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O exame de transaminase oxalacética, também conhecido como TGO ou AST, é usado para detectar doenças e problemas no fígado e na bile. A transaminase oxalacética é uma enzima encontrada em todo o corpo, mas a sua maior concentração está no fígado. Por isso, quando ele sofre alguma lesão, a TGO extravasa para a corrente sanguínea e o exame apresenta valores altos.
A análise dos níveis de transaminase oxalacética é solicitada principalmente em casos suspeitos de lesões hepatobiliares. Os valores de referência da transaminase oxalacética variam entre 5 e 40 U/L, de acordo com cada laboratório.
Quando o nível de transaminase oxalacética está muito elevado, ou seja, 10 vezes superior aos valores normais, a pessoa pode estar com uma hepatite viral aguda. Após um período que varia entre 3 e 6 meses, as taxas de TGO tendem a normalizar.
Quando o exame de transaminase oxalacética é solicitado?O exame de transaminase oxalacética pode ser solicitado na presença de sinais e sintomas de doença hepática, como dor na porção superior do abdômen, icterícia (pele e olhos amarelados), escurecimento da urina e coceira no corpo.
A análise dos níveis de transaminase oxalacética também pode ser indicada quando existe um risco elevado de doença hepática, como em casos de hepatite, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, uso de determinados medicamentos, entre outras condições.
Transaminase oxalacética alta: o que pode ser?A transaminase oxalacética pode estar alta em várias condições e doenças que podem ou não estar relacionadas com o fígado, tais como:
- Exposição a substâncias tóxicas, hepatite viral, pancreatite aguda;
- Doenças musculares, radioterapia, diminuição do fluxo de sangue para o fígado;
- Hepatite crônica, cirrose hepática, anemia hemolítica;
- Derrame cerebral, câncer de fígado, doenças da bile;
- Infarto, lesões musculares, ainda atividade física intensa.
Por essa razão, o resultado do exame de transaminase oxalacética é analisado juntamente com o exame de alanina aminotransferase (ALT), que também é produzida pelo fígado, entre outros exames hepáticos, como os de bilirrubina e albumina.
O/a médico/a que solicitou a análise de transaminase oxalacética é responsável pela interpretação dos resultados. Portanto, é importante levar o resultado dos exames em uma consulta de retorno para que o/a médico/a posso correlacionar esses resultados com o seu quadro clínico.
Para saber mais, leia também:
O que pode significar nível alto ou baixo de TGO e TGP?
Para que serve o exame de transaminase oxalacética?
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A Síndrome de Rett é uma doença genética que provoca uma desordem no desenvolvimento neurológico. Está relacionada a mutações em um gene específico do cromossomo X e ocorre praticamente apenas em meninas.
Embora os casos dentro da mesma família sejam raros, a Síndrome de Rett pode ter uma componente hereditária, ou seja, pode ser passada de pais para filhos. Contudo, esses representam menos de 1% dos casos, já que a grande maioria das ocorrências ocorre aleatoriamente.
O gene que sofre as mutações na Síndrome de Rett é o gene MECP2, localizado no cromossomo X. Esse gene é essencial para controlar outras características genéticas, já que está diretamente ligado a uma proteína que bloqueia a ação de outros genes durante o desenvolvimento do sistema nervoso.
SintomasO desenvolvimento do bebê nos primeiros 5 meses de vida não aparenta ter nenhuma anormalidade. Os primeiros sinais e sintomas da Síndrome de Rett começam a se manifestar entre o 6º mês e o 2º ano de idade. Nessa fase, a criança pode apresentar:
- Lentidão no ritmo de crescimento do crânio;
- Perda das capacidades motoras;
- Emagrecimento;
- Movimentos descoordenados ao andar e movimentar o tronco;
- Movimentos estranhos com as mãos, com torções e entrelaçamento dos dedos.
Outras características comuns observadas nesse período inicial de manifestação dos sintomas são o fim das brincadeiras, a aversão ao convívio social e deficiência intelectual. Algumas crianças podem sofrer ainda convulsões.
Casos de convulsões são tratados com anticonvulsivantes. O tratamento da Síndrome de Rett é multidisciplinar e pode envolver neurologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, pediatra, entre outros especialistas e tem o objetivo a qualidade de vida das pacientes com a síndrome.
Não, menstruação na gravidez não é possível.
