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Não, uma mulher não pode ovular sem menstruar, porque a menstruação e a ovulação dependem uma da outra. Quando a mulher menstrua, é como se o útero estivesse enviando uma mensagem ao cérebro dizendo: não há gravidez, vou descamar. O cérebro então envia um sinal aos ovários para preparar, amadurecer e selecionar um outro óvulo, porque ainda não ocorreu uma gravidez.
A menstruação é o resultado de uma ovulação que não gerou uma gravidez. Portanto, se a mulher está sem menstruar, significa que não está ocorrendo a ovulação por algum motivo. Caso contrário, a menstruação teria que acontecer.
O que é e como ocorre a menstruação?Durante todos os meses da vida reprodutiva da mulher, o seu corpo se prepara para uma gravidez. Sob a ação de diversos hormônios, um ou mais óvulos (células reprodutoras femininas) armazenados nos ovários são selecionados e transportados para o útero, onde aguardam para se unirem ao espermatozoide e iniciar uma gestação.
Quando não ocorre a fecundação (união do óvulo com o espermatozoide), a camada interna do útero (endométrio), que se preparou para receber e nutrir o óvulo fecundado, se desfaz e sai através da vagina sob a forma de sangue (menstruação), para que se inicie um novo ciclo.
Este sangramento recebe o nome de menstruação e o intervalo de tempo entre elas é o chamado ciclo menstrual.
Em caso de atraso da menstruação superior a 15 dias, consulte o seu médico ginecologista para que seja detectada a causa desse atraso.
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Sim, anabolizantes podem suspender a ovulação e causar infertilidade, pois os hormônios presentes nos anabolizantes inibem a produção do hormônio FSH, responsável pela maturação dos óvulos. Sem ovulação, a mulher deixa de menstruar e já não pode engravidar.
Os anabolizantes quase sempre são feitos com testosterona, um hormônio masculino que, em grandes quantidades no corpo da mulher, diminui a ação dos hormônios femininos.
Como resultado, a mulher começa a desenvolver características masculinas:
- A voz fica mais grossa;
- O corpo perde as suas formas arredondadas;
- Os pelos crescem além do normal;
- O maxilar fica mais largo.
Além disso, o clitóris fica maior, os seios menores e o apetite aumenta.
Porém, suspendendo o uso do anabolizante, a mulher volta a ovular e a menstruação fica regularizada. Cerca de 3 meses depois da interrupção, o organismo volta ao normal.
O uso de anabolizantes também dificulta a fixação do embrião na parede do útero, provocando abortos. No caso da gravidez vingar, há maiores riscos de malformação fetais, pois prejudica o desenvolvimento dos órgãos genitais do bebê.
Veja também: Anabolizantes cortam o efeito do anticoncepcional?
Quais são os outros efeitos colaterais dos anabolizantes?Tanto em homens como mulheres, os anabolizantes produzem os seguintes efeitos colaterais:
- Aumento de acnes;
- Queda do cabelo;
- Distúrbios na função do fígado;
- Explosões de raiva ou comportamento agressivo;
- Paranoia;
- Alucinações;
- Psicoses;
- Coágulos sanguíneos;
- Retenção de líquido;
- Aumento da pressão arterial;
- Aumento do colesterol ruim (LDL) e diminuição do bom colesterol (HDL);
- Aumento do risco de câncer de fígado.
Os hormônios presentes nos anabolizantes podem ser usados ocasionalmente, para reposição hormonal em homens, desde que sejam prescritos e usados sob orientação de um médico endocrinologista.
Mesmo quando há necessidade, os pacientes tomam apenas doses mínimas de hormônios, o suficiente para regular a sua disfunção.
O uso de anabolizantes sem orientação médica é proibido e traz grandes riscos para a saúde.
Sim, anabolizantes podem cortar o efeito do anticoncepcional. Uma vez que os anabolizantes são hormônios, eles podem interferir com a metabolização dos hormônios presentes no anticoncepcional, anulando o seu efeito.
A ação dos anabolizantes no fígado é imprevisível e é este o órgão responsável pelo metabolismo dos hormônios que estão no anticoncepcional e no anabolizante.
Os anabolizantes, por serem quase sempre derivados da testosterona, um hormônio masculino, diminuem o efeito dos hormônios femininos.
Mulheres que usam anabolizantes e tomam anticoncepcional devem utilizar outro método para evitar uma gravidez.
veja também: Anabolizantes podem suspender a ovulação e causar infertilidade?
