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Os exames que a mulher deve fazer para saber se pode engravidar ou não são feitos com objetivo de analisar os fatores relacionados à fertilidade feminina, como problemas hormonais e de ovulação, integridade anatômica do útero, trompas e colo uterino, incompatibilidades entre os espermatozoides e os óvulos e endometriose.
Dentro de cada um desses parâmetros, são esses os exames que servem para diagnosticar a infertilidade na mulher:
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Problemas hormonais e de ovulação:
- Dosagem hormonal: As dosagens hormonais são feitas durante o ciclo menstrual e servem para verificar se a mulher tem ovulação, quando ela ocorre e qual é a qualidade da mesma. Geralmente os hormônios analisados são o FSH, LH, estrógeno, prolactina e progesterona;
- Ultrassom transvaginal: A ultrassonografia é repetida algumas vezes durante o ciclo ovulatório e pode prever o momento exato em que o óvulo é encaminhado para o útero através da trompa uterina;
- Biópsia do endométrio (parte interna do útero): Este exame recolhe material da parede interna do útero para ser analisado ao microscópio, sendo realizado por volta do 24º dia do ciclo menstrual. A biópsia também analisa a ação dos hormônios.
- Integridade anatômica do útero, trompas e colo uterino:
- Histerossalpingografia: Trata-se de um exame de raio-X contrastado, que permite avaliar a integridade das trompas e da cavidade uterina, o que é fundamental para a fertilidade da mulher;
- Histerossonografia: O exame é feito com a colocação de uma sonda no útero pelo canal vaginal e, através da sonda, é injetado um fluido que expande a cavidade uterina, segue em direção às trompas e chega à cavidade pélvica. Todo o procedimento é acompanhado pelo ultrassom, permitindo ao médico avaliar a anatomia da cavidade uterina;
- Ultrassom endovaginal: A ultrassonografia serve para diagnosticar diversos problemas no útero (miomas, anomalias estruturais, funcionais e anatômicas), ovário (cistos, tumores, ovários policísticos;
- Videolaparoscopia: Este exame é feito em hospital, com anestesia geral. No precedimento é introduzida uma microcâmera no abdômen através de um pequeno corte, em que se pode visualizar útero, trompas, ovários e órgãos adjacentes. O exame serve para detectar e tratar aderências e endometriose, além de analisar a permeabilidade das tubas;
- Video-histeroscopia: Permite examinar o interior do útero sem necessidade de cortes e pode diagnosticar e tratar miomas, pólipos, malformações e aderências;
- Incompatibilidade entre espermatozoides e óvulos:
- Teste Pós-Coito: Este exame identifica ao microscópico o comportamento dos espermatozoides quando entram em contato com o organismo da mulher;
- Outros exames imunológicos avaliam os anticorpos anticardiolipina, antitireoidianos, fator anticoagulante lúpico, entre outros;
- Endometriose: A endometriose é a migração do endométrio (tecido que reveste a parte interna do útero) para os ovários, trompas, intestino, bexiga, cavidade abdominal ou ainda para dentro do músculo do útero. É o endométrio que se solta e sai juntamente com o sangue durante a menstruação. A endometriose é responsável por quase metade dos casos de infertilidade feminina;
- Videolaparoscopia: É essencial para confirmar o diagnóstico e determinar a gravidade da endometriose.
Leia também: Tenho endometriose: posso engravidar?
Além dos exames que podem detectar a infertilidade em mulheres que pretendem engravidar, é preciso levar em consideração a fertilidade masculina.
Porém, os exames para detectar a infertilidade no homem consistem em:
- História clínica do homem, que verifica antecedentes de infecções, traumas, cirurgias e impotência, além de hábitos como abuso de álcool e tabagismo;
- Exame físico;
- Espermograma;
- Exames genéticos.
Para maiores informações sobre os exames que você pode fazer para saber se pode engravidar ou não, fale com o/a médico/a de família, ginecologista ou urologista.
Os exames que devem ser feitos pelo homem e pela mulher antes de tentar engravidar, são:
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Para a mulher:
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Tipagem sanguínea e fator Rh: Exame de sangue aonde será identificado o tipo sanguíneo da mãe e principalmente o fator RH. Nas mulheres com fator Rh negativo, é importante avaliar o fator do companheiro.