Se a mulher estiver grávida, seu organismo interrompe o ciclo menstrual, pois a camada interna do útero que descama na menstruação, deverá receber e nutrir o embrião durante toda a gestação. Apenas quando não ocorre a fecundação, a menstruação acontece.
O que pode acontecer durante uma gravidez, é um episódio de sangramento no início, que marca a implantação do embrião na parede do útero, embora não seja frequente. Entretanto o sangramento é bem menor do que ocorre em uma menstruação, e a coloração diferente.
Casos de sangramento abundante, vermelho vivo, ou associado a cólicas em mulheres sabidamente grávidas, devem ser comunicados imediatamente ao/a médico/a assistente para avaliação.
Mulheres que suspeitam de gravidez e apresentam sangramento, devem realizar o teste de gravidez para esta confirmação e início de acompanhamento adequado. A ausência de menstruação é um dos primeiros sinais de gravidez. O atraso nesses casos deve ser de pelo menos 7 dias.
O/A médico/a da família, clínico/a geral ou ginecologista, poderão auxiliar e orientar da melhor forma nesses casos.
Saiba mais em:
Existem vários tipos de exame de sangue e cada um deles serve para avaliar diferentes parâmetros. Os exames de sangue são usados para avaliar o funcionamento de órgãos e glândulas como pâncreas, fígado e rins, detectar doenças como câncer, anemia e diabetes, avaliar os níveis de colesterol, glicose, ácido úrico, entre muitas outras indicações.
Dentre os tipos de exame de sangue mais usados estão o hemograma, colesterol, triglicerídeos, glicemia, ácido úrico, ureia, creatinina, HIV e PSA.
HemogramaO hemograma serve para analisar as células do sangue, ou seja, os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos) e as plaquetas. O exame é usado para auxiliar o diagnóstico e acompanhar doenças como anemia, leucemia, infecções e inflamações, problemas de imunidade, entre outras.
HemáciasAs hemácias, também chamadas de glóbulos vermelhos ou eritrócitos, transportam o oxigênio através da circulação sanguínea.
Quando o nível de hemácias está alto, o sangue pode ficar mais "grosso" e prejudicar o funcionamento das outras células sanguíneas. Por outro lado, se houver uma redução do número de glóbulos vermelhos, pode ser um sinal de hemorragia ou anemia.
LeucócitosOs leucócitos ou glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico do corpo. São células de defesa que protegem o corpo contra doenças, inflamações e infecções.
Se o hemograma detectar níveis elevados de leucócitos (leucocitose), pode ser um indício de algum processo infeccioso, câncer (leucemia), ataque cardíaco ou ainda morte de algum tecido do corpo.
Já a leucopenia caracteriza-se por um número baixo de leucócitos (leucopenia) e pode ter diversas causas, como infecções virais, tratamento para câncer, ingestão de mercúrio, febre tifoide, sarampo, hepatite, rubéola, entre outras.
PlaquetasAs plaquetas atuam na coagulação sanguínea. A análise dessas células no hemograma serve para verificar a capacidade que o sangue tem de coagular quando há sangramentos, além de detectar as causas de um aumento ou diminuição do número dessas células.
Veja também: Que doenças o hemograma pode detectar?
HIVO exame de sangue para detectar o vírus HIV, causador da AIDS, detecta anticorpos produzidos pelo organismo para combater o vírus. Quando o resultado do exame é "não reativo", significa que não foram encontrados anticorpos contra o vírus no sangue do indivíduo. Portanto o resultado nesse caso é "negativo" para HIV.
Contudo, o fato do resultado dar negativo não significa que a pessoa não tenha a doença. Os resultados falso-negativos ocorrem sobretudo na fase inicial da doença ou no período da janela imunológica do HIV.
Saiba mais em: O que é janela imunológica do HIV?
Quando o resultado do exame é positivo, costuma-se realizar um outro exame de sangue anti-HIV para confirmar o diagnóstico. Esse exame é mais preciso, pois não detecta anticorpos, mas sim o material genético do vírus.
Leia também: Como é feito o exame do HIV?
ColesterolO exame de sangue de colesterol analisa 3 tipos de colesterol VLDL, LDL e HDL. Os dois primeiros são considerados "mau colesterol", enquanto que o HDL é conhecido como "colesterol bom".