Além disso, caso fique grávida, existe um grande risco de haver malformações fetais, com alterações no desenvolvimento dos genitais do bebê.
O uso de anabolizantes pode prejudicar gravemente a saúde da mulher, podendo causar:
- Menopausa precoce;
- Osteoporose;
- Aumento do colesterol ruim (LDL) e diminuição do bom colesterol (HDL), aumentando o risco de infarto e derrame;
- Câncer de fígado;
- Aumento da pressão arterial;
- Comprometimento de fígado e rins;
- Aumento da agressividade, ansiedade e competitividade;
- Transtorno bipolar;
- Aumento do clitóris;
- Angina de peito.
Para maiores informações e esclarecimentos sobre o uso de anabolizantes, consulte um médico endocrinologista.
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A presença de cisto no ovário não necessariamente necessita da retirada do ovário ou do útero. Em alguns casos, em que o cisto no ovário é grande, com presença de dor e suspeita de malignidade, pode haver indicação de cirurgia para retirada do cisto ou do ovário inteiro acometido.
Na cirurgia, tenta-se preservar sempre o ovário e retirar apenas o cisto. Contudo, há casos raros em que é necessário remover totalmente o ovário. Porém, mesmo com a retirada de 1 ovário, as funções reprodutivas e de produção de hormônios ficam preservadas, já que o outro ovário é capaz de exercer essas funções.
Alguns dos critérios usados para determinar se um cisto deve ou não ser removido cirurgicamente incluem o tamanho do cisto, a presença de material sólido dentro dele, a presença de líquido no abdômen, além de sintomas como dor e aumento do sangramento. Também são realizados alguns exames de sangue específicos para determinar se o cisto tem ou não malignidade.
Qual é o tratamento para cisto no ovário?O tratamento para cisto no ovário dependerá da idade da mulher, do tipo de cisto, da presença de dor, do tamanho do cisto e da suspeita de câncer. Na maioria das vezes, o cisto de ovário pode se resolver sem nenhum tratamento.
Há cistos no ovário que regridem espontaneamente. Dependendo de cada caso, o tratamento pode incluir terapia hormonal ou a remoção cirúrgica. Se o cisto no ovário for maligno, o tratamento pode incluir ainda quimioterapia.
Alguns cistos ovarianos podem ser tratados com o uso de pílula anticoncepcional, durante um período de até 3 meses. Após esse período, deve-se repetir o exame de ultrassonografia para avaliar novamente o cisto.
Como é feita a cirurgia para cisto no ovário?A cirurgia para retirar o cisto no ovário muitas vezes é feita por laparoscopia. O procedimento é realizado através de pequenos cortes de cerca de 1 cm, feitos no abdômen. Trata-se de uma cirurgia minimamente invasiva e é a mais indicada para tratar cisto no ovário.
Mesmo após a remoção cirúrgica do cisto, se o ovário for preservado, outros cistos podem aparecer. O uso de anticoncepcionais pode prevenir o reaparecimento de cistos, dependendo do seu tipo.
Vale lembrar que qualquer mulher pode desenvolver cisto de ovário, dependendo da fase em que está do ciclo menstrual. Existem cistos benignos, que surgem normalmente até 14 dias antes da menstruação, mas que desaparecem após o período menstrual.
O importante é seguir o aconselhamento dado pelo/a médico/a que está acompanhando o caso.
Alguns anticoncepcionais podem causar aumento da tensão mamária e da sensibilidade nas mamas. A dor é uma sensação pessoal e cada pessoa apresenta um limiar para iniciar a dor.
Dor propriamente dita não é um sintoma causado pelo anticoncepcional, mas como dito anteriormente, cada pessoa apresenta um limiar da dor e, sendo assim, uma sensibilidade aumentada nas mamas pode ser percebida como dor.
Se esta sensação está lhe causando incômodo, é importante consultar o/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para avaliar a possibilidade de mudança do anticoncepcional por uma outra medicação ou por um outro tipo de método.
A única medicação que corta o efeito do diazepam® só pode ser usada no hospital, não é comercializada em farmácias. Para administrá-la é preciso avaliação e consentimento médico.
