O tratamento da hipertrofia uterina dependerá da sua causa, lembrando que existem condições normais em que o organismo aumenta o tamanho das células do útero como forma de adaptação, por exemplo, nos casos de gestação, visando adequada sustentação do bebê. Portanto, nada deverá ser feito para não causar danos ao organismo.
Entretanto, nos casos de hipertrofia devido a anormalidades, como miomatose e adenomiose, dependendo da gravidade e sintomas que a mulher apresente, pode ser indicado tratamentos como:
- Cirurgia ou
- Terapia hormonal.
O tratamento com cirurgia deverá ser definido de acordo com cada caso. Nos casos em que haja sintomas incapacitantes, como dores pélvicas de difícil controle, cólicas de forte intensidade, sangramento volumoso ou infertilidade, estará indicada a intervenção.
A terapia hormonal na hipertrofia do útero, pode ser indicada com hormônio gestrinona, devido sua ação antiestrogênica, uma vez que o estrógeno estimula o aumento das células uterinas.
A gestrinona é uma medicação estudada apenas por via oral, de acordo com as entidades médicas, e aprovada pelos órgãos reguladores – como FDA (americano), EMEA (europeu), ANVISA. O uso sob a forma de implante ainda não apresenta dados suficientes para liberação segundo a Febrasgo (Federação brasileira das associações de ginecologia e obstetrícia).
Cabe ao médico ginecologista avaliar o grau de hipertrofia uterina e o melhor tipo de tratamento, de acordo com cada caso.
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Sim. Quem toma anticoncepcional injetável pode exercitar a musculatura glútea normalmente.
O local mais indicado para aplicar o anticoncepcional injetável é a parte superior externa da região glútea (nádega). O glúteo é um músculo volumoso, permite uma aplicação profunda mais segura e facilita a absorção do medicamento.
A técnica em Z é o método de aplicação mais usado para os anticoncepcionais injetáveis, pois evita o refluxo do medicamento, a formação de nódulos e o escurecimento da pele.
Vale lembrar que o local de aplicação do anticoncepcional não deve ser massageado após a injeção.
A mulher que toma injeção anticoncepcional mensal ou a cada 3 meses pode continuar suas atividades físicas e de musculação normalmente.
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Pequenos traumatismos podem ocorrer na uretra durante a relação sexual, inclusive com pequenos sangramentos, normalmente não são graves e melhoram sozinhos, mas se os sintomas permanecerem ou forem intensos precisa procurar um médico. Sempre existe também a possibilidade de infecção urinária, muito comum em mulheres com vida sexual ativa e pode estar relacionada com o ato sexual.
O limiar da dor é algo muito particular e a tolerância pode ser diferente de pessoa a pessoa. Por isso, a biópsia poderá ser um procedimento doloroso para algumas pessoas e não tanto doloroso para outras.
De qualquer forma, para a realização da biópsia é feita anestesia local justamente para evitar efeitos dolorosos do procedimento.
A biópsia da mama pode ser realizada com agulha fina ou grossa após aplicação de anestesia local. Durante o procedimento, a paciente fica acordada e recebe a anestesia no local onde será retirado o tecido. Após a anestesia, o/a médico/a insere a agulha na mama e retira parte do tecido que será analisado. Esse tecido é enviado ao laboratório para avaliação do/a médico/a patologista. A análise anatomopatológica é feita minuciosamente e, então, é liberado o resultado.
Outra opção é a realização da biópsia da mama pela realização cirúrgica. Nesse procedimento, a paciente é levada ao centro cirúrgico onde fará anestesia geral ou raquidiana. Após a anestesia, iniciará a cirurgia para retirada do tecido mamário a ser analisado em laboratório.
Converse com seu/sua médico/a antes da realização do procedimento para tirar essa e outras dúvidas acerca da biópsia mamária.
As relações sexuais são proibidas por 40 a 60 dias após a histerectomia, dependendo da recuperação de cada mulher. Por esse motivo, a mulher deve esperar a orientação do médico nas consultas pós-cirúrgicas.
Após voltar à vida sexual normal, uma parte das mulheres pode sentir dor ou desconforto durante as relações sexuais. Em boa parte dos casos, o problema é superado com o conhecimento, a paciência e o apoio do parceiro. Raramente é necessária outra cirurgia para resolver o problema.
Quando a histerectomia é total, ou seja, com retirada dos ovários, há maior risco de problemas durante o ato sexual. Neste caso, o uso do creme vaginal Colpotrofine pode ser indicado pelo médico. Esse creme ajuda na recuperação, além de evitar a sensação de queimação vaginal, secura vaginal, prurido ou dor durante as relações sexuais.
