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Sim, quem teve meningite pode doar sangue. Porém, é preciso esperar 6 meses após a cura total da meningite e não ter nenhuma sequela para fazer a doação de sangue.
Pessoas que receberam vacina contra meningite devem esperar 48 horas para poder doar sangue.
Em relação a doenças, não pode doar sangue quem:
- Tem ou já teve teste positivo para HIV;
- Teve hepatite depois dos 10 anos de idade;
- Já teve malária;
- Tem doença de chagas;
- Teve algum tipo de câncer;
- Tem doenças graves no pulmão, coração, rins ou fígado;
- Tem problemas de coagulação sanguínea;
- Tem diabetes com complicações vasculares ou que utiliza insulina;
- Teve tuberculose extrapulmonar;
- Já teve elefantíase;
- Já teve hanseníase;
- Já teve leishmaniose visceral;
- Já teve brucelose;
- Já teve esquistossomose hepatoesplênica;
- Fez transplante de órgãos ou de medula.
Existem ainda outros critérios que determinam quem pode ou não ser doador de sangue, estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Em caso de dúvidas, consulte um Hemocentro mais próximo de você.
Não.
Os hormônios presentes na pílula do dia seguinte não interferem no resultado do Beta-hCG.
Portanto, quando o resultado é positivo, isso se deve à presença de gestação ou algumas patologias, como a doença trofoblástica gestacional.
A pílula do dia seguinte é eficaz quando usada até no máximo 72 horas após uma relação sexual desprotegida. Porém, como toda medicação, ela apresenta uma porcentagem de falha que pode variar de 2 a 3% dos casos.
Como a pílula do dia seguinte não é abortiva, ela não impede a gravidez que já esteja efetivada.
Por todas essas condições, algumas mulheres que fizeram uso da pílula do dia seguinte podem engravidar e apresentar o resultado do Beta-hCG positivo.
Leia também:
A pílula do dia seguinte faz efeito depois de 2 dias?
A pílula do dia seguinte é uma medicação anticoncepcional de emergência. Caso você deseja utilizar métodos anticoncepcionais de longo prazo, procure um/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para escolherem juntamente com você o método mais adequado no seu caso.
O teste de gravidez de farmácia não apresentará resultado positivo devido ao uso da pílula do dia seguinte, pois os hormônios presentes na pílula do dia seguinte não interferem no resultado do teste de gravidez.
Portanto, quando o teste acusa positivo, isso se deve à presença de gestação ou algumas patologias, como a doença trofoblástica gestacional.
A pílula do dia seguinte é eficaz quando usada até no máximo 72 horas após uma relação sexual desprotegida. Porém, como toda medicação, ela apresenta uma porcentagem de falha que pode variar de 2 a 3% dos casos.
Como a pílula do dia seguinte não é abortiva, ela não impede a gravidez que já esteja efetivada.
Por todas essas condições, algumas mulheres que usaram pílula do dia seguinte podem engravidar e apresentar um teste de farmácia positivo.
A pílula do dia seguinte é uma medicação anticoncepcional de emergência. Caso você deseja utilizar métodos anticoncepcionais de longo prazo, procure um/a ginecologista, médico/a de família ou clínico geral para escolherem com você o método mais adequado no seu caso.
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Referência:
FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Os resultados do espermograma servem para avaliar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides, através da análise do volume do esperma, pH (acidez), viscosidade, cor e liquefação do sêmen, número de espermatozoides e motilidade dos mesmos.
O espermograma avalia ainda a morfologia dos espermatozoides e determina o número de leucócitos presentes no sêmen.
A tabela abaixo mostra os valores dos resultados esperados para um espermograma normal, de acordo com os parâmetros da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) e da Organização Mundial da Saúde (OMS):
Parâmetros seminais | Unidade | SBU | OMS |
Volume | Mililitro (ml) | 1,5 - 5,0 |
≥ 2,0 |
pH | Unid/ de pH | 7,2 - 8,0 | ≥ 7,2 |
Concentração espermática |
10.000.000/ml |
≥ 20 | ≥ 20 |
Número total de espermatozoides | X 10.000.000 | - | ≥ 40 |
Motilidade |
% grau A % grau A + B |
- ≥ 50 |
≥ 25 ≥ 50 |
Morfologia oval: convencional / estrita |
% formas normais | ≥ 30 / ≥ 14 | ≥ 30 / - |
Leucócitos | 10.000.000 / ml | < 1,0 | < 1,0 |
O pH do esperma deve ser maior que 7,2, ou seja, praticamente neutro e apenas ligeiramente básico. Lembrando que o pH menor que 7 é ácido e maior que 7 é básico.