Alimentos e bebidas, como o leite, não são capazes de cortar o efeito da medicação. Portanto, para ajudar uma pessoa que ingeriu Diazepam® (ou qualquer outro medicamento) de forma errada, o recomenda é que:
- Proteja a pessoa, evite que se machuque e
- Peça ajuda imediatamente a um serviço de assistência toxicológico. Da seguinte forma:
- Sentar a pessoa ou colocá-la em um local seguro e ficar sempre ao lado;
- Não provocar nem permitir que provoque vômitos, pelo risco de engasgos e bronco aspiração;
- Não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido à vítima, pelo mesmo motivo, a pessoa pode não estar no seu estado de consciência adequado para engolir;
- Ligar imediatamente para um serviço de desintoxicação para receber as informações de socorros:
CEATOX-SP (Centro de Assistência Toxicológica) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas através do número 0800 014 8110, ou para
Disque Intoxicação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) através do número 0800 722 6001; neste número sua ligação será transferida para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciats) mais próximo da sua cidade. Existem mais de 30 centros pelo país, regulados pela ANVISA.
No caso de demorar ou não conseguir contato, leve a pessoa, com urgência, para um pronto socorro ou hospital mais próximo. Se possível leve junto a embalagem do Diazepam® (ou medicamento que tenha feito uso).
Ao ligar para um dos centros de informações sobre intoxicação, tenha consigo as seguintes informações:
- Idade e peso da vítima (mesmo que só aproximado);
- Há quanto tempo ocorreu a ingestão do Diazepam®;
- Qual a dose do Diazepam® e quantos comprimidos acredita ter sido usado (pode olhar a caixa para ter ideia de quantos já foram retirados);
- Os sintomas que a pessoa está apresentando;
- Tenha a embalagem do medicamento em mãos;
- Número de telefone para contato.
Existe uma medicação que corta o efeito do Diazepam®, chamada Lanexat® (Flumazenil), no entanto é uma medicação venosa que só pode ser administrada em ambiente hospitalar, por um médico.
Portanto, no caso de uso acidental de uso da medicação com dose maior do que a recomendada, ou no caso de efeitos colaterais do Diazepam®, ligue para o centro de desintoxicação, ou procure imediatamente uma emergência, e informe a medicação.
De preferência, leva junto a embalagem do medicamento, para acelerar o seu atendimento e tratamento adequado.
O Lanexat® deve ser aplicado com cuidado em pessoas epilépticas, mesmo que em tratamento, pois pode precipitar uma crise, e não deve ser usado em pacientes grávidas ou alérgicas a medicação.
O leite corta o efeito do diazepam®?Não. O leite, nem qualquer outra bebida é capaz de cortar o efeito de uma medicação. Algumas vezes podem reduzir o efeito da medicação, porque dificulta a absorção da medicação pela parede do estômago ou intestino, porém isso não ocorre com o diazepam®.
Sendo assim, no caso de ter feito uso de diazepam® e não se sentir bem, ou se fez uso de dose equivocada, entre em contato imediatamente com o centro de assistência, para receber as orientações mais adequadas.
Quais os efeitos colaterais do Diazepam®?Se a pessoa tiver ingerido uma quantidade de Diazepam® maior do que a dose indicada, ela poderá apresentar os seguintes sintomas:
- Sonolência;
- Falta de coordenação motora;
- Dificuldades na fala;
- Movimentos anormais dos olhos;
- Pressão baixa;
- Dificuldade respiratória;
- Coma.
Portanto, no caso de socorrer alguém que tenha feito uso em excesso de Diazepam® ou qualquer outra medicação, tente contato com urgência nos centros de informação e Assistência Toxicológica, citados acima e siga as orientações.
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Referência:
- Ministério da Saúde do Brasil
- ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária
Não, sibutramina não causa câncer no estômago. O medicamento pode provocar outros efeitos colaterais, mas não há nenhum relato até o momento de associação com câncer.
Os efeitos colaterais mais comuns da sibutramina são:
- Boca seca;
- Aumento da pressão arterial;
- Dor de cabeça;
- Prisão de ventre;
- Taquicardia (batimentos cardíacos acelerados);
- Insônia.
A sibutramina também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, como derrame e infarto, em pessoas que já têm uma predisposição elevada para desenvolver essas doenças.
Apesar dos seus efeitos colaterais, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) afirmam que a sibutramina é o único medicamento usado no tratamento da obesidade com ação central, aprovado no Brasil para uso a longo prazo.
A sibutramina é um medicamento de tarja preta e só pode ser utilizado com prescrição e supervisão de um médico endocrinologista, médico de família ou clínico geral habilitados para o tratamento medicamentoso da obesidade.
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Coceira e fissuras nos cantos da boca são sintomas de queilite angular, popularmente conhecida como "boqueira". Trata-se de uma inflamação no ângulo da boca, geralmente causada por fungos (candidíase), sendo mais comum em pessoas idosas.
