Ter um ovário maior que o outro é normal, pois os ovários dificilmente têm o mesmo tamanho e pequenas diferenças são muito comuns.
No entanto, se um dos ovários for muito maior que o outro, é preciso investigar a causa, pois pode ser sinal de várias situações desde cistos, tumores benignos a tumores malignos (câncer de ovário).
Na síndrome dos ovários policísticos, além dos ovários aumentados, a mulher poderá apresentar também os seguintes sintomas:
- Irregularidade menstrual;
- Ausência de menstruação;
- Excesso de pelos;
- Pele oleosa e com acne;
- Infertilidade.
Já o câncer de ovário geralmente no início não causa sintomas específicos ou pode causar sintomas como desconforto abdominal, dificuldade para se alimentar, inchaço abdominal e vontade frequente de urinar.
Quando manifesta sintomas, o câncer de ovário pode fazer a mulher urinar com mais frequência e causar inchaço.
O/a médico/a ginecologista, clínico/a geral ou médico/a de família poderá analisar o caso de forma mais detalhada e confirmar se essa diferença de tamanho entre os ovários é normal ou se necessita de outras investigações.
Após a cirurgia de apendicite é preciso esperar em média 30 dias para voltar a ter relações sexuais, mas ainda com algum cuidado. Depois de 60 dias, em geral, já não há restrições.
O tempo de recuperação da cirurgia de apendicite depende de alguns fatores e um deles é a técnica cirúrgica adotada: laparotomia ou laparoscopia.
Cirurgia de apendicite por laparotomiaNa cirurgia de apendicite feita por laparotomia (cirurgia com corte no abdômen), os/as pacientes normalmente ficam internados/as por 2 dias e retomam as suas tarefas diárias depois de 15 a 20 dias.
O retorno às atividades físicas que exigem esforço, como as sexuais, só é permitido depois de um período que varia entre 30 e 40 dias.
Cirurgia de apendicite por laparoscopiaJá a cirurgia de apendicite feita por laparoscopia (cirurgia realizada com microcâmera e pinças através de orifícios no abdômen), permite uma recuperação mais rápida.
O/a paciente recebe alta hospitalar após 24 horas, retorna às suas atividades diárias depois de 7 a 10 dias e já pode levar uma vida normal, inclusive com esforço físico e relações sexuais, após 15 a 20 dias.
A retirada do apêndice vermiforme, que durante a apendicite encontra-se inflamado, não traz nenhum prejuízo para a saúde do indivíduo.
É importante lembrar que o tempo de retorno às atividades diárias, físicas e sexuais é estipulado pelo/a médico/a cirurgião/ã.
Não dê a pausa do anticoncepcional, emende uma cartela na outra (somente desta vez) que você não vai menstruar agora, somente vai menstruar quando parar de tomar a nova cartela.
Como fazer para atrasar ou adiantar a menstruaçãoAntes de usar qualquer método para atrasar ou adiantar a sua menstruação, é importante que você converse com o ginecologista ou médico de família. As formas usadas mais frequentemente para atrasar ou adiantar a menstruação são:
1. Emendar uma cartela de anticoncepcional na outraSuspender o intervalo entre uma cartela de anticoncepcional e a cartela seguinte é a forma mais comum de atrasar a menstruação. Deste modo, sua menstruação atrasará por um mês.
Nestes casos, basta que você tome o primeiro comprimido da nova cartela logo que a cartela que você está utilizando acabar. Ao final da segunda cartela, você deve dar o intervalo normal do seu anticoncepcional habitual (7 ou 10 dias) para que a menstruação venha e você volte a utilizar o medicamento normalmente.
2. Interromper o uso do anticoncepcionalA interrupção antecipada do uso da cartela de anticoncepcionais provoca uma queda súbita dos níveis hormonais equilibrados pelo contraceptivo. Isto faz com que a sua menstruação venha mais cedo.
Quando interrompe antecipadamente a cartela, a menstruação desce mais cedo, pela ausência abrupta dos hormônios da medicação.
3. Tomar o medicamento Primosiston®Para atrasar ou adiantar a menstruação por apenas 1 ou 2 dias, o método mais seguro e eficaz é o uso de um medicamento chamado Primosiston®. Sua função é impedir a ovulação e a produção hormonal, o que modifica o revestimento interno do útero (endométrio) e interrompe a menstruação.
Para adiantar a menstruação se recomenda tomar 1 comprimido, 3 vezes ao dia, por, pelo menos 8 dias, a partir do 5º dia do seu ciclo menstrual. Ou seja, comece a contar o primeiro dia da sua menstruação, como sendo o primeiro dia do seu ciclo. Ao usar a medicação deste modo, a sua menstruação ocorrerá 2 a 3 dias após a suspensão de Primosiston®.