Quado os níveis de LDL e VLDL (mau colesterol) estão altos, pode haver formação de placas de gordura dentro das artérias que podem obstruir o fluxo sanguíneo, aumentando o risco de derrames e infarto.
Já o HDL é considerado "bom colesterol" porque não forma placas de gordura e pode remover da circulação o LDL.
Saiba mais em: Qual a diferença entre colesterol VLDL, LDL e HDL?
TriglicerídeosOs triglicerídeos são gorduras provenientes da alimentação e que também são produzidas pelo organismo. O exame de triglicerídeos é importante para avaliar o risco de doenças cardiovasculares, já que quando os seus níveis estão altos também pode haver formação de placas de gordura na parede interna das artérias, assim como ocorre com o colesterol.
Se os triglicérides, como também são conhecidos, estiverem muito elevados, pode haver inclusive inflamação do pâncreas.
Também pode lhe interessar: O que são triglicerídeos?
GlicemiaO exame de sangue de glicemia serve para avaliar os níveis de glicose (açúcar) na circulação sanguínea, sendo usado para diagnosticar diabetes e outras alterações metabólicas.
Quando a glicemia está acima dos valores de referência (hiperglicemia), pode ser um sinal de diabetes. Já a hipoglicemia caracteriza-se pela pouca quantidade de glicose na circulação e na maioria dos casos trata-se de um efeito colateral de tratamentos com insulina ou hipoglicemiantes orais.
Veja também: Como é feito o diagnóstico do diabetes?
Ácido úricoO ácido úrico é um produto metabólico das purinas, uma substância presente nas células e que fazem parte do material genético das mesmas.
Uma ingestão excessiva de carne e bebidas alcoólicas pode aumentar os níveis de ácido úrico, podendo causar episódios de gota. Se o ácido úrico estiver alto, também pode levar à formação de pedra nos rins.
Leia também: Quais os valores de referência do ácido úrico?
UreiaA ureia é um produto do metabolismo das proteínas. É produzida no fígado e eliminada na urina. O exame de sangue de ureia ajuda a avaliar o funcionamento dos rins, já que níveis altos de ureia podem indicar que os rins perderam a capacidade de filtrar o sangue adequadamente, levando a um acúmulo de ureia na circulação.
Contudo, o exame de ureia não é muito exato para avaliar a função renal, já que a ureia pode se elevar conforme a alimentação e o nível de hidratação do indivíduo, bem como em caso de infecções, doenças hepáticas, gravidez, entre outras doenças e condições.
Quando os resultados do exame de ureia estão abaixo dos valores de referência, pode ser um sinal de desnutrição, baixa ingestão de proteínas, insuficiência hepática, gestação, outras doenças e condições.
Uma vez que os níveis de ureia no sangue podem estar altos ou baixos em diversas situações, é comum pedir esse exame juntamente com o exame de creatinina, que é mais preciso para avaliar a função renal.
Leia também: Qual o valor de referência da ureia?
CreatininaA creatinina é resultante da degradação de uma substância presente nos músculos. Quanto mais massa muscular tiver a pessoa, maior é a quantidade de creatinina na circulação.
Boa parte da creatinina é filtrada nos rins, por isso esse exame de sangue serve para avaliar a capacidade de filtração dos rins. Se a função renal estiver reduzida, os resultados irão apresentar níveis de creatinina elevados.
Também pode ser do seu interesse: Quais são os valores de referência de creatinina?
PSAO exame de sangue de PSA serve para detectar doenças ou alterações na próstata, tais como câncer, infecções, aumento de tamanho da glândula e traumas.
PSA é a sigla para Antígeno Prostático Específico. É produzido na próstata e está normalmente presente na circulação sanguínea. Quando há alguma alteração na glândula, os níveis de PSA ficam altos.
O exame de PSA associado ao toque retal é a forma mais eficaz de detectar o câncer de próstata nas fases iniciais.
Saiba mais em: Quais são os valores de referência do PSA?
Todos os exames de sangue devem se interpretados pelo médico que os solicitou, juntamente com os sinais e sintomas apresentados, a história clínica e outros exames, quando necessários.
Não, o hemograma completo não detecta DST. O hemograma pode auxiliar no diagnóstico de outras doenças, como anemia, leucemia, processos infecciosos e inflamatórios, alterações no sistema imunológico, entre outras.
Para detectar doenças sexualmente transmissíveis (DST), é necessário realizar exames de sangue específicos para o vírus ou agente causador da infecção.
