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Seios inchados fora do período menstrual podem ser causados por diversas situações, como a aproximação da menstruação (TPM), gravidez, amamentação, uso de anticoncepcional, alergia, presença de cistos e até tumores.
Na maioria das vezes ocorre pela oscilação natural dos hormônios, durante o ciclo menstrual, e não tem indicação de tratamento, a não ser que o incômodo interfira na qualidade de vida da mulher.
Portanto, se o inchaço for frequente, acometer apenas uma das mamas ou vir acompanhado de outros sintomas, como dor, febre e perda de peso, converse com seu médico de família, ou ginecologista para uma avaliação mais cuidadosa.
1. TPM (tensão pré-menstrual) e Alterações hormonaisEntre as causas mais frequentes estão a TPM (tensão pré-menstrual) e alterações hormonais. Nesses casos é normal que os seios fiquem inchados e doloridos devido à retenção de líquidos provocada pela mudança hormonal no corpo em determinadas fases do ciclo menstrual.
Durante a amamentação também é comum os seios mais inchados, algumas vezes até associado a dor (mastalgia), devido ao preaparo para a lactação.
2. Uso de anticoncepcionaisO uso regular de anticoncepcionais hormonais também podem causar aumento da mamas, como efeito colateral. Nesse caso, se o efeito interfere na qualidade de vida da mulher, deve avaliar junto com o ginecologista, a substituição da medicação.
Para as demais situações, de período fértil e gestação, após o nascimento do bebê, os sintomas desaparecem espontanemaente. Não há indicação de tratamento.
3. AlergiaA alergia nas mamas pode ocorrer pelo uso de cremes ou produtos de higiene, cremes e cuidados pessoais. Algumas mulheres apresentam ainda reação alérgica a diferentes tipos de tecidos de roupas íntimas, como sutiã de lycra ou rendas.
A alergia, embora mais comum na infância, pode ter início na idade adulta, por sensibilização. Portanto, na presença de seios inchados, com pequenas erupções, vermelhidão e coceira, procure um médico para avaliar uma reação alérgica, e dar início ao devido tratamento.
4. Cistos e tumoresOs cistos e tumores costumam ser encontrados na palpação, mas podem ser visualizados como inchaço, em uma das mamas, dolorosos ou não a palpação.
Se observar um cisto ou nódulo na mama, procure imediatamente um gineoclogista para avaliação.
Seios inchados pode ser gravidez?Sim, se os seios estiverem inchados e doloridos e vierem acompanhados de atraso menstrual e outros sintomas, como cansaço, náuseas e sonolência, pode ser que esteja grávida.
Portanto, para saber exatamente por que os seus seios estão inchados fora do período menstrual, você deve procurar um ginecologista.
Conheça mais sobre esse assunto, nos seguintes artigos:
Dor abdominal na gravidez é "normal", ou melhor, comum, principalmente a partir do 2º trimestre de gestação e atinge a região inferior, o lado esquerdo e o lado direito do abdômen.
Essas dores abdominais normalmente estão relacionadas com a compressão das estruturas internas, causada pelo aumento do tamanho do útero e pelo estiramento dos ligamentos da pelve.
No início da gravidez a mulher pode sentir também algum desconforto abdominal, como se algo estivesse torcido dentro da barriga, semelhante a uma cólica menstrual. Isso é causado pelo aumento do fluxo sanguíneo na região pélvica para nutrir o embrião e dar continuidade à gestação.
No entanto, dor abdominal na gravidez, semelhante a uma cólica menstrual de intensidade forte, merece especial atenção. Quando ela surge depois de alguma atividade física, normalmente você descansa e ela passa. Caso a dor não desapareça, pode ser sinal de contrações uterinas que podem levar a um aborto ou parto prematuro.
É importante observar também se a dor abdominal vem acompanhada de outros sinais e sintomas, como sangramentos ou febre.
Outras possíveis causas de dor abdominal na gravidez são: constipação intestinal, gases intestinais, vermes intestinais, pedras nos canais urinários ou diverticulose.
Em qualquer caso de dor abdominal durante a gestação, um obstetra deve ser consultado.
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Caso tenha ocorrido alguma irregularidade no uso do anticoncepcional existe o risco de gravidez sim, mas caso o uso do anticoncepcional tenha sido correto, sem nenhuma falha, dificilmente você pode estar grávida.
