Não. O ideal é que siga as orientações sobre os cuidados de 48 h antes do exame, para que o resultado seja mais fidedigno possível.
As recomendações para realização do exame preventivo na mulher são 48 h antes:
- Abster-se de ter relações sexuais (mesmo com camisinha);
- Evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais (por exemplo, espermicidas)
- Não realizar exame ginecológico com toque, ultrassonografia transvaginal e/ou ressonância magnética da pelve
- Ainda, não estar no período menstrual.
O exame é praticado por realizado por método simples e rápido, além de estar disponível na rede pública de saúde, entretanto pode apresentar algum resultado falso ou indeterminado no caso de não seguir as devidas orientações, o que acarretará na necessidade de repetir, ou até de um tratamento desnecessário.
Para mais esclarecimentos, o médico ginecologista é o responsável por esses casos e deverá ser consultado.
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O nódulo hipoecoico também chamado de hipoecogênico é um nódulo de baixa densidade quando visualizados com exames de imagem como, por exemplo, a ultrassonografia. Este tipo de nódulo é, normalmente, formado de gordura ou líquido e sua presença no exame não indica, necessariamente, uma doença grave.
Para determinar se o nódulo é grave ou não, é preciso uma avaliação médica para analisar a sua localização, se provoca ou não sintomas, entre outras características.
Nódulos hipoecoicos na tireoide, mama e fígado merecem atenção e, geralmente, precisam ser melhor investigados.
Nódulo hipoecoico na tireoideUm nódulo hipoecoico na tireoide pode indicar malignidade. Entretanto, nestes casos, o médico avaliará o tamanho do nódulo. Quando maiores que 1 cm, se faz necessário efetuar biópisia para determinar a presença de câncer de tireoide.
Os nódulos hipoecoicos de tireoide com 0,5 com são puncionados quando apresentam aumento de vasos sanguíneos, microcalcificações, quando irradiam para os tecidos vizinhos ou quando possui mais altura do que largura.
Todos estes sinais, bem como o tratamento são avaliados pelo médico.
Nódulo hipoecoico na mamaO nódulo de mama, geralmente, não é preocupante sendo comuns a presença de cistos simples e fibroadenoma, ambos considerados lesões benignas.
Fique atenta se perceber alterações no formato da mama ou no seu tamanho. É importante que você faça um acompanhamento médico mais rigoroso, se você tiver história de câncer na família ou caso perceba a presença de um nódulo duro, fixo e quando há muitos vasos sanguíneos.
No entanto, na presença de qualquer nódulo procure um médico para avaliação e diagnóstico adequados. Nos casos em que há suspeita de câncer de mama, o médico de família, ginecologista ou mastologista solicitará punção e/ou biópsia.
Nódulo hipoecoico no fígadoA presença de um nódulo hepático no fígado é insuficiente para determinar se é benigno ou maligno.
Nos casos em que o nódulo aumenta constantemente de tamanho ou possui mais que 1 cm, é possível que o médico solicite tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Estes exames ajudarão a determinar se o nódulo é maligno ou benigno.
Como sei se o nódulo hipoecoico é grave?Para definir se um nódulo hipoecoico é grave ou não, benigno ou maligno, o médico avaliará:
- Localização do nódulo,
- Características do nódulo: tamanho, consistência, infiltração, aos tecidos vizinhos, presença de muitos vasos sanguíneos,
- História de câncer na família e
- Sintomas clínicos (emagrecimento sem causa aparente, dor, alteração na forma da região do corpo afetada).
Os nódulos hipoecoicos nem sempre precisam ser removidos cirurgicamente. Em sua maioria são benignos e apenas precisam ser acompanhados com tomografia computadorizada e ultrassom com periodicidade de 3 meses, 6 meses e 1 ano, de acordo com a recomendação médica.
Na presença de um exame de imagem com nódulo hipoecoico, busque um médico para retirar todas as suas dúvidas e efetuar avaliação e diagnósticos adequados. Você pode procurar, inicialmente um médico de família ou clínico geral.
Para saber mais sobre nódulos, você pode ler:
O que é um nódulo hipoecoico e hipoecogênico?
Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?
Nódulo em mama direita com dor, o que pode ser?
O que é hiperplasia nodular focal? Como é o tratamento?
Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
MEDEIROS, M.M.; GRAZIANO, L.G.; SOUZA, J.A.; GUATELLI, C.S.; POLI, R.M.B.; YOSHITAKE, R. et al. Hyperechoic breast lesions: anatomopathological correlation and differential sonographic diagnosis. Rev. Radiol Bras, 2016, 49(1):43–48.
Topiramato não tira completamente o efeito do anticoncepcional oral, mas pode diminuir a sua eficácia contraceptiva.
O topiramato pode reduzir a concentração do anticoncepcional na corrente sanguínea e, por consequência, diminuir a eficácia e a proteção da anticoncepção. Por isso, a depender da dosagem de topiramato utilizada, o/a médico/a deve considerar o uso de outro método contraceptivo (não hormonal) adicional.