O exames VDRL, anti-HIV e ANTI-HCV, por exemplo, servem para identificar sífilis, infecção pelo vírus HIV e Hepatite C respectivamente.
Quando o resultado desses exames dá como "não reativo", significa que não foram encontrados os vírus causadores da doença que está sendo investigada.
Contudo, alguns exames para detectar DSTs podem dar resultados falso-negativos. Isso significa que apesar de não ter ocorrido nenhuma reação ao vírus procurado (não-reativo), a pessoa pode estar com a doença.
Esses resultados "falso-negativos" acontecem sobretudo no início da doença ou no período conhecido como "janela imunológica".
Veja também: O que é janela imunológica?
Vale lembrar que tanto o hemograma como os exames de sangue usados para investigar DSTs devem ser interpretados pelo/a médico/a que solicitou o exame, de acordo com os sinais e sintomas apresentados pelo/a paciente, juntamente com outros exames, quando necessário.
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Não, fazer endoscopia não dói. A pessoa pode sentir incômodo, mas não dor.
Para evitar dores e incômodos, são aplicados produtos anestésicos na área da garganta por onde passa o endoscópio, e na maioria dos serviços atualmente é preferível além dos anestésicos locais, a administração de medicamentos sedativos, para que o paciente se sinta mais confortável durante o procedimento. Portanto, a pessoa dorme durante todo o exame e não sente nada.
Após o exame, há um período de recuperação de até meia hora. A garganta pode estar anestesiada devido aos medicamentos usados no procedimento, mas gradualmente a sensibilidade vai voltando ao normal.
Há casos em que é necessário administrar oxigênio ao paciente durante a endoscopia. Nessas situações, pode haver espirros e congestão nasal após o exame.
Embora a dor não seja um efeito adverso da endoscopia, alguns sinais e sintomas podem indicar complicações, tais como mal-estar, náuseas, vômitos ou sangramentos. Na presença dessas manifestações, o médico responsável pelo exame ou o setor de endoscopia do hospital deve ser contactado com urgência.
Como é feita a endoscopia?A endoscopia é feita através de um aparelho (endoscópio) formado por um tubo flexível de aproximadamente 1 metro de comprimento e 1 centímetro diâmetro, com uma microcâmera instalada na sua extremidade.
EndoscópioA microcâmera emite imagens do interior do tubo digestivo para um monitor, permitindo ao médico detectar e tratar doenças no esôfago, no estômago e na porção inicial do intestino.
O preparo para a endoscopia começa com um jejum de pelo menos 8 horas. Caso o paciente esteja utilizando algum medicamento de uso contínuo ou for alérgico a alguma substância, o médico deverá ser informado.
Durante o procedimento, a pessoa fica deitada de lado, sobre o lado esquerdo do corpo, recebe medicação sedativa por via venosa, e spray de anestésicos na garganta. A seguir, coloca-se um bocal de plástico entre os dentes da pessoa e instala-se um cateter de oxigênio no nariz.
O endoscópio é então introduzido através desse bocal de plástico, e as imagens são então transmitidas pela câmera para um monitor aonde o médico consegue avaliar o sistema digestivo alto da pessoa. O exame de endoscopia dura, em média, de 5 a 10 minutos.
Depois da endoscopia não é permitido dirigir e a pessoa deve seguir as orientações de uma alimentação mais leve.
O médico responsável pela realização da endoscopia é o gastroenterologista.
Os sinais e sintomas do câncer de cólon podem incluir perda de sangue pelas fezes, dores abdominais, náuseas, vômitos, fezes escuras e gases intestinais. Também é muito comum mudanças no ritmo intestinal, como diarreia ou constipação, ou mesmo pode ocasionar momentos de diarreia alternada com prisão de ventre.
A perda de sangue pelas fezes também pode ser uma causa de anemia nas pessoas com câncer de colo, sendo a anemia muitas vezes o primeiro sinal de tumores do cólon em pessoas que não apresentam nenhum outro sintoma.
Também pode haver a presença de massa no abdômen, sentida através da palpação. O câncer de cólon também pode causar fraqueza e cansaço.
A presença de sangue nas fezes pode ser percebida a olho nú ou não. Quando presente em maior quantidade, o sangue deixa as fezes escurecidas ou pode mesmo surgir em vermelho vivo misturado nas mesmas.