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Hemograma: É um exame de sangue usado para avaliar a série "vermelha", ou seja, o valor das hemácias da mãe, descartando anemia, um quadro que pode prejudicar a gestação.
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Teste de glicemia: Verifica os níveis de glicose (açúcar) no sangue e serve para detectar o diabetes ou saber se a mulher tem tendência para desenvolver a doença;
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Sorologia para toxoplasmose, sífilis, Citomegalovírus (CMV), Hepatites virais, rubéola e HIV: É importante saber se a mulher é imune a essas doenças ou não, para que sejam tomados os devidos cuidados para evitá-las. Se forem adquiridas durante gravidez, podem trazer sérias complicações para a mulher e para o feto, como:
- Parto prematuro, aborto espontâneo;
- Para o bebê, catarata, glaucoma, doença cardíaca, atraso mental, hidrocefalia, retardo mental, surdez, atraso do desenvolvimento;
- Colpocitologia oncológica: Exame de rastreio para alterações celulares que podem evoluir para câncer de colo de útero.
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Nos casos especiais, como mulheres acima de 35 anos de idade, obesas, diabéticas, ou com história prévia de abortos espontâneos, bebês muito grandes ou óbito fetal sem causa definida, podem ser acrescentados os seguintes exames:
- Mamografia: Pode ser indicada para mulheres acima de 35 anos de idade, ou com risco aumentado para câncer de mama;
- Ultrassom: Serve principalmente para detectar alterações no útero, como mudanças no seu formato e miomas, que podem causar aborto, além de endometriose, que pode dificultar a gravidez;
Tão importante quanto os exames antes de engravidar, é a avaliação médica quanto ao cartão de vacinação da mulher, atualizando todas as vacinas que forem necessárias, para prevenir doenças e ou complicações para a mulher e o bebê.
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Para o homem:
- Hemograma: Com o mesmo objetivo de avaliar possíveis doenças no sangue, como anemia;
- Sorologia para HIV: Da mesma forma que na mulher, é importante identificar doenças que podem afetar a saúde da mãe e do bebê precocemente, para dar a opção de tratamento e orientações;
- Espermograma: Não é um exame obrigatório, mas aconselhável que o homem faça se o casal pretende engravidar, pois o exame avalia a capacidade reprodutiva do homem, através da análise da quantidade e qualidade dos seus espermatozoides.
Leia também: Que exames devo fazer para saber se posso engravidar?
O/A médico/a obstetra deverá orientar o casal quanto aos exames que ambos deverão fazer antes da gravidez.
Quem tem enxaqueca pode usar determinados anticoncepcionais.
A escolha do anticoncepcional para quem tem enxaqueca irá depender de alguns fatores como a idade (maiores ou menores de 35 anos) e a presença ou ausência de aura. A combinação desses dois fatores são levados em conta para decidir qual o melhor anticoncepcional a ser usado.
Em geral, mulheres que apresentam enxaqueca com aura ou que tenha mais de 35 anos devem ficar mais atentas pois, nesses casos, os anticoncepcionais hormonais combinados contendo estrogênio não podem ser usados. Para essas mulheres as opções serão:
- Preservativo feminino ou masculino;
- DIU;
- Pílulas contendo apenas progesterona;
- Implante subcutâneo;
- Injeção trimestral.
Quem tem enxaqueca e vai iniciar um método anticoncepcional deve consultar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação pormenorizada.
A urticária é uma irritação da pele caracterizada pelo rápido aparecimento de lesões cutâneas conhecidas como urticas, que são lesões avermelhadas, elevadas e que causam muita coceira. Normalmente as lesões duram menos de 24 horas.
A urticária pode ser classificada conforme o tempo de duração. A aguda dura menos de seis semanas, enquanto que a crônica apresenta duração superior a seis semanas.
As lesões da urticária podem aparecer em qualquer parte do corpo. As manchas podem ser pequenas e surgir isoladamente. Também podem aparecer em conjunto e formar grandes placas avermelhadas na pele, sempre acompanhadas de coceira intensa. Quando desaparecem, as lesões não deixam marcas ou cicatrizes.
Urticária Quais são as causas da urticária?A urticária pode ter diversas causas. As urticárias induzidas são causadas por determinados fatores, como uso de drogas, ingestão de alimentos, infecções, calor, frio, exposição ao sol, água, pressão, entre outros. Existe ainda a urticária espontânea, que ocorre sem uma causa aparente.