Já para atrasar a menstruação, o indicado é ingerir 1 comprimido, 3 vezes ao dia, por 10 a 14 dias. Neste caso, o primeiro comprimido deve ser usado 3 dias antes da data prevista da sua próxima menstruação. Para isto, você deve ter ciclo menstrual regular e ter a certeza de que não está grávida, pois o uso da medicação durante a gravidez traz risco à saúde do bebê.
Primosiston® somente deve ser utilizado sob orientação médica.
4. Utilizar contraceptivo de uso contínuoA pílula de uso contínuo provoca a suspensão da menstruação durante o tempo em que você está a tomá-la. Por apresentar uma carga hormonal baixa, pode ser utilizada continuamente, ou seja, sem as pausas. Isto faz com que a menstruação não ocorra, entretanto, pequenos sangramentos podem ocorrer.
5. Inserir o Dispositivo Intrauterino (DIU)O Dispositivo Intrauterino hormonal é colocado no consultório pelo ginecologista. É um pequeno dispositivo em formato de “T” que é colocado dentro do útero e libera lenta e constantemente baixos níveis de hormônios, o que evita que a menstruação aconteça.
Apesar de causar a ausência da menstruação, algumas mulheres podem ter um sangramento leve e irregular nos 6 primeiros meses de uso.
Não utilize nenhum método para adiantar ou atrasar a menstruação sem orientação de um ginecologista.
Para saber mais sobre atrasar ou adiantar a menstruação, você pode ler:
- A pílula do dia seguinte pode atrasar minha menstruação?
- Vou para a praia, o que faço para menstruação não descer?
- O que posso tomar para que a menstruação não desça?
Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Pode fazer o teste de gravidez de farmácia a qualquer momento. Se der positivo, é de certa forma um resultado confiável e, se der negativo, ainda assim ficará em dúvida e terá que repetir após alguns dias caso a menstruação atrase. Por isso, espera-se a menstruação atrasar.
O ideal é esperar pelo menos 8 dias de atraso menstrual para fazer o teste de farmácia. Isso porque só depois de 8 dias após a concepção os níveis do hormônio beta-hCG estão altos o suficiente para serem detectados nesse tipo de teste de gravidez. Lembrando que o beta-hCG só é produzido pela mulher durante a gravidez.
Por essa razão, fazer o teste antes do atraso da menstruação pode muito facilmente dar resultados falso-negativos, ou seja, a mulher pode estar grávida e o resultado dar negativo, já que os níveis de beta-hCG estão ainda muito baixos.
Quantos dias depois da relação posso fazer o teste de farmácia?O teste de gravidez de farmácia deve ser feito pelo menos 8 dias a 15 dias depois da relação. É desde a concepção que os níveis de hormônio beta-hCG começam a aumentar. Só 8 dias depois da relação, ou seja, após a concepção, os níveis desse hormônio já estão altos o suficiente para serem detectados no teste de farmácia. O ideal é esperar pela menstruação. Se o período atrasar uma semana, faça o teste.
Teste de gravidez de farmácia é confiável?Sim, o teste de gravidez de farmácia é confiável. Se o resultado do teste for positivo e a menstruação estiver atrasada, existe uma grande possibilidade de a mulher estar mesmo grávida.
Os resultados falso negativos são mais comuns nas primeiras semanas de gravidez, quando os níveis de beta-hCG ainda estão muito baixos para o hormônio ser detectado na urina.
O teste de gravidez de farmácia também pode dar resultados alterados se não for realizado da forma correta.
Nesses casos, o indicado é esperar mais alguns dias e repetir o teste ou fazer o exame de gravidez em laboratório.
Para maiores esclarecimentos sobre quando fazer o teste de gravidez, consulte um médico de família, um clínico geral ou um ginecologista.
A mulher pode ter saída de líquido das mamas durante a gestação.
Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por diversas modificações, dentre elas, nas mamas. Nessa fase, as mamas passam por mudanças no tamanho, formato e função. As glândulas secretoras aumentam em quantidade e tamanho e aos poucos vão se estruturando para permitir a lactação.
Com esse processo, há a fabricação da secreção e a formação do leite materno. O estímulo nos seios, quando aperta, pode provocar a saída desses líquidos secretados pelas glândulas e, futuramente, do leite materno.
É recomendado não apertar os seios com frequência durante a gestação para evitar escoriações. Os cuidados com as mamas podem ser feitos durante e após o banho, com limpeza local e posterior hidratação.
Durante a gravidez, a mulher pode tirar suas dúvidas nas consultas frequentes de pré-natal.
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Está saindo um líquido tipo água do meu seio, o que pode ser?
O resultado desse exame é normal (nenhuma alteração, além do esperado), é claro que essa é uma avaliação parcial, tendo em vista que um exame é só parte de um processo, o mais importante são as suas queixas aliadas com o exame físico do médico e amparado nos resultados do exames (somando tudo isso), é que se pode ter uma resposta completa e definitiva. Vá ao médico e mostre esse exame para ele.
