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Promensil engorda?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Provavelmente não. Entre os possíveis efeitos adversos do Promensil estão a ocorrência de náuseas e vômitos,  não há relato de ganho de peso com o seu uso, de maneira geral é um fitoterápico bem tolerado.

O Promensil é o nome comercial de um fitoterápico composto pelo Trifolium medium L, que é um fitoestrógeno que contém isoflavonas, substâncias vegetais com atividade semelhante a atividade estrogênica do organismo feminino, por isso o Trifolium medium vem sendo usado no tratamento dos sintomas da menopausa.

Muitas pesquisas estão sendo realizadas com o propósito de avaliar a eficácia do Trifolium medium no controle de sintomas como fogachos e ondas de calor, no entanto, no momento ainda não há uma conclusão sobre o quanto que o tratamento dos sintomas do climatério com este medicamento realmente é eficaz.

Leia mais sobre menopausa em

Quais os sintomas da menopausa?

Posso estar entrando na menopausa?

Consulte o seu médico ginecologista ou médico de família para orientações sobre o uso de fitoterápicos no tratamento de sintomas da menopausa.

Quanto tempo depois do parto posso doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A doação de sangue pode voltar a ser feita:

  • 90 dias após o parto normal e
  • 180 dias após a cesariana.

Durante o parto, tanto o parto normal quanto a cesariana, há perda de sangue. No período pós parto, a mulher irá recuperar essa perda, bem como restabelecer os parâmetros hematológicos que foram alterados durante a gestação.

Leia também:

De quanto em quanto tempo posso doar sangue?

Grávida pode doar sangue?

Por isso, a mulher deve esperar esse período após o parto para voltar a doar sangue.

Passado o período indicado (90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana), a mulher poderá ser uma doadora de sangue se incluir nos outros pré-requisitos solicitados.                                                                                                                                     

Vomitar pode cortar o efeito do anticoncepcional injetável?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Vomitar não corta o efeito do anticoncepcional injetável.

A mulher que vomita após a aplicação da injeção de anticoncepcional não precisa tomar uma nova injeção.

O anticoncepcional injetável é aplicado no músculo e, após a absorção, será disponibilizado sistematicamente na corrente sanguínea. Portanto, o vômito não irá influenciar na absorção dessa medicação.

Caso esteja no dia de você tomar sua injeção de anticoncepcional e esteja apresentando episódios de vômito, você pode aplicar a injeção normalmente, mas deve procurar o serviço de saúde para avaliação da origem do vômito e tratamento adequado.

Tome a injeção mensal ou trimestral na data indicada para não haver falhas na eficácia contraceptiva.

Fazer academia pode secar o leite?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Fazer academia não seca o leite, mas é importante que os exercícios sejam feitos de maneira gradativa, sob orientação e respeitando os limites de adaptação do corpo de cada mulher.

Além disso, é essencial que a mulher mantenha uma alimentação e hidratação adequadas. Isso porque a atividade física aumenta o gasto calórico do corpo, que já está queimando calorias a mais devido à amamentação.

Portanto, a mulher deve alimentar-se adequadamente, de forma balanceada e diversificada e preferir uma dieta fracionada, ou seja, alimentar-se a cada 3 horas em menor quantidade. Desta forma não haverá nenhum prejuízo a produção de leite e amamentação.

Além dos cuidados com a alimentação, é fundamental aumentar a ingestão de água para repor os líquidos perdidos na academia, a mulher deve ingerir de 1 a 2 litros a mais do que costuma, por conta da maior demanda hídrica na amamentação.

É válido lembrar que a atividade física intensa aumenta a concentração de ácido lático no corpo e pode alterar o sabor do leite materno, além disso, pode diminuir a quantidade de imunoglobulinas no leite que são benéficas para o bebê. Por isso, recomenda-se esperar de 30 a 60 minutos após o exercício para amamentar, de formar a manter a composição ideal do leite.

Se você está amamentando e pretende voltar ou começar a fazer academia, fale com o seu médico ou um educador físico.

Leia também: Quando a mulher que está amamentando engravida, o leite seca?

37 semanas são quantos meses de gestação?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

37 semanas correspondem ao início do 9º mês de gravidez. O bebê que nasce a partir da 37ª semana já não é considerado prematuro ou fora do tempo.

