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A vermelhidão no rosto normalmente é uma reação natural do corpo diante de situações de estresse, como nervosismo, raiva ou vergonha. O estresse emocional faz com que o sistema nervoso autônomo provoque uma dilatação dos vasos sanguíneos, deixando a face vermelha e quente. É o chamado rubor facial.
Nesses casos, a vermelhidão pode afetar todo o rosto ou apenas bochechas, testa, nariz e orelhas, podendo chegar ainda ao peito, pescoço e braços. Durante os episódios, também é comum a pessoa transpirar em excesso.
Apesar de ser uma reação normal do organismo, quando passa a interferir na vida pessoal ou social da pessoa, pode ser necessário tratamento medicamentoso, embora os resultados não sejam muito satisfatórios.
Se o rubor facial persistir por muito tempo, pode ser um sinal de rosácea. Ambos podem ocorrer em situações de estresse, calor ou durante a atividade física. Porém, a rosácea também pode ser desencadeada pelo consumo de bebidas alcoólicas ou alimentos apimentados, exposição ao frio, sol ou vento, entre outros fatores.
A vermelhidão no rosto causada pela rosácea pode ser controlada através da aplicação de antibióticos e terapia a laser. Todavia, o mais importante é identificar e evitar os fatores que desencadeiam esse rubor. Mesmo com o tratamento, a vermelhidão volta a aparecer sempre que a pele é exposta aos fatores causais.
Outra causa de vermelhidão no rosto pode ser reação alérgica, porém nesse caso a vermelhidão não se restringe ao rosto, mais comumente se espalha pelo tronco e membros superiores, além de causar coceira por vezes intensa.
O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar a origem do rubor e prescrever o tratamento mais adequado.
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A dor não é um sintoma propriamente específico da Síndrome dos Ovários Policísticos.
Quem tem ovários policísticos pode apresentar irregularidades no ciclo menstrual e certos sintomas como:
- Aumento das acnes no rosto;
- Ganho de peso;
- Perda de cabelo;
- Redistribuição de pelos em determinadas regiões do corpo.
Cistos nos ovários é uma situação frequente na maioria das mulheres. Esses cistos surgem porque o folículo que se desenvolve dentro do ovário não cresce o suficiente para se transformar em óvulo, ser expulso do ovário e desencadear a ovulação. Dessa forma, os folículos vão se acumulando no ovário na forma de cisto.
A presença de cistos nos ovários pode ser uma condição benigna que não apresenta riscos para a mulher. Isso dependerá de como o cisto se apresenta, se há ruptura ou torção e se, em consequência disso, há algum sintoma preocupante como dores em baixo ventre, sangramento vaginal intenso, febre, etc.
Quando os ovários com policistos são associados a um conjunto de outros sinais e sintomas, a mulher pode manifestar a Síndrome dos Ovários Policísticos.
A mulher com ovários policísticos e que esteja com dor deve realizar uma consulta com o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.
Saiba mais em: Ovários policísticos têm cura? Qual o tratamento?
Dor no corpo difusa e generalizada é um dos sintomas da fibromialgia. Nesse caso, as dores no corpo normalmente vêm companhadas por fadiga, perturbações do sono, rigidez matinal, dor de cabeça e distúrbios intestinais.
Os sinais e sintomas da fibromialgia podem incluir ainda formigamento ou diminuição da sensibilidade em mãos e pés, maior sensibilidade à temperatura, tontura, alterações na memória, dor no peito e dificuldades de interação e convívio social.
Contudo, o diagnóstico de fibromialgia é bastante complexo, por isso deve ser feito por um médico especializado, seguindo os critérios já definidos pelas sociedades médicas.
Uma das principais características é a presença de vários pontos sensíveis no corpo que, ao serem pressionados levemente, desencadeiam dor.
O diagnóstico da fibromialgia é baseado em pelo menos 2 dos critérios abaixo:
- História de dor generalizada no corpo (lado direito e esquerdo, acima e abaixo da cintura)
- Com duração de mais de 3 meses e
- Presença de pelo menos 11 pontos dolorosos no corpo.
