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O tratamento do lábio leporino é feito através de cirurgia plástica. O objetivo é corrigir a fissura palatina, reconstituir o lábio superior e reposicionar o nariz. A primeira intervenção cirúrgica geralmente acontece nos primeiros 3 meses de vida do bebê. A segunda cirurgia é feita quando a criança tem cerca de 1 ano e meio de idade e tem como objetivo fechar o céu da boca (palato).
A cirurgia assegura a integridade da estrutura óssea, a funcionalidade da musculatura da boca e face, além de evitar a voz anasalada e deficiências na respiração.
Contudo, o número de operações depende do crescimento e da idade do paciente, bem como das estruturas envolvidas, como nariz, lábios e céu da boca.
É importante que a cirurgia de correção do lábio leporino seja realizada o mais breve possível para não afetar o desenvolvimento ósseo, o aleitamento, o desenvolvimento da fala, entre outras complicações.
Todo o processo de tratamento do lábio leporino é longo, levando de 16 a 20 anos para ser concluído. Durante a reabilitação, o crescimento dos ossos do crânio e da face devem ser observados com atenção para que a pessoa não fique com sequelas, como crescimento inadequado dos ossos craniofaciais.
Apesar das cirurgias serem realizadas nos primeiros meses de vida, a criança com lábio leporino deverá ser acompanhada por diversos profissionais (fonoaudiologia, cirurgia plástica, odontologia, psicologia) ao longo do tratamento.
A atuação da equipe multidisciplinar é importante para estimular o desenvolvimento adequado da estrutura ortodôntica e evitar distúrbios respiratórios, infecções crônicas, má nutrição e problemas na dentição.
O tratamento para o lábio leporino acarreta profundas melhorias na qualidade de vida da criança, além de melhorar o aspecto estético. O processo terapêutico é individualizado, já que a resposta ao tratamento depende de diversos fatores que variam em cada caso.
É importante salientar que, além das cirurgias, os outros tratamentos são fundamentais para se ter bons resultados. Se o tratamento completo não for seguido até o fim, pode haver graves complicações para a pessoa.
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Lábio leporino ou fenda palatina é uma abertura existente no lábio ou no palato (céu da boca) presente desde o nascimento. A fenda ou fissura também pode estar presente no lábio e no céu da boca simultaneamente. Trata-se de uma má formação decorrente da não-junção entre as partes esquerda e direita do lábio e do palato durante o desenvolvimento intrauterino.
O lábio leporino é a má formação congênita (presente desde o nascimento) mais comum observado dentre as malformações do rosto, com 1 caso em cada 650 nascimentos. O nome "fenda palatina" significa literalmente "fissura no céu da boca". Em casos mais raros, pode haver duas fissuras: uma no lado direito e outra no lado esquerdo do céu da boca.
Lábio leporino ou fenda palatinaA fenda palatina pode ser identificada a partir da 14ª semana de gravidez através de exames de imagem. Contudo, o diagnóstico definitivo é dado após o nascimento da criança com a avaliação clínica efetuada pelo/a médico/a pediatra.
Quais as causas do lábio leporino?A causa do lábio leporino é uma má formação que ocorre no embrião logo nos primeiros meses de desenvolvimento dentro do útero, mais especificamente entre a 4ª e a 8ª semana de gravidez.
As partes direita e esquerda do lábio e do céu da boca são formadas separadamente durante o estágio embrionário, juntando-se no final do processo de formação do embrião. Quando há uma falha na junção dessas duas estruturas embrionárias que formam os lábios e o céu da boca, surge a fissura palatina.
Acredita-se que o lábio leporino ocorra devido à predisposição genética do feto associada a fatores ambientais durante a gravidez, como
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Fumo;
- Obesidade;
- Falta de vitaminas;
- Uso de medicamentos, como corticoides e anticonvulsivantes;
- Estresse;
- Exposição a substâncias tóxicas e infecciosas ou à radiação.