Há ainda as urticárias:
- Auto-imunes, de causas físicas (dermografismo: surgimento de lesões 1 a 5 minutos após aplicação de forças mecânicas);
- Urticária de pressão tardia (surgimento de lesões após 3 a 8 horas da aplicação de força mecânica);
- Urticária de contato ao frio, urticária de contato ao calor, urticária solar, urticária vibratória;
- Urticária associada a infecções virais (hepatite A ou B, citomegalovírus, coxsackie vírus), bacterianas (H. pylori, estreptococos), fúngicas (Trichophyton sp, Candida sp), parasitas (giardíase, ascaridíase, estrongiloidíase, amebíase);
- Urticárias associadas a doenças internas, como tumores e sarcoidose;
- Tipos especiais: urticária colinérgica, urticária adrenérgica, urticária de contato (alérgica ou pseudoalérgica), urticária aquagênica.
O principal sintoma da urticária é a coceira intensa que acompanha as lesões. Em alguns casos, a pessoa também pode sentir ardência ou queimação no local.
Outro sintoma que pode surgir é o inchaço rápido e acentuado nas pálpebras, nos lábios, na língua e na garganta. Esse tipo de inchaço é denominado angioedema e pode dificultar a respiração, podendo causar a morte por asfixia. A duração do angioedema pode ser superior a 24 horas.
Outra complicação da urticária é a anafilaxia, que acomete o corpo todo e causa sintomas como náuseas, vômitos, pressão baixa e edema de glote, com dificuldade respiratória. Trata-se de uma emergência médica, devido ao risco de asfixia.
Como é feito o diagnóstico da urticária?O diagnóstico de urticária é clínico e a determinação da causa muitas vezes é um desafio e depende muito da percepção do paciente sobre hábitos, medicamentos ou alimentos que podem ser desencadeantes. Devem sempre ser pesquisadas causas infecciosas a auto-imunes, assim como associação a outras doenças, especialmente hematológicas.
Podem ser realizados exames de sangue, fezes e urina para identificar a causa da urticária ou detectar outras doenças que podem estar presentes. Quando a urticária não tem uma causa definida, ela é chamada idiopática.
Qual é o tratamento para urticária?O tratamento da urticária muitas vezes é um desafio e é baseado no uso de anti-histamínicos e no afastamento de fatores desencadeantes, além de outros medicamentos naqueles casos mais refratários.
O tratamento da urticária depende da sua causa e do tipo de urticária. Se for aguda e induzida, deve-se afastar o agente que desencadeou a crise. Nas urticárias crônicas espontâneas, o tratamento é feito com medicamentos antialérgicos. Quando não responde ao tratamento, outros medicamentos podem ser indicados.
Caso note lesões de pele semelhante a urticária procure o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
Leia mais sobre o assunto em:
Urticária tem cura? Qual o tratamento?
A urticária pode ter cura, quando a causa é identificada e afastada. Porém, em muitos casos não é possível identificar a causa, portanto se tornam crônicos, e necessitam de tratamento contínuo por muitos anos.
Os casos mais comuns de urticária são casos de leve a moderada intensidade, com boa resposta ao tratamento. O objetivo do tratamento, é aliviar a coceira e resolver as placas avermelhadas que foram formadas.
São poucos os casos de urticária crônica, ou seja, que duram mais de 6 semanas. A maioria dos casos duram menos tempo e não costumam ser graves.
Tratamento da urticária agudaO tratamento dos casos agudos de urticária, com menos de seis semanas de duração, é feito com medicamentos anti-histamínicos de segunda geração, como loratadina, ebastina, cetirizina, fexofenadina, ou de primeira geração, como hidroxizina, dexclorfeniramina, cetotifeno e doxepina.
Tratamento da urticária crônicaO tratamento da urticária crônica, aquela com duração superior a seis semanas, consiste em diversas medidas.
1. Avaliação clínica e exames para buscar fatores alérgenos;
2. Medicamentos: Anti-histamínicos de primeira ou de segunda geração, associados ou não a corticosteroides orais, (os quais devem ser utilizados por curto período de tempo). Outra opção é o uso de montelucaste, uma medicação que reduz a ação dos leucotrienos, substâncias responsáveis pelos sintomas alérgicos.