Vale lembrar que o câncer de cólon normalmente não manifesta sinais e sintomas nas fases iniciais. Quando presentes, a doença já se encontra em estágio avançado.
O diagnóstico do câncer de cólon é feito através de exames como pesquisa de sangue oculto nas fezes, colonoscopia e retossigmoidoscopia.
Veja também: Como é feita a colonoscopia?; Sangue oculto nas fezes: Para que serve e como entender os resultados?
O tratamento do câncer de cólon pode ser feito através de colonoscopia, cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tamanho e da localização do tumor.
Saiba mais em: Câncer de cólon tem cura? Qual é o tratamento?
Procure um médico clínico geral, médico de família ou um coloproctologista na presença desses sintomas. O diagnóstico precoce pode detectar a presença de pólipos ainda antes de se tornarem cancerosos ou tumores pequenos em fases iniciais.
O câncer de cólon frequentemente tem cura, principalmente se detectado precocemente. O sucesso do tratamento depende sobretudo da fase em que está o tumor.
Grande parte dos casos de câncer de cólon que são detectados precocemente tem cura. Por outro lado, quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo, em um processo que chama-se de metástase, as chances da pessoa ficar completamente curada diminuem.
O tratamento do câncer de cólon depende do tamanho e da localização do tumor, podendo ser feito através de colonoscopia, cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
Colonoscopia e cirurgiaO tratamento do câncer de cólon é feito quase sempre através de cirurgia .O objetivo é retirar o tumor, a parte afetada do intestino grosso e os gânglios linfáticos da região. Até mesmo as partes dos órgãos adjacentes afetados pelo câncer podem precisar ser retiradas.
Radioterapia e quimioterapiaSe o câncer de cólon já estiver numa fase mais avançada, o tratamento pode incluir ainda radioterapia e quimioterapia. A radioterapia consiste no uso de radiação que destrói células tumorais. Já a quimioterapia é feita com medicamentos específicos que matam as células cancerosas ou impedem a sua proliferação.
Após a cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia podem ser usadas para destruir células cancerosas que ainda possam estar na circulação, reduzindo o risco do tumor voltar a aparecer.
O uso da radio e quimioterapia pode ser necessário mesmo antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor e facilitar a sua remoção cirúrgica.
Como prevenir o câncer de cólon- Aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras, bem como de fibras de um modo geral;
- Praticar atividade física regularmente;
- Não fumar;
- Diminuir o consumo de bebidas alcoólicas;
- Evitar consumir alimentos embutidos e defumados;
- Reduzir a ingestão de gordura animal.
O diagnóstico e tratamento do câncer de cólon é feito por uma equipe de profissionais que pode incluir o cirurgião gastroenterologista, o coloproctologista, entre outros profissionais.
Saiba mais em: Quais são os sintomas do câncer de cólon?
Fibromialgia não tem cura. Contudo, é possível controlar os sintomas através de um tratamento que pode incluir medicamentos, atividade física, fisioterapia, acupuntura, psicoterapia entre outras formas de terapias não medicamentosas.
O objetivo do tratamento da fibromialgia não é curar a doença, mas mantê-la sob controle, aliviando a dor e melhorando assim a qualidade de vida da pessoa. Os tratamentos devem ser associados um ao outro, já que nenhuma forma de terapia é eficaz isoladamente.
MedicamentosOs medicamentos usados para tratar a fibromialgia atualmente são a pregabalina e a duloxetina, ambas atuam na redução da dor, sintomas que mais atrapalha o dia a dia da pessoa. Outras medicações como analgésicos comuns, relaxantes musculares e antidepressivos podem fazer parte do tratamento conjunto. Porém, é essencial que os remédios sejam usados associados a outras formas de tratamento não medicamentosos para uma melhor resposta.
Atividade físicaÉ muito importante que as pessoas com fibromialgia pratiquem algum tipo de atividade física, tanto pelo bem-estar mental que ela proporciona, como pelos benefícios físicos, inclusive no alívio da dor.
Os exercícios aeróbicos são o principal tratamento hoje para fibromialgia. Estão recomendados pedalar, caminhadas, natação e hidroginástica ou atividades na água. Porém, musculação e alongamentos também podem ser indicados.
A atividade física deve ser ajustada às preferências do paciente, a não ser que haja uma contraindicação médica.