A fibromialgia não tem uma causa definida e o seu tratamento é multidisciplinar, podendo incluir medicamentos antidepressivos, analgésicos e anti-inflamatórios, acupuntura, fisioterapia, massagem de relaxamento e exercícios aeróbicos de baixo impacto (caminhada, hidroginástica, bicicleta).
Se você sente dores no corpo há mais de 3 meses e apresenta um ou mais dos sintomas apresentados acima, consulte um médico de família, clínico geral ou reumatologista para uma avaliação.
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Dor no tendão de Aquiles é um sintoma de tendinite (inflamação no tendão). A tendinite de Aquiles causar dor na parte de trás da perna, na região próxima ao calcanhar.
O tendão de Aquiles, também conhecido como tendão calcâneo, liga os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar. É através dele que os músculos puxam o pé para baixo para nos impulsionar quando andamos, corremos ou pulamos.
Apesar de ser um tendão bastante forte e aguentar grandes tensões, o tendão de Aquiles também pode ficar inflamado quando é sobrecarregado pelo uso excessivo ou repetitivo.
Os principais sinais e sintomas da tendinite são dor e rigidez no tendão de Aquiles ao acordar, dor no tendão ou atrás do calcanhar que piora ao caminhar, correr ou subir escadas, dor intensa no dia seguinte aos exercícios, inchaço e aumento de volume do tendão.
No tendão de Aquiles, as principais causas de tendinite estão relacionadas com o esforço repetitivo, como andar, correr, saltar e subir escadas. Todos esses movimentos podem gerar tendinite e causar dor no tendão de Aquiles.
A tendinite também pode ser causada por um crescimento ósseo no local de inserção do tendão no osso (esporão calcâneo), traumas (pancadas), uso de calçados que apertam o tendão de Aquiles, infecções, além de outras doenças menos comuns.
Veja também: O que é a tendinite?
A tendinite de Aquiles pode ocorrer no meio do tendão ou na parte inferior do calcanhar, onde ele se insere no osso. No primeiro caso, mais comum em pessoas jovens e ativas, ocorrem pequenas rupturas no tendão, que fica inchado e mais grosso. No segundo, as partes danificadas do tendão podem calcificar e gerar esporões calcâneos.
Para aliviar a dor no tendão de Aquiles, a primeira coisa a fazer é diminuir ou interromper as atividades de impacto que pioram a dor, como correr ou saltar, por exemplo. A aplicação de gelo também ajuda a controlar a inflamação e aliviar a dor. A aplicação pode ser feita ao longo do dia, a cada 2 horas, durante 20 minutos.
O tratamento da tendinite também pode incluir medicamentos anti-inflamatórios e fisioterapia (eletroterapia, termoterapia, exercícios de alongamento e fortalecimento). A cirurgia pode ser indicada se a dor no tendão de Aquiles não melhorar após 6 meses de tratamento.
Se a dor persistir, consulte um médico clínico geral, médico de família ou ortopedista para receber um diagnóstico e tratamento adequado.
Saiba mais em:
Dor na canela tem como principais causas:
- Fraturas de estresse no osso da canela (tíbia);
- "Canelite" (Irritação nos músculos e tecidos) da parte anterior da perna. Ocorre quando se aumenta a distância ou a intensidade da corrida ou muda-se a superfície em que a corrida é praticada.
A fratura, ou "quebra" do osso, necessitará de tratamento de urgência, podendo ser indicado desde aplicação de tala gessada associado a medicamentos para dor, até procedimento cirúrgico, nos casos de desalinhamento grave ou lesão de estruturas próximas.
A "canelite" não é uma inflamação na tíbia, como antes se pensava. A origem da dor na canela está relacionada com o excesso de impacto e sobrecarga ao qual o osso é submetido. Como resultado, o organismo não é capaz de repor o tecido ósseo que é naturalmente perdido durante esse esforço, gerando lesões ósseas que resultam em dor.
Algumas situações que estão associadas ao aparecimento de dor na canela são o desabamento excessivo do arco do pé, a torção do pé para fora, a fraqueza dos músculos da panturrilha, impacto durante as corridas, bem como o aumento da intensidade das corridas sem passar por um aumento gradual dos treinos.