Ph alterado, o que pode ser?- Prostatite e vesiculite (podem aumentar o pH);
- Disfunções das vesículas seminais causadas pela ausência das mesmas ou obstrução dos ductos ejaculadores (deixam o sêmen ácido, ou seja, menor que 7).
- Diminuição do volume ejaculado, ou hipospermia, pode significar:
- Perda de material durante a coleta;
- Ejaculação retrógrada;
- Obstrução dos ductos ejaculadores ou ausência das vesículas seminais.
- Aumento do volume ejaculado, ou hiperespermia: Pode decorrer por infecção ou inflamação das glândulas acessórias.
As alterações na concentração de espermatozoides são chamadas de:
- Azoospermia: Ausência completa de espermatozoide no líquido seminal, mesmo após centrifugação; nesses casos, a amostra deve ser centrifugada e se forem encontrados espermatozoides, trata-se de uma criptozoospermia, que auxilia na diferenciação entre uma azoospermia obstrutiva ou não obstrutiva e indica que os testículos estão produzindo gametas masculinos;
- Oligospermia: Número de espermatozoides inferior a 20 milhões/ml;
- Astenozoospermia: Quando são encontrados menos de 50% dos espermatozoides móveis.
Concentrações abaixo de 5 milhões/ml podem indicar uma alteração endócrina (hormonal) ou genética.
Motilidade alterada, o que pode ser?Qualquer tipo de alteração na concentração espermática ou na motilidade pode acompanhar todas as causas de infertilidade masculina.
Classificação morfológica dos espermatozoidesSão utilizados 2 padrões com critérios diferentes: a proposta pela OMS e a morfologia estrita de Kruger. Esta última é uma análise morfométrica dos espermatozoides, que é útil para prognósticos em casos de fertilização in vitro.
Porém, uma vez que os padrões morfológicos variam entre os laboratórios, esse método tem sido desacreditado, pois já foram encontradas concentrações de células ovais inferiores a 14% em populações de homens férteis.
A contagem das células redondas deve ser acompanhada de coloração específica e contagem de leucócitos, sempre que a concentração de células redondas for superior a 1 milhão.
Leucócitos alterados, o que pode ser?Um aumento no número de leucócitos pode indicar uma infecção.
É importante lembrar que o espermograma não é um teste de fertilidade, uma vez que é comum não haver diferenças significativas entre os resultados de homens com infertilidade daqueles que são férteis. Porém, o exame fornece informações importantes sobre a função reprodutiva do homem.
É fundamental que a avaliação dos resultados do espermograma seja feito por um médico, geralmente urologista ou especialistas em fertilidade.
Para saber mais sobre quantidade de esperma, você pode ler:
Tem como saber se meu marido é estéril no esperma a olho nu?
Como aumentar a contagem de esperma?
Referências
Bradley D Anawalt, et cols. Approach to the male with infertility. UpToDate: May 13, 2019.
Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.
Sêmen ralo não é sinal de infertilidade. A única forma de saber se um homem é estéril ou está com a fertilidade reduzida é pelo exame específico chamado espermograma, que irá demonstrar a quantidade e a qualidade dos espermatozoides presentes no sêmen.
A consistência do sêmen (ralo ou mais espesso) varia de homem para homem e depende também do tempo que o individuo ficou sem ter uma ejaculação. Por isso, não se pode afirmar que sêmen ralo seja sinal de infertilidade.
O número de espermatozoides considerado normal numa ejaculação é em torno de 15 a 20 milhões por cada ml de esperma e no mínimo 40% deles devem ser capazes de chegar à trompa para encontrar o óvulo, para que a mulher possa engravidar. Já o volume de sêmen normal em cada ejaculação varia entre 1,5 ml e 5 ml.