É um efeito adverso comum dos anticoncepcionais hormonais causarem irregularidade menstrual, diminuição do fluxo menstrual ou a total ausência da menstruação (amenorreia).
Uso irregular do anticoncepcional e atraso da menstruaçãoSe você tomou o anticoncepcional de forma irregular, esqueceu de tomar a pílula ou ainda apresentou diarreia, vômitos, ou usou algum medicamento que interfere na eficácia da pílula (rifampicina, anticonvulsivantes, barbitúricos ou antirretrovirais), pode estar grávida.
Caso a menstruação se mantenha atrasada por mais de 15 dias, realize um teste de gravidez para confirmar ou afastar essa hipótese e, se a dúvida persistir, consulte um médico para uma avaliação.
Uso regular do anticoncepcional e atraso da menstruaçãoSe, por outro lado, você toma anticoncepcional corretamente e não houve nenhuma falha no método, como esquecimento de comprimido ou atraso para tomar a injeção, a possibilidade de gravidez é muito baixa, menos de 1% de chance.
As mulheres que utilizam anticoncepcional apresentam o sangramento mensal reduzido ou mesmo ausência de menstruação. Isso acontece, pois, os hormônios dos anticoncepcionais tentam imitar o ciclo menstrual da mulher, mas de uma maneira que não ocorra a ovulação e, por consequência, a gravidez.
Dessa forma, a camada interna do útero (endométrio) fica constantemente fina e muitas vezes não há o que descamar e nesses casos não ocorre a menstruação.
Por isso, caso tenha mesmo feito o uso correto da pílula a chance de gravidez é mínima, e você pode continuar a tomar a pílula normalmente. É possível que a menstruação venha na próxima pausa da cartela.
Caso o atraso menstrual persista por mais tempo, consulte um médico para uma avaliação.
A menstruação não veio com o anticoncepcional injetávelEm mulheres que recorrem ao anticoncepcional injetável trimestral ou mensal, o atraso ou mesmo ausência da menstruação, é ainda mais comum, principalmente, com o uso da injeção trimestral.
Portanto, no caso de a menstruação não vir com o anticoncepcional injetável e o uso do anticoncepcional for correto e regular praticamente não há risco de gravidez.
No entanto, caso o uso da injeção tenha sido irregular como esquecimentos da aplicação ou atrasos, é importante consultar o médico para uma avaliação.
Lembre-se sempre que existem outras causas para o atraso menstrual, além da gravidez, como prática excessiva de atividade física, estresse, Síndrome do ovário policístico, distúrbios da tireoide, uso de medicamentos e outras doenças.
Para mais informações:
Placenta fúndica é a placenta que é implantada no fundo do útero. Essa é a região mais alta do útero, em contato com as tubas uterinas. É, portanto, o local mais seguro e comum para o desenvolvimento da placenta, uma vez que é pelas tubas que o óvulo fecundado chega ao útero, onde implanta-se para iniciar o desenvolvimento do saco gestacional.
Contudo, a placenta pode fixar-se em outros locais do útero, recebendo outros nomes:
- Placenta prévia: quando a implantação ocorre no segmento inferior do útero;
- Placenta anterior: na parede anterior uterina;
- Placenta posterior: na parede posterior;
- Placenta lateral: na parte lateral do útero, esquerda ou direita.
A placenta prévia é uma situação rara e que possui as variantes:
- Placenta prévia completa simétrica: A placenta obstrui completamente o canal cervical, com o seu volume distribuído de maneira uniforme;
- Placenta prévia completa assimétrica: A placenta obstrui o canal cervical por completo, porém, de forma não uniforme. Se a placenta implantar-se sobre a área da cicatriz em útero que já passou por uma cesárea anterior, pode haver problemas. Nestes casos, a placenta pode se infiltrar através da cicatriz da cirurgia e invadir o miométrio (placenta acreta), podendo inclusive penetrar órgãos adjacentes, como a bexiga (placenta increta). Requer um acompanhamento pré-natal intensivo e um parto com assistência mais complexa;
- Placenta prévia parcial: A placenta obstrui parcialmente o canal cervical;
- Placenta prévia marginal: Placenta cujo limite inferior encontra-se próximo ao orifício cervical, mas sem obstruí-lo.