O tratamento no caso de "canelite" inclui o uso de medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia, além de alguns cuidados para reduzir o impacto e o estresse no osso, tais como:
- Usar tênis com amortecimento adequado,
- Iniciar ou reiniciar a atividade física gradualmente,
- Fortalecer os músculos da panturrilha e quadril,
- Fazer uso de uma técnica de corrida adequada para diminui o impacto na tíbia.
Se a dor na canela persistir, procure um médico ortopedista para avaliar a situação e indicar o tratamento mais adequado.
Uma das principais causas de dor no nervo ciático é a hérnia de disco, que comprime a raiz do nervo na coluna vertebral, gerando dor. A dor ciática também pode ser causada por inflamação do nervo, hérnia de disco, mudanças posturais da gravidez, anormalidades anatômicas do nervo ciático, contraturas musculares, esforço e movimentos bruscos da coluna, entre outras causas.
A dor ciática caracteriza-se como uma dor persistente, semelhante a pequenos choques elétricos, sentida ao longo do trajeto do nervo ciático (coluna lombar, região posterior da coxa, pernas e pés). Pode vir acompanhada de formigamento, dormência ou fraqueza muscular no membro afetado e piora com o movimento. Nos casos mais graves, pode haver dificuldade para caminhar.
O início da dor no nervo ciático pode ser lento ou súbito, tipo agulhadas, com tendência para piorar ao se sentar ou estender o membro inferior. Pode afetar ambas as pernas, embora seja mais comum acometer apenas um lado.
O nervo ciático é o mais longo do corpo: começa na coluna lombar, passa pelas nádegas e região posterior da coxa, estendendo-se até a perna. A dor pode atingir qualquer ponto do trajeto do nervo.
Em geral, a dor ciática costuma desaparecer após uma ou duas semanas, mas pode voltar se a causa persistir e não for tratada.
Veja também: Dor ciática tem cura? Qual o tratamento?
Vale lembrar que a dor no nervo ciático não é uma doença em si, mas sim um sintoma de que algo não está bem. Se a dor persistir, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou neurologista para fazer uma avaliação e receber o tratamento adequado.
Dor na bexiga pode ser um sintoma de infecção urinária (cistite). Trata-se de uma infecção ou inflamação na bexiga causada na maioria das vezes por bactérias que habitam o intestino.
A cistite afeta sobretudo mulheres, podendo causar dor na bexiga ou desconforto ao urinar, ardor, aumento do número de micções, vontade constante e urgente de urinar, pouco volume de urina e ainda presença de sangue na urina.
Quando não é tratada devidamente e a tempo, a infecção pode chegar nos rins, tornar-se muito mais grave e se generalizar.
Em homens, a dor na bexiga muitas vezes está relacionada com o aumento do tamanho da próstata (hiperplasia benigna de próstata). O aumento da glândula pode causar obstrução do fluxo urinário, que pode levar à falência da bexiga e retenção da urina, o que aumenta o risco de infecções urinárias.
À medida que a obstrução vai aumentando, a/o paciente pode começar a apresentar urgência miccional (perda involuntária de urina se não urinar rapidamente) ou ainda incontinência urinária.
A próstata aumentada requer tratamento apenas quando o paciente apresenta dificuldade para urinar.
Saiba mais em: Próstata aumentada: o que pode ser?
Em caso dor na bexiga ao urinar, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral, urologista ou ginecologista sobretudo se notar um ou mais dos sintomas apresentados acima.
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Diarreia constante, que dura 4 semanas ou mais, pode ser sintoma de diversas doenças sistêmicas e/ou distúrbios no aparelho digestivo.
A diarreia crônica pode ser causada por câncer, infecções por vírus (como, por exemplo, HIV/AIDS), bactérias e parasitas, má absorção (doença celíaca, intolerância à lactose), síndrome do intestino irritável, doenças inflamatórias intestinais como doença de Crohn, retocolite ulcerativa, colite microscópica, entre outras.
A remoção cirúrgica da vesícula biliar também pode provocar diarreia constante devido ao aumento da quantidade de ácidos biliares no intestino após a cirurgia. Pacientes com imunidade baixa são frequentemente acometidos por infecções crônicas que também causam diarreia.