A principal causa de infertilidade masculina é a produção baixa ou inadequada de espermatozoides, além de disfunção hormonal, varicocele e processos inflamatórios.
Casos de disfunção hormonal, varicocele e processos inflamatórios podem ser revertidos com tratamento.
Para saber se há algum problema com o seu sêmen, procure o/a médico/a urologista, clínico geral ou médico/a de família.
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Ainda não há formas de aumentar a contagem de esperma. Contudo, existem alguns cuidados e medidas que podem ajudar a melhorar a qualidade do esperma, pois combatem fatores que prejudicam a produção de espermatozoides:
- Praticar exercícios físicos: A falta de atividade física e a obesidade favorecem o desequilíbrio hormonal, prejudicando a formação dos espermatozoides. Se recomenda pelo menos 30 minutos de exercícios, 4 vezes por semana;
- Não fumar: As toxinas presentes no cigarro também interferem na produção de gametas;
- Diminuir a ingestão de bebidas alcoólicas: Se recomenda reduzir ao máximo o consumo de álcool, uma vez que não existe uma dose mínima indicada;
- Diminuir ou evitar o estresse: O estresse constante também pode causar desequilíbrio hormonal. Os exercícios físicos podem ser uma boa forma de aliviar o estresse;
- Dormir bem: O sono regula o funcionamento do organismo. O número de horas ideal varia para cada pessoa, mas a recomendação normalmente é de 7 a 8 horas por noite (Leia também: 10 Dicas para Melhorar a Qualidade do Sono);
- Ter uma alimentação adequada: Se recomenda uma alimentação balanceada, sobretudo rica em vitaminas e nutrientes relacionados com a produção de espermatozoides, como vitaminas A, C e E, zinco e ômega 3.
Dentre as principais causas para a baixa qualidade do sêmen estão:
- Obesidade;
- Estresse;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Uso de drogas como cocaína e crack;
- Tabagismo;
- Poluição do ar;
- Alimentação inadequada;
- Falta de atividade física.
Esses fatores prejudicam a produção de espermatozoides de diversas formas, podendo interferir na contagem de esperma, por isso devem ser evitados.
Consulte um médico de família, clínico geral ou urologista para maiores esclarecimentos.
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Referência
Sociedade Brasileira de Urologia – SBU.
Espasmo muscular é uma contração involuntária sustentada de um músculo ou de um grupo de músculos, normalmente acompanhada de dor localizada.
Os espasmos são um mecanismo de proteção dos músculos em resposta a uma lesão, inflamação ou estiramento no próprio músculo ou em tecidos subjacentes, como ossos e ligamentos.
A dor e a rigidez resultantes da contração muscular têm dois objetivos: sinalizar que algo não está bem e limitar os movimentos para prevenir novas lesões.
Os espasmos musculares podem ser desencadeados tanto durante o repouso como em atividade. No caso dos praticantes de esportes, os espasmos podem ser causados por desequilíbrio dos eletrólitos potássio e sódio no sangue, devido à transpiração e consequente desidratação, excesso de treino ou fadiga muscular.
Quais os sintomas de um espasmo muscular?Os sintomas de um espasmo muscular caracterizam-se pela contração virosa, repentina e involuntária de um ou mais músculos, causando dor e rigidez muscular. Nos espasmos mais intensos, é possível ver as contrações musculares abaixo da pele.
Um espasmo muscular pode durar de alguns segundos a vários minutos. Os espasmos musculares ocorrem com mais frequência nos músculos da coxa, da panturrilha e do pé, geralmente quando a pessoa está em repouso ou praticando algum exercício físico. São mais comuns em pessoas com idade igual ou superior a 50 anos.
A prática de atividade física durante o dia, por exemplo, pode despoletar espasmos musculares noturnos, quando a pessoa está dormindo ou em repouso.
Quais as causas dos espasmos musculares?Os espasmos musculares podem ser provocados por diversas situações, tais como estresse físico ou emocional, sobrecarga muscular, má qualidade do sono, trauma súbito (pancadas), estiramento de músculos ou ligamentos, fratura ou estresse do osso, atividade física intensa, desidratação durante exercícios prolongados, gravidez, devido às alterações posturais e redução dos níveis de cálcio.