Normalmente, a localização da placenta é identificada no ultrassom gestacional. É importante realizar o acompanhamento nas consultas pré-natais de rotina para avaliação adequada dessa e outras questões pertinentes à gestação.
Tomar Viagra® pode fazer mal em algumas situações, pois há pessoas alérgicas aos componentes da fórmula ou com patologias que podem se agravar com o uso associado do Viagra®.
O Viagra® (citrato de sildenafila), inicialmente indicado para tratar hipertensão pulmonar, apresentou maior popularidade com o tratamento da disfunção erétil. Ele apresenta interação medicamentosa com outros remédios e não pode ser usado junto com medicamentos à base de nitrato, indicados para tratar doenças cardíacas.
O uso de Viagra® é contraindicado para pessoas que fazem tratamento com medicamentos que tenham óxido nítrico, nitratos orgânicos ou nitritos orgânicos. O medicamento também não deve ser usado se a pessoa for alérgica ao citrato de sildenafila ou a qualquer ou componente da fórmula do Viagra®.
Como funciona o Viagra®?O Viagra® favorece o relaxamento da musculatura dos corpos cavernosos do pênis e a dilatação das artérias. Isso facilita a entrada de sangue no pênis e assim favorece a ereção.
Dessa forma, o Viagra® aumenta o fluxo sanguíneo do pênis e, junto com a atividade sexual, pode aumentar a sobrecarga do coração. Por isso, as pessoas que possuem problemas cardíacos devem ser avaliadas antes de começar a tomar a medicação.
Contudo, vale ressaltar que para que o medicamento atue de forma eficaz, é necessário que haja estímulo sexual.
Quais são os efeitos colaterais do Viagra®?Os efeitos colaterais do Viagra® dependem da dosagem usada e de cada pessoa, podendo incluir: dor de cabeça, tontura, hipotensão, rubor ou coceira na pele, visão embaraçada, palpitação, dor no peito, dor no estômago, vômito, sangramento no nariz e zumbido.
Efeitos colaterais muito comuns do Viagra®Os efeitos colaterais do Viagra® considerados muito comuns ocorrem em mais de 10% dos homens. O principal deles é a dor de cabeça.
Efeitos colaterais comuns do Viagra®Os efeitos colaterais comuns do Viagra® ocorrem em 1 a 10% dos casos e podem incluir tontura, distúrbios visuais, cianopsia (ver tudo na cor azul), ondas de calor, vermelhidão no corpo, congestão nasal, má digestão e náuseas.
Efeitos colaterais raros do Viagra®Os efeitos colaterais raros do Viagra® incluem convulsões, desmaios, inchaço no olho, secura nos olhos, vista cansada, visão de aro brilhante ao redor de luzes, xantopsia (ver a cor amarela em tudo), eritropsia (ver a cor vermelha em tudo), vermelhidão e irritação dos olhos, inchaço da pálpebra, fechamento da garganta, nariz seco, ereção persistente e dolorosa do pênis, irritabilidade, entre outras reações.
Por fim, vale ressaltar que não deve ser usado mais de 1 comprimido de Viagra® em 24 horas.
Em todo caso, o remédio deve ser usado apenas com indicação médica ou após uma consulta com o/a médico/a que possa lhe indicar as possíveis interações medicamentosas e com outras condições de saúde.
Em caso de descolamento de placenta, a grávida deve ir imediatamente para um serviço de urgência/pronto socorro. Lá, a equipe médica irá verificar a frequência cardíaca do bebê, examinar a gestante, fazer exames de sangue e realizar ultrassom.
Embora o diagnóstico de um descolamento de placenta seja sobretudo clínico, uma vez que a ultrassonografia nem sempre detecta pequenos descolamentos, o ultrassom pode excluir a possibilidade de haver uma placenta prévia, outra causa provável de sangramento uterino.
Ao suspeitar de descolamento da placenta, a gestante deve permanecer em repouso absoluto para evitar o agravamento do quadro e aguardar a indução do parto ou a cesariana.