Para diagnosticar a origem do desarranjo intestinal, o/a médico/a irá levar em consideração a consistência, a cor, o cheiro e a quantidade das fezes, bem como a presença de sangue e gordura nas mesmas.
Também é importante observar o tempo de duração da diarreia, se há urgência na evacuação, se o/a paciente consegue controlar ou não, se há perda de peso, febre, feridas no corpo, dor articular, entre outros sintomas.
O diagnóstico pode ser confirmado através de exames, como hemograma, testes sorológicos, testes de tolerância à lactose e ao glúten, exame de fezes, biópsia, endoscopia, colonoscopia, entre outros.
O que é diarreia?A diarreia caracteriza-se pelo aumento do número de evacuações, com fezes líquidas ou semi-pastosas. Dependendo da causa da diarreia, pode haver também vômitos.
Outros sinais e sintomas que frequentemente podem acompanhar os quadros de diarreia incluem febre, dor abdominal e presença de sangue e/ou muco nas fezes.
Como tratar diarreia?O tratamento da diarreia é feito de acordo com o diagnóstico e a causa da diarreia. Isso pode incluir hidratação, uso de medicamentos e cuidados com a alimentação. A hidratação pode ser por via oral ou através de soro, dependendo de cada caso. O tratamento da diarreia também pode incluir o uso de antibióticos.
Além disso, é importante ter alguns cuidados quando se está com diarreia, tais como:
- Beber de 2 a 3 litros de água por dia;
- Dar preferências a alimentos como arroz, canja, banana, maçã e torradas;
- Evitar comer frutas, salada, alimentos fritos, embutidos e carnes gordurosas;
- Evitar bebidas como leite, café, sucos de frutas e bebidas alcoólicas.
O soro caseiro é uma forma de hidratar e repor os sais perdidos com a diarreia. Para isso, recomenda-se tomar um copo (250 ml) de soro caseiro sempre após cada evacuação.
Como fazer soro caseiro para diarreiaPara preparar o soro caseiro, adicione 2 colheres (sopa) de açúcar e uma colher (café) de sal em 1 litro de água.
Uma vez que a diarreia constante pode ser um sintoma de doenças graves, é muito importante procurar ajuda o quanto antes. Se a diarreia durar mais de 4 semanas, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para avaliação e tratamento.
Existem muitas causas para a tontura. A tontura constante pode ter origem em:
- Problemas de visão;
- Pressão alta ou baixa;
- Diabetes mellitus descompensado;
- Anemia;
- Doenças do labirinto;
- Doenças neurológicas,
- Traumas na cabeça;
- Efeito colateral de alguns medicamentos;
- Ansiedade, estresse;
- Cansaço extremo, entre outras.
A tontura muitas vezes é um termo usado para descrever sintomas como falta de equilíbrio, fraqueza, sensação de cabeça pesada, vertigem e sensação de desmaio. As causas da tontura podem ser identificadas conforme as sensações que surgem com as tonturas, a sua duração, os fatores que as desencadeiam e o exame médico.
Sensação de vertigem Problemas de visãoDentre as causas mais comuns de tontura, sem dúvida estão os problemas de visão. Falta do uso regular de óculos, catarata, glaucoma, miopia e a hipermetropia podem causar tonteira e dores de cabeça com frequência.
Pressão arterial alta ou baixaJá a pressão arterial alta ou baixa pode interferir na irrigação sanguínea do cérebro ou labirinto, o que leva a quadros de tontura e desequilíbrio.
Diabetes mellitus descompensadoO açúcar no sangue, em excesso, ou principalmente abaixo do adequado, leva a quadros graves de tontura, queda e confusão mental, pela falta de nutrição cerebral.
Outra causa de tontura nesses pacientes se dá devido à perda da sensibilidade em pernas e pés, gerando desequilíbrio e tontura.
Trata-se de uma situação de risco, portanto todo paciente diabético com queixa de tonturas deve procurar atendimento médico de urgência.
AnemiaNa anemia, a tontura é causada pela falta de oxigênio no cérebro. A baixa quantidade de hemoglobina (proteína que se liga ao oxigênio para transportá-lo através do sangue) diminui a oxigenação cerebral, causando tontura.
