Pode engravidar sim e se for necessário o seu obstetra pode fazer um procedimento durante a gestação chamado de cerclagem, que vai ajudar a manter o colo do útero fechado e evitar problemas. Não há a riscos para você, apenas para o bebê.
O uso correto do anticoncepcional Contracep®, e demais anticoncepcionais, confere à mulher uma segurança de mais de 99% contra a gravidez, ou seja, se faz o uso regular conforme as orientações médicas, a partir do segundo mês de uso, seu risco de engravidar é menor que 1%.
Além da gravidez, existem inúmeras causas para o atraso da menstruação, uma delas, bastante frequente, é o uso de anticoncepcionais. Um efeito colateral normal dessa medicação é exatamente a alteração das características da menstruação, como o atraso, a redução de volume do sangramento e ou mudanças na coloração.
Essas alterações são decorrentes dos mecanismos de ação do remédio no organismo. Trata-se de um efeito esperado que não sinaliza qualquer problema.
No entanto existem outras causas que merecem investigação, como síndrome do ovário policístico, uso de certos medicamentos, ansiedade ou estresse, menopausa, hiper ou hipotireoidismo, perda ou ganho de peso em curto período, atividade física em excesso.
Vale lembrar que só será considerado atraso menstrual, quando ultrapassar 15 dias do esperado. Antes disso pode acontecer mesmo em mulheres com ciclo menstrual regular.
Por isso mantenha o uso conforme tem feito habitualmente, e aguarde até completar 15 dias, caso não tenho chegado a menstruação procure um médico ginecologista para avaliação e maiores esclarecimentos
Pode lhe interessar também: Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável
Se fazer tudo certinho conforme orientação médica não há nenhum risco de engravidar na troca do anticoncepcional.
Geralmente, o ideal ao trocar o anticoncepcional oral por outro tipo de anticoncepcional oral é iniciar a nova cartela de comprimidos no dia em que iria tomar o anterior. Ou seja, logo após a pausa entre uma cartela e outra recomeçar com o novo comprimido, ao invés do anterior.
É ainda possível começar a tomar o anticoncepcional antes do dia programado para iniciar a nova cartela, o que não é recomendado fazer é começar a tomar o novo anticoncepcional com atraso. Quanto maior o atraso, maior é o risco de gravidez.
Nessa última situação é importante usar um método contraceptivo de barreira, como a camisinha, como método de apoio complementar, ao menos durante a primeira cartela do novo anticoncepcional.
Como fazer a troca de anticoncepcional oral para injetável?Caso a mulher deseje trocar de um anticoncepcional em comprimidos para um anticoncepcional injetável, ela deve fazer terminar a última cartela de comprimidos, fazer a pausa e quando a menstruação vier ela toma a injeção, ela pode aplicar o injetável de preferência até 3 dias do inicio da menstruação.
Caso ultrapasse esse período está indicado uso de preservativo durante o primeiro mês de uso da injeção. Assim, ela garante a proteção contra a gravidez.
Portanto, o risco de gravidez se a transição de anticoncepcional for feito de forma correta é mínimo. Consulte o seu médico de família ou ginecologista caso deseje trocar o anticoncepcional, para assim receber a orientação mais adequada ao seu caso.
Sim. A mulher que já fez cirurgia de apendicite pode engravidar normalmente.
A cirurgia para retirada do apêndice inflamado e/ou infectado não interfere na fertilidade da mulher e não apresenta riscos à gravidez.
O apêndice é um órgão localizado no início do intestino grosso. Quando ele está inflamado ou infectado, é indicada realização de cirurgia para sua retirada devido ao risco de ruptura. A cirurgia pode ser feita por diferentes técnicas, porém, nenhuma delas influenciará na possibilidade da mulher engravidar no futuro.
A mulher que pretende engravidar deve se preparar devidamente para garantir uma vida saudável para si e para seu/sua bebê. Nesses cuidados inclui, por exemplo, o uso de ácido fólico para prevenir defeitos de formação do tubo neural. Procure o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma consulta pré-concepcional.
Contracep é um anticoncepcional, medicamento usado para evitar a gravidez, se você toma anticoncepcional corretamente não deve engravidar, o risco de uma gravidez é minimo.
O Contracep, é uma anticoncepcional injetável trimestral composto pela medroxiprogesterona, o risco de gravidez com o uso correto do injetável de medroxiprogesterona é de 1 gravidez a cada 100 mulheres que usam esse anticoncepcional durante o primeiro ano de uso.
A eficácia depende do quanto a mulher toma as injeções de maneira regular sem esquecimentos, quando esse uso é irregular a eficácia cai para 3 gravidezes a cada 100 mulheres que usam o injetável trimestral no primeiro ano de uso.
Como funciona o Contracep?O anticoncepcional injetável de medroxiprogesterona atua inibindo a ovulação, esse hormônio é liberado lentamente na corrente sanguínea, por isso, possui efeito contraceptivo no decorrer de 3 meses, quando precisa ser novamente aplicado.