A pessoa deve saber respeitar os seus próprios limites, já que um excesso de exercícios pode piorar a dor e aumentar o cansaço. Também é importante ressaltar que todas as atividades físicas devem ser orientadas por um profissional.
Ginástica na água (Aquabike) FisioterapiaA atuação da fisioterapia no tratamento da fibromialgia está centrada principalmente nas massagens, nos exercícios de alongamento e fortalecimento muscular e ainda nas correções posturais. Após o período de dor, podem ser incluídas outras modalidades menos convencionais, como pilates, hidroterapia e outros.
AcupunturaO uso da acupuntura tem mostrado bons resultados para aliviar a dor de pacientes com fibromialgia, sobretudo quando a dor é mais localizada. Para ser mais eficiente as sessões devem ser regulares, já que a sua ação analgésica tem efeito passageiro.
No entanto, assim como os medicamentos e as demais medidas não farmacológicas, a acupuntura não deve ser usada de forma isolada, mas deve estar incluída no tratamento.
PsicoterapiaO tratamento conjunto com a psicoterapia permite ao paciente entender a sua condição, entender a importância do tratamento não medicamentoso e com isso se ajudar, seguindo adequadamente as orientações.
O/A especialista indicado/a para diagnosticar e tratar a fibromialgia é o/a médico/a reumatologista.
Saiba mais em:
O exame de sangue oculto nas fezes é um teste feito em laboratório que serve para detectar a presença de quantidades muito pequenas de sangue nas fezes, normalmente não visíveis a olho nú.
A pesquisa de sangue oculto nas fezes é usada para rastrear a presença de pólipos intestinais, que são lesões precursoras do câncer colorretal.
O exame é feito mediante a coleta de uma pequena amostra de fezes feita pelo paciente, que é então analisada no laboratório.
Tipos de exameHá 2 tipos de pesquisa de sangue nas fezes. Um deles necessita de uma dieta específica que deve começar 3 a 5 dias antes do exame, enquanto que o outro não.
O primeiro é o mais utilizado e a dieta deve ser seguida rigorosamente. O outro tipo de exame rastreia especificamente o sangue humano, pelo que os seus resultados não são alterados pela alimentação e outros fatores.
Resultados PositivoQuando o resultado é positivo, não significa necessariamente que a pessoa esteja com câncer, mas permite investigar logo a causa antes mesmo dela manifestar outros sintomas. Contudo, vale lembrar que sangue oculto nas fezes costuma ser o primeiro sinal do câncer colorretal.
Veja também: Quais são os sintomas do câncer de cólon?
Há ainda casos de falso-positivos, muitas vezes decorrentes de sangramentos na gengiva ou no nariz (pois a pessoa pode engolir sangue), menstruação, ingestão de carne e uso de certos medicamentos.
Resultados positivos de sangue oculto nas fezes devem ser avaliados por colonoscopia. Quando o resultado do teste dá negativo, o exame deve ser repetido no ano seguinte.
DietaOs alimentos e outros produtos que devem ser evitados para quem vai realizar o exame de sangue oculto nas fezes incluem:
- Carne vermelha, nabo, rabanete, vitamina C, ferro;
- Medicamentos como aspirina e ibuprofeno;
- Pasta de dente com clorofila.
Alimentos permitidos em pequenas quantidades:
- Aves e peixes;
- Enlatados;
- Amendoim;
- Aveia.
Alimentos que podem ser consumidos sem restrição:
- Hortaliças (alface, espinafre, agrião, rúcula);
- Milho;
- Frutas.
A interpretação dos resultados do exame devem ser avaliados pelo/a médico/a que o solicitou.
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Os sinais e sintomas do câncer de pele variam conforme o tipo de câncer. Os mais frequentes são os melanomas e os carcinomas, cujas manifestações podem incluir manchas, pintas ou feridas que sangram e não cicatrizam, com bordas irregulares e que podem ter mais de uma cor na mesma lesão (preto, marrom, vermelho).
A dor nem sempre está presente no câncer de pele e as lesões podem ser lisas, planas, rugosas ou em nódulos, de acordo com o tipo de tumor.
CarcinomaO carcinoma geralmente não causa dor e cresce lentamente. Esse tipo de câncer de pele aparece sobretudo nas áreas da pele mais expostas ao sol, embora possa surgir em qualquer parte do corpo.