Doenças do labirintoJá as doenças do labirinto na realidade causam vertigem. Enquanto a tontura se caracteriza pela sensação de perda de equilíbrio e queda, como se a pessoa deixasse de sentir o chão, as vertigens dão a sensação de que tudo ao redor está girando ou inclinando, embora nem sempre seja fácil essa caracterização pelo paciente.
Neurite vestibular, doença de Ménière e vertigem posicional paroxística benigna (VPPB) são algumas dessas doenças.
Doenças neurológicasAlgumas das doenças neurológicas que podem estar na origem das tonturas constantes são a enxaqueca, doenças cerebrovasculares (AVC), Parkinson, Alzheimer e os tumores cerebrais.
Traumatismos na cabeçaOs traumatismos cranianos podem causar lesões na região cerebral responsável pelo equilíbrio, causando tontura.
MedicamentosHá ainda medicamentos que podem afetar o equilíbrio e causar tontura, como efeitos adversos, como por exemplo o Diazepam, Fenobarbital, Metoclopramida, entre outros.
AnsiedadeA ansiedade, estresse e sintomas depressivos, são decorrentes de um desequilíbrio de neurotransmissores, que causam entre outros sintomas, a vertigem, tontura, palpitação e mal-estar.
Outras causasPodemos citar ainda como outras causas de tontura, quadros de infecção de ouvido, sinusites, a desidratação, gestação e o calor em excesso.
Quais são os sintomas da tontura?A tontura pode vir acompanhada de náuseas e palidez. Quando há perda de equilíbrio, a pessoa refere falta de estabilidade quando anda. Nesses casos, a tontura pode ser causada por alterações no ouvido interno, distúrbios visuais, alterações neurológicas ou ainda uso de medicamentos, como antiepilépticos, sedativos e tranquilizantes.
O que é vertigem?No caso da vertigem, a pessoa tem a sensação de que ela ou o local em que se encontra está girando ou movendo-se. A vertigem geralmente piora quando a pessoa está sentada ou se movimenta. Quando as vertigens são muito intensas, podem causar náuseas, vômitos e perda de equilíbrio também.
As vertigens são provocadas por uma mudança repentina ou temporária do funcionamento de estruturas localizadas no ouvido interno ou no cérebro. Tais estruturas captam os movimentos e as mudanças de posição da cabeça.
A vertigem pode ter várias causas, entretanto as mais comuns são a vertigem paroxística posicional benigna (VPPB), causada por estresse extremo ou fadiga na maioria das vezes, as inflamações do ouvido interno, doença de Ménière, enxaqueca e tumor no nervo acústico. Menos comum, a vertigem pode ser causada por derrame cerebral e esclerose múltipla.
Qual o tratamento da tontura?O tratamento da tontura depende da sua causa. Como a tontura não é uma doença em si, mas um sintoma, o tratamento deve incidir sobre a doença de base.
Uma vez que a tontura constante pode ser sintoma de doenças graves, é muito importante procurar um médico de família ou clínico geral para receber um diagnóstico adequado.
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Dor no joelho pode ser um sintoma de falta de condicionamento físico, excesso ou prática incorreta de atividade física, sobrepeso, sedentarismo, pouca flexibilidade, falta de força muscular, lesões internas na articulação, artrose, hérnia de disco, entre outras causas.
Quando a dor no joelho é decorrente de excesso de peso, falta de condicionamento físico e prática incorreta de exercícios, ela normalmente não está relacionada com nenhuma lesão. Nesses casos, as estruturas internas da articulação mostram-se intactas nos exames de imagem, como raio-x e ressonância magnética.
Lesões internas no joelhoQuando a dor no joelho está relacionada com lesões internas, outros sinais e sintomas podem estar presentes, como inchaço, vermelhidão, instabilidade, dor e alteração nos movimentos dos joelhos. Essas lesões geralmente são causadas por traumas agudos ou pequenos traumas repetitivos e contínuos.
Nesses casos, a lesão pode ocorrer nos ligamentos, nos tendões, na bolsa sinovial, nos ossos ou na cartilagem.
Ligamento cruzado anteriorEsse ligamento exerce um importante papel na estabilidade do joelho. As lesões são mais comuns em pessoas que praticam esportes com movimentos bruscos de joelho, como futebol, por exemplo.