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- Histerectomia: como funciona a cirurgia de retirada do útero?
- Depois de retirar útero como fica a menstruação?
Referências:
Siedhoff MT, Carey ET, Findley AD, Hobbs KA, MoulderJK, Steege JF. Post-hysterectomy dyspareunia. J Minim Invasive Gynecol. 2014; 21(4): 567-75.
Ewalds-Kvist SBM, Hirvonen T, Kvist M, Lertola K, Niemelä P. Depression, anxiety, hostility and hysterectomy. J Psychosom Obstet Gynaecol. 2005:193-204.
FEBRASGO Notícias: Histerectomia Laparoscópica: padronizar para proliferar
Comissão de Endoscopia Ginecológica. 01 Dezembro 2017.
Colpotrofine. Bula do medicamento.
O excesso de gordura no fígado é denominado Esteatose Hepática, ou doença hepática gordurosa (DHG). Para eliminar essa gordura é preciso identificar o que está causando esse acúmulo no fígado.
As causas mais comuns são a obesidade, diabetes, colesterol aumentado e hipertensão arterial. O consumo excessivo de álcool e outra doenças crônicas como o hipotireoidismo e a síndrome dos ovários policísticos, também são causas frequentes.
Portanto, o tratamento para esteatose hepática consiste em:
- Iniciar dieta adequada (orientada por nutricionista ou nutrólogo);
- Prática de exercícios físicos regularmente;
- Mudança de hábitos e vida e
- Tratamento das doenças responsáveis por esse acúmulo de gordura.
Vale lembrar que o uso de bebida alcoólica é totalmente contraindicado para portadores de esteatose hepática. Seja qual for a causa, o álcool prejudica ainda mais a função do fígado, aumentando o risco de complicações da doença, que pode evoluir para cirrose e/ou câncer hepático.
O médico hepatologista é o responsável pela avaliação, tratamento e acompanhamento das doenças no fígado.
4 passos que você pode começar imediatamenteA dieta deve ser orientada por um nutricionista, atendendo às necessidades específicas para cada pessoa.
Contudo, antes mesmo da avaliação nutricional, para obter um bom resultado, você deve iniciar o tratamento seguindo os 3 passos descritos abaixo:
1. Dieta para reduzir a gordura no fígadoPrefira como fonte de carboidratos: Alimentos integrais, como farelos, pães, biscoitos, leguminosas, devido a maior quantidade de fibras solúveis. As fibras solúveis são fundamentais no tratamento da esteatose hepática, porque tem a capacidade de se unir à glicose e aos lipídeos presentes no bolo alimentar, dificultando a sua absorção;
Inclua legumes e verduras: Em todas as refeições inclua ao menos uma porção de legumes e verduras (principalmente os folhosos como alface, rúcula, agrião, espinafre, brócolis e couve flor);
Consuma mais leguminosas: Como feijão, ervilhas, grão de bico, lentilhas e soja;
Aumente o consumo de frutas diariamente: Optando por frutas com menor quantidade de açúcar, como abacaxi, maçã e frutas vermelhas;
Leite e derivados devem ser desnatados e ou com o menor teor de gordura possível. Os queijos ricota e cottage são os mais aconselhados;
Evite doces e alimentos ricos em açúcar, reduzindo assim os níveis de triglicerídeos no sangue, o que pode agravar ainda mais a esteatose hepática;
Evite gordura e frituras. Procure preparar os alimentos no forno ou grelhados.
2. Prática de atividades físicasA recomendação de atividades físicas, com bons resultados, devem ser de no mínimo 30 minutos por dia, pelo menos 5 vezes na semana. A escolha do exercício é uma escolha pessoal, mas que deve levar em conta uma avaliação profissional, para adequar a melhor opção caso a caso.
O mais importante é que seja um atividade prazerosa, aumentando as chances de uma boa adesão e boa resposta.
A perda de 3 a 5% do peso corporal em 6 meses, melhora consideravelmente os casos de esteatose leve a moderada. Para um caso mais grave, esse valor deve ser de 10% ou mais.
3. Mudança de hábitos de vidaOs principais motivos de acúmulo de gordura, estão intimamente relacionados aos hábitos de vida. Por isso é fundamental uma reavaliação e mudanças no que considera ruim, ou no que for solicitado pela equipe médica.
O tabagismo, sedentarismo e consumo de bebidas alcoólicas são extremamente desaconselháveis, assim como a alimentação gordurosa.
As doenças crônicas devem ser devidamente acompanhadas pelo médico da família, ou clínico geral, para que não chegue a uma complicação grave como a esteatose, por uso inadequado das medicações do dia a dia.
4. Tratamento das doenças responsáveis por esse acúmulo de gorduraEnquanto a doença de base não for tratada, o acúmulo de gordura poderá retornar, ou até não se modificar embora todas as outras medidas estejam sendo praticadas. Por isso passo deve ser procurar um médico clínico geral ou hepatologista para dar início ao tratamento da causa desse problema.
Tratamento de gordura no fígadoO tratamento definitivo da gordura no fígado, inclui além das medidas alimentares e de estilo de vida saudável, o tratamento da doença de base, ou seja, o que causou esse acúmulo de gordura nas células do fígado.
As causas mais comuns são: Obesidade, colesterol aumentado, diabetes e hipertensão arterial. Existem ainda as doenças e síndromes onde a esteatose hepática faz parte dos sinais e sintomas encontrados (hepatite C, hipotireoidismo, síndrome dos ovários policísticos e síndrome da apneia do sono) e o uso crônico de medicamentos (amiodarona®, tamoxifeno®, corticosteroide®, estrogênio® e esteroides anabolizantes).
Para cada caso existe um tratamento específico que será determinado pelo médico hepatologista ou médico da família que o acompanha.
ObesidadeEssa é a causa mais comum para o acúmulo de gordura no fígado, é preciso iniciar as medidas gerais, com dieta orientada e prática de exercícios, além da avaliação de medicamentos e cirurgia bariátrica. Opções que cabe ao médico endocrinologista junto com o cirurgião avaliar.
A medida de IMC (índices de massa corpórea), fatores de risco e condições de saúde do paciente, são os elementos que direcionam esse tratamento.
Colesterol aumentadoPara o controle do colesterol, além das medidas dietéticas e mudanças de hábitos, podem ser prescritos medicamentos que auxiliam nessa redução. A estatina® é a medicação mais utilizada para esse fim.
Diabetes mellitusA diabetes é uma doença que apesar de não ter cura, tem tratamentos cada vez mais avançados, com a vantagem de bons resultados e menos efeitos colaterais. Pode ser tratada inicialmente apenas com dieta e atividades físicas, e nos casos mais avançados ou mais resistentes, com medicamentos hipoglicemiantes (metformina®, forxiga®, galvus®, entre outros) ou Insulina®.
Sendo assim, o principal é manter o acompanhamento regular com médico endocrinologista e usar a medicação de forma correta.
Hipertensão arterialA hipertensão arterial também é uma doença crônica, que exige que o tratamento seja seguido rigorosamente, com uso do medicamento todos os dias, sem esquecimento, e acompanhamento médico, para evitar oscilação da pressão e complicações por esse motivo.
Saiba mais no link: Qual o tratamento e prevenção para hipertensão arterial?
Hepatites viraisAs hepatites são infecções virais que acometem as células do fígado, causando danos e substituindo por gordura. O tratamento depende do tipo de vírus e gravidade, devendo ser avaliado pelo médico hepatologista, caso a caso.
A hepatite B e C são as mais associadas à esteatose hepática.
HipotireoidismoO hipotireoidismo é uma doença autoimune, onde a produção dos hormônios da tireoide é deficiente. O tratamento consiste em repor esses hormônios através de medicamentos orais. O controle das taxas hormonais resolve por completo o acúmulo da gordura, quando for esse o motivo da doença. O médico endocrinologista é o responsável por esse tratamento.
Síndrome dos ovários policísticos (SOP)A SOP é um distúrbio hormonal, aonde uma dos principais sintomas é a obesidade, por isso, a presença da esteatose hepática não é incomum. O tratamento é baseado em controle e equilíbrio hormonal com anticoncepcionais, e tratamento dos sintomas que aparecem.
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento da síndrome.
Síndrome da apneia do sonoOs transtornos do sono, como a apneia do sono (pausas na respiração durante o sono), é mais uma situação que cursa com o acúmulo de gordura no corpo, e pode ser curado com o tratamento adequado. Nos casos mais leves, a dieta, prática de atividades físicas e alguns ajustes de posicionamento e higiene do sono resolvem o problema. Outros casos podem precisar de um aparelho para auxiliar na respiração enquanto dormem, o CPAP (pressão positiva contínua das vias aéreas).
O médico especialista no sono (neurologista, otorrinolaringologista ou pneumologista) saberão definir a melhor orientação para cada caso.
Saiba mais no link: Apneia do sono tem cura? Qual o tratamento?
Uso de medicamentos (amiodarona®, tamoxifeno®, corticosteroide®, estrogênio® e esteroides anabolizantes)Se for observado o uso de medicamentos como possíveis causadores da esteatose, deverá ser discutido com o médico que o prescreve, a possibilidade de troca da medicação ou ajuste de doses. Claro que dependerá do que vem tratando, dos riscos e benefícios dessa mudança.
Cabe aos médicos decidirem a opção mais acertada.
Existe algum remédio para gordura no fígado?Sim, existem alguns remédios indicados, principalmente em casos mais avançados de gordura no fígado, porém sem um consenso bem definido pelos médicos especialistas.
Vitamina EA vitamina E, é um dos medicamentos propostos por grupos de médicos especialistas, mas apenas para pacientes com a doença confirmada por biópsia ( exame que nem sempre é necessário). No entanto, existem efeitos colaterais indesejados, além disso, não há evidências para essa recomendação em pacientes diabéticos ou cirróticos.
Pioglitazona®A pioglitazona®, outra medicação que pode ser usada para tratar esteatose associada a hepatite, com comprovação por biópsia. O seu uso está associado a melhora da inflamação e queda das taxas das enzimas produzidas no fígado. Entretanto, também não foi testada para pacientes com diabetes, portanto, a segurança e eficácia a longo prazo para o uso nesses pacientes não está estabelecida, não sendo indicada.
Outros hipoglicemiantes como a Metformina® tem resultados controversos, por isso seu uso é discutível.
Estatinas®Já as estatinas® podem ser consideradas como uma boa opção de tratamento, principalmente para aqueles com níveis de colesterol aumentado, com objetivo de reduzir os riscos de doenças cardiovasculares.
Ômega 3Alguns trabalhos mostraram benefícios do ômega 3 nos casos de esteatose, mas não de suas complicações, como a esteato-hepatite.
O uso de medicamentos prebióticos, probióticos e suplementos ainda não apresentam dados científicos que suportem a sua recomendação no tratamento da esteatose.
Cuidado com os remédios caseirosO melhor tratamento caseiro é mesmo o aumento da ingesta de água e seguir as orientações alimentares de um profissional dessa área, o nutricionista.
Especialistas comprovam que o uso de produtos "naturais" vem crescendo em larga escala, devido a crença de que sendo naturais não teriam efeitos colaterais, entretanto, já foram comprovados diversos casos de hepatite medicamentosa pelo uso de chás e ervas medicinais.
Portanto, recomendamos que não faça uso de nenhum produto, mesmo que pareça inofensivo, antes de informar e ser esclarecido pelo médico de família ou hepatologista.
Como eliminar a gordura no fígado de maneira rápida?Para acelerar o tratamento, uma forma é informar ao profissional do esporte que o acompanha, de que teve esse diagnóstico. Sabendo da esteatose hepática, o profissional poderá planejar um treino mais direcionado para aumento de perda calórica, de forma segura e adequada para cada pessoa.
Outra maneira é consultar um médico nutrologista, que poderá acrescentar um tratamento específico, medicamentoso, para o seu caso.
Vale ressaltar, que a esteatose hepática se não tratada de maneira correta, pode evoluir para cirrose ou câncer de fígado. Doenças graves, potencialmente fatais.
Por isso, se recebeu esse diagnóstico, comece o quanto antes o seu tratamento, siga rigorosamente as orientações do seu médico e nutricionista, para evitar prejuízos irreparáveis na sua saúde.
Sangramento contínuo não é normal, algo está acontecendo, pode ser um problema hormonal ou até algum resto que ficou dentro do útero (menos provável). Volte para seu ginecologista e conte o que está acontecendo, talvez precise até fazer uma ultrassom transvaginal, mas é o seu médico que deve decidir isso.
Não, o Primosiston provalmente não corta o efeito do anticoncepcional, seja oral ou injetável, no entanto, não está indicado tomar os dois ao mesmo tempo, isto porque ambos são compostos por associações hormonais muito semelhantes, que podem levar a alterações hormonais e menstruais.
A Mesigyna é um anticoncepcional injetável composto por noretisterona e valerato de estradiol, já o Primosiston é composto também pela noretisterona e pelo etinilestradiol. Não há estudos sobre essa associação, portanto não é possível afirmar com certeza o quanto há segurança na proteção contra a gravidez ou outros efeitos.
O Primosiston é um medicamento usado no tratamento de sangramento disfuncional, contudo o seu uso deve ser prescrito por um médico após uma avaliação da provável causa do sangramento. Existem diferentes motivos que podem levar uma mulher a apresentar sangramentos e muitos podem exigir outra forma de tratamento.
Além disso, o próprio uso do anticoncepcional já tende a regular esse tipo de sangramento se mesmo com o seu uso essa irregularidade persiste ainda é mais importante a avaliação médica.
Portanto, consulte o seu médico ginecologista ou médico de família para uma avaliação e maiores esclarecimentos.
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