico com urgência;
- Algum problema no nariz ou na boca:
- Resfriado que está bloqueando o nariz.
- O que fazer: Limpar o nariz antes de cada mamada, da seguinte forma:
- Enrolar um pedaço de pano bem limpo ou um lenço de papel em forma de canudo;
- Umedecer o pano ou lenço e introduzi-lo nas narinas do bebê, caso ele tenha muco seco dentro do nariz;
- O que fazer: Limpar o nariz antes de cada mamada, da seguinte forma:
- Feridas na boca (sapinho):
- O que fazer: Aplicar gotas de Nistatina ou Violeta de Genciana, 3 vezes ao dia, até cicatrizar por completo.
- Resfriado que está bloqueando o nariz.
- O bebê pode ser muito pequeno e fraco para sugar (se a criança pesar menos de 1,8 Kg):
- O que fazer: O bebê deve ser alimentado com o leite obtido por expressão em xícara ou colher, até que tenha mais força para sugar;
- Mamar é frustrante ou desagradável para o bebê: O leite pode descer em grande quantidade e com muita rapidez, o que faz a criança engasgar quando começa a sugar, pois o leite jorra da mama. O bebê fica com medo e recusa o peito.
- O que fazer:
- Retirar o leite por expressão antes de cada mamada, para que as mamas não fiquem tão cheias e o leite não saia com tanta força;a ejeção não será tão forte;
- Oferecer apenas uma mama a cada mamada, deixando que o bebê termine um lado para obter o leite do fim;
- Não oferecer o outro peito até a próxima mamada, pois assim a produção de leite irá se ajustar às necessidades do bebê.
- O bebê recebeu leite em mamadeira: Quando ele aprende a mamar na mamadeira, pode ser que se recuse a sugar a mama.
- O que fazer: Evite dar mamadeira antes do bebê mamar no peito;
- Bicos ou chupetas: Confundem a sucção do bebê:
- O que fazer: Evite usar bicos.
- O que fazer:
Se mesmo assim, o bebê continuar a não querer mamar, fale com o médico pediatra ou médico de família.