A sensação de bexiga cheia, mesmo depois de urinar, pode ser um sintoma de cistite. Trata-se de uma inflamação da bexiga muitas vezes causada por bactérias, sendo muito mais frequente na mulher do que no homem.
Além da sensação de bexiga cheia, mesmo depois de fazer xixi, a cistite pode causar dificuldade para urinar, dor ou ardência durante as micções, diminuição do volume de urina e vontade de fazer xixi várias vezes ao dia, muitas vezes com urgência. A presença de sangue na urina também pode ocorrer.
Normalmente a cistite não provoca febre. Quando está presente, é um sinal de que a infecção já tenha chegado aos rins ou à próstata, no caso dos homens. Nos rins, a infecção pode tornar-se bem mais severa e se generalizar caso a pessoa não receba o tratamento adequado a tempo.
CistiteA cistite é um tipo de infecção urinária. Na uretra, ela recebe o nome de uretrite, enquanto que no rim ela é denominada pielonefrite.
As infecções urinárias atingem muito mais as mulheres do que os homens sobretudo pela diferença de tamanho da uretra e pela distância da uretra ao ânus, que são diferentes em ambos os sexos.
O fato da mulher ter a uretra mais próxima do ânus facilita a penetração de bactérias que habitam o intestino, que são as principais causadoras das infecções urinárias. Além disso, a uretra da mulher tem cerca de 5 cm, enquanto que a do homem tem em torno de 12 cm, o que facilita a chegada das bactérias à bexiga e aos rins.
Leia também: O que é cistite e quais os sintomas?
O tratamento da cistite e todas as demais formas de infecção urinária geralmente é feito com medicamentos antibióticos, visto a principal causadora ser a bactéria Escherichia coli.
Veja também: Qual o tratamento para cistite?
A sensação de bexiga cheia depois de urinar, bem como outras alterações urinárias, é um sintoma que deve ser investigado para que a causa seja devidamente tratada. Consulte um clínico geral ou médico de família na presença desses sintomas.
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Dor nos olhos pode ser uma sintoma decorrente de diversas causas, dentre as quais podemos citar:
Traumas diretos nos olhosQuedas, pancadas, queimaduras, substâncias irritantes como ácidos ou bases podem causar dor nos olhos devido à úlcera ou abrasão de córnea no processo.
Corpos estranhosFragmentos de sujeira, poeira, madeira ou metais, plantas, lentes de contato, podem causar abrasão de córnea com o atrito, com dor nos olhos intensa associada.
Inflamações e infecçõesGeralmente vêm acompanhadas de vermelhidão e lacrimejamento, além da dor nos olhos. Exemplos: uveítes (inflamação intraocular), esclerites (inflamação da esclera) e ceratoconjuntivite (inflamação da córnea).
Blefarite (inflamação comum e persistente das pálpebras)Produz sintomas como irritação, coceira, prurido e, em alguns casos, olho vermelho. Esta doença afeta frequentemente as pessoas que têm tendência a apresentar pele oleosa e ou secura ocular.
A blefarite pode começar na infância, causando granulação nas pálpebras e continuar por toda a vida como uma afecção crônica ou iniciar apenas na fase adulta.
HordéoloConhecido popularmente como terçol ou terçolho, é um pequeno abscesso que acomete a borda das pálpebras, causado por uma inflamação das glândulas sebáceas. Embora não seja grave, pode ser muito doloroso. A inflamação é normalmente causada por uma infecção bacteriana e acontece mais frequentemente em crianças.
Na maioria dos casos, o terçol pode ser combatido com maior rapidez através de compressas de água quente ou morna. Quando tratados, desaparecem após mais ou menos uma semana.
Em casos mais graves, os médicos podem utilizar uma agulha para drenar o pus acumulado. Existem também pomadas elaboradas especificamente para tratá-los, normalmente compostas por eritromicina.
Aumento da pressão intra ocularPode ser um início de glaucoma e neste caso pode vir acompanhado de dor de cabeça. No glaucoma, há dor intensa, mais do que a dor de uma cefaleia usual, e não melhora com analgésicos comuns.
O olho fica vermelho, como em uma conjuntivite, e a visão pode ficar turva. Se não for tratado, o glaucoma leva ao dano permanente do disco óptico da retina, causando uma diminuição progressiva do campo visual, que pode resultar em cegueira.
Defeitos ópticosAlguns casos de defeitos de refração, como ocorre na hipermetropia, miopia ou no astigmatismo podem levar a dor ocular.