A gestante deve procurar auxílio médico imediatamente se observar algum dos seguintes sintomas de descolamento de placenta:
- Sangramento vaginal ou rompimento da bolsa com líquido sanguinolento;
- Dor abdominal ou na coluna lombar que surge de forma súbita;
- Contrações frequentes, com pouco espaço entre elas, ou uma contração que não termina;
- Deixar de sentir o bebê se mexer.
O descolamento de placenta deve ser diagnosticado e tratado pelo/a médico/a obstetra.
Os sintomas de descolamento prematuro de placenta mais comuns são a dor abdominal súbita e o sangramento vaginal (80% dos casos). Em 20% dos casos a dor abdominal não vem acompanhada por sangramento vaginal (hemorragia oculta).
A dor provocada pelo descolamento de placenta vai desde um leve desconforto até uma dor intensa, associada a um aumento do tônus uterino (a barriga fica dura). Nos casos em que a placenta apresenta inserção posterior, a dor é na região da coluna lombar.
O quadro clínico do descolamento prematuro de placenta caracteriza-se por:
- Dor abdominal;
- Sangramento genital de quantidade variável;
- Contração uterina;
- Hipotensão, palidez cutânea.
O descolamento de placenta é mais frequente no segundo trimestre de gravidez, embora possa ocorrer desde o início da gestação. O diagnóstico é feito por exame clínico e ultrassonografia.
Os principais fatores de risco para um descolamento prematuro de placenta são:
- Traumas (acidentes automobilísticos, trauma abdominal direto);
- Hipertensão arterial (gestacional ou pré-existente);
- Uso cocaína e outras drogas;
- Condições que provocam uma maior distensão uterina, como a gestação de gêmeos;
- Descolamento de placenta em gestações anteriores;
- Tabagismo;
- Idade materna avançada;
- Ruptura prematura das membranas (amniocentese, cordocentese).
O descolamento prematuro de placenta consiste na separação parcial ou total da placenta da parede uterina. De acordo com os achados clínicos e laboratoriais, o descolamento é classificado em 3 graus.
O descolamento de placenta ocorre em 1% a 2% das gestações, sendo uma das piores complicações obstétricas para a mulher e a principal causa de óbito perinatal.
É da responsabilidade do/a médico/a obstetra o diagnóstico e o tratamento do descolamento prematuro de placenta.
Conheça mais sobre o assunto nos artigos:
A crise de asma pode ser identificada com o aumento progressivo de alguns dos sintomas respiratórios, como tosse seca persistente, falta de ar, chiado no peito, sensação de aperto no peito e incapacidade de falar frases longas.
A crise de asma pode ocorrer em pacientes já asmáticos ou em pessoas que nunca tiveram asma, sendo uma primeira manifestação doença. A crise pode ser classificada como leve, moderada ou grave, podendo ser necessário internação hospitalar e uso de oxigênio.
O que pode causar uma crise de asma?Em geral, uma crise de asma é uma resposta a algum agente externo ao qual o paciente apresenta uma reação alérgica (vírus, ácaros, mofo, pelos de animais, baratas, pólen, poluentes, fumaça de cigarro, etc). Porém, alguns pacientes podem ter início súbito da crise sem uma clara exposição a um tipo específico de alérgeno.
O paciente com suspeita de crise de asma deverá ser avaliado por um/a médico/a em serviço de urgência e seguir o tratamento ambulatorial para controle da doença. Quem já tem o diagnóstico de asma e possui um plano de auto manejo deve seguir como a recomendação médica.
O que é asma e quais são os sintomas?A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas definida por um histórico de sintomas respiratórios e uma limitação na expiração do fluxo de ar. As crises de asma geralmente começam na infância, embora a doença possa aparecer em qualquer idade.
Os sintomas incluem tosse, chiado no peito, falta de ar, sensação de aperto no peito com esforços físicos, cansaço e dificuldade em realizar tarefas do dia-a-dia.
Com o passar do tempo, os sintomas da asma podem variar significativamente, podendo inclusive desaparecer espontaneamente. Porém, mesmo sem manifestações, a asma continua estando presente, uma vez que a doença não tem cura.
Qual é o tratamento para asma?O tratamento da asma é feito com controle dos alérgenos do ambiente e com o uso de medicamentos anti-inflamatórios (sendo os corticoides inalados os mais comuns). O objetivo do tratamento da asma é controlar a inflamação dos brônquios e das vias aéreas. Além dos anti-inflamatórios, podem também ser prescritos medicamentos broncodilatadores e imunomoduladores.