A mulher volta a apresentar ciclos ovulatórios cerca de 4 meses após a interrupção das injeções, sendo que algumas mulheres podem inclusive demorar mais tempo para voltarem a fertilidade do que geralmente ocorre com os demais anticoncepcionais. É importante ressaltar que o retorno a fertilidade ocorre, embora possa demorar um pouco.
Nos primeiros meses de uso do injetável trimestral a mulher pode apresentar uma certa irregularidade menstrual e depois com o decorrer do tempo pode deixar de menstruar. Esses são efeitos esperados de anticoncepcionais a base de progesterona e não representam nenhum risco a saúde.
Um outro efeito frequentemente relatado é o aumento no peso, muitas mulheres referem ganhar peso com o uso do anticoncepcional injetável trimestral, este ganho é de cerca de 1 a 2 kg e não necessariamente ocorre com todas as mulheres que fazem uso dessa medicação.
Para mais informações sobre o Contracep consulte o seu médico de família ou ginecologista.
Leia també: É normal menstruar usando a Contracep trimestral?
Sim, quem tem endometriose pode engravidar, embora tenha menos chance de conseguir engravidar naturalmente. Sem tratamento, a possibilidade de uma gravidez espontânea é de cerca de 50%.
A cirurgia por videolaparoscopia é uma opção de tratamento para pacientes com endometriose que pretendem engravidar naturalmente. O procedimento retira as lesões da endometriose e as aderências, aumentando as chances de uma gravidez natural.
Existem ainda as técnicas de reprodução assistida como a inseminação intrauterina e a fertilização in vitro (bebê de proveta) que pode ser usada pelas mulheres que tem endometriose de moderada a grave.
A endometriose pode impedir uma gravidez?Sim, se não for tratada adequadamente, a endometriose pode impedir a mulher de engravidar, tornando-a infértil. Cerca de 30 a 50% das mulheres com problemas de infertilidade possuem endometriose.
Algumas razões por que a endometriose pode impossibilitar uma gravidez:
- Obstrução das trompas de Falópio;
- Aderências que impedem o encontro do óvulo com os espermatozoides;
- Produção de substâncias e células inflamatórias que atrapalham a interação do óvulo com o espermatozoide;
- Alterações na ovulação;
- Alterações nos folículos e nos embriões;
- Anormalidades na musculatura do útero;
- Distúrbios na implantação do embrião no útero.
Também pode lhe interessar: Endometriose e gravidez, pode ocorrer algum problema?
Endometriose tem cura?A endometriose não tem cura, mas possui diversas opções de tratamento, seja através do uso de medicamentos como os anticoncepcionais ou antagonistas de GnRH, ou de retirada das lesões através de cirurgia.
Leia também:
Endometriose tem cura? Qual o tratamento?
Endometriose pode virar câncer?
Quem tem endometrioma pode engravidar?
O tipo de tratamento depende da gravidade dos sintomas e do grau da endometriose.
Se você tem endometriose e pretende engravidar, consulte um médico ginecologista.
Sim, existe a chance de engravidar, embora seja pequena.
Toda a relação sem contraceptivos, oferece risco de gravidez. No seu caso, dez dias após a menstruação, estaria próximo ao período fértil, que em média se inicia no 11º dia para ciclo menstrual regular. No caso de ciclo irregular, já não conseguimos calcular com segurança esse período, fato que aumenta esse risco.
Saiba mais sobre o assunto em: Como calcular o Período Fértil? e Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
A idade jovem também é um fator que pode aumentar o risco, visto que os jovens costumam apresentar espermatozoides com maior vitalidade, chegando a permanecer no corpo da mulher por até 5 dias, o que possibilitaria alcançar o período fértil e ovulação.
Vale ressaltar ainda, que além da gestação, é sempre importante lembrar do risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) nas relações sem proteção, como por exemplo a gonorreia, clamídia, sífilis e HIV.
Portanto, recomendamos o uso de contraceptivos de barreira, como a camisinha, em todas as relações, por ser a única maneira de se proteger contra as DSTs.
Procure um ginecologista para maiores esclarecimentos.
Pode lhe interessar também: Eu posso fazer um exame de beta-hcg com quantos dias de atraso?
Os anticoncepcionais injetáveis são bem eficazes durante seu período de ação (que pode variar entre 30 e 90 dias dependendo do anticoncepcional. Após esse período existe sim o risco de gravidez.
Não existe risco de engravidar se não houver relações, entretanto se houver relações deverá fazer uso de algum contraceptivo, de preferência contraceptivo de barreira, como a camisinha, para além de evitar a gravidez, evitar também as doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A medicação injetável após alguns dias de atraso já não protege mais a mulher contra uma gravidez não planejada. Mais de 3 meses sem o uso, indica que o organismo provavelmente já está preparado para adequada ovulação e concepção.
No caso de desejar retornar o uso da mesma medicação, não há problemas, basta lembrar de fazer o uso como se fosse a primeira vez novamente, conforme orientação médica. A primeira injeção deve feita no dia estipulado pelo fabricante e demais doses a cada 30 dias (para medicação mensal) e 90 dias (para trimestral).