A gestante pode entrar em trabalho de parto a qualquer momento depois que completar as 37 semanas. Por isso, é importante deixar tudo pronto para a chegada do bebê.

Sinais importantes a observar para saber se o trabalho de parto está começando são:

  • Perda do tampão mucoso;
  • Contrações (elas começam mais espaçadas no tempo e vão ficando mais fortes, regulares e próximas);
  • Perda de líquido.

Quando completar 37 semanas, peça orientação ao seu médico para saber como identificar esses sinais, o que fazer e em que momento do trabalho de parto é preciso ir para o hospital.

Você também pode querer ler:

Referência:

NOTA TÉCNICA PARA ORGANIZAÇÃO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE COM FOCO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E NA ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA — SAÚDE DA MULHER NA GESTAÇÃO, PARTO E PUERPÉRIO. / Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. São Paulo: Hospital Israelita Albert Einstein: Ministério da Saúde, 2019. p. 27-28.

Cisto dermoide impede a gravidez?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Cisto dermoide no ovário não impede a gravidez. Mulheres que engravidaram e apresentam cisto dermoide no ovário podem ter uma gravidez normal.

Complicações na gestação, relacionadas a presença do cisto, são raras, mas podem ocorrer quando o cisto atinge grandes dimensões.

A fertilidade das mulheres que tem cisto dermoide, geralmente, não sofre interferências. Portanto, as mulheres com cisto dermoide podem engravidar.

O que é o cisto dermoide?

Também conhecido como teratoma, o cisto dermoide é um dos tumores benignos de ovário mais frequentes, que surge a partir do desenvolvimento de células embrionárias (germinativas) que subitamente começam a se multiplicar.

Normalmente o cisto dermoide é diagnosticado em mulheres em idade fértil e ocorre entre a segunda e a quarta década de vida. Pode abrigar no seu interior vários tipos de estruturas, desde pelos e gordura a dentes, ossos e cartilagem.

Uma vez que o cisto geralmente se desenvolve no interior do ovário, há uma distensão do mesmo, que pode levar o ovário a se tornar a própria “cobertura” do cisto, fazendo com que ele praticamente desapareça enquanto órgãos, podendo, nestes casos, impedir uma gravidez. Contudo, esse tipo de acontecimento é bastante raro.

A maioria dos casos de cisto dermoide não provoca sintomas e o diagnóstico é feito através de exame de ultrassom. O seu rompimento também é raro e é considerado uma urgência cirúrgica.

Durante a gravidez, as alterações hormonais desta fase podem fazer com que o cisto dermoide cresça rapidamente.

Leia também: Corrimento impede gravidez?

O tratamento do cisto dermoide é cirúrgico e consiste na retirada do tumor, sendo possível manter o restante do ovário.

Dor no seio: as 10 causas mais comuns e o que fazer
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor nos seios, chamada cientificamente de mastalgia, é comum nos períodos de puberdade, período pré-menstrual, durante a gravidez, amamentação e na pré-menopausa.

Porém pode ocorrer ainda em situações de mastite, presença de nódulos, cistos ou uso de medicamentos.

Embora na maior parte dos casos a dor nos seios não indique a presença de doenças graves, é preciso buscar um médico de família ou ginecologista para avaliação, nos casos de dor persistente.

1. Puberdade

Quando os seios começam a crescer, as meninas podem queixar-se de dor leve ou desconforto nas mamas em desenvolvimento.

A variação de idade normal para o crescimento dos seios vai dos 8 aos 14 anos, com média em torno dos 11 anos de idade.

O crescimento dos seios é o primeiro sinal da puberdade e quando começa em meninas com idade inferior a 8 anos, é preciso procurar um ginecologista para investigar puberdade precoce.

O que posso fazer?

Não há um tratamento específico para dor nos seios durante a puberdade, entretanto o uso de sutiã adequado ao tamanho do seio é importante para promover conforto.

2. Tensão Pré-Menstrual e Menstruação

Quando a dor no seio ocorre durante o período pré-menstrual e a menstruação, chama-se mastodinia. Se caracteriza por dores em pontadas, de intensidade leve a moderada. A mama se torna mais sensível especialmente na região dos mamilos.

