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As contrações de treinamento, também conhecidas como contrações de Braxton-Hicks, são contrações uterinas mais fracas e rápidas que aquelas do trabalho de parto e que também demoram mais tempo para se repetir. As contrações não costumam causar dor e geralmente deixam a barriga dura durante 30 a 60 segundos.
As contrações de Braxton-Hicks ocorrem poucas vezes ao dia e repetem-se no máximo duas vezes numa hora. Também é comum as contrações cessarem se a gestante começar a andar, sentar-se ou deitar-se.
As contrações de treinamento não são ritmadas, duram no máximo 1 minuto, não ficam mais fortes e podem atingir apenas uma parte da barriga. O próprio movimento ou posição do bebê pode desencadear as contrações.
Essas contrações são esperadas e normais, embora nem todas as gestantes as sintam. Quando ocorrem, tendem a surgir a partir da metade da gravidez ou ainda antes, em alguns casos.
Já as contrações do trabalho de parto começam entre a 37ª e a 42ª semana de gestação. Contudo, para diferenciar as contrações de treinamento das verdadeiras, o melhor é monitorar as contrações durante duas horas, marcando os horários que começam e quanto tempo duram.
Se as contrações tiverem mais de 30 segundos de duração e acontecerem com uma frequência de 2 a 3 contrações a cada 10 minutos, significa que já está em trabalho de parto e deve ir para a maternidade.
É importante informar o/a médico/a obstetra e estar atenta à evolução das contrações. Se a bolsa se romper, a gestante deve ser levada para o hospital.
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O tratamento para tirar manchas de limão da pele pode ser feito com cremes despigmentantes, laser, peelings, além do uso constante de filtro solar.
É comum o desaparecimento das manchas provocadas pelo limão com o decorrer do tempos aos poucos, para tanto são importantes alguns cuidados como uso de protetor solar.
Para acelerar o tratamento e em casos mais extenso e de difícil resolução os cremes despigmentantes podem ser utilizados. Eles possuem substâncias clareadoras como hidroquinona, ácido glicólico e ácido azeláico.
Peelings de diamante ou cristal fazem uma esfoliação com agentes físicos ou químicos, permitindo a formação de uma nova camada de pele. São muito usados para remover manchas causadas por espinhas, mas também podem ser úteis para tirar manchas escuras na pele provocadas por queimadura de limão.
O laser estimula a produção de colágeno na pele e dissolve os pigmentos escuros das manchas. O laser de CO2 e o laser quantum são dois exemplos de lasers que podem ser usados para clarear as manchas de limão.
Já o filtro solar é fundamental para o sucesso do tratamento, uma vez que protege a pele contra os raios solares que provocam o escurecimento da lesão. Recomenda-se a aplicação de filtro solar com FPS 30 (no mínimo), e que também protege contra os raios ultravioleta A (UVA) e B (UVB);
O médico dermatologista é o especialista capacitado para tratar e clarear as manchas provocadas por limão.
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Em caso de queimadura de limão, faça compressas com soro fisiológico e chá de camomila para aliviar o incômodo, aplique protetor solar a seguir para proteger a pele e procure um médico dermatologista para avaliar a lesão. Se a queimadura formar bolhas, o que pode acontecer nos casos mais graves, nunca as estoure.
O tratamento da queimadura de limão pode ser feito através de pomadas com corticoides, cremes hidratantes e filtros solares. Também podem ser indicados produtos clareadores para eliminar mais rápido a mancha escura da pele.
A fitofotodermatose, termo médico para a queimadura provocada por limão e outras frutas cítricas, ocorre porque o suco do limão provoca uma reação alérgica na pele ao entrar em contato com os raios ultravioletas do sol.
A reação alérgica provoca um processo inflamatório e surgem então manchas avermelhadas na pele que podem causar coceira ou ardência. Nos casos mais graves, pode haver inclusive formação de bolhas.