A queilite angular geralmente aparece quando a pessoa acumula saliva em excesso no canto da boca. Isso deixa as células do lábio encharcadas, criando portas de entrada para o fungo.
A umidade e o calor no canto da boca favorecem o desenvolvimento da candidíase, assim como baixa imunidade, uso prolongado de antibióticos e diabetes.
Além da coceira e das fissuras nos cantos da boca, a queilite angular também pode provocar os seguintes sintomas:
- Pequeno inchaço;
- Vermelhidão;
- Descamação;
É comum a infecção se manifestar com períodos de diminuição e exacerbação espontânea dos sintomas.
O tratamento da queilite angular é feito através da identificação e correção dos fatores desencadeantes, como:
- Adequação da prótese dentária;
- Correção das carências nutricionais;
- Tratamento da doença de base.
Além desses cuidados, o/a médico/a de família ou clínico/a poderá realizar uma avaliação adequada e prescrever as medicações apropriadas no seu caso.
Mulher com silicone ou outro tipo de reconstrução das mamas pode fazer mamografia normalmente.
A mulher que possui silicone pode fazer mamografia seguindo as recomendações e idades indicadas para as mulheres sem silicone.
A prótese de silicone não impede o procedimento. A única diferença é que, nessas situações, a mulher fará a mamografia em quatro incidências e não em duas como habitualmente. Essas duas incidências adicionais servem para avaliar o posicionamento da prótese e os tecidos mamários que podem ficar escondidos pelo silicone nas incidências habituais.
A mamografia é recomendada às mulheres entre os 50 e 69 anos. Em casos de presença de história de câncer de mama na família, essa idade pode ser reduzida.
A mamografia é fornecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Se você se encontra nessa faixa etária, procure uma unidade de saúde para uma avaliação e para solicitar o exame.
É possível engravidar mesmo que tenha feito laqueadura. Apesar de ser muito pequena, existe sim uma possibilidade da cirurgia reverter, independentemente do tempo que a laqueadura foi feita e da idade da mulher.
O que influencia a eficácia da laqueadura é o momento em que ela é feita. Sabe-se que quando a laqueadura é realizada na cesárea, as chances de reversão são muito maiores do que quando ela é feita bem depois da cirurgia.
Mesmo assim, a probabilidade de engravidar é bem pequena. Se a sua laqueadura foi feita no momento da cesárea, o risco de ficar grávida é de 0,01%. Porém, se fez a laqueadura bem depois da cesárea, a chance de engravidar é 10 vezes menor.
Portanto, se você fez laqueadura e está com mais de 15 dias de atraso na menstruação e outros sintomas de gravidez, deve falar com o médico ginecologista, médico de família ou clínico geral para fazer um exame de gravidez. Embora não seja comum, você pode estar grávida, mesmo laqueada.
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Dor em pontada no olho pode ser sinal de várias doenças ou condições que afetam os olhos. Algumas delas: queimadura, conjuntivite, inflamação das pálpebras, vista cansada, problemas com as lentes de contato, infecção, irritação ou lesão ocular, inchaço, cirurgias oculares, neuropatia, olhos secos, glaucoma, enxaqueca, sinusite, dor de cabeça, gripe e infecções virais.
Uma sensação de cansaço ou de desconforto nos olhos (fadiga ocular) pode ser causada por prescrição incorreta de óculos ou lentes de contato. Às vezes, podem ser devidos a problemas com os músculos oculares.
Para ajudar a encontrar a origem da dor em pontada no olho, é importante avaliar as características da dor e a forma como se manifestam os sintomas. Por exemplo:
- Se a dor ocorre nos dois olhos ou ainda ao redor dos olhos;
- Se a pessoa sente que há algo de errado com os olhos no momento da dor;
- Se a dor é latejante, em pontada ou queimação;
- Se a dor começou de repente;
- Se a dor piora quando os olhos se movem;
- Se há sensibilidade à luz;
- Se existem ainda outros sinais e sintomas.
Para diagnosticar a origem da dor no olho, podem ser realizados alguns exames, como teste de fluorescência, avaliação da pressão ocular e resposta da pupila à luz.
O que fazer em caso de dor no olho?Muitas vezes, descansar o olho ajuda a aliviar a dor. No caso das lentes de contato, o/a paciente pode suspender o uso por uns dias, até sentir melhora da dor no olho.
Se a dor tiver origem na superfície do olho e for provocada pela presença de um corpo estranho, podem ser indicados colírios anestésicos.
É importante lembrar que a dor é um mecanismo do corpo para nos avisar de que alguma coisa está errada. Se a dor for intensa, não desaparecer em 2 dias ou causar perda de visão, deve-se procurar atendimento médico com urgência.
Também deve-se procurar atendimento médico se a pessoa tiver doenças crônicas, como artrite ou doenças auto-imunes, ou se a dor nos olhos vier acompanhada de vermelhidão, inchaço, secreção ou pressão nos olhos.
Como são muitas as causas de dor em pontada nos olhos e algumas delas podem prejudicar gravemente a visão, o melhor e mais indicado a fazer é procurar um/a médico/a oftalmologista. Só ele/ela poderá diagnosticar a raiz do problema e tratá-la ou encaminhar para outro/a especialista, se for o caso.
A pontada no coração ao respirar pode ser causada por fadiga muscular, tensão muscular decorrente de estresse ou ainda excesso de gases. A dor no peito também pode ter como causa a irritação da pleura, uma membrana dupla de tecido conjuntivo que recobre os pulmões e a parte interna do tórax.
Se a pontada no peito for provocada por fraqueza ou fadiga muscular, a origem da dor pode ter diversas causas. Dentre elas estão doenças neurológicas (esclerose lateral amiotrófica, esclerose múltipla…), compressão de algum nervo, acidente vascular cerebral (AVC), poliomielite, falta de vitamina B12, distrofias musculares, doenças metabólicas, entre outras.
A fadiga muscular pode ter ainda como causa depressão, fibromialgia, anemia, intoxicação por veneno ou alimento, entre outras doenças e condições.
Pontada no coração pode ser estresse?O estresse, assim como a histeria, também pode causar pontadas no coração ao respirar devido a tensão muscular. Apesar de ser um sintoma psicológico, o estresse pode desencadear sintomas físicos.
Além da tensão muscular, pode haver cansaço, formigamentos, boca seca, aumento da frequência cardíaca e respiratória, bem como da pressão arterial, diarreia, náuseas, gastrite, úlcera, coceiras pelo corpo, entre outros sinais e sintomas.
Saiba mais em: Estresse e nervosismo podem causar manchas roxas no corpo?
As reações no corpo causadas pelo estresse são desencadeadas pelo hormônio adrenalina, que é despejado na corrente sanguínea em maiores quantidades em situações de estresse.
Sentir pontadas no coração pode ser gases?Sim. A presença de gases intestinais pode causar pontadas ou dor no meio do tórax, o que faz a pessoa suspeitar que está com algum problema no coração. Também pode haver dores abdominais, flatulência e o abdômen pode estar mais inchado.
Os gases são produzidos durante a digestão por bactérias que habitam o intestino. Suas principais causas estão relacionadas com a ingestão de determinados alimentos e bebidas, como ovo, feijão, grão-de-bico, batata, brócolis, repolho, couve-flor, cebolas, carne de porco, bebidas com gás, cerveja, leite entre outros.
Os gases também podem ser produzidos em excesso e provocar dor no peito em casos de prisão de ventre, intolerância à lactose, falta de atividade física, ansiedade, entre outras condições.
Veja também: Excesso de gases: o que pode ser e como tratar?
Pontada no coração pode ser problema pulmonar?Pode. A dor pode ser causada por irritação da pleura, uma membrana que recobre os pulmões e a parte interna do tórax. A dor na pleura (dor pleurítica) é súbita, em pontada ou punhalada, que surge ou piora ao respirar, tossir, espirrar ou bocejar. Além disso, a dor é bem localizada.
Algumas doenças ou condições que podem afetar a pleura e causar uma dor torácica em pontada, que piora com a respiração, incluem tuberculose, câncer de pulmão, pneumonia, derrame pleural e pneumotórax (escape ou entrada de ar no espaço pleural que provoca um colapso total ou parcial do pulmão).
No entanto, existem várias outras doenças ou situações que provocam dor no peito ao respirar, embora nesses casos a dor nem sempre é em pontada ou agulhada. Alguns exemplos:
- Embolia pulmonar;
- Costela fraturada;
- Costocondrite (inflamação da articulação de uma costela com o osso esterno, localizado no centro do peito);
- Pericardite (inflamação da membrana que reveste o coração).
Se a pontada ou a dor no peito persistir, procure um médico clínico geral ou médico de família, para receber uma avaliação e, se necessário, o tratamento adequado.
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