O uso de topiramato combinado com anticoncepcionais orais pode aumentar o sangramento de escape. Isso não é um indicativo de baixa eficiência do anticoncepcional.
A mulher deve informar o/a médico/a que lhe receitou o topiramato que ela utiliza contraceptivos orais e informá-lo também se apresentar qualquer alteração em seus padrões menstruais.
Sim, o uso de anticoncepcionais pode favorecer a vaginite, assim como a vulvovaginite recorrente, pois o componente estrogênico do anticoncepcional parece aumentar a sensibilidade e aderência de fungos, podendo causar esse processo infeccioso.
O muco vaginal protege o organismo contra inflamações e infecções. Mudanças na composição desse muco aumentam a predisposição para infecções vaginais (vaginites).
A pílula anticoncepcional também pode alterar o meio vaginal, interferindo no seu pH (acidez) e no equilíbrio da flora vaginal (bactérias naturalmente presentes na vagina).
Outros métodos anticoncepcionais como anel vaginal e dispositivo intrauterino (DIU), também podem aumentar a frequência de vaginites, por conter um "corpo estranho" (o próprio anel e o fio do DIU), que facilitam a aderência de fungos.
Quais as causas da vaginite?Além dos anticoncepcionais, existem muitos outros fatores que podem alterar o equilíbrio da flora bacteriana normal e causar vaginites. Dentre eles incluem: o uso de antibióticos, corticoides, estresse, relações sexuais, uso de cremes vaginais, ter poucos pelos pubianos, aplicação de duchas na vagina, diabetes, gravidez, uso de desodorantes íntimos, entre outros.
Quais são os sintomas de vaginite?O principal sintoma da vaginite é o corrimento vaginal, que normalmente vem acompanhado de coceira, vermelhidão, queimação ou pequeno sangramento. Podem ocorrer ainda dor, dificuldade para urinar, além de dor durante as relações sexuais.
No caso de vaginite atrófica, a mulher apresenta menos corrimento e mais incômodo durante as relações, decorrente da atrofia e ausência de muco, o que torna o ambiente muito seco.
Qual é o tratamento para vaginite?- Higiene adequada, evitando uso excessivo de sabonetes, desodorantes íntimos ou duchas, que alteram o Ph do muco vaginal;
- Sintomáticos, banhos de assento ou compressas frias, aliviam a coceira e queimação;
- Medicamentos, quando necessário, por exemplo no caso de dor e coceira intensa, podem ser prescritos medicamentos tópicos (pomadas) ou medicamentos orais, com corticoides e antifúngicos.
Consulte um/a médico/a ginecologista para avaliar o seu caso e diagnosticar a causa da sua vaginite. Pode ser necessário trocar de pílula ou utilizar outro método anticoncepcional, conforme orientação médica.
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Não é possível afirmar com certeza se drogas ilícitas, como cocaína, LSD, maconha, ecstasy ou lança-perfume podem cortar o efeito do anticoncepcional ou diminuir a sua eficácia, pois faltam estudos científicos que comprovem o efeito dessas drogas sobre os anticoncepcionais.
Porém, como são drogas "químicas", apesar de faltar evidências científicas, acredita-se que possa acontecer, uma vez que essas drogas, assim como os medicamentos, incluindo os anticoncepcionais, são metabolizados no fígado. Logo, essas drogas podem competir com a metabolização do anticoncepcional no fígado, reduzindo o seu efeito.
As drogas que de fato podem diminuir a eficácia do anticoncepcional são alguns medicamentos usados para tratar:
- Epilepsia (primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato);
- Tuberculose (rifampicina);
- AIDS e Hepatite C (antirretrovirais);
- Infecções fúngicas (griseofulvina, antifúngicos azólicos, itraconazol, voriconazol, fluconazol, cetoconazol);
- Infecções bacterianas (antibióticos como claritromicina e eritromicina);
- Certas doenças cardíacas e pressão alta (verapamil, diltiazem);
- Artrites e artroses (etoricoxibe).
Além desses, remédios com Erva-de-São-João, usada sobretudo para o tratamento de estados depressivos, também podem interferir na eficácia dos anticoncepcionais.
Comunique o seu médico ginecologista se usar qualquer tipo de droga, seja medicamentos ou drogas ilícitas, para que ele avalie o risco de interação medicamentosa com o anticoncepcional.
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Tomar injeção de Mesigyna® pode diminuir a vontade de ter relações sexuais (libido), embora esse efeito secundário seja incomum, ou seja, atinge entre 1 e 10 em cada 1.000 usuárias do anticoncepcional.
É importante lembrar que existem muitos fatores que interferem no desejo sexual feminino. Deve-se levar em consideração fatores psicológicos, como estresse, problemas que estão interferindo no momento da relação afetiva, fatores físicos, como inflamações, infecções ou outras doenças, além do uso de medicamentos.