É importante lembrar que o protetor solar não evita a queimadura de limão. Para prevenir, lave abundantemente as mãos com água e sabão após manipular a fruta. Lave também o rosto, principalmente ao redor da boca, após beber sucos ou caipirinhas de limão.
Consulte um médico dermatologista se notar qualquer sinal de vermelhidão na pele após manipular limão ou outras frutas como caju e laranja. As queimaduras devem receber um tratamento adequado o quanto antes para evitar o agravamento do quadro.
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Como tirar mancha de limão da pele?
A recuperação após a cirurgia de retirada da vesícula normalmente é tranquila, sem grandes complicações. A pessoa fica geralmente internada por um dia e pode retomar as suas atividades em aproximadamente uma semana após a remoção da vesícula. Com duas semanas de pós-operatório, já é possível inclusive realizar exercícios físicos.
Contudo, é essencial permanecer em completo repouso após a cirurgia. Mesmo depois que a pessoa já tiver voltado a andar, os esforços físicos ainda devem ser evitados.
O tempo de recuperação da cirurgia por videolaparoscopia é de cerca de 10 dias. Durante o pós-operatório, a pessoa não deve permanecer longos períodos de tempo deitada. É importante se levantar e caminhar um pouco, várias vezes ao dia.
Quais os efeitos colaterais da retirada da vesícula biliar?A diarreia é o efeito colateral mais comum no pós-operatório da retirada da vesícula. Contudo, assim como em outras cirurgias, existe sempre o risco de ocorrer sangramentos, infecções ou alguma reação alérgica à anestesia.
Na presença de sinais e sintomas como febre acima de 38ºC, feridas com pus, icterícia (pele e olhos amarelados), falta de ar e vômitos, deve-se procurar atendimento médico com urgência.
Após passar o efeito da anestesia, pode haver dor abdominal, dor no pescoço ou ainda nos ombros. Para aliviar esses sintomas, são indicados medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios.
A retirada da vesícula não traz grandes consequências, já que a digestão não é afetada de forma significativa. O corpo se adapta à ausência da vesícula biliar depois de algumas semanas ou meses e a pessoa pode voltar a comer alimentos gordurosos.
Em alguns casos mais raros, o paciente pode ter diarreias frequentes, que podem ser controladas com uso de certos medicamentos.
Como é feita a cirurgia para retirar a vesícula biliar? Cirurgia por laparoscopiaA cirurgia mais utilizada para remover a vesícula biliar é feita por videolaparoscopia. O procedimento é realizado através de pequenas incisões no abdômen, pelas quais o cirurgião introduz pinças cirúrgicas na cavidade abdominal e retira a vesícula.
Todo o procedimento é acompanhado através de uma câmera (videolaparoscopia), que também é introduzida no abdômen e permite ao médico visualizar a operação.
Cirurgia abertaA cirurgia para retirar a vesícula também pode ser feita pelo método aberto. Nesses casos, a operação é realizada através de um corte no abdômen, bem maior que as pequenas incisões da videolaparoscopia. Por isso, a cicatriz é mais visível e o tempo de recuperação é maior.
Em casos de câncer de vesícula em estágios mais avançados, a cirurgia é mais extensa (colecistectomia radical), com retirada da vesícula, dos gânglios linfáticos próximos ao tumor e de parte do fígado.
Quando a retirada da vesícula biliar é indicada?A cirurgia para retirar a vesícula é indicada principalmente em casos de cálculos ("pedras") biliares. As pedras podem obstruir o fluxo da bile pela vesícula ou por algum dos ductos biliares, causando dor, inflamação ou infecção. A retirada da vesícula também é indicada quando há sinais de câncer.
A vesícula biliar é um pequeno órgão localizado junto ao fígado e que serve para armazenar a bile. A bile é um suco digestivo produzido pelo fígado que atua como um "detergente" sobre as gorduras, favorecendo a digestão das mesmas.
No entanto, mesmo sem a vesícula, o fígado continua produzindo a bile. Por isso, o organismo consegue digerir e absorver os alimentos normalmente sem o órgão.