Por último, no caso de permanência da urticária, ainda podem ser prescritos medicamentos ditos de terceira linha, que são os imunossupressores ou imunomoduladores, como ciclosporina, metotrexato, imunoglobulina, colchicina, dapsona, hidroxicloroquina e sulfassalazina.
3. Medidas gerais de tratamento para Urticária crônica:
- Remover a causa da alergia, quando detectada;
- Reduzir o estresse emocional, o sobreaquecimento do corpo e a ingestão alcoólica;
- Evitar o uso de medicamentos como o ácido acetilsalicílico (AAS), anti-inflamatórios não hormonais, codeína e morfina;
- Evitar o uso de inibidores da ECA, como captopril e enalapril;
- Fazer dietas especiais, quando houver suspeita de causa alimentar associada.
A urticária é uma doença cutânea que se caracteriza pelo surgimento de lesões elevadas, avermelhadas e que causam muita coceira.
As placas avermelhadas podem surgir em qualquer parte da pele e apresentar diversos tamanhos e formas, podendo juntar-se e originar lesões maiores.
Normalmente, cada placa de urticária dura menos de 24 horas, quando desaparece de forma espontânea, podendo surgir outras posteriormente. Esse ciclo pode durar dias ou semanas, geralmente no máximo 6 semanas.
UrticáriaNos casos mais graves de urticária, pode haver inchaço da garganta e da via aérea, o que dificulta a respiração e a deglutição, o edema de glote. Nessas situações, a pessoa deve ser levada com urgência a um hospital.
Leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?
Os sintomas da urticária podem se manifestar minutos depois da exposição a um fator alérgeno, ou só depois de horas.
Quais são as causas da urticária?A urticária tem diversas causas. Pode ser uma reação alérgica a alimentos, picada de inseto, animais, pólen, entre outros agentes.
A urticária também pode ter origem em infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, vasculites, lúpus e doenças da tireoide.
Outras possíveis causas de urticária incluem: estresse, exercício físico, exposição ao sol, à água, a temperaturas frias ou quentes, pressão na pele, contato com produtos químicos e ainda o coçar habitual da pele.
A urticária pode ser, por vezes, uma doença de difícil controle e, dependendo da causa, pode ou não ter cura. O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da doença.
Não, urticária não é contagiosa nem é transmitida de uma pessoa para outra. A urticária é uma reação semelhante a uma alergia, que caracteriza-se por lesões vermelhas e inchadas que aparecem na pele repentinamente e provocam coceira intensa.
Quais são os sintomas da urticária?Além de coçar muito, a urticária também pode provocar um inchaço das camadas mais profundas da pele, deixando boca, pálpebras, língua, garganta, órgãos sexuais, mãos e pés inchados.
UrticáriaCasos mais graves podem vir acompanhados de falta de ar, dor no abdômen ou dor para engolir. Essa forma mais grave de urticária pode levar à morte e precisa receber tratamento urgente.
A urticária pode aparecer em qualquer parte da pele e os tamanhos das lesões podem ser variados. Em alguns casos, as manchas se juntam, dando origem a placas avermelhadas maiores.
Normalmente, o tempo de duração dos sintomas é de menos de 24 horas. Porém, quando as placas desaparecem, podem aparecer outras novas. As crises de urticária podem durar até 6 semanas.
Quais as causas da urticária?A urticária surge devido a uma reação que libera substâncias que causam coceira e inchaço na pele. Tal reação pode ser desencadeada por diversos fatores, sendo as causas mais comuns:
⇒ Medicamentos antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, além de vitaminas; ⇒ Corantes, conservantes e aditivos presentes em alimentos; ⇒ Infecções causadas por bactérias, vírus e parasitas; ⇒ Calor, frio, sol, fricção, vibração e outros estímulos físicos; ⇒ Picada de insetos; ⇒ Inflamação na tireoide; ⇒ Lúpus eritematoso; ⇒ Linfomas e tumores malignos.
Muitas vezes a urticária também aparece sem uma razão aparente. Porém, independentemente da causa, a urticária nunca é contagiosa ou transmissível.
Saiba mais em: Urticária: saiba o que é, conheça as causas e diferentes tipos
Qual é o tratamento para urticária?O tratamento é feito com o afastamento dos fatores desencadeantes da urticária, além de medicamentos antialérgicos, corticoesteroides e imunossupressores.