Lembrar também, que o primeiro mês não confere total proteção, o organismo irá se readaptar ao mecanismo de ação do anticoncepcional. Por isso, durante todo o primeiro mês de uso, no caso de relações, deverá acrescentar outro método de contracepção. O qual mais uma vez indicamos a camisinha, devido aos riscos de DSTs, doenças geralmente não visíveis, mas que causam graves problemas à saúde de ambos, e muitas vezes não tem tratamento definitivo, como a Aids e herpes genital.
Leia também: DST tem cura? Qual é o tratamento?
No caso de preferir trocar a medicação, recomendamos retornar ao seu médico ginecologista, para uma avaliação de quais opções de contraceptivos são adequadas para o seu caso, de acordo com as suas características clínicas, riscos e benefícios e também avaliar as contraindicações.
Pode lhe interessar também: Posso trocar de anticoncepcional sem ir ao ginecologista?
Nesse caso, se fez o uso correto do anticoncepcional no primeiro mês, sem esquecimentos, ou mudança de horário, estando apenas na semana entre as cartelas, é muito pouco provável que engravide, pois a eficácia do medicamento já está completa.
Os anticoncepcionais conferem eficácia de 96%, em média, a partir da primeira cartela. Durante o primeiro mês orienta-se o uso de outro contraceptivo em conjunto. Após o primeiro mês, sempre que fizer o uso de forma correta, com cuidado inclusive se fizer uso de outros medicamentos ou situações que possam interferir na sua ação do remédio, a mulher já está protegida em relação a gravidez.
O mais importante agora é que mantenha o uso do medicamento de forma correta. Inicie a segunda cartela na data estipulada, conforme orientação médica, para dar continuidade a sua proteção.
A grande maioria dos anticoncepcionais indica como intervalo entre as cartelas, o período de 7 (sete) dias, confirme com seu médico, de acordo com a sua medicação, o tempo que deve aguardar para iniciar a próxima cartela. Em alguns casos o médico orienta a emendar as cartelas.
Para mais esclarecimentos agende consulta com seu médico ginecologista.
Saiba mais sobre o assunto em:
Em teoria já pode ficar tranquila a partir dos primeiros dias, mas como não dá para garantir e afirmar com certeza, então é melhor cuidar durante todo o primeiro mês.
Sim. Embora seja muito raro, existe uma possibilidade de engravidar menstruada. Isso é possível no caso da mulher quem tem um ciclo menstrual curto, de 21 dias, por exemplo, e, ao mesmo tempo, uma duração prolongada de sangramento, de 7 dias ou mais.
Porque nesse caso, o período fértil fica muito próximo do final da menstruação, e sabendo que os espermatozoides sobrevivem por 3 dias ou mais, dentro do organismo da mulher, pode encontrar-se com o óvulo, e dar origem à gestação.
Vamos ver um exemplo: mulher que menstrua a cada 21 dias, tem o seu período fértil entre o 10º ou 11º dia. Se menstruar por 7 dias e tiver relação no dia 7, "ainda menstruada", o espermatozoide pode sobreviver até o 10º dia, alcançando o período fértil.
No entanto, a grande maioria das mulheres tem um ciclo de 28 dias e com duração média de 3 a 5 dias de sangramento. Por isso, dizemos que é tão improvável engravidar menstruada, porém como vimos, não é impossível.
Como saber se estou grávida?O atraso menstrual é um dos primeiros sinais de gravidez e se caracteriza por 15 dias de atraso da menstruação, após a data esperada. Porém, para mulheres que têm o ciclo regular, o atraso de 5 dias já pode ser um sinal de gestação.
Fique atenta aos outros sinais típicos de gravidez, como:
- Enjoo, principalmente pela manhã,
- Maior sensibilidade nas mamas,
- Sonolência durante o dia,
- Aumento do apetite e
- Aumento da frequência urinária.
Na suspeita de gravidez, procure um ginecologista para a confirmação e dar início ao acompanhamento regular do pré-natal.
Vale lembrar que além da gravidez, é importante se prevenir de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como a clamídia, gonorreia, HPV (papilomavírus humano) e o HIV (vírus da imunodeficiência adquirida). Doenças que nem sempre têm tratamento e podem causar danos irreparáveis a pessoa, como a infertilidade.
O único maneira de evitar a contaminação de ISTs, é o uso regular de contraceptivos de barreira, como a camisinha. Enquanto não estiver em uma relação segura, procure fazer uso desse método em todas as relações.
Para maiores esclarecimentos, converse com o seu ginecologista.
Saiba mais sobre esse tema nos seguintes artigos:
- Relação sexual sem proteção. Posso engravidar?
- Tive relação 1 dia depois da menstruação, posso estar grávida?
- Tomar pílula do dia seguinte menstruada pode engravidar?
- Sintomas de gravidez só aparecem após o atraso menstrual?
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.