Outras possíveis causas para os espasmos musculares incluem alteração nas concentrações de minerais que atuam diretamente na contração muscular, como cálcio, magnésio, sódio e potássio, abuso de bebidas alcoólicas, hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue), falta de vitaminas B1, B5 e B6, diuréticos e medicamentos para controlar hipertensão arterial.
Espasmo muscular pode ser sintoma de alguma doença?Sim, os espasmos musculares também podem ser causados por doenças que alteram o metabolismo normal do corpo, como diabetes e problemas na tireoide, doenças musculares, doenças que afetam o nervo responsável pela contração muscular, Mal de Parkinson, varizes e insuficiência venosa.
Qual é o tratamento para espasmos musculares?O tratamento dos espasmos musculares pode incluir compressas frias ou quentes, medicamentos, massagem, fisioterapia, acupuntura, entre outras terapias.
O que fazer em caso de espasmo muscular?Durante um espasmo muscular, faça o movimento contrário ao espasmo, esticando suavemente o músculo afetado. Por exemplo, se for na panturrilha, deve-se puxar suavemente os dedos dos pés para cima, no sentido contrário à contração muscular.
Não faça movimentos bruscos para contrariar o espasmo muscular, pois pode agravar a situação. Os alongamentos durante o espasmo também devem ser evitados, pois podem lesionar o músculo.
Respire calma e profundamente, até que a dor e o espasmo muscular desapareçam.
Depois que o espasmo muscular cessar, aplique uma compressa quente no local durante 20 minutos para relaxar a musculatura. A seguir, faça massagem na musculatura afetada com movimentos circulares durante alguns minutos. O alongamento muscular é indicado após o espasmo. Andar também ajuda a interromper os espasmos.
Durante a prática de exercícios físicos intensos, é importante ingerir bastante água e minerais (eletrólitos) para compensar a perda com a transpiração.
Espasmos frequentes devem ser avaliados pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, ortopedista ou neurologista, pois podem indicar algum problema de saúde que precisa ser detectado.
Câimbra na panturrilha (batata da perna) pode ser causada por atividade física intensa, desidratação, mau condicionamento físico, má alimentação, deficiência de sais minerais ou ainda gravidez.
A câimbra é uma contração muscular involuntária, violenta e exagerada, que provoca dor intensa e paralisa a musculatura afetada. A câimbra ocorre quando o músculo deixa de ter as condições ideais para um contração muscular normal.
A câimbra na panturrilha acontece muitas vezes durante a noite, às vezes quando a pessoa está dormindo, quando os músculos estão relaxados após exercícios físicos intensos. No entanto, o espasmo também pode ocorrer durante o dia e no decorrer da prática de atividade física.
A causa mais comum de câimbra na panturrilha durante a atividade esportiva é a desidratação. No entanto, a água sozinha nem sempre é suficiente para evitar as câimbras, já que o corpo também perde muitos sais minerais. Para isso, as bebidas isotônicas são mais indicadas, pois repõem também os sais perdidos com a transpiração.
As câimbras musculares na panturrilha são comuns e podem ser interrompidas esticando suavemente o músculo afetado, que pode estar rígido ou mais volumoso. Geralmente ocorre quando o músculo está lesionado ou sobrecarregado.
Quais as possíveis causas de câimbra na panturrilha?- Atividade física intensa;
- Desidratação durante esforços prolongados, por exemplo uma corrida;
- Gravidez, principalmente no terceiro trimestre, devido ao ganho de peso e alterações posturais naturais dessa fase, que aumentam o esforço dos músculos da panturrilha;
- Alteração nos eletrólitos do corpo, que também são conhecidos como sais minerais e atuam diretamente na contração muscular, tais como cálcio, magnésio e sódio;
- Fratura ou stress nos ossos da perna, que podem provocar uma contração muscular involuntária ao redor da lesão como forma de proteção;
- Diabetes, problemas na tireoide, hipoglicemia (pouco açúcar no sangue), abuso de álcool e outras situações que alterem o metabolismo normal do corpo;
- Mal de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica e outras doenças neurológicas que afetam os nervos responsáveis pela contração muscular;
- Varizes e insuficiência venosa;
- Falta de preparo físico decorrente de longos períodos sem fazer exercícios;
- Falta de vitaminas B1, B5 e B6;
- Medicamentos diuréticos, como a Furosemida, e para hipertensão arterial, como o Nifedipino, entre outros tipos de medicamentos;
- Insuficiência renal, menstruação.
Para diagnosticar a causa das câimbras, podem ser realizados exames de sangue para verificar os níveis de cálcio, potássio ou magnésio, a função dos rins e o funcionamento da tireoide.
O que fazer em caso de câimbra na panturrilha?1) Puxe lentamente e suavemente a ponta do pé para cima, contrariando a contração muscular. Se não conseguir fazer isso sozinho, peça ajuda a alguém;
2) Respire fundo e continue o movimento até desaparecer a dor e o espasmo muscular;
3) Não faça movimentos bruscos para tentar vencer a câimbra, pois poderá piorar o problema;
4) Não faça alongamentos durante a câimbra para evitar lesões na musculatura.
O que fazer depois da câimbra?1) Aplique uma compressa quente na panturrilha durante 20 minutos;
2) Massageie o local com movimentos circulares durante alguns minutos;
3) Faça alongamentos na panturrilha. Lembrando que o alongamento para ser eficaz precisa ser mantido durante pelo menos 20 segundos e sem "soquinhos".
4) Quando a dor aliviar, aplique gelo no local por 20 minutos.
Se o músculo ainda doer, podem ser indicados medicamentos anti-inflamatórios para ajudar a aliviar a dor. Se as câimbras musculares forem graves, poderão ser prescritos outros medicamentos.
Como prevenir câimbras na panturrilha?- Aumente o consumo de alimentos ricos em sódio, potássio, cálcio e magnésio, como tomate, banana, mamão, leite e derivados, couve, espinafre e brócolis;
- Beba pelo menos 2 litros de água por dia;
- Hidrate-se com bebidas isotônicas durante atividades físicas intensas;
- Pratique atividade física regularmente, ao menos 3 vezes por semana;
- Faça alongamentos antes e depois do exercício físico;
- Diminua a intensidade dos exercícios, para que estejam dentro das suas capacidades.
Se as câimbras persistirem após os alongamentos e os cuidados indicados, forem muito frequentes, fortes ou durarem muito tempo para passar, o mais indicado é consultar um médico de família ou clínico geral, para que a causa das câimbras seja identificada e tratada.
Espasmos do choro são situações em que a criança perde o fôlego quando está chorando. Ela para de respirar (apneia) involuntariamente após a expiração, deixa de chorar e a sua pele fica pálida ou arroxeada, seguindo-se "moleza", rigidez ou fraqueza muscular e até desmaios.
O espasmo do choro normalmente dura menos de 1 minuto e a criança recupera o fôlego espontaneamente. Quando a apneia é mais prolongada pode haver rigidez corporal, inclusive com encurvamento do corpo.
Em alguns casos podem ocorrer convulsões, devido à privação prolongada de oxigênio no cérebro decorrente da apneia, o que assusta muito os pais.
Os espasmos do choro são mais frequentes entre os 6 meses e os 5 anos de idade, sendo que a grande maioria dos episódios acontecem antes dos 18 meses.
Os eventos são desencadeados quando a criança passa por situações desagradáveis, como cair, se machucar, ser contrariada, medo, susto, uma dor forte repentina ou qualquer outro estímulo negativo.
Quais os tipos de espasmos do choro?Existem 2 tipos de espasmos do choro:
- Cianótico (lábios e pele arroxeados): Mais frequente em crianças ativas, com personalidade forte e que não gostam de ser contrariadas. Normalmente é desencadeado por frustração, raiva ou medo, seguindo-se um choro intenso, apneia e cianose (pele arroxeada), podendo haver desmaio;
- Pálido: Ocorre mais frequentemente em crianças passivas, tímidas, que ficam impressionadas facilmente. Esse tipo de espasmo do choro normalmente é provocado por uma dor súbita ou um susto, seguindo-se palidez da pele e desmaio.