Os casos mais leves e moderados de urticária são tratados com medicamentos anti-histamínicos (anti-alérgico). Essa medicação alivia os sintomas, principalmente a coceira.
Outros medicamentos que podem ser indicados no tratamento da urticária incluem a cortisona, mas por pouco tempo, além de outros medicamentos para combater a inflamação.
O/a médico/a dermatologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem detectar a urticária e indicar o melhor tratamento para o seu caso.
Depois da colonoscopia é normal sentir dor abdominal, que são cólicas intestinais causadas pelo ar que é injetado no intestino durante o exame. Já os sangramentos são raros e só ocorrem em pouquíssimos casos, principalmente quando a colonoscopia é feita com biópsia ou remoção de pólipos (polipectomia).
A dor abdominal que pode surgir depois da colonoscopia geralmente desaparece após 4 horas. Já o sangramento pode ocorrer durante o exame ou alguns dias depois. Contudo, se o procedimento for feito sem sedação, pode haver dor e cólicas no momento da colonoscopia.
O/a médico/a deve ser contactado/a com máxima urgência se após a colonoscopia houver dor intensa no abdômen, sangramento persistente, grande volume de sangue nas fezes, febre, vômitos e calafrios.
O exame de colonoscopia não é perigoso. Trata-se de um exame seguro, mas que tem alguns riscos, embora sejam bastante baixos. As complicações mais frequentes são a perfuração e o sangramento, embora sejam raras.
A perfuração ocorre em cerca de 0,5% dos exames de colonoscopia. É mais comum em pessoas idosas com doença diverticular do cólon. Porém, quando os pólipos são retirados, o risco de perfuração é maior, podendo chegar a 2%.
Os sangramentos são ainda mais raros e só acontecem em 0,05% dos exames. Normalmente, ocorrem em pacientes com problemas na coagulação sanguínea, quando a colonoscopia é feita com biópsia. Os sangramentos são mais frequentes quando o exame inclui outros procedimentos, como a polipectomia (retirada de pólipos), podendo ocorrer em até 2,5% dos casos.
A perfuração normalmente necessita de tratamento cirúrgico, enquanto que os sangramentos podem ser resolvidos por cauterização das lesões.
A colonoscopia é feita apenas pelo/a médico/a gastroenterologista, coloproctologista ou colonoscopista, devidamente treinado/a e capacitado/a para a realização do exame.
Leia também:
Exame de colonoscopia: como devo me preparar?
O preparo para colonoscopia geralmente inicia-se de 1 a 2 dias antes do exame. A preparação baseia-se na utilização de laxantes, medicamentos para eliminação de gases e náuseas, além de dieta líquida e sem fibras para promover o esvaziamento e a limpeza do intestino para permitir a sua visualização interna durante a colonoscopia.
Geralmente, o jejum é iniciado na noite anterior ao exame. As instruções do preparo para a colonoscopia são fornecidas pelo médico ou pelo local onde ele será realizado e podem variar um pouco de um local para outro.
O intestino é considerado limpo quando as evacuações estiverem líquidas e claras ou com coloração amarelada.
Pessoas diabéticas ou que fazem tratamento com anticoagulantes devem consultar o médico sobre a necessidade de suspender os seus tratamentos durante o preparo para a colonoscopia.
O exame de colonoscopia é realizado com sedação por via retal. Após a sedação, é introduzido um fio que possui uma câmera acoplada e o médico pode ver as imagens internas do intestino através de um monitor.
Veja também: Como é feita a colonoscopia?
A colonoscopia deve ser feita por um médico gastroenterologista, coloproctologista ou colonoscopista, devidamente treinado e capacitado para a realização do exame.
Saiba mais em:
Quais são os riscos de fazer uma colonoscopia?
Uma gripe que nunca sara já não é gripe ou pode nunca ter sido uma. Casos de gripes ou resfriados que "nunca passam" podem ser sinusite, rinite, pneumonia e até leucemia, por isso precisam ser investigados com atenção.
Os sintomas da gripe duram em média uma a duas semanas, embora a tosse possa persistir por até 3 semanas. Após esse período, é preciso procurar um atendimento médico para avaliação.