Os carcinomas dividem-se em basocelulares e espinocelulares, com sinais e sintomas bem diferentes um do outro.
Melanoma Carcinoma basocelularA ferida fica aberta, sangra e é difícil de cicatrizar. As lesões desse tipo de câncer de pele são avermelhadas e brilhantes, muitas vezes semelhantes a uma cicatriz com margens indefinidas.
Às vezes, o tumor pode ser praticamente plano e avermelhado, fazendo lembrar uma alergia. Outras vezes as lesões são protuberantes, de coloração rosa ou avermelhada, brilhantes e peroladas, com presença de vasos sanguíneos bem finos. A parte central da lesão também pode apresentar crosta.
Carcinoma espinocelularOs sinais e sintomas desse tipo de câncer de pele incluem lesões avermelhadas que sangram e não cicatrizam em algumas partes, as bordas são irregulares e as feridas permanecem abertas por vários dias.
Também podem surgir nódulos com a superfície áspera na pele, o crescimento geralmente é rápido e o tumor pode afetar também a boca.
As lesões do carcinoma espinocelular também podem ser semelhantes a uma verruga que está crescendo e costumam ser sensíveis ao toque.
Essa forma de câncer de pele surge sobretudo na face, no couro cabeludo, nos braços, nas pernas e mãos.
MelanomaO melanoma normalmente é preto ou escuro, mas também pode ter coloração rosa ou avermelhada. Esse câncer de pele cresce progressivamente e pode ser semelhante a uma ferida que não cicatriza ou a uma pinta que cresce lentamente.
As lesões podem ser planas ou em nódulos, são assimétricas, as bordas são irregulares e apresentam diferentes colorações (preto, marrom, vermelho, branco, cinzento).
O melanoma pode causar coceira e dor no local, suas lesões podem ter mais de 6 mm de diâmetro e pode surgir nas unhas, planta dos pés e palma das mãos.
Leia também: Quais são os sintomas do melanoma?
O diagnóstico do câncer de pele é da responsabilidade do médico dermatologista. Qualquer pinta, mancha ou ferida na pele que muda de cor, forma ou relevo, sangra ou não cicatriza deve ser avaliada por esse profissional.
Saiba mais em: O câncer de pele tem cura?
Quanto mais nova for a criança e menos avançado estiver o tumor, maiores são as chances de cura. Nas fases iniciais, o neuroblastoma pode ser curado em até 90% dos casos. Por outro lado, quando o câncer já se disseminou para outras partes do corpo (metástase), a probabilidade de cura reduz.
Crianças com menos de 1 ano de idade têm mais chances de serem curadas do que as mais velhas, mesmo que o grau de estadiamento do neuroblastoma seja o mesmo.
TratamentoO tratamento para neuroblastomas pequenos e sem metástases é feito com cirurgia para remoção do tumor. Quando o neuroblastoma já cresceu muito ou se disseminou para outras partes do corpo, o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, terapia com retinoides e transplante de células tronco.
As formas de tratamento dependem do estágio do neuroblastoma, da idade do paciente, entre outros fatores. Muitas vezes é necessário utilizar mais de uma forma de terapia.
Quimioterapia e radioterapiaA quimioterapia e a radioterapia servem para tornar possível a retirada cirúrgica do neuroblastoma, controlar o crescimento local do tumor ou tratar paliativamente o câncer quando este já se disseminou para outras partes do corpo (metástase).
ImunoterapiaA imunoterapia utiliza anticorpos específicos produzidos em laboratório que atacam o neuroblastoma e destroem células cancerígenas.
Terapia com retinoidesOs retinoides são substâncias semelhantes à vitamina A. O tratamento com retinoides diminui o risco do neuroblastoma voltar a aparecer após a quimioterapia e o transplante de células-tronco.
Transplante de medula ósseaO transplante substitui as células da medula óssea que foram mortas com a radioterapia e quimioterapia por novas células-tronco que irão formar novas células sanguíneas. Lembrando que a medula óssea é a parte esponjosa do interior dos ossos longos, onde são produzidas as células sanguíneas.
O transplante de medula óssea é feito após altas doses de quimioterapia e radioterapia. Muitas vezes esse tratamento é utilizado como último recurso, quando não há mais chances de curar o neuroblastoma com os outros tratamentos.
O oncologista pediatra é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do neuroblastoma.