Normalmente a dor nos seios dura de 1 a 4 dias e, de acordo com a sua intensidade, pode interferir nas atividades sociais, sexuais e na rotina diária da mulher, como a prática de exercícios físicos.

O que posso fazer?

Utilize sutiãs esportivos para uma melhor sustentação dos seios. Normalmente não é necessário o uso de medicações, pois a dor cessa logo nos primeiros dias de menstruação.

Entretanto, se dor interferir de maneira importante na sua rotina, converse com o ginecologista para avaliar o uso de analgésicos para o alívio dos sintomas da menstruação.

3. Gravidez

O crescimento dos seios durante a gravidez e aumento das taxas de hormônios, com estímulo dos ductos mamários, provoca uma maior sensibilidade no bico dos seios, especialmente no início e no final da gestação.

O que posso fazer?

Para aliviar a dor e o desconforto, você pode tomar um banho morno, massagear as mamas e/ou fazer compressas mornas. É importante também hidratar a pele dos seios.

4. Amamentação

Um dos motivos de dor nas mamas durante a amamentação é o enchimento excessivo dos seios pelo leite materno. Neste caso, os principais sintomas são seios endurecidos e doloridos.

A constante sucção do bebê também pode causar fissuras no bico do seio, levando a dor e ardência na região, até a adaptação do bebê e da mãe, a este novo período.

O que posso fazer?

Para aliviar estas sensações de enchimento excessivo dos seios se recomenda dar de mamar mais vezes ou esvaziar os seios retirando o leite com uma bombinha, por exemplo.

5. Mastite

A mastite é a inflamação das glândulas mamárias que acontece em mulheres com maior frequência, durante a fase de amamentação, mas pode ocorrer em outros períodos, embora seja mais raro.

Os sintomas de mastite puerperal incluem endurecimento em um ponto da mama (leite empedrado), febre alta, vermelhidão e calor local.

A mastite da amamentação costuma acometer somente um dos seios (mama direita ou esquerda). A infecção nas duas mamas ao mesmo tempo, é bastante rara.

Nos casos mais graves podem ocorrer fissuras nos mamilos e abscessos (bolsas de pus) na mama.

O que posso fazer?

Hidrate-se bem, beber bastante líquido ajuda o corpo a eliminar o agente causador da infecção. Faça aplicação de compressas mornas e massagens no seio afetado, para ajudar na remoção do leite empedrado e aliviar a dor. E procure fazer uso de sutiãs que sustentem de forma eficaz os seios, para promover maior conforto.

Mantenha a amamentação, pois efetuar o esvaziamento do seio neste momento evita a piora da inflamação. A amamentação, além de ajudar no tratamento da inflamação reduz o risco de ter um abscesso de mama. Se não conseguir amamentar esvazie o seio utilizando bombinha de amamentação.

Busque um ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade do uso antibióticos.

6. Nódulos ou cistos nas mamas

De forma geral, as mulheres têm nódulos e/ou cistos na mama, benignos, que se localizam na parte superior externa do seio, próximo à axila.

Durante o ciclo menstrual os níveis dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, que estimulam os ductos mamários, com objetivo de aumento das glândulas mamárias e produção de leite. Com isso, provoca a retenção de líquidos nos seios, o que os deixa mais sensíveis e inchados. Os seios voltam ao normal quando os níveis de hormônios diminuem.

O que posso fazer?

Não há um tratamento específico para estes nódulos ou cistos. Para aliviar a dor e o desconforto, você pode usar um sutiã macio que dê uma boa sustentação aos seios. Se necessário, é também possível usar analgésicos como paracetamol para amenizar a dor.

A avaliação de um ginecologista ou mastologista pode ser importante, caso a dor seja persistente para avaliar a possibilidade de retirada do nódulo.

7. Alergia

Os produtos de higiene e de beleza, como sabonetes e cremes para o corpo, podem causar uma reação alérgica na pele, dependendo da sua composição, levando a pequenas feridas, dor e incômodo no seio. Neste caso, os sintomas são de ardência, vermelhidão, coceira e pequenas bolinhas na região.

O que posso fazer?

O tratamento deve ser feito com a suspensão desses produtos, pomadas à base de corticoides e medicamentos antialérgicos quando preciso.

8. Uso de medicamentos

Os medicamentos que contém hormônios, certos antidepressivos, metronidazol, espironolactona, metronidazol, entre outros, são remédios que podem causar dor nos seios, como efeito colateral.

O que posso fazer?

Converse com o médico que orientou o uso do medicamento, para avaliar o ajuste da dosagem ou mesmo a troca da medicação.

9. Traumas nos seios

Lesões ou traumas na mama podem provocar dor no seio afetado. Os seios são áreas muito sensíveis do corpo da mulher. Procure sempre protegê-los de traumas e pancadas.

O que posso fazer?

Em caso de dor intensa provocadas por traumas nos seios é preciso consultar um ginecologista ou mastologista para identificar uma possível lesão mamária e tratá-la adequadamente.

10. Seios muito grandes

O tamanho dos seios pode provocar dor nas mamas e nas costas pelo peso excessivo. Mamas muito grandes são normalmente pesadas, o que causa estiramento do ligamento de Cooper. É este ligamento que sustenta os seios e, quando o peso é excessivo, pode causar dor.

O que posso fazer?

O uso de sutiãs esportivos de alta sustentação podem promover maior conforto. Porém, pode ser importante conversar com o ginecologista ou mastologista para avaliar a necessidade de redução cirúrgica das mamas.

Dor nos seios pode ser um sinal de câncer de mama?

Na maior parte dos casos, não. A dor nos seios está normalmente relacionada a alterações benignas na mama.

Menos de 3% das mulheres que apresentam dor nos seios como sintoma único constatam por meio de exames que a dor estava relacionada ao câncer de mama (tumor maligno de mama).

Quando devo me preocupar?

Você deve permanecer alerta e procurar um médico se:

  • A dor nos seios for muito forte ou tiver mais de 10 dias de duração,
  • Na presença de secreção clara ou sanguinolenta pelo mamilo,
  • Apresentar vermelhidão, calor e/ou pus no seio,
  • Modificações na pele, seja na coloração ou espessura da pele e
  • Na presença de nódulo palpável na mama.

Nestes casos você deve buscar um médico de família, ginecologista ou mastologista. Pode ser necessária a realização de exames como ultrassom de mama, mamografia (especialmente se houver casos de câncer de mama na família).

Não utilize medicamentos sem prescrição médica, especialmente se você estiver grávida ou amamentando.

Faça sempre o auto exame das mamas e busque um ginecologista pelo menos uma vez ao ano para exame periódico que ajuda a prevenir doenças de mama e aparelho reprodutor.

Leia também:

Quais os sintomas de câncer de mama?

Dor nos seios pode estar relacionado com a menopausa?

Referência:

FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Como trocar o anticoncepcional sem correr riscos?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para trocar o anticoncepcional e não correr riscos de engravidar, é sempre recomendado fazer uso de um método de barreira a mais, como a camisinha, nos primeiros 7 dias, ou durante o primeiro mês da troca, dependendo da medicação.

Além disso, para usar de forma segura um anticoncepcional, a mulher deve ser avaliada por um médico, devido aos riscos especialmente de trombose, pelo uso regular de hormônios.

Saiba mais no link: Todas as mulheres podem tomar anticoncepcional?

Em geral, as regras para troca de anticoncepcionais são:

Trocar anticoncepcional oral por outro anticoncepcional oral

Comece a tomar o anticoncepcional novo no mesmo dia que iniciaria o anterior, o risco de gravidez é muito baixo, porém mesmo assim, é recomendado o uso de mais um método pelos primeiros 7 dias.

Trocar anticoncepcional injetável por anticoncepcional oral

Deverá iniciar a cartela da pílula na data prevista para a próxima injeção. Mais uma vez, é recomendado o uso de um método de barreira (camisinha) nos primeiros sete dias.

Trocar anticoncepcional oral por anticoncepcional injetável

Deve tomar a cartela até o final normalmente, aguardar a menstruação e então aplicar o anticoncepcional injetável dentro dos primeiros três dias da menstruação, ou entre o sétimo e o décimo dia do ciclo, a depender da composição da injeção (mensal ou trimestral).

Para maiores esclarecimentos, procure um médico ginecologista.