Tive gripe e continuo com tosse seca e nariz escorrendo. O que pode ser?Tosse seca e nariz escorrendo que persistem por mais de duas semanas depois de uma gripe ou resfriado, podem ser sinais de sinusite.
Neste caso, os sintomas persistentes são:
- Coriza, normalmente esverdeada e espessa;
- Congestão nasal;
- Tosse geralmente seca, que piora à noite.
Geralmente, nos casos de gripe apenas, o apetite e o estado geral da pessoa não são afetados.
Febre e mal-estar que não passam depois da gripe. O que pode ser?Febre persistente depois de estar gripado pode ser pneumonia. Na gripe, a febre só costuma durar cerca de 3 dias. As pneumonias causam:
- Febre;
- Tosse (com ou sem catarro);
- Dificuldade para respirar;
- Dor no peito.
A pneumonia é uma infecção pulmonar que pode ser causada por vírus ou bactérias. No caso da gripe, o próprio vírus da gripe pode levar à pneumonia.
Tive gripe e voltei a espirrar e o meu nariz voltou a ficar entupido. O que pode ser?Neste caso, pode ser uma rinite alérgica, que é uma inflamação do nariz e das estruturas ao redor, provocadas por alérgenos.
A rinite caracteriza-se pelos seguintes sinais e sintomas, que podem ser persistentes ou desaparecer e voltar a surgir:
- Coriza;
- Espirros;
- Coceira no nariz, olhos e céu da boca;
- Congestão nasal.
Há várias doenças que, numa fase inicial, podem ser confundidas com a gripe. Algumas delas são graves, como:
- Leucemia (câncer no sangue);
- Doença de Lyme (doença causada por bactérias e transmitida por carrapatos);
- Linfoma (câncer do sistema linfático).
Todas essas doenças podem ter sintomas muito semelhantes no início: febre, fadiga, emagrecimento, calafrios, mal-estar geral e dores de cabeça.
Por isso é recomendado consultar um médico clínico geral ou médico de família se os sintomas da gripe (ou não) persistirem por mais de 5 dias.
Conheça mais sobre esse tema nos seguintes artigos:
Dores no abdômen, febre, vômito e enjoos podem ser sintomas de dengue, intoxicação alimentar (virose), apendicite, entre outras doenças. O melhor a fazer nesses casos é não se automedicar e procurar atendimento médico o mais rápido possível.
No caso da dengue, a pessoa pode apresentar os seguintes sintomas:
- Febre alta, em torno de 40ºC;
- Dores musculares;
- Dor nas articulações;
- Dor abdominal;
- Dor de cabeça e nos olhos;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Indisposição;
- Manchas vermelhas no corpo.
Já a intoxicação alimentar é um tipo de virose do aparelho digestivo, que pode ser causada por vírus (enterovírus) ou bactérias, como a Escherichia coli. São mais comuns no verão e podem causar sintomas como:
- Diarreia;
- Náuseas;
- Vômitos;
- Febre;
- Mal estar;
- Cólicas intestinais.
As dores no abdômen, a febre, o vômito e os enjoos também podem ser sinais de apendicite e, neste caso, o paciente deve ser submetido a uma cirurgia de emergência o mais rápido possível.
Se o apêndice (porção do intestino que está inflamada) "romper", pode haver extravasamento de fezes para a cavidade abdominal evoluindo com sepse, conhecida por infecção generalizada que pode levar à morte.
Os sintomas típicos da apendicite são:
- Dor abdominal, por vezes localizada no lado inferior direito (mas nem sempre);
- Náuseas;
- Vômitos;
- Febre;
- Perda de apetite.
Porém, a apendicite também pode provocar outros sintomas, como:
- Dor na "boca do estômago" ou ao redor do umbigo;
- Gases;
- Indigestão;
- Diarreia ou prisão de ventre;
- Mal estar geral;
- A febre pode não estar presente no início dos sintomas, mas pode ocorrer com a evolução do problema.
Por isso, devemos ressaltar que nesse caso o mais adequado é procurar atendimento médico o mais rápido possível para identificar e tratar a causa desse problema.
Se você sente tontura, enjoo e fica estressada, deve primeiro procurar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para que a causa da tontura e dos enjoos seja identificada. Se o médico achar necessário, poderá lhe encaminhar para um outro especialista.