Absorvente interno raramente rompe o hímen e, portanto, não "tira a virgindade". A chance de ruptura do hímen com o uso do absorvente interno é mínima, mas pode acontecer entre as adolescentes virgens que, em geral, não têm tanto conhecimento do próprio corpo e encontram dificuldades na hora de colocar o absorvente interno.
A perda da virgindade é associada culturalmente à ruptura do hímen durante a primeira relação sexual. Quando o absorvente escolhido é de tamanho adequado (indica-se o menor) e colocado de forma correta, ele não vai tirar a virgindade da adolescente.
O hímen é uma membrana muito fina presente na entrada da vagina, com um pequeno orifício no centro. É através desse orifício que o absorvente interno deve ser colocado. Com a ajuda de um espelho, o/a ginecologista ensina a adolescente a ver este vão no hímen para que ela possa usar o absorvente interno sem problemas.
É importante também ler bem as instruções e colocar o absorvente conforme indicado. A mulher não deve sentir nenhum incômodo, desconforto ou ardência ao usar absorvente interno. Caso isso aconteça, deve tirá-lo imediatamente e trocar por outro.
Os exames que a mulher deve fazer para saber se pode engravidar ou não são feitos com objetivo de analisar os fatores relacionados à fertilidade feminina, como problemas hormonais e de ovulação, integridade anatômica do útero, trompas e colo uterino, incompatibilidades entre os espermatozoides e os óvulos e endometriose.
Dentro de cada um desses parâmetros, são esses os exames que servem para diagnosticar a infertilidade na mulher:
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Problemas hormonais e de ovulação:
- Dosagem hormonal: As dosagens hormonais são feitas durante o ciclo menstrual e servem para verificar se a mulher tem ovulação, quando ela ocorre e qual é a qualidade da mesma. Geralmente os hormônios analisados são o FSH, LH, estrógeno, prolactina e progesterona;
- Ultrassom transvaginal: A ultrassonografia é repetida algumas vezes durante o ciclo ovulatório e pode prever o momento exato em que o óvulo é encaminhado para o útero através da trompa uterina;
- Biópsia do endométrio (parte interna do útero): Este exame recolhe material da parede interna do útero para ser analisado ao microscópio, sendo realizado por volta do 24º dia do ciclo menstrual. A biópsia também analisa a ação dos hormônios.
- Integridade anatômica do útero, trompas e colo uterino:
- Histerossalpingografia: Trata-se de um exame de raio-X contrastado, que permite avaliar a integridade das trompas e da cavidade uterina, o que é fundamental para a fertilidade da mulher;
- Histerossonografia: O exame é feito com a colocação de uma sonda no útero pelo canal vaginal e, através da sonda, é injetado um fluido que expande a cavidade uterina, segue em direção às trompas e chega à cavidade pélvica. Todo o procedimento é acompanhado pelo ultrassom, permitindo ao médico avaliar a anatomia da cavidade uterina;
- Ultrassom endovaginal: A ultrassonografia serve para diagnosticar diversos problemas no útero (miomas, anomalias estruturais, funcionais e anatômicas), ovário (cistos, tumores, ovários policísticos;
- Videolaparoscopia: Este exame é feito em hospital, com anestesia geral. No precedimento é introduzida uma microcâmera no abdômen através de um pequeno corte, em que se pode visualizar útero, trompas, ovários e órgãos adjacentes. O exame serve para detectar e tratar aderências e endometriose, além de analisar a permeabilidade das tubas;
- Video-histeroscopia: Permite examinar o interior do útero sem necessidade de cortes e pode diagnosticar e tratar miomas, pólipos, malformações e aderências;
- Incompatibilidade entre espermatozoides e óvulos:
- Teste Pós-Coito: Este exame identifica ao microscópico o comportamento dos espermatozoides quando entram em contato com o organismo da mulher;
- Outros exames imunológicos avaliam os anticorpos anticardiolipina, antitireoidianos, fator anticoagulante lúpico, entre outros;
- Endometriose: A endometriose é a migração do endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) para os ovários, trompas, intestino, bexiga, cavidade abdominal ou ainda para dentro do músculo do útero. É o endométrio que se solta e sai juntamente com o sangue durante a menstruação. A endometriose é responsável por quase metade dos casos de infertilidade feminina;
- Videolaparoscopia: É essencial para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade da endometriose.
Leia também: Tenho endometriose: posso engravidar?
Além dos exames que podem detectar a infertilidade em mulheres que pretendem engravidar, é preciso levar em consideração a fertilidade masculina.
Porém, os exames para detectar a infertilidade no homem consistem em:
- História clínica do homem, que verifica antecedentes de infecções, traumas, cirurgias e impotência, além de hábitos como abuso de álcool e tabagismo;
- Exame físico;
- Espermograma;
- Exames genéticos.
Para maiores informações sobre os exames que você pode fazer para saber se pode engravidar ou não, fale com o/a médico/a de família, ginecologista ou urologista.