MeniscoO menisco é formado por tecido fibrocartilaginoso e tem a função de amortecer o impacto entre os ossos da articulação do joelho. Quando se rompe, provoca dor intensa e bloqueia os movimentos do joelho.
BursiteA dor no joelho também pode ser causada por bursite, uma inflamação das bursas, que são uma espécie de bolsa com líquido que têm a função de proteger a articulação, amortecendo o impacto entre os tendões e os ossos.
TendiniteA tendinite é uma inflamação do tendão. No caso do joelho, um tendão que costuma inflamar com frequência em pessoas que praticam esportes com salto é o tendão patelar, localizado logo abaixo da patela, antes chamada rótula.
Artrite reumatoideTrata-se de uma doença auto-imune que provoca uma inflamação crônica da articulação. Além de dor, a artrite reumatoide provoca deformidades e incapacidade com o tempo.
GotaA gota é causada pelo acúmulo de ácido úrico na articulação, provocando dor e inchaço. Pode afetar os pés, os tornozelos, as mãos, os punhos e os joelhos.
Artrose no joelhoOutra causa comum de dores nos joelhos é a artrose. Trata-se de uma doença crônica que provoca a degeneração da cartilagem articular. Com o tempo, começa a haver maior atrito entre os ossos e a articulação também perde a capacidade de absorver impacto, causando dor e inflamação.
Saiba mais em: O que é artrose e quais os sintomas?
Hérnia de discoA dor no joelho também pode ter origem em outro local e irradiar para o joelho. É o que pode acontecer, por exemplo, em casos de hérnia de disco na coluna lombar. A raiz do nervo sofre uma compressão pela hérnia na coluna vertebral, gerando uma dor irradiada para o joelho.
Artroses e inflamações na articulação do quadril também podem causar dor irradiada para o joelho e coxa.
Se a dor no joelho surgir após um trauma, como uma torção durante algum exercício, o mais indicado é consultar o/a médico/a ortopedista.
Casos de dor crônica acompanhada de vermelhidão, inchaço, aumento da temperatura local e dificuldade de movimento, devem ser avaliados preferencialmente pelo/a reumatologista.
Coceira na garganta é um sinal de irritação na garganta, que também pode causar tosse seca e dor. As causas mais comuns são:
- Gripes
- Resfriados
- Alergias
- Tabagismo
- Faringite
- Amigdalite, entre outras.
Comer alimentos gordurosos ou condimentados e até sobrecarregar demais a laringe, como falar por muito tempo, também podem deixar a garganta coçando.
Amigdalite Gripes e resfriadosOs quadros de gripes e resfriados geralmente cursam com dor de garganta, dores de cabeça e inapetência. Outros sintomas como coriza, mal-estar e febre também podem ocorrer. A melhor maneira de amenizar esses sintomas é ingerir bastante água e buscar se alimentar de forma saudável.
Cigarro e bebidas alcoólicasO cigarro e o consumo de bebidas alcoólicas também são muito nocivos à saúde da garganta. A fumaça é um fator irritante, enquanto o álcool absorve a umidade dos tecidos, deixando a garganta seca e causando coceira.
Faringite e amigdaliteQuando a coceira na garganta vem acompanhada por dor e ou febre, pode ser sintoma de faringite ou amigdalite.
A faringite é uma inflamação da faringe que provoca dor para falar e engolir. Já a amigdalite é uma inflamação ou infecção das amígdalas que provoca dor intensa, dificuldade para engolir, febre, mal-estar geral, vermelhidão e inchaço na garganta (amigdalite viral), além de formação de placas purulentas na garganta (amigdalite bacteriana).
RiniteA rinite é uma inflamação alérgica da mucosa do nariz. Pode causar coceira na garganta, céu da boca, olhos e nariz, congestão e obstrução nasal, coriza, espirros, lacrimejamento, tosse, entre outros sintomas.
Ar condicionadoO ar condicionado também pode estar associado a quadros de coceira na garganta, pois retira a umidade do ar, deixando-o mais seco. Como consequência, a garganta também se torna mais ressecada e acaba por causar esse sintoma de coceira local.