A exacerbação da asma está associada algumas vezes ao não seguimento do tratamento de controle diário que o paciente deve fazer.
Essa piora da doença é um quadro agudo ou subagudo que vai necessitar de uma mudança no esquema de tratamento habitual do paciente.
O tratamento da asma deve ser contínuo e os cuidados para prevenir as crises devem se diários. O diagnóstico precoce e o manejo da crise de asma pode salvar a vida do paciente.
Com o tratamento adequado e a doença controlada, a pessoa com asma pode ter uma vida normal, sem limitações profissionais, esportivas ou nas atividades de vida diária.
Geralmente a menstruação ocorre entre o 3º e 4º dia da pausa do anticoncepcional. Quem usa o anticoncepcional da forma correta, 1 comprimido por dia, sempre no mesmo horário, sem esquecimento de comprimido, ao terminar a cartela (21 ou 24 comprimidos) a menstruação vem 3 a 4 dias depois do último comprimido.
Esse sangramento ocorre por privação hormonal, ou seja, pela ausência de hormônio nesse período de pausa entre duas cartelas.
A próxima cartela deve ser iniciada no dia programado, 7 ou 4 dias (a depender se a cartela tem 21 ou 24 comprimidos) após a pausa mesmo que ainda haja sangramento.
Para outras dúvidas acesse:
Mulher sem os dois ovários não menstrua, pois com a retirada dos ovários, a mulher deixa de produzir alguns hormônios que estimulam a camada interna do útero (endométrio). Sem esse estímulo, o endométrio não fica espesso e não descama, não havendo, portanto, a menstruação.
Porém, se a mulher tiver apenas um ovário ela continua ovulando e produzindo os hormônios, por isso menstrua e permanece fértil, podendo engravidar normalmente.
O procedimento cirúrgico para remover um ou ambos os ovários recebe o nome de ooforectomia. Quando a cirurgia consiste na remoção de ambos os ovários, é chamada de ooforectomia bilateral. Quando o procedimento envolve a retirada de apenas um ovário, é chamado de ooforectomia unilateral.
Mulheres que ainda não estão na menopausa e têm que se submeter a uma ooforectomia bilateral, enfrentam uma menopausa prematura, que reduz abruptamente os níveis dos hormônios estrógeno, progesterona e testosterona.
O decréscimo abrupto dos níveis desses hormônios podem trazer algumas consequências, como:
- Ondas de calor, alteração do humor, irritabilidade, alteração do padrão do sono;
- Secura vaginal, desconforto nas relações sexuais;
- Maior risco de doença cardiovascular, osteoporose, fratura do quadril e demência.
Para maiores esclarecimentos, a mulher deve falar com o/a ginecologista ou clínico/a geral ou médico/a de família.
Cisto no ovário não causa infertilidade. A presença de cisto no ovário é uma situação frequente entre as mulheres de todas as idades. Algumas podem apresentar dor em baixo ventre ou do lado do ovário que está o cisto, enquanto outras podem não ter qualquer sintoma. A presença de cisto no ovário não diminui a fertilidade da mulher e não causa infertilidade.
A maioria dos cistos no ovário tende a se resolver sem nenhum tratamento. Mas em casos de ruptura ou torção, há necessidade de intervenção cirúrgica. No momento da cirurgia e a depender do tipo do cisto e da idade da mulher, a equipe médica avaliará a necessidade de retirar apenas o cisto ou o ovário inteiro.
Mesmo que seja necessário a retirada do ovário inteiro, isso não causará infertilidade na mulher. O outro ovário continuará funcionante e liberando os óvulos que podem ser fertilizados com atividade sexual.
Em caso de dúvidas, consulte o/a médico/a ginecologista.
O uso de anticoncepcionais hormonais é geralmente a forma mais eficaz de reduzir ou parar a menstruação. Existem ainda outras opções como medicamento Primosiston® e a cirurgia definitiva de retirada do útero.