O risco do bebê nascer com fenda palatina é maior quando o consumo de álcool, cigarro e medicação ocorre no 1º trimestre de gestação.
Pessoas com com lábio leporino têm atraso mental?A fissura palatina é uma má formação exclusivamente física e não tem qualquer interferência com o desenvolvimento mental da criança. Como a fenda prejudica a capacidade de comunicação, o lábio leporino é muitas vezes associado a algum tipo de atraso mental.
Todavia, é importante ressaltar que pessoas com lábio leporino têm o desenvolvimento mental absolutamente normal, exceto nos casos em que a fissura está associada a outras síndromes e anomalias genéticas.
Lábio leporino prejudica a alimentação, a fala e os dentes?O lábio leporino pode trazer dificuldades na alimentação. Em bebês, o problema pode ser resolvido com o uso de bicos e mamadeiras especiais, além de posições específicas para alimentar o bebê.
Quando a fenda surge apenas no lábio, os dentes normalmente não apresentam problemas no crescimento. Contudo, se a fissura chegar à gengiva, a arcada dentária e a mordida sofrem alterações, sendo necessário acompanhamento com profissionais especialistas.
O desenvolvimento da fala também pode ser influenciado pela presença do lábio leporino. Quando a fissura afeta apenas o lábio, provavelmente a criança não terá problemas na fala. Por outro lado, se a fenda ocorrer no céu da boca, a linguagem é prejudicada e é necessário realizar fonoaudiologia.
O lábio leporino também pode prejudicar o crescimento facial e o desenvolvimento da audição.
Qual é o tratamento para lábio leporino e quando deve ser feito?O tratamento do lábio leporino deve começar o mais cedo possível. Logo no 1º mês de vida o recém-nascido já é avaliado e começa a ser preparado para a cirurgia, que normalmente é feita aos 3 meses.
A fenda no lábio pode ser reparada logo nos primeiros meses de vida do bebê. Já a fissura no palato é feita um pouco mais tarde. O momento para a realização dessas cirurgias depende do desenvolvimento da criança e é determinado pela equipe médica, sempre com avaliação do/a médico/a pediatra.
Fenda palatina reparada após cirurgiaA cirurgia para reparação do lábio geralmente é feita aos 3 meses de vida, enquanto que a operação de reparação do céu da boca normalmente é realizada quando o bebê completa 1 ano de idade.
As cirurgias de correções nasais, funcionais ou estéticas são feitas após a fase de crescimento, entre os 16 e os 18 anos de idade.
O ideal para a criança é iniciar o processo da fala com a cirurgia do palato já realizada. O tratamento com fonoaudiologia pode ser indicado se houver atraso no desenvolvimento da fala ou para corrigir eventuais erros fonéticos. A fonoaudiologia também facilita a alimentação e a reabilitação da audição.
O tratamento do lábio leporino é um processo longo, que requer a intervenção de uma equipe multidisciplinar, principalmente das áreas de cirurgia plástica, odontologia (todas as especialidades) e fonoaudiologia. O apoio de profissionais de outras áreas também é fundamental, como pediatria, otorrinolaringologia, nutrição, psicologia, fisioterapia, enfermagem, entre outras.
Os sintomas do câncer de ovário podem incluir dor abdominal, inchaço no abdômen, sensação de estômago cheio após as refeições, náusea, má digestão, intestino preso, diarreia e gases. Em alguns casos, pode haver ainda aumento da frequência urinária e sangramento vaginal.
O câncer de ovário não costuma causar sinais e sintomas específicos no início da doença. Muitas vezes, quando as manifestações aparecem ou progridem de forma alarmante, é sinal de que o tumor já está em estágio avançado.
Trata-se de um câncer silencioso, que se instala e progride sem provocar sintomas relevantes. Quando surgem, os sinais tendem a ser vagos e inespecíficos, o que dificulta o diagnóstico precoce do tumor.