Como aliviar a coceira e a irritação na garganta?Uma forma de aliviar a coceira e a irritação na garganta é manter uma boa hidratação, já que a garganta seca provoca esses sintomas. Além disso, é bom evitar comer alimentos muito apimentados, gordurosos ou gelados.
Aumente a ingestão de líquidosA coceira e a irritação na garganta têm como uma das principais causas a desidratação. A falta de água diminui a quantidade de muco, que serve para lubrificar a garganta, deixando-a seca, dolorida e irritada. Para ajudar a aliviar o incômodo, recomenda-se beber de 1,5 a 2 litros de água por dia.
Chupe pastilhas para dor de gargantaAs pastilhas para dor de garganta aumentam a produção de saliva, ajudando a lubrificar a garganta e aliviando a coceira, a irritação e a dor. Evite pastilhas com medicamentos, a não ser que sejam prescritas por um médico.
Até mesmo balas refrescantes, como as de menta ou hortelã, ajudam a aliviar o desconforto, pois também estimulam a produção de saliva e a sensação fria que causam auxilia no auxílio da dor.
Tome mel ou própolisO própolis é um antibiótico natural, combate vírus e bactérias e ajuda a regenerar tecidos. Algumas gotas de própolis por dia podem ser úteis para aliviar a coceira e a irritação na garganta. O mel também é indicado, devido ao seu efeito lubrificante.
Previna o refluxoO refluxo do ácido estomacal para a garganta causa uma irritação constante da mucosa. Para evitar o problema, recomenda-se evitar alimentos e bebidas que contribuem para o refluxo ou irritam a mucosa da garganta, tais como: frutas cítricas (abacaxi, laranja, kiwi), tomate, pimenta e temperos picantes em geral, gorduras, chocolate, bebidas com gás, bebidas alcoólicas e cafeína. Também deve-se evitar nas duas horas antes de ir dormir, para evitar o refluxo durante a noite.
Proteja as cordas vocaisO esforço para falar também pode deixar a garganta irritada ou coçando. Quando a voz começa a ficar rouca, é um sinal de cansaço das cordas vocais ou desidratação da garganta. Por isso, nesses casos procure beber mais água e repousar a garganta.
Se a coceira e a irritação na garganta persistir, consulte o/a médico/a de família ou otorrinolaringologista para detectar a causa e receber um tratamento adequado.
Leia também: Diferenças entre Amigdalite, Faringite e Laringite
Sim, coceira na cabeça pode ser sinal de inflamações e infecções no couro cabeludo, como foliculite (inflamação no local onde nasce o fio de cabelo), micose, dermatite seborreica (caspa) e dermatite de contato (alergia).
A foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo capilar, local de saída do pelo. Pode seu causada por atritos, como coçar, usar chapéus ou bonés, uso de pomadas e cremes para outros problemas do couro cabeludo ou ainda devido à falta de higiene.
A micose é uma infecção fúngica que pode ocorrer em várias partes do corpo. A Tinea capitis é a micose que afeta o couro cabeludo e caracteriza-se pelo aparecimento de uma área em que há queda de cabelos, normalmente acompanhada de coceira e descamação.
Veja também: Que tipos de micose existem?
A dermatite seborreica é um processo inflamatório do couro cabeludo causado pelo aumento da produção das glândulas sebáceas. Os seus principais sinais e sintomas são a descamação (caspa) e a coceira no couro cabeludo.
Saiba mais em: Dermatite seborreica tem cura? Qual o tratamento?
A coceira na cabeça também pode ser causada por produtos irritantes ou alérgenos, como tinturas para o cabelo, que provocam um processo inflamatório na pele. É a chamada dermatite de contato.
Há ainda a pediculose, que é a infestação dos cabelos por piolhos. Os seus principais sintomas são a coceira intensa no couro cabeludo, presença de lêndeas (ovos dos piolhos) e pequenas manchas vermelhas no couro cabeludo decorrentes da picada do inseto.
Veja aqui qual é o melhor tratamento para acabar com piolhos.
Portanto, a coceira na cabeça é um sintoma de que algo não está bem. Nesses casos, o ideal é consultar o/a médico/a dermatologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma adequada avaliação do seu couro cabeludo.
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