Portanto, as opções disponíveis são:
- Contraceptivos que contenham estrógeno e progestágeno na fórmula, seja comprimidos, anel vaginal ou adesivo transdérmico;
- Injeção de Medroxiprogesterona (Depo Provera®);
- Implante subcutâneo;
- DIU (dispositivo intra uterino) hormonal;
- Primosiston® e
- Cirurgia.
A avaliação e definição da melhor opção, para cada mulher, deve ser feita pelo ginecologista, de forma individual.
1. Anticoncepcionais hormonaisOs anticoncepcionais que contém apenas progestágeno também são capazes de suprimir a menstruação. Porém, nos primeiros meses de uso, pode apresentar sangramentos de escape como efeito colateral, os "spottings".
2. Injeção para progesteronaA injeção de medroxiprogesterona (Depo Provera®) é um contraceptivo muito utilizado por mulheres que não podem usar estrogênio, ou devido a praticidade de aplicar apenas a cada 3 meses.
3. Implante subcutâneoO implante subcutâneo, que possui progesterona, também é uma opção para fazer parar a menstruação. Age liberando hormônio de forma lenta e contínua, com longa duração e alta confiabilidade.
O Implanon® é o implante subcutâneo liberado para uso no Brasil, no entanto, ainda não é ofertado pelo Sistema Único de Saúde. O seu efeito é de 3 anos.
4. DIU (Dispositivo Intra Uterino)O DIU que liberta levonorgestrel pode suspender a menstruação e deve ser mantido por até 5 anos.
5. Primosiston®Medicamento indicado principalmente para reduzir o sangramento vaginal. O medicamento deverá ser prescrito pelo médico, pois é necessário avaliar as indicações e contraindicações, além de orientar a forma de uso.
De qualquer forma, o sangramento será interrompido dentro de dias, e não imediatamente.
6. Cirurgia para parar de menstruarA retirada do útero através de cirurgia, chamada histerectomia, interrompe de forma definitiva a menstruação e a vida reprodutiva da mulher. Por isso, deve ser muito bem avaliada e discutida com a família e o médico que a acompanha. A cirurgia pode ser indicada também na presença de patologias uterinas, que justifique a remoção do útero.
A opção de suspender a menstruação também é uma forma de tratamento para certas doenças, como mioma e endometriose.
No mioma, interromper a menstruação é benéfico para controlar o sangramento intenso. Na endometriose (presença de tecido do interior do útero fora da cavidade uterina), a suspensão da menstruação traz benefícios para a mulher, uma vez que durante o período menstrual a endometriose pode causar cólicas intensas, entre outros sintomas.
Outras medicações que podem interromper a menstruação como efeito colateral, são, por exemplo, o Danazol (análogos do hormônio de crescimento), antagonistas e moduladores do receptor de progesterona, entre outros. Porém, não são medicamentos usados com a finalidade exclusiva de suprimir a menstruação.
Tratamento caseiro para parar a menstruaçãoNão existem tratamentos caseiros, cientificamente comprovados, que ajudem a interromper a menstruação. Alguns tipos de chás, auxiliam na cólica e sintomas menstruais, no entanto, não conseguem interromper a descamação do útero, um processo natural do ciclo menstrual.
Em contrapartida, sabemos que certos chás têm a propriedade de aumentar a contração uterina, piorando o sangramento, por isso, mulheres grávidas ou em uso de anticoagulantes, não podem fazer uso desses chás.
Não use qualquer medicação ou produtos naturais para parar a menstruação, antes de conversar com o seu médico de família ou ginecologista.
Quando não devo parar a menstruação?Vale lembrar que algumas mulheres não podem suspender a menstruação ou fazer uso de anticoncepcionais hormonais, devido aos riscos inerentes, são mulheres com:
- História de câncer de mama
- Câncer de mama na família (especialmente parentes de 1º e 2º grau)
- História de AVC (derrame cerebral)
- História de infarto do coração
- História de trombose ou tromboembolismo
- Portadora de enxaqueca moderada a grave
- Cirurgia grande recentemente, ou que permaneceram imobilizadas por muito tempo
- Problemas no fígado
- Hipertensão arterial não controlada.
O uso de anticoncepcionais hormonais apresenta algumas restrições e contraindicações, por isso deve ser pelo/a médico, ginecologista, clínico geral ou médico/a de família, após avaliação médica.
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