Grande parte dos tumores malignos no ovário só são diagnosticados quando estão numa fase avançada, o que reduz muito as chances de cura.
Além da inespecificidade dos sintomas, a localização dos ovários, o crescimento rápido e a disseminação do tumor, bem como a ausência de métodos não invasivos e eficazes para detectar precocemente a doença, fazem do câncer de ovário o mais letal dos cânceres ginecológicos.
Dentre os fatores de risco para desenvolver a doença estão o histórico familiar da doença (mãe, filha, irmã), nunca ter engravidado, terapia de reposição hormonal, tabagismo e uso de DIU.
O tratamento do câncer de ovário é sobretudo cirúrgico. Se o tumor for detectado no início, a cirurgia é o único tratamento necessário. A sobrevida de 5 anos nesses casos pode chegar aos 90%. Dependendo do estágio do tumor, o tratamento cirúrgico pode ser complementado com quimioterapia.
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo diagnóstico do câncer de ovário.
O tratamento da dermatite atópica é feito com pomadas, cremes e medicamentos administrados por via oral. O objetivo é aliviar a coceira, diminuir o ressecamento da pele e combater a inflamação.
Dentre os remédios usados para tratar a dermatite atópica estão as pomadas com corticoides (controlam a inflamação) e os anti-histamínicos (diminuem a coceira). Além disso, é essencial controlar os fatores que desencadeiam as crises para evitar recidivas.
Nos casos mais graves, pode ser necessário tomar corticoides por via oral ou intravenosa. Se a pele estiver infeccionada, também são indicados antibióticos de uso tópico ou oral.
Dermatite atópicaA aplicação de compressas frias pode ajudar a aliviar a coceira. Tirando isso, não se deve aplicar nenhum produto, receita ou remédio caseiro sem indicação médica, pois pode provocar infecções e agravar o quadro.
Dermatite atópica tem cura?A dermatite atópica não tem cura, mas com o tratamento adequado e os devidos cuidados, é possível manter a doença sob controle.
Contudo, a dermatite atópica tende a melhorar gradualmente com o tempo. Por volta dos 5 anos de idade, a criança já pode apresentar uma melhora considerável e muitas deixam de ter crises na adolescência, mas alguns casos podem retornar na adolescência e idade adulta.
Como prevenir a dermatite atópica?Alguns fatores podem piorar ou desencadear as crises, como alergias, gripe, pele seca, exposição ao sol ou à água, ambientes muitos quentes ou muito frios e estresse.
Por isso, além do tratamento medicamentoso, é importante ter alguns cuidados para prevenir novas crises de dermatite atópica e diminuir o tempo de duração das mesmas, tais como:
⇒ Evitar o contato da pele com detergentes, cosméticos coloridos e perfumados, produtos de limpeza, bijuterias e qualquer outro agente irritante;
⇒ Usar sabonete próprio para bebês e crianças ou que seja indicado para pele sensível e com tendência para alergias;
⇒ Usar pouco sabonete no banho para não ressecar a pele;
⇒ Evitar banhos demorados com água quente; dar preferência a banhos curtos (5 minutos), com água morna ou fria;
⇒ Lavar o corpo com as mãos, sem usar bucha ou esponja;
⇒ Aplicar hidratante no corpo após o banho, diariamente; nas áreas em que a pele continua ressecada, o hidratante deve ser aplicado mais de uma vez ao dia;
⇒ Se o hidratante causar ardência devido à maior sensibilidade da pele, pode-se usar vaselina semi-sólida ou líquida no lugar do creme;
⇒ Usar roupas de algodão, evitando tecidos sintéticos;
⇒ Evitar agasalhar demais a criança;
⇒ Aplicar protetor solar sempre que for à piscina e, quando sair da água, secar a pele com a toalha e aplicar o creme hidratante imediatamente;
⇒ Evitar usar amaciantes para lavar as roupas.
O/a médico/a dermatologista, pediatra, alergologista ou médico/a de família pode ser consultado para uma avaliação adequada e indicação do melhor tratamento da dermatite atópica.
Leia também: Coceira na pele pode ser dermatite atópica? Saiba os sintomas
Dermatite atópica é uma doença crônica que causa inflamação da pele. O eczema atópico, como também é conhecido, é mais comum em bebês e costuma ter causas genéticas.
Os sinais e sintomas incluem coceira, vermelhidão, bolhas e descamação da pele. O tratamento é feito com pomadas, medicamentos por via oral e cuidados para prevenir as crises.
A dermatite atópica é considerada um distúrbio genético, geralmente possuem casos de dermatite atópica na família, asma, bronquite ou rinite alérgica.
Dermatite atópica em bebê Quais são os sintomas da dermatite atópica?Os sinais e sintomas da dermatite atópica incluem coceira intensa e constante, aparecimento de bolhas que vazam e formam crostas, secreção ou sangramento da orelha, além de mudança do tom de pele, que fica mais clara ou escura. De tanto coçar, podem surgir áreas esfoladas ou mais espessas na pele.
O primeiro sinal da dermatite atópica normalmente é uma mancha vermelha que coça. A coceira é intensa e a pele fica muito seca, podendo se tornar áspera em algumas áreas. Após as crises, ocorre um período de remissão em que a doença não se manifesta.
Alguns fatores podem piorar ou desencadear as crises, tais como alergias, gripe, pele seca, exposição ao sol ou à água, ambientes muitos quentes ou muito frios e estresse.
Dermatite atópica em bebês e criançasA dermatite atópica em bebês geralmente se manifesta entre 3 e 6 meses de idade. A inflamação afeta sobretudo o rosto, o pescoço e o couro cabeludo, causando erupções, crostas e bolhas na pele.
Em crianças, a dermatite atópica pode surgir entre os 2 e os 12 anos. Nessa fase, os sinais e sintomas aparecem principalmente no pescoço, dobras da pele, cotovelo, punhos, dorso das mãos, parte posterior dos joelhos e tornozelos.
Como é o tratamento da dermatite atópica?O tratamento da dermatite atópica é feito com pomadas, cremes e medicamentos por via oral. A medicação serve para aliviar a coceira, diminuir o ressecamento da pele e combater a inflamação.
Além disso, é essencial controlar os fatores que desencadeiam as crises para evitar recidivas. O tratamento adequado permite manter a doença sob controle e prevenir novas crises.
A dermatite atópica tende a melhorar gradualmente com o passar do tempo. Muitas crianças apresentam uma melhora significativa por volta dos 5 anos e a maioria deixa de ter crises na adolescência. A permanência da dermatite atópica na fase adulta é rara.
O/a médico/a pediatra, alergologista, dermatologista e/ou médico/a de família pode ser procurado/a para uma avaliação e diagnóstico da doença.
Saiba ainda mais sobre o tema nos artigos:
Manchas vermelhas na pele que coçam, o que pode ser?
Referência:
SBD- Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O tempo de vida dos pacientes com câncer de pulmão depende da idade, do estágio da doença e principalmente do tipo de tumor.
As estatísticas de sobrevida na área médica utilizam como base o período de 5 anos, então os resultados estão sempre relacionados a este número, o paciente que irá viver por mais de 5 anos ou por menos de 5 anos. Entretanto, isso é apenas uma estimativa, na prática cada caso é um caso e deve ser avaliado dessa forma.
Contudo, podemos dizer que os estudos atuais demonstram os seguintes dados: os tipos de câncer mais comuns no pulmão são divididos em quatro estágios (I a IV), sendo o estágio I o mais leve, e o IV os casos mais agressivos e disseminados. Em relação a quanto tempo de vida, os casos no estágio I, que são submetidos a tratamento adequado de forma rápida, sobrevivem por pelo menos mais 5 anos, ou até chegam a cura. No estágio II esse número cai para 60%, e a partir do III menos de 50% sobrevive por mais de 5 anos.
Em relação à chance de cura do câncer de pulmão, no estágio inicial a probabilidade de cura com o tratamento cirúrgico, associado ou não outras terapias, como radioterapia ou quimioterapia pode chegar aos 90%, enquanto que em estágios de grau II, 60%. O câncer de pulmão em estágio 3 e 4, considerado avançado, tem poucas chances de cura. Nesses casos o tumor já está disseminado dentro do tórax ou em outros órgãos, conhecido por metástase.
O tratamento do câncer de pulmão pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A escolha do tratamento depende do tipo de tumor, estágio da doença, idade e condição clínica do paciente.
Infelizmente, o câncer de pulmão muitas vezes só é detectado quando já está avançado ou disseminado, uma vez que, no início, os tumores normalmente não causam sintomas específicos que justificam uma investigação.
Saiba mais em: quais são os sintomas do câncer de pulmão?
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão é o médico pneumologista e oncologista, e eles são os mais indicados para esclarecer todas as informações detalhadas para cada caso.
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A transmissão da leptospirose ocorre através do contato com urina de animais infectados pela bactéria Leptospira ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
A bactéria penetra através da pele e mucosas ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Após essa etapa, as bactérias atingem a corrente sanguínea e se espalham pelo corpo.
A transmissão é mais frequente nos períodos de chuvas, enchentes e inundações. Por isso, nesse período é necessário redobrar a atenção quanto ao uso de sapatos fechados e origem da água e alimentos.
A leptospirose pode ser diagnosticada e tratada pelo médico clínico geral ou infectologista.
Depende. Câncer de pulmão tem cura se o tumor for "menos" agressivo e principalmente se for diagnosticado de forma precoce.
A remoção cirúrgica do tumor ainda em estágios iniciais é a forma mais eficaz de curar completamente o câncer de pulmão. Quanto mais tardio for o diagnóstico, mais difícil é a chance de ressecar o tumor por completo, e por isso menor é a sobrevida do paciente.
Um câncer de pulmão é classificado em estágios, sendo o estágio 1, o menos grave, até o estágio 4, o tipo mais avançado.
Considerando um câncer menos "agressivo", com diagnóstico precoce (estágio 1) podemos esperar uma cura de até 90% com o tratamento cirúrgico, enquanto no estágio 2 essa taxa já reduz para em média 60%. Nos estágios 3B e 4, considerados avançados, tem poucas chances de cura, pois nesses casos o tumor já está disseminado ou acometendo outros órgãos à distância (metástases).
Qual é o tratamento para câncer de pulmão?O tratamento do câncer de pulmão pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A escolha do tratamento depende do tipo de tumor, estágio da doença, idade e condição clínica do paciente.
A cirurgia está indicada na maioria dos casos, entretanto tumores mais avançados acabam por ser tratados com quimioterapia e radioterapia. A cirurgia nesses casos nem sempre pode ser indicada.
Após a cirurgia e demais tratamentos que tenham sido realizados, os pacientes ainda são acompanhados regularmente durante 5 anos para rastrear um possível reaparecimento do câncer ou o surgimento de metástases. Após o 5º ano, este acompanhamento será menos rigoroso, pode ser mantido com uma consulta anual apenas.
Como é feito o diagnóstico do câncer de pulmão?O câncer de pulmão geralmente é identificado através do raio-X de tórax, sendo depois confirmado por meio de outros exames mais específicos, como ressonância, broncoscopia e biópsia.
Infelizmente, o câncer de pulmão muitas vezes só é detectado quando já está avançado ou disseminado, porque nas fases iniciais os tumores não causam sintomas específicos que justifiquem uma investigação.
Quanto tempo vive uma pessoa com câncer de pulmão?O tempo de vida dos pacientes com câncer de pulmão depende mais uma vez da idade, do estágio da doença e do tipo de tumor.
Até 80% dos pacientes nos estágios iniciais da doença que são submetidos a tratamento cirúrgico sobrevivem durante pelo menos mais 5 anos. Isso porque as bases de estudos utilizam o número de 5 anos nas avaliações de sobrevida. Quando as avaliações estão baseadas em evidências médicas, os resultados apontam para um tempo ainda maior.
Nos estágios mais avançados a sobrevida de 5 anos após a cirurgia é observada em até 50% dos casos.
Quais são as causas do câncer de pulmão?As causas do câncer do pulmão não são totalmente conhecidas. Porém, os fatores de risco estão bem estabelecidos. Dentre eles estão:
TabagismoO hábito de fumar é o principal fator de risco para desenvolver câncer de pulmão. Sabe-se que de 80% a 90% dos casos de câncer de pulmão ocorrem em pessoas fumantes ou ex-fumantes. O tabagismo é responsável por até 70% dos casos de câncer de pulmão. Os estudos indicam que cerca de 20% dos fumantes desenvolvem a doença. Inclusive os fumantes passivos.
IdadeAssim como em outros tipos de câncer, a idade é um fator de risco para desenvolver câncer de pulmão. A média de idade das pessoas com esse tipo de tumor é de 70 anos.
GenéticaA ocorrência de casos de câncer de pulmão em pessoas da mesma família pressupõe que haja fatores genéticos na origem da doença. Mas ainda são necessários mais estudos sobre o assunto para essa definição e características.
Exposição a substâncias tóxicasA exposição a determinadas substâncias tóxicas e sabidamente cancerígenas também pode provocar câncer de pulmão. Como por exemplo fibras de amianto, gás radônio, encontrado em solos e rochas; sílica, cloreto de vinil, níquel, entre outros.
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do câncer de pulmão é o/a médico/a pneumologista.
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Os principais sintomas do câncer de pulmão são a tosse e a dor torácica. Outros sintomas frequentes incluem expectoração de sangue (hemoptise), falta de ar ou desconforto torácico.
O sintoma inicial mais comum do câncer de pulmão é a tosse com expectoração purulenta ou sanguinolenta, seguida de dor no peito. A rouquidão também é uma manifestação comum no início do tumor e ocorre quando o nervo laríngeo é acometido.
Pessoas com câncer pulmonar podem apresentar ainda febre, emagrecimento, perda de força física, aumento do volume do fígado, dor de cabeça, náuseas, vômitos e fraqueza muscular no membro superior.
Quais são os fatores de risco do câncer de pulmão?O câncer de pulmão ocorre principalmente em homens fumantes e ex-fumantes. Cerca de 85% dos casos ocorre em pessoas que fumam, o que faz do tabagismo o principal fator de risco para desenvolver esse tipo de tumor.
Quem fuma tem entre 10 e 30 vezes mais chances de ter câncer de pulmão do que alguém que não fuma. Nos fumantes passivos, o risco é cerca de 1,5 vezes superior do que naqueles que não são expostos à fumaça do cigarro.
Nos fumantes, o risco está relacionado com o número de cigarros que a pessoa fuma por dia, idade em que começou a fumar, tempo de tabagismo e ainda o grau de inalação da fumaça.
Outros fatores predisponentes para desenvolver a doença incluem a presença prévia de doença pulmonar, exposição a produtos químicos, como asbesto, urânio e cromo, além de histórico familiar de câncer de pulmão.
Qual é o tratamento para câncer de pulmão?O tratamento para o câncer de pulmão pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia. A escolha da forma de tratamento depende do tipo de tumor, do estágio do câncer, da idade e das condições clínicas da pessoa.
A cirurgia para remover o tumor ainda na fase inicial é a forma mais eficaz de tratamento. Se o tumor for detectado ainda no estágio inicial, as taxas de cura com o tratamento cirúrgico podem chegar aos 90%. Porém, quanto mais tarde for feito o diagnóstico, mais difícil é o tratamento, diminuindo a sobrevida do paciente.
O tratamento para casos de câncer de pulmão mais avançados é feito com quimioterapia e radioterapia. Em tumores avançados, a cirurgia nem sempre é indicada.
Depois da cirurgia e dos outros tratamentos, a pessoa ainda deve ser acompanhada frequentemente durante 5 anos. O objetivo desse acompanhamento é detectar se o câncer voltou ou se há metástases (alastramento do câncer para outros órgãos). Depois desse período de 5 anos, o acompanhamento ainda é mantido pelo menos uma vez por ano.
Infelizmente, o câncer de pulmão muitas vezes só é detectado quando já está avançado ou disseminado, uma vez que, no início, os tumores normalmente não causam sintomas específicos que justificam uma investigação. O diagnóstico tardio dificulta o tratamento e reduz a sobrevida do paciente.
Síndrome das pernas inquietas não tem cura, mas pode apresentar longos períodos de remissão e tem tratamento. Trata-se de um distúrbio neurológico, cujo tratamento tem como objetivo aliviar os sintomas e melhorar a qualidade do sono.
O tratamento da síndrome das pernas inquietas depende da causa, da frequência e da intensidade dos sintomas, bem como da presença ou ausência de dor.
Para tratar a síndrome são usados medicamentos e adotadas medidas que contribuem para amenizar os sintomas. Também é importante identificar e afastar os fatores que podem piorar o quadro.
Fazem parte do tratamento não medicamentoso da síndrome das pernas inquietas:
⇒ Evitar a privação do sono, pois o cansaço piora o distúrbio;
⇒ Reduzir o consumo de bebidas alcoólicas, cafeína e outros estimulantes, como o cigarro (nicotina);
⇒ Praticar atividade física regularmente, pois ajuda a dormir melhor.
O tratamento medicamentoso pode ser feito com fármacos como os anticonvulsivantes, os benzodiazepínicos (calmantes) e medicamentos que estimulam a produção de dopamina.
A dopamina é um neurotransmissor que conduz os impulsos nervosos e está presente em menor quantidade em pessoas com síndrome das pernas inquietas. A sua diminuição ou a falta no organismo afeta os movimentos do corpo.
Em casos de anemia (uma das causas da síndrome), são também usados suplementos de ferro e vitaminas.
Veja aqui outras causas da síndrome das pernas inquietas.
Com os medicamentos e as medidas de controle é possível amenizar o quadro, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida do paciente.
O especialista indicado para tratar a síndrome das pernas inquietas é o neurologista.
Saiba mais em:
Distúrbios do sono: Quais os principais tipos e como identificá-los?
Quais os sintomas dos distúrbios do sono?
Quais são as fases do sono e o que acontece em cada uma delas?
A síndrome das pernas inquietas é um distúrbio neurológico caracterizado por uma sensação de desconforto nos membros inferiores que provoca uma vontade incontrolável de movimentar as pernas. Os sintomas da síndrome das pernas inquietas se manifestam quando a pessoa está em repouso, sobretudo na hora de dormir.
A síndrome pode causar, além do desejo incontrolável de movimentar as pernas, outros sintomas como formigamento, coceira ou perda de sensibilidade na perna entre o tornozelo e o joelho.
A movimentação parece aliviar os sintomas, que começam ou pioram durante períodos de repouso. Também é frequente os sintomas se agravarem ao fim do dia ou à noite, antes de ir para a cama ou logo após se deitar.
O distúrbio é mais comum em mulheres entre 25 e 40 anos de idade, com tendência à piorar na terceira idade.
Complicações da síndrome das pernas inquietasA necessidade de mexer as pernas prejudica a qualidade do sono, devido a própria movimentação e microdespertares causados pelo sintoma. O que impede a pessoa de passar por todas as fases do sono e devida recuperação do metabolismo do corpo.
Por isso, além dos sintomas clássicos da síndrome, o paciente com frequência se queixa de cansaço, sonolência diurna, irritação, dificuldade de concentração e problemas de memória. Referem também dificuldade em realizar viagens longas, idas ao cinema, entr eoutras atividade de lazer simples e prazerosas, trazendo prejuízos significativos à qualidade de vida.
Causas da Síndrome das pernas inquietasCerca de 30% dos casos de síndrome das pernas inquietas tem como causa fatores genéticos. Outras causas incluem falta de ferro, gravidez, abuso de estimulantes e bebidas alcoólicas, tabagismo, uso de medicamentos antidepressivos e antipsicóticos, doenças renais e degenerativas, como o Mal de Parkinson. E em aproximadamente 30% dos casos, a síndrome tem causa desconhecida.
TratamentoO tratamento da síndrome das pernas inquietas é feito com medicamentos que estimulam a produção de dopamina, um neurotransmissor que parece estar deficiente nas pessoas com o distúrbio. Essa substância conduz os impulsos nervosos e a sua diminuição ou a falta no organismo afeta os movimentos do corpo.
Outros remédios que também são usados para tratar a síndrome são os anticonvulsivantes e os benzodiazepínicos (calmantes), embora não seja um consenso.
Ainda, faz parte do tratamento da síndrome das pernas inquietas adotar hábitos que ajudam a melhorar os sintomas, como ter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, reduzir o consumo de cafeína e estimulantes, tomar suplementos de ferro e vitaminas em caso de anemia.
O diagnóstico e tratamento da síndrome das pernas inquietas é da responsabilidade do médico neurologista.
Saiba mais em: Síndrome das pernas inquietas tem cura? Qual é o tratamento?
Os sintomas de LER e DORT podem incluir dor, formigamento, dormência, sensação de agulhadas ou pontadas, diminuição da força muscular, inchaço, limitação de movimento, entre outros. Em geral, as regiões afetadas são as mais submetidas à sobrecarga durante a execução das atividades cotidianas, podendo levar à incapacidade laboral temporária ou permanente.
Os sinais e sintomas das lesões por esforço repetitivo (LER) e dos distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT) instalam-se lentamente. Estresse emocional, ansiedade, depressão e insatisfação com o trabalho podem agravar os sintomas, principalmente a dor.
A intensidade e a quantidade de manifestações variam conforme a patologia e a localização. Lembrando que LER e DORT são siglas que representam um grupo de doenças musculoesqueléticas causadas por atividades contínuas e repetitivas, geralmente relacionadas ao trabalho.
O tratamento da LER e DORT depende do diagnóstico e pode incluir mudanças e readaptações no ambiente de trabalho, fisioterapia, medicamentos, infiltrações, acupuntura e uso de órteses, como talas e coletes.
O início do tratamento pode começar com o afastamento do/a paciente do trabalho e das atividades domésticas, com prescrição de medicamentos anti-inflamatórios e, dependendo do caso, antidepressivos.
A fisioterapia é eficaz para aliviar a dor, relaxar a musculatura, evitar ou combater a perda de força muscular e manter a funcionalidade da região afetada pela LER ou DORT.
A cirurgia é indicada apenas nos casos mais graves ou naqueles que não respondem ao tratamento convencional.
Para prevenir LER e DORT é necessário respeitar os limites do indivíduo e criar um bom ambiente de trabalho, com ensino adequado das técnicas e posturas apropriadas para executar as tarefas.
Também é importante respeitar o tempo de duração das jornadas de trabalho e permitir que haja intervalos periódicos nesse período. As ferramentas, os instrumentos e a mobília devem ser adequados e adaptados à função do trabalhador.
Vale lembrar que a manutenção da saúde geral, ter uma boa qualidade de sono e praticar atividade física regularmente podem contribuir significativamente para a prevenção de LER e DORT.
O/a médico/a ortopedista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar LER e DORT.
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