Já o estresse e outros transtornos mentais podem ser investigados pelo/a médico/a psiquiatra.
O próprio estresse, o nervosismo e a ansiedade podem causar tontura e náuseas, mas só o/a médico/a poderá definir se existe ligação entre esses sintomas.
Além do estresse, as tonturas podem ser provocadas por:
- Problemas no labirinto (labirintite)
- Hipoglicemia (pouco açúcar no sangue);
- Jejum prolongado;
- Anemia;
- Gripe;
- Enxaqueca;
- Pressão baixa;
- Medicamentos;
- Doenças cardiovasculares;
- Ingestão de bebidas alcoólicas.
Já os enjoos podem ter como causas:
- Distúrbios emocionais, como estresse, ansiedade, nervosismo, depressão;
- Gastrite;
- Refluxo gastroesofágico;
- Inflamação no intestino;
- Uso de medicamentos;
- Gravidez;
- Infarto;
- Problemas no labirinto (labirintite).
São muitas as situações e doenças que podem provocar tontura e náuseas, sendo o estresse apenas uma delas. Porém, esses sintomas podem não estar necessariamente interligados e apenas o/a médico/a poderá detectar as suas causas, origens e se existe ou não ligação entre eles.
Dermatite atópica não tem cura, mas com o tratamento adequado e ao se tomar alguns cuidados para prevenir as crises, é possível manter a dermatite sob controle, e com o decorrer do tempo é possível deixar de ter crises.
No caso da dermatite atópica em bebês e crianças pequenas, a doença geralmente melhora gradualmente conforme a criança cresce. Por volta dos 5 anos de idade, a dermatite atópica já pode apresentar uma melhora considerável, sendo que a maioria das crianças deixa de ter crises na adolescência.
Porém, há casos em que a dermatite atópica permanece até à fase adulta, embora sejam pouco comuns
Qual é o tratamento para dermatite atópica?O tratamento da dermatite atópica é feito com cremes que hidratam a pele, eventualmente também são usados pomadas e medicamentos via oral que aliviam a coceira, diminuem o ressecamento da pele e combatem a inflamação.
Além disso, é essencial controlar os fatores que desencadeiam as crises para evitar recidivas.
Dentre os remédios usados para tratar a dermatite atópica estão as pomadas com corticoides, usados quando há exacerbação dos sintomas (controlam a inflamação) e os anti-histamínicos (diminuem a coceira).
Se a pele estiver infeccionada, também são indicados antibióticos em pomadas ou por via oral.
Existe algum tratamento natural ou caseiro para dermatite atópica?Não existe um tratamento natural ou com produtos caseiros para dermatite atópica. Aliás, aplicar qualquer produto, receita ou remédio caseiro sem indicação do médico pode provocar inflamações ou infecções na pelee piorar o quadro.
Existem vários cuidados e medidas para evitar novas crises ou diminuir o tempo de duração dos sintomas, tais como:
- Usar pouco sabonete no banho para evitar ressecar a pele;
- Evitar banhos demorados com água quente; dar preferência a banhos curtos (5 minutos), com água morna ou fria;
- Lavar o corpo com as mãos, sem usar bucha ou esponja;
- Aplicar hidratante no corpo após o banho, diariamente; nas áreas em que a pele continua ressecada, o hidratante deve ser aplicado mais de uma vez ao dia;
- Se o hidratante causar ardência devido à maior sensibilidade da pele, pode-se usar vaselina semi-sólida ou líquida no lugar do creme;
- Usar roupas de algodão, evitando tecidos sintéticos;
- Evitar se agasalhar muito ou usar muita roupa;
- Aplicar protetor solar sempre que for à piscina e, quando sair da água, secar a pele com a toalha e aplicar o creme hidratante imediatamente;
- Evitar usar amaciantes para lavar as roupas;
- A aplicação de compressas frias pode ajudar a aliviar a coceira.
- Evitar o contato da pele com detergentes, cosméticos coloridos e perfumados, produtos de limpeza, bijuterias e qualquer outro agente irritante;
- Usar sabonete hidratante próprio indicado para pele sensível.
Converse com o médico de família, pediatra ou clínico geral caso apresente mais dúvidas. Em casos mais graves pode ser necessário o acompanhamento pelo médico dermatologista.
Saiba mais em: O que é dermatite atópica?