Cefaleia retro-ocular ("dor atrás dos olhos")Comum na dengue, mas também pode ser sintoma de cefaleia comum. Deve-se distinguir a dor que ocorre em um olho, ambos, ou alternando os olhos.
A dor que alterna lados normalmente deriva de uma cefaleia primária como a migrânea (enxaqueca) ou cefaleia do tipo tensional. A dor em ambos os olhos pode ser devido a uma cefaleia primária ou secundária, como é a dor de cabeça decorrente de um quadro de sinusite.
A dor ocular unilateral (um só olho) pode ser uma enxaqueca, cefaleia em salvas, cefaleia idiopática em pontadas, neuralgia do trigêmeo do primeiro ramo ou trigêmino-autonômicas, hemicranias paroxísticas (episódicas ou crônicas). Mais raramente pode ser uma cefaleia secundária a um aneurisma cerebral, tumor cerebral. Pode ser acompanhada de lacrimejamento.
O que fazer em caso de dor nos olhos?A prevenção deve ser realizada com bons cuidados de higiene e proteção no caso de atividades perigosas, como trabalhos de soldagem, batida de ferro sobre ferro, serragem de madeira, jardinagem, que exigem uso de máscara ou óculos de proteção, dependendo da atividade.
Em casos de blefarite, a limpeza dos olhos deve ser feita todos os dias, pela manhã, devendo atentar para quaisquer mudanças visíveis ou perceptíveis nos olhos.
Se a pessoa usa lentes de contato, deve fazer a correta higiene das mesmas e verificação de mudança de grau.
Em caso de dor nos olhos, um médico, de preferência oftalmologista, deve ser consultado para avaliação e tratamento adequado.
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Os sintomas do HPV são muito variados, já que existem centenas de tipos de HPV. A infecção pelo vírus pode se manifestar pela presença de verrugas na pele ou nos órgãos genitais, dificuldades respiratórias, dificuldades para engolir, entre outras manifestações.
Quando transmitido pela via sexual, normalmente surgem verrugas na cabeça do pênis (glande), na vagina, no ânus, no colo do útero, na boca ou na garganta, conforme a forma de contato sexual.
Quais os sintomas do HPV no homem?No homem, os sinais e sintomas são facilmente identificados pela presença lesões (verrugas) no próprio pênis ou na pele que recobre o órgão. Para identificar as lesões no ânus, é necessário fazer uma anuscopia, exame que permite ver o interior do ânus.
Veja também: Homem com HPV pode ter filhos?
Quais os sintomas do HPV na mulher?Em mulheres, quando não há manifestação de sintomas, o diagnóstico do HPV pode ser realizado por meio de um exame das células do colo do útero e da vagina.
Porém, à medida que a doença evolui, podem surgir manifestações como dor, corrimento e sangramento vaginal. Nessa fase, é necessário realizar uma colposcopia para determinar o avanço da infecção no canal vaginal e no colo do útero.
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Como ocorre a transmissão do HPV?A transmissão do HPV se dá por contato direto com pessoas contaminadas ou suas secreções, sendo a via sexual o principal meio de contágio. A mãe também pode transmitir o HPV para o bebê no momento do parto se estiver infectada. O risco do vírus ser transmitido também é maior se as verrugas estiverem visíveis.
Contudo, vale lembrar que, mesmo sem apresentar sintomas de infecção pelo HPV, a pessoa pode transmitir o vírus.
O tratamento das infecções pelo HPV vai depender da gravidade e localização das lesões. Pode incluir desde a remoção da lesão por cauterização elétrica ou medicações, ou ainda cirurgias e quimioterapia nos casos de câncer.
Em caso de sintomas de HPV, consulte o/a médico/a clínico geral ou médico/a de família para receber um diagnóstico e tratamento adequado.
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- HPV durante a gravidez: quais os riscos e como tratar?
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Referências:
FEBRASGO - Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
Os enjoos da gravidez se iniciam em torno da 5ª e 6ª semana de gestação, ou seja, no segundo mês da gravidez. Enjoo com ou sem vômito é um dos sintomas mais comuns no início da gestação. O enjoo pode vir como sintoma isolado ou acompanhado de outros como aumento da sensibilidade nos seios, cansaço e aumento da frequência urinária.
Em geral, os enjoos começam no segundo mês da gestação, ficam mais intensos no 2º e 3º mês e, a partir do 4º e 5º mês há melhora significativa dos enjoos. Porém, isso é relativo e cada mