As principais causas de menstruação prolongada são: os miomas, pólipos, distúrbios de coagulação, uso de medicamento, adenomiose e a presença de um tumor.
É considerada menstruação prolongada, a menstruação que dura mais de 8 dias, mesmo que com pouco fluxo, visto que a menstruação considerada normal tem a duração de 4 a 8 dias apenas.
Contudo, a menstruação prolongada também pode ser normal, se acontecer nos extremos da vida reprodutiva da mulher, como na adolescência, ou próximo à menopausa. Nesse caso, a melhora acontece naturalmente, quando os hormônios estabilizarem.
Para definir a causa e o tratamento, é preciso procurar um ginecologista, e por vezes, realizar exames complementares como ultrassonografia ou exames de sangue.
1. PóliposOs pólipos são formações anormais de tecido que se forma dentro do útero. São considerados tumores benignos, que podem não causar sintomas, mas quando apresentam, os sintomas principais são de menstruação prolongada, dolorosa, com ou sem presença de coágulos e também é comum, apresentar eventos de sangramento fora do período menstrual.
O tratamento definitivo dos pólipos é através de pequenas cirurgias, podendo ser realizadas em consultórios, quando pequenos, ou ambiente hospitalar, se o médico entender mais seguro.
2. MiomasOs miomas são tumores benignos, encontrados especialmente nas mulheres em idade reprodutiva, que podem não causar sintomas, ou desencadear sangramento prolongado com presença de coágulos e cólicas durante a menstruação.
A regressão desse tumor pode ser conseguido com uso de medicamentos, como as pílulas anticoncepcionais, ou com cirurgia para a ressecção do tumor. Cabe ao médico, de acordo com as condições de saúde e intensidade dos sintomas, decidir o melhor tratamento.
3. Problemas de coagulaçãoOs distúrbios de coagulação, como a hemofilia, e doença de von willebrand, também têm como sintoma típico, o prolongamento dos dias de menstruação. Além disso, apresenta outros sinais de sangramento espontâneo, como sangramento gengival durante a escovação de dentes e manchas roxas em áreas de protuberância óssea.
Na suspeita de problemas de coagulação, procure um hematologista, para avaliação e planejamento do tratamento mais indicado, o mais rápido possível.
4. Distúrbios hormonaisComo citado no início do artigo, nos primeiros ciclos menstruais, devido a imaturidade e constantes oscilações hormonais, é comum que a menina menstrue por mais dias, e passe um ou dois meses sem menstruar. Após o primeiro ano, as irregularidades não devem mais ser entendidas como algo normal.
Da mesma forma, as mulheres que estão próximas da menopausa, experimentam irregularidades menstruais, principalmente a ausência da menstrual, devido a falência ovariana. Mesmo assim, episódios de menstruação prolongada também podem acontecer, e são eventos normais.
5. CâncerO tumor maligno, é uma causa mais rara de menstruação prolongada, porém deverá ser descartada. Principalmente nos casos de mulher com história de falta de apetite, perda de peso ou sangramento espontâneo, sem motivo aparente.
Cabe ao ginecologista analisar todos esses fatores, avaliar a necessidade de pedir exames de sangue e, definindo a causa, planejar junto a paciente o melhor tratamento.
6. Medicamentos que "afinam" o sangueMulheres que usam medicamentos anticoagulantes, aqueles que "afinam" o sangue, podem ter como efeito colateral, o aumento do fluxo da menstruação ou prolonga o tempo de sangramento, semelhante ao que ocorre nas pessoas com doenças hematológicas.
É preciso manter o controle rigoroso das doses dos medicamentos e informar imediatamente ao seu médico, se observar piora ou prolongamento do seu sangramento na menstruação.
7. AdenomioseA adenomiose é a presença de nódulos de endométrio (tecido da camada interior do útero), na camada exterior do útero, o miométrio. Caracterizada por aumento do fluxo menstrual, cólicas e infertilidade.
O tratamento da adenomiose pode ser feito com medicamentos hormonais, cirurgia para retirada dos nódulos (se estiverem localizados) ou ainda cirurgia para remoção total do útero.
8. AbortamentoUm sangramento prolongado, que não é habitual do ciclo da mulher, acompanhado de cólicas intensas e presença de coágulos, pode sinalizar um problema grave, como um abortamento. Por isso, se houver atraso menstrual, possibilidade de gravidez, e iniciar esse tipo de sangramento, procure imediatamente um atendimento médico para avaliação e devido tratamento.
Menstruação prologada pode ser gravidez?Não. No início da gravidez, pode até acontecer um discreto sangramento rosado, de pequeno volume, referente ao momento da implantação do óvulo no útero. Um sangramento que não dura mais de 3 dias e não causa mais sintomas.
Portanto, na suspeita de gravidez e início de sangramento, com presença de coágulos e/ou cólica, entre em contato imediatamente com o seu médico, ou um serviço de emergência, para avaliação médica.
Como parar o sangramento prolongado?Para interromper ou reduzir o sangramento de uma menstruação prolongada, pode ser indicado é preciso procurar um ginecologista para definir o motivo desse sangramento, e assim, planejar a melhor opção de tratamento.
Os medicamentos frequentemente usados são:
- Pílulas anticoncepcionais,
- Dispositivo intrauterino (DIU),
- Ácido Tranexâmico,
- Anti-inflamatórios não esteroidais (como o ibuprofeno),
- Cirurgia, em casos que não respondem ao tratamento.
O mais importante, é procurar um ginecologista para diagnosticar e tratar o problema de forma correta e segura.
Quando procurar uma emergência?Alguns sinais e sintomas são sugestivos de problemas mais graves, que devem ser avaliados rapidamente, em serviço de urgência médica. São eles:
- dor abdominal,
- febre alta,
- sangramento com mau cheiro ou
- suspeita de gravidez.
No entanto, se não houver sinais de alarme, mas a menstruação prolongada permanecer, procure um ginecologista para dar início a investigação do seu caso e oferecer as devidas orientações.
Conheça um pouco mais sobre esse assunto nos seguintes artigos:
Tenho menstruação abundante: posso fazer alguma coisa para diminuir?
Existe um remédio para diminuir a menstruação?
O que fazer para parar a menstruação?
Referência:
- FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
- Andrew M Kaunitz, e cols.; Approach to abnormal uterine bleeding in nonpregnant reproductive-age patients. UpToDate; Oct 29, 2020.
- Elizabeth A Stewart, et al.; Uterine fibroids (leiomyomas): Treatment overview. UpToDate; Jun 11, 2020.
Sempre que se tem relação sem proteção independente de ejacular ou não dentro da vagina sempre há o risco de gravidez, então respondendo sua primeira pergunta: sim você corre risco de engravidar (pequeno, dada as circunstâncias, mas existe).
Respondendo sua segunda pergunta: sim a pílula do dia seguinte pode atrasar ou mesmo adiantar sua menstruação. Espere mais alguns dias e se continuar sem descer faça o exame de gravidez.
A dor na barriga, localizada do lado esquerdo, pode ter muitas causas, sendo as mais comuns: a diverticulite, problemas no baço, excesso de gases e problemas nos rins.
Nas mulheres devemos pensar ainda nos problemas relacionados com o ciclo menstrual, como a cólica menstrual, cisto no ovário e a endometriose.
Mais raramente, a dor pode sinalizar um problema grave, como a gravidez tubária, pancreatite ou um tumor do intestino. Por isso, é importante ter atenção aos sinais de gravidade e perceber quando é preciso procurar um atendimento médico.
Causas de dor do lado esquerdo da barriga. O que fazer? 1. DiverticuliteA diverticulite é a inflamação de um ou mais divertículos. O divertículo é uma pequena bolsa que se forma na parede do intestino grosso, semelhante a um dedo de luva. Situações como alimentação pobre em fibras, constipação crônica ou devido ao envelhecimento natural do corpo, favorecem a formação de divertículos.
A presença de diversos divertículos no intestino é chamada diverticulose e é mais frequente em pessoas acima de 50 anos, sobretudo quando associado a hábitos de vida ruins, como o tabagismo, sedentarismo e alcoolismo.
O problema dos divertículos é que podem acumular fezes no seu interior, com isso desenvolver inflamação local. Os sintomas são de dores na região inferior esquerda da barriga, que dura vários dias e pode vir acompanhada de febre baixa, náuseas e vômitos.
O que fazer?
Em casos de diverticulite leve, o tratamento envolve dieta líquida e repouso. Nas diverticulites mais graves, além da dieta é indicado o uso de antibióticos e mais raramente, a cirurgia.
2. Problemas no baçoO baço é um órgão localizado na parte superior esquerda do abdome, logo abaixo das costelas e tem como principais funções: armazenar sangue, eliminar as hemácias velhas ou danificadas, além de participar da produção de glóbulos brancos (anticorpos).
Por isso, doenças do sangue, infecções ou tumores podem aumentar o tamanho do baço, que passa a "trabalhar" mais, causando a dor deste lado. Um trauma na barriga, dependendo da intensidade, também pode causar dor por uma ruptura deste órgão, situação grave, que pode evoluir com hemorragia interna e risco de morte.
O que fazer?
Se o médico desconfiar de "baço aumentado" ou trauma no baço, deve ser realizado um exame de imagem para confirmar ou descartar esse problema. No caso de trauma ou sangramento do baço, é indicada cirurgia de urgência.
3. Gases em excessoO acúmulo de gases intestinais provoca dor de barriga e é bastante comum em pessoas com predisposição a prisão de ventre. Isso acontece devido ao maior tempo de permanência das fezes no intestino, permitindo a fermentação das bactérias, gerando os gases. O acúmulo de gases na região abdominal pode também acontecer pelo consumo exagerado de refrigerantes.
Pode ocorrer arrotos frequentes, barriga inchada, mal-estar e falta de apetite.
O que fazer?
A alimentação saudável e atividade física regular, auxiliam na prevenção de gases. Os alimentos que devem ser evitados, devido a maior predisposição de formar gases intestinais, são as bebidas gaseificadas, feijão, repolho.
Durante a dor, a medicação com melhor resposta é a dimeticona (Luftal®).
4. Pedras nos rinsO cálculo renal ou pedra nos rins tem como principal sintoma uma dor intensa que começa subitamente, geralmente na região lombar e depois se irradia para a barriga. No caso de pedra no rim esquerdo, a dor será localizada do lado esquerdo.
A dor é tão intensa que pode dificultar até a sua descrição e vem acompanhada de sintomas como náuseas, vômitos, febre, calafrios e sangue na urina (ou urina escura).
O que fazer?
O tratamento do cálculo renal (pedra nos rins) envolve o alívio da dor com analgésicos e anti-inflamatórios potentes e fragmentação da pedra com uso de ultrassom ou procedimentos cirúrgicos mais modernos. O médico urologista é o responsável por essa avaliação e tratamento.
5. Cólicas menstruaisAs cólicas no período menstrual, incomodam bastante as mulheres, mas que, em geral, não impede a mulher de realizar as suas tarefas habituais do dia a dia. Inclusive, a presença de cólicas intensas e incapacitantes durante a menstruação devem ser investigadas, não deve ser considerada normal. Uma causa comum é a endometriose.
Os sintomas são de dor tipo cólicas, principalmente no "pé da barriga", que pode vir associada a dor nas pernas, mal-estar, irritabilidade e por vezes, falta de apetite.
O que fazer?
Para aliviar a cólica menstrual coloque uma compressa de água morna na barriga, beba bastante água e se a dor permanecer, pode fazer uso de um antiespasmódico (Buscopan®) ou um anti-inflamatório (ibuprofeno), para aliviar o sintoma.
6. Cisto no ovárioExistem diversos tipos de cistos no ovário. Os cistos são formados pelos estímulos hormonais da mulher durante a vida, mas não manifestam sintomas. Porém, por vezes, os cistos podem crescer muito ou sofrer uma torção, causando uma dor intensa, do lado que está localizado (a direita ou a esquerda).
Nesse caso é comum a queixa de dor durante o ato sexual, enjoos, náuseas, vômitos, vontade de urinar frequentemente e dificuldade ou vontade súbita de evacuar. Mais raramente pode apresentar também sangramento vaginal.
O que fazer?
O tratamento dos cistos ovarianos varia com a idade da mulher e os sintomas apresentados. Inicialmente é apenas acompanhado através de exames de ultrassom, mas quando os sintomas não desaparecem ou aumentam de tamanho, a recomendação é a retirada por cirurgia.
7. Gravidez ectópicaA gravidez ectópica é a implantação de um óvulo fertilizado, em uma das trompas de Falópio. É também conhecida como gravidez tubária. Essa condição é uma emergência médica, porque a trompa pode se romper causando um sangramento grave na mulher.
Os sintomas são de dor abdominal intensa, do lado da trompa acometida (direito ou esquerdo), associado a cólicas, náuseas, vômitos, suor frio, queda da pressão. O atraso menstrual reforça a possibilidade dessa condição.
O que fazer?
O tratamento da gravidez ectópica é uma emergência médica. Tem indicação cirúrgica de urgência, e a proposta de cirurgia deve ser direcionada pelo ginecologista ou cirurgião geral.
8. Pancreatite agudaA pancreatite aguda consiste na inflamação do pâncreas, causado por obstrução devido a cálculo biliar ou uso abusivo de bebidas alcoólicas. Os sintomas são: dor intensa em toda a região superior da barriga, irradiando para as costas, formando um "cinturão de dor".
A dor em pode vir acompanhada de febre, calafrios, náuseas e vômitos. A dor dura vários dias e piora após as refeições.
O que fazer?
O tratamento da pancreatite aguda deve ser feito em ambiente hospitalar e privilegia a hidratação intensa, jejum absoluto com suporte de reposição nutricional adequado e uso de analgésicos para alívio da dor abdominal. E cirurgia para desobstrução do ducto, quando a causa for cálculo impactado.
Para o diagnóstico da causa da dor abdominal pode ser necessário o uso de exames específicos de sangue, ultrassonografia abdominal ou tomografia computadorizada.
Em caso de dor abdominal, busque sempre avaliação médica e não utilize medicamentos sem prescrição.
Quando procurar o médico?Procure um médico, sempre que junto com a dor na barriga, apresentar um dos seguintes sintomas:
- Febre
- Náuseas e vômitos
- Sangue nas fezes
- Perda de peso sem motivo aparente
- Pele amarelada (icterícia)
Esses sintomas não devem ser considerados como normais. Procure um médico de família ou clínico geral para dar início a essa investigação, e não atrasar o início desse tratamento.
Referência:
- Hayley You et al.; The Management of Diverticulitis: A Review of the Guidelines.
- Med J Aust. Nov;211(9):421-427, 2019.
- UpToDate - Robert M Penner et al.; Causes of abdominal pain in adults. Nov 17, 2019.
- FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia
Sim, quem tem cisto unilocular pode engravidar, embora esses cistos sejam mais comuns em mulheres que estão na pós-menopausa. Os cistos uniloculares são cistos de ovário simples e a presença deles não impede a gravidez, não causa infertilidade, nem diminui a fertilidade.
A maioria dos cistos uniloculares regride espontaneamente, sem necessidade de tratamento, apenas acompanhamento. Contudo, em caso de ruptura, torção, aumento de volume ou aparecimento de septos ou várias cavidades no interior do cisto, há necessidade de intervenção cirúrgica. Na cirurgia, pode ser retirado apenas o cisto ou o ovário, dependendo do tipo de cisto e da idade da mulher.
No entanto, mesmo que haja a remoção total do ovário, a mulher ainda pode engravidar pois o outro ovário continuará produzindo óvulos.
O/a médico/a ginecologista ou médico/a de família poderá tirar eventuais dúvidas e fazer a avaliação e o acompanhamento necessário.
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O esperado é que sua menstruação desça 2 a 3 dias após a parada da cartela do seu anticoncepcional. Com o uso do anticoncepcional oral hormonal o sangramento tende a ocorrer no período de intervalo entre uma cartela e outra, em qualquer dia nesse intervalo.
Além disso, nos primeiros meses de uso pode haver algumas alterações no padrão de sangramento, com a presença de sangramento de escape, diminuição do fluxo menstrual ou mesmo ausência da menstruação. Algumas mulheres também podem apresentar uma irregularidade menstrual, ou seja, a menstruação vir em períodos distintos a cada mês.
Todas essas possibilidades são normais, e caso esteja a tomar os comprimidos corretamente não há motivo para se preocupar.
Sangramento de privação ou menstruação?O sangramento que ocorre durante o uso dos anticoncepcionais não é propriamente a menstruação em si, pois não é secundário a uma descamação do endométrio por mudanças nas concentrações fisológicas hormonais. Esse sangramento que ocorre na pausa da cartela se deve a privação dos hormônios ingeridos na pílula, por isso, é chamado de sangramento de privação.
Quando não se está em uso de anticoncepcionais orais hormonais, a menstruação desce cerca de 14 dias após a ovulação. O dia em que ocorre a ovulação pode variar de mulher para mulher e pode variar mensalmente para cada mulher.
Em média ciclos menstruais que duram 28 dias, a mulher ovula na metade do ciclo, no décimo quarto dia, portanto irá menstruar após 14 dias da ovulação, completando o seu ciclo menstrual.
Para mais informações sobre menstruação e sangramento durante o uso da pílula anticoncepcional consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Sim, é normal que a menstruação depois da gravidez seja diferente nos primeiros meses, com um fluxo menstrual mais intenso e com um sangramento que dura mais do que antes da gestação, mas isso volta ao normal com o tempo.
É importante lembrar que o sangramento que começa logo após o parto e pode durar cerca de 40 dias não é menstruação, mas sim restos do material que revestia o útero durante a gestação e que o corpo está eliminando. Este fluxo normalmente é mais intenso e irregular que o da menstruação.
Depois desse período, conhecido como resguardo, a mulher ainda pode ficar meses sem menstruar, no caso de estar amamentando exclusivamente, porque os hormônios produzidos durante o aleitamento impedem a ovulação.
No entanto, quando o bebê deixa de ser alimentado exclusivamente com leite materno e começa a ingerir fórmulas ou comidas sólidas, a mulher já pode voltar a ter menstruação, da mesma maneira que ocorria antes da gravidez.
Há casos de irregularidade do ciclo menstrual entre mulheres que ganharam muito peso durante a gestação, mas que tende a normalizar à medida que a mulher reestabelece seu peso.
O fluxo menstrual também pode ser mais leve do que antes da gravidez se a mulher começar a tomar pílula anticoncepcional, usar DIU ou tomar pílulas que são exclusivamente de progesterona.
Se houver uma alteração muito significativa entre a menstruação antes e depois da gravidez, a mulher pode consultar o/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família para uma investigação detalhada.
O climatério é um período que ocorre nos finais dos anos reprodutivos da mulher e entrada na menopausa, sendo caracterizado por ciclos menstruais irregulares, mudanças endocrinológicas e presença de alguns sintomas como ondas de calor. Ele normalmente inicia 4 anos antes da última menstruação e pode causar mudanças na qualidade de vida da mulher.
Os principais sintomas do climatério são:
- Ondas de calor;
- Secura na vagina;
- Alterações no sono;
- Perda de memória;
- Dor nas articulações.
A diminuição do estrogênio leva a algumas complicações como perda de massa óssea (e consequente aumento de chance de osteoporose e fraturas), aumento do risco de doenças cardiovasculares, diminuição da elasticidade da pele, dificuldade em perder peso e diminuição na lubrificação vaginal (com possível desconforto durante a relação sexual).
Esse período de transição, o climatério, acarreta na mulher muitas mudanças hormonais, na percepção de seu corpo e na auto estima. É importante reforçar os laços sociais existentes nas amizades, na família, no trabalho e na relação amorosa para que a mulher possa estar fortalecida nesse momento de certa fragilidade.
Algumas mulheres podem se beneficiar com alteração na dieta e uso de reposição hormonal, porém isso deve ser avaliado cuidadosamente e caso a caso com o/a médico/a cuidador/a.
Existem algumas situações que podem cortar o efeito da pílula do dia seguinte. As mais comuns são:
- Tomar a pílula antes ou muito tempo após a relação desprotegida;
- Vomitar até 4 horas após tomar o medicamento;
- Ter alguma doença que cause má absorção intestinal.
Existem ainda alguns medicamentos que podem reduzir a eficácia ou cortar o efeito da pílula do dia seguinte. São eles:
- Alguns anticonvulsivantes, como carbamazepina, oxcarbazepina, fenitoína e o fenobarbital;
- Alguns antibióticos, como rifampicina e tetraciclinas;
- Anti-retrovirais, como efavirenz, ritonavir e nevirapina;
- Fenilbutazona;
- Aminoglutemida;
- Griseofulvina.
A bula diz que a pílula do dia seguinte também pode falhar se estiver tomando outros antibióticos, como os penicilâmicos, as cefalosporinas ou eritromicina.
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- Como tomar a pílula do dia seguinte?
- Como funciona a pílula do dia seguinte?
- A pílula do dia seguinte serve para quantas relações?
Referência:
Diad. Bula do medicamento.