O cirurgião geral ou cirurgião do aparelho digestivo é o médico responsável pela retirada da vesícula.
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Manchas escuras na pele podem ter diversas causas. Na maioria dos casos, elas não representam nada de grave, como é o caso do melasma e das manchas causadas pelo sol, pela idade ou por queimadura de limão. No entanto, uma mancha escura na pele também pode ser sinal de melanoma, um tipo de câncer de pele agressivo e potencialmente fatal.
Dentre os principais tipos de manchas escuras na pele estão o melasma, as sardas, as manchas relacionadas com a idade, as queimaduras de limão, as manchas causadas por lesões, as pintas e o melanoma.
MelasmaManchas de coloração castanha que surgem principalmente no rosto de mulheres com idade entre 30 e 50 anos. O melasma pode ter origem em fatores genéticos e externos, como uso de anticoncepcionais hormonais, gravidez e exposição solar sem proteção.
O melasma é crônico, mas pode ser controlado com o tratamento adequado. Eliminar definitivamente a mancha é difícil e ela pode voltar a aparecer. A exposição da pele à luz solar deixa as manchas mais escuras, por isso é muito importante aplicar protetor solar várias vezes ao dia.
Para prevenir o aparecimento do melasma, é fundamental utilizar protetor solar com um alto fator de proteção solar.
O tratamento do melasma é feito com a aplicação de cremes despigmentantes e ácidos, como o glicólico, retinoico e a hidroquinona. Os peelings superficiais também aceleram o clareamento da pele e ainda renovam a pele, melhoram a textura e as rugas.
Outras formas de tratamento para as manchas escuras do melasma incluem a luz intensa pulsada e o laser. O resultado com esses tratamentos costuma ser rápido, mas é necessário fazer uma manutenção para evitar o reaparecimento das manchas.
SardasPequenas manchas escuras de coloração castanha escura, com limites bem definidos, que surgem principalmente no rosto, braços, ombros, pernas e tronco, que são áreas mais expostas ao sol. As sardas são comuns em pessoas de pele clara, mais sensíveis à luz solar, e ocorrem sobretudo nos locais que ficam mais expostos ao sol.
Pessoas com muitas sardas podem ter mais chances de desenvolver câncer de pele, por isso é muito importante a utilização de protetor solar desde a infância, já que as sardas costumam surgir na adolescência.
A melhor forma de prevenir e conter o aparecimento das sardas é através da aplicação diária de protetor solar.
O tratamento das sardas pode ser feito de várias maneiras. O uso de cremes despigmentantes é pouco eficaz nesse tipo de mancha.
Os melhores resultados são conseguidos através de peelings químicos, crioterapia com spray de nitrogênio líquido, laser e luz intensa pulsada.
Manchas relacionadas com a idadeAs manchas senis são na realidade causadas pelos longos períodos de exposição ao sol ao longo da vida e não propriamente pela idade. Esse tipo de mancha apresenta coloração marrom e pode ter vários tamanhos, sendo mais comuns em pessoas de pele clara.
As manchas senis são mais escuras e maiores que as sardas. São mais comuns em adultos que ficaram muito expostos ao sol e surgem sobretudo no rosto, nos braços, no colo, nos ombros e nas mãos, que são as áreas mais expostas ao sol.
Queimadura de limãoOcorre após a exposição solar da pele que teve contato prévio com limão. No início, o local apresenta vermelhidão intensa, enquanto que nos casos mais graves podem até surgir bolhas. Depois aparece a mancha escura de coloração castanha e cinzenta.
Manchas após lesõesApós a cicatrização de feridas, queimaduras, acne e outras lesões na pele, pode surgir uma mancha escura no local. Essas manchas são formadas pela melanina (substância que dá cor à pele) que extravasou das células destruídas pela ferida. Em geral, essas manchas diminuem com o tempo.
PintasPodem surgir em qualquer parte do corpo e estarem presentes desde o nascimento. As pintas podem apresentar tamanhos variados e uma coloração que pode ir do castanho-claro ao preto. Uma pinta também pode ser um sinal de câncer de pele, por isso é importante estar atento a qualquer tipo de alteração na forma e na cor da mancha.
MelanomaTrata-se de um tipo de câncer de pele agressivo e que pode ser potencialmente fatal se não for diagnosticado precocemente. A mancha pode ter formato e coloração variados e não apresentar relevo. Manchas escuras com bordas irregulares, que aumentam de tamanho e apresentam diferentes tons de castanho ou preto devem ser vistas por um especialista o mais rápido possível.
O/a médico/a dermatologista é o/a especialista capacitado/a para diagnosticar o tipo de mancha e indicar o tratamento mais adequado em cada caso.
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O tratamento do esôfago de Barrett visa o alívio e controle dos sintomas do refluxo gastroesofágico. Isso poderá incluir:
- Evitar certos alimentos como chocolate e comidas gordurosas;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Reduzir a quantidade da ingesta de café, chá, bebidas gaseificadas e sucos ácidos como de laranja e de tomate;
- Evitar deitar logo após as refeições;
- Usar apoio para elevar a cabeceira da cama;
- Uso de certas medicações que reduzem a quantidade de produção do ácido estomacal.
Em casos especiais, pode ser indicado cirurgia, porém isso é mais raro de acontecer.
Esôfago de Barrett não tem cura, porém com o devido acompanhamento e tratamento adequado, a pessoa poderá ter uma boa qualidade de vida e viver bem mesmo com a presença dessa patologia.
Metronidazol é um antibiótico utilizado para diversos fins. Ele existe na forma de comprimido a ser utilizado por via oral e em forma de creme ou gel para ser aplicado na pele ou em mucosas.
O formato de creme ou gel do metronidazol, em geral, é indicado para infecções vaginais e certos acometimentos na pele.
Por via oral, o metronidazol pode ser indicado para infecções gastro-intestinais (giardíase, amebíase), tratamento auxiliar na erradicação de úlceras gástricas causadas pelo H. pylori, infecções vaginais (tricomoníase, gardnerela, mobiluncus), doença inflamatória pélvica nas mulheres, uretrites nos homens, peritonite, colangite, diverticulite e alguns tratamentos dentários.
LegendaO medicamento atinge o seu pico de efeito duas horas após a sua ingestão ou aplicação, que é o tempo que leva para o organismo absorvê-lo completamente.
Como usar o metronidazol?Os comprimidos de metronidazol devem ser tomados juntamente com 1 copo de água, sem mastigar e engolidos inteiros.
A dosagem adequada e a duração do tratamento serão determinadas durante a consulta médica. É importante seguir o uso recomendado pelo/a profissional de saúde. Isso poderá variar para dose única (tomada de uma só vez) ou doses diárias por alguns dias. As doses podem ser aumentadas, conforme a avaliação médica. Se achar necessário, o/a médico/a também poderá indicar novo tratamento com metronidazol depois de algumas semanas.
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Nas infecções vaginais, as doses variam conforme a causa da infecção. Para auxiliar o tratamento com comprimidos, pode ser indicado o uso de creme ou gel de metronidazol para aplicar no local.
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O/a parceiro/a também deve receber tratamento com metronidazol por via oral para prevenir novas infecções. Em geral, a dose indicada para parceiros/as nos casos de infecção vaginal é única.
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Por ser um antibiótico, o metronidazol é dispensado apenas com receita medica. Use as medicações com a devida indicação médica, conforme receita e na dosagem e duração indicada pelo/a médico/a.
A cirurgia de hemorroida pode ser feita de diversas formas a depender do grau da hemorroida e da indicação clínica do/a paciente.
Em geral, as hemorroidas internas que não são exteriorizadas podem ser removidas com escleroterapia ou laqueadura com elástico.
Na escleroterapia, o/a proctologista injeta uma substância que provoca o fechamento desse vaso sanguíneo dilatado e, por consequência, acaba com a hemorroida.
Na laqueadura, é aplicado um elástico na base da hemorroida para cessar o fluxo de sangue e fechar a hemorroida.
As hemorroidas externas ou que possuem um grau avançado de exteriorização podem ser removidas por meio de cirurgia, com necessidade de anestesia geral ou raquidiana, em que é feito o corte da hemorroida e a posterior retirada do vaso sanguíneo afetado.
Outras técnicas também podem ser indicadas como por exemplo:
- Desarterialização Hemorroidária Transanal (THD) em que o vaso sanguíneo que supre a hemorroida é suturado sem a necessidade de cortes;
- Laser;
- Crioterapia;
- Coagulação por raios infravermelhos;
- Grampeamento - técnica de hemorroidopexia (PPH).
O tempo de recuperação será diferente de acordo com a técnica cirúrgica empregada, podendo variar de 7 a 30 dias. Esse tempo também pode ser maior caso a pessoa apresente alguma complicação como infecção no sítio cirúrgico.
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A falta de apetite pode ter muitas causas. Pode ser sintoma de problemas gastrointestinais, distúrbios hormonais, transtornos psiquiátricos, efeito colateral de algum medicamento, anemias, infecções, entre outras.
Pessoas com gastrite, enjoo, úlcera ou que sentem dor ao mastigar ou engolir podem ter falta de apetite. A ansiedade e a depressão também podem fazer a pessoa perder o apetite, assim como doenças endócrinas como hipotireoidismo ou insuficiência adrenal e até hábitos alimentares inadequados.
Porém, a falta de apetite nem sempre é sinal de algum problema de saúde. O calor, por exemplo, geralmente tira a fome de muita gente. Há quem faça apenas uma refeição por dia devido à falta de apetite. Essa alteração faz parte da adaptação do organismo à temperatura ambiente.
Vale lembrar que nos dias mais quentes o metabolismo fica mais lento, já que o corpo precisa de menos energia para manter a temperatura corporal constante.
Nesses casos, recomenda-se fazer várias refeições pequenas ao longo do dia, com alimentos leves e de fácil digestão, como saladas, frutas e legumes frescos ou cozidos.
É importante observar se a falta de apetite vem acompanhada de outros sinais e sintomas. Se a perda de apetite persistir, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para investigar melhor o seu caso.
Mancha branca no dente pode ser sinal de cárie, defeito na formação do esmalte ou ainda ingestão excessiva de flúor. O tratamento para remover as manchas brancas depende da causa e pode incluir mudanças na alimentação, higienização bucal, tratamento com flúor e microabrasão.
A mancha branca causada pela cárie está relacionada com a perda de mineral pelo esmalte do dente. Se for detectada numa fase inicial, a remineralização ainda é possível.
A hipoplasia do esmalte é outra causa comum de mancha branca no dente. Trata-se de uma formação incompleta ou defeituosa do esmalte, que pode ter origem em fatores hereditários ou ambientais, como falta de vitaminas, traumatismos locais ou ainda doenças como sarampo e varicela.
Quando a causa da hipoplasia do esmalte é hereditária, as manchas brancas ocorrem nos dentes de leite e também nos permanentes. Se o problema tiver origem em fatores ambientais, as manchas podem surgir em apenas uma das dentições.
As manchas brancas nos dentes também podem ter como causa a ingestão de flúor em excesso, uma condição denominada fluorose. Esses casos são frequentes em regiões cuja água é fluoretada. A fluorose também ocorre em crianças que engolem constantemente muita pasta de dentes, principalmente quando ainda são pequenas e não conseguem cuspir.
As manchas nos dentes devem ser avaliadas por um dentista para que o tipo de mancha seja devidamente diagnosticado e a pessoa receba o tratamento adequado.
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Mancha branca na unha pode ter diversas causas. Entre as principais causas destacam-se: a leuconiquia, o uso de produtos químicos, traumas e micose.
LeuconiquiaLeuconiquia é o termo médico para as manchas esbranquiçadas nas unhas. É uma condição benigna, sem importância clínica, na qual não ocorre nenhuma outra alteração na unha ou nos dedos além do aparecimento das manchas.
Geralmente as manchas causadas pela leuconiquia somem espontaneamente depois de algum tempo.
Produtos químicosO uso frequente de produtos químicos agressivos como detergentes, produtos de limpeza e removedores de esmalte podem causar manchas brancas nas unhas, deixando-as opacas ou amarelas.
Trauma nas unhasTrauma nas unhas como o próprio atrito ou choque constante das unhas com alguma superfície áspera ou rígida também pode deixar as unhas com manchas esbranquiçadas. As manchas podem vir acompanhadas de dor, inchaço e vermelhidão no dedo se o trauma tiver sido intenso.
Micose das unhas (onicomicose)A micose nas unhas também pode causar o aparecimento de manchas brancas ou amareladas, além de causar irregularidades na consistência e superfície da unha atingida, podendo levar ao descolamento das unhas. As micoses são causadas pela proliferação de fungos nas unhas.
Unha com leuconiquia Como tratar manchas brancas na unha?Se a mancha na unha for causada por fungos, é necessário o tratamento com medicamentos antifúngicos. Estes medicamentos podem ser esmaltes aplicados diretamente sobre as unhas ou comprimidos ingeridos.
Entretanto, na maioria dos casos as manchas somem sozinhas com o decorrer do tempo, sem necessidade de nenhum tratamento específico, por isso geralmente não há com o que se preocupar.
Também é importante estar atento ao uso de substâncias, esmaltes, acetonas e outros compostos que podem prejudicar as unhas e evitá-los.
Existem ainda alguns suplementos vitamínicos e de nutrientes, compostos de vitamina H, vitamina B12, vitamina B6, cisteína, metionina, silício e zinco, usados com o fim de fortalecer as unhas e torna-las menos propensas ao aparecimento de manchas. Contudo, não há evidências consistentes que de fato esses suplementos sejam realmente eficazes.
Em caso de mancha branca na unha, consulte um médico clínico geral, um médico de família ou vá diretamente a um dermatologista para uma avaliação.
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Referência
SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Manchas brancas na pele podem ser sinal de vitiligo, micose, falta de vitaminas ou minerais ou ainda outros problemas dermatológicos. Manchas brancas no rosto ou no braço, tipo sardas, também podem podem ser causadas pelo excesso de exposição solar.
O vitiligo é uma doença cutânea que caracteriza-se pela perda de melanina, substância responsável pela pigmentação da pele. As manchas brancas do vitiligo podem surgir em qualquer parte do corpo e ter formas e tamanhos variados.
As manchas não coçam, nem provocam dor ou irritação no local. Em alguns casos, as manchas brancas podem adquirir uma cor marrom e formar escamas sobre elas.
No caso da micose, as manchas brancas na pele aparecem principalmente nos braços, rosto, couro cabeludo, peito e costas, que são regiões do corpo com mais oleosidade.
A pitiríase versicolor, popularmente chamada de "pano branco", é uma infecção cutânea provocada por fungos, muito comum durante o verão. A micose não é contagiosa e o tratamento é feito com xampus, pomadas e medicamentos antifúngicos.
Manchas brancas no rosto podem ser causadas pelo excesso de exposição solar. Tomar sol sem proteção pode prejudicar o funcionamento dos melanócitos, que são as células responsáveis pela produção de melanina (pigmento que dá cor à pele).
A ausência de pigmentação deixa a pele mais clara ou sem cor em alguns locais, dando origem às manchas brancas que surgem principalmente na face, na perna e no braço.
As manchas brancas na pele também podem ter como causa a falta de vitaminas ou minerais. A carência de micronutrientes essenciais pode ser decorrente de maus hábitos alimentares ou dietas muito restritivas. Além de manchas na pele e nas unhas, a falta de vitaminas e minerais pode causar diversos problemas à saúde.
A presença de manchas brancas na pele deve ser avaliada pelo/a médico/a dermatologista, médico/a de família ou clínico/a geral, para diagnosticar a causa do problema e prescrever o tratamento adequado.
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