- Mantenha a calma;
- Coloque a criança num lugar tranquilo;
- Espere;
- Não grite nem chacoalhe a criança;
- Não tente fazer respiração boca a boca.
Lembre-se que o espasmo do choro dura apenas alguns segundos e desaparece espontaneamente.
Depois de algum tempo, quando já conseguir prever o que vai acontecer, se chamar pela criança logo no início do episódio, talvez seja possível abortar o espasmo.
Para maiores esclarecimentos sobre como proceder nessas situações, fale com o médico pediatra da criança.
Os sintomas de gravidez geralmente se manifestam a partir da 5ª e 6ª semana de gestação. Isso varia de mulher para mulher.
Os sintomas iniciais incluem:
- Atraso menstrual;
- Náusea e vômitos;
- Aumento da sensibilidade nas mamas;
- Fadiga;
- Aumento da frequência urinária.
Após a 5ª ou 6ª semana de gestação o resultado do teste de gravidez é bem confiável. Por isso, caso você apresente esses sintomas indicados e o teste de gravidez deu negativo, é recomendado procurar uma unidade de saúde para realização de consulta de avaliação clínica.
A única forma de ter certeza sobre a natureza dessa lesão, é com a ressecção da lesão ou parte dela, para fazer um exame do próprio tecido. Entretanto nem sempre essa é a melhor opção, ou está indicado imediatamente.
Com a evolução da medicina e principalmente das imagens que dispomos hoje, muitas vezes não é necessária uma cirurgia aberta de crânio para definir uma lesão, porque os exames são capazes de avaliação detalhada.
O granuloma eosinófilo é uma lesão óssea, benigna, que raramente atinge o cérebro, quando encontrada no crânio, de origem desconhecida e muitas vezes chega a cura de forma espontânea. Um dos motivos de não se indicar a cirurgia imediatamente.
Contudo, nos casos sintomáticos, quando há queixas de dor, edema ou sinais de crescimento da lesão, o tratamento está indicado. Os tratamentos indicados atualmente são a administração de corticoides, cirurgia, radio ou quimioterapia, dependendo de cada caso.
Os cistos dermoides no crânio são raros e costumam surgir por volta dos 22 anos de idade. Apesar de ter um crescimento extremamente lento, o seu conteúdo pode alcançar a meninge, provocando meningite química. O tratamento cirúrgico pode ser necessário para remover o cisto dermoide. Se não for completamente retirado, o cisto tende a surgir novamente.
Já os cistos epidermoides cranianos são mais comuns que os dermoides. Na maioria dos casos o cisto é detectado entre os 50 e 60 anos. Se não forem completamente removidos também tendem a voltar e raramente evoluem para câncer (carcinoma).
Portanto o tratamento vai variar de acordo com cada caso. Nas lesões pequenas, sem sintomas, com características típicas de benignidade, está correto e comprovado o tratamento conservador, com novo exame após um ano.
Nos casos de lesão grande, ou que causem dor, edema, ou ainda que os exames não sejam muito esclarecedores, provavelmente será indicado cirurgia para ressecção e melhor avaliação da lesão.
O diagnóstico só poderá ser feito pelo médico neurologista ou neurocirurgião, responsáveis também por definir junto ao paciente a melhor conduta.
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Sim, quem tem pressão alta pode tomar café.
O consumo de café pode aumentar a pressão arterial momentaneamente em pessoas que não tomam café regularmente.
Para as pessoas que fazem uso frequente de café, essa alteração na pressão arterial não causa um efeito expressivo em seu aumento.
Segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, publicadas em 2010, os riscos da cafeína aumentar a pressão arterial, em doses habituais, são irrelevantes.
Porém, o seu consumo frequente não está associado a um aumento significativo da pressão arterial, pois, nesses casos, o organismo desenvolve tolerância à cafeína.
De fato, as evidências dos estudos mais recentes não confirmaram que tomar café sejam um fator de risco para pacientes hipertensos.
A única recomendação é que o paciente não tome café uma hora antes de medir a pressão arterial, pois a cafeína pode elevar a pressão arterial momentaneamente e influenciar o resultado.
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