Há poucas evidências científicas de que o uso de anticoncepcionais hormonais interfere no desejo sexual das mulheres.
Assim, o fator hormonal deve ser considerado em último caso, depois de esgotados todos os outros possíveis fatores que possam estar interferindo na libido.
Já a dor nas pernas não é um efeito secundário que se possa esperar, embora não seja impossível de ocorrer.
No entanto, é preciso estar atenta aos seguintes sintomas:
- Inchaço de apenas uma perna;
- Dor ou sensibilidade na perna sentida apenas quando se está em pé ou andando;
- Sensação de calor, vermelhidão ou mudança na coloração da pele da perna.
Esses sintomas podem ser sinal de uma trombose venosa profunda e sabe-se que existe uma correlação entre o uso de contraceptivo hormonal combinado e o risco aumentado de coágulos principalmente no primeiro ano de uso.
A Mesigyna® é um anticoncepcional injetável que deve ser utilizado todo mês. Os efeitos colaterais geralmente são presentes nos primeiros meses de administração, porém depois desse período de adaptação ela é bem aceitável pelas mulheres. Os efeitos colaterais mais relatados pelas mulheres são alterações no ciclo menstrual, dor e sensibilidade nas mamas, instabilidade no humor, dores de cabeça e aumento do peso.
Se você está usando a injeção de Mesigyna® e apresenta algum desses ou outros sintomas procure o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
O tratamento da gardnerella e da candidíase, a princípio não precisa incluir o casal.
Gardnerella
A bactéria gardnerella é normalmente encontrada na flora vaginal da mulher, assim como o fungo candida, sem que causem qualquer alteração no epitélio ou doenças. Entretanto, se alcançarem quantidades maiores que o habitual, passam a causar reações e os sintomas.
Portanto, o resultado de preventivo com a presença desses germes, só indica necessidade de tratamento, se houver quantidades aumentadas, e presença de sinais e sintomas na mulher, como coceira, corrimento ou ardência ao urinar. Nesses casos, a mulher deverá ser tratada.
No homem, a gardnerella pode causar uretrite e balanite (inflamação do prepúcio e da glande). Quando a contaminação acontece no homem, causando sintomas, a gardnerella é considerada uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) e precisa de tratamento também.
Outra medida importante durante o tratamento, deve ser a interrupção de relações sexuais, para que o tratamento seja efetivo.
Candidíase
A candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível e o tratamento do parceiro só é necessário se ele apresentar sintomas ou se a mulher apresentar episódios de candidíase recorrente.
Para mais esclarecimentos, converse com o médico de família, ou ginecologista para a mulher e urologista para os hoemns.
Saiba um pouco mais sobre o assunto nos artigos abaixo:
Após 3 anos de vasectomia é muito raro acontecer uma gravidez. Existe um risco de falha do procedimento, entre 2 a 3% dos casos, porém descrito nos primeiros 3 meses após a cirurgia, ou até um ano, o que não é o caso.
A falha acontece devido a uma reação espontânea do organismo do homem, que encontra maneiras de recanalizar o ducto interrompido na cirurgia (vasectomia).
Portanto, embora seja muito difícil estar grávida dentro das situações descritas, se perceber sinais sugestivos de gravidez, é importante que faça o teste de farmácia ou exame de beta HCG para confirmar ou descartar essa dúvida.
No caso de gravidez, deve procurar seu médico ginecologista para dar início ao pré-natal de maneira a assegurar uma gestação saudável. Se não for gravidez, o médico saberá investigar as causas para os sintomas que está sentindo.
Saiba mais no artigo: Com quantos dias aparecem os sintomas de gravidez?
A vasectomia pode falhar?Como todos os métodos contraceptivos, pode haver falha, porém é muito raro. Os casos de vasectomia que falharam, foram relacionados ao pós operatório imediato, ou logo nos primeiros 12 meses. Período em que o organismo pode de maneira espontânea, se reorganizar, e encontrar meios de recanalizar o ducto interrompido. Refazendo essa conexão, possibilita a chegada dos espermatozoides novamente à uretra e com isso o risco de gravidez.
Sendo assim, existem recomendações para um adequado pós operatório de vasectomia, que incluem:
- Acrescentar um método contraceptivo nos primeiros 3 meses de pós operatório;
- Refazer o espermograma após os 3 meses, para confirmar a ausência de espermatozoides;
- Após um ano, reavaliar a cirurgia e espermograma, ou de acordo com as orientações da equipe cirúrgica assistente.
A vasectomia é um procedimento cirúrgico, realizado no homem, que interrompe o contato do ducto que carrega os espermatozoides até a uretra. Um método de contracepção eficaz e seguro.
A vasectomia causa impotência no homem?Não. A cirurgia de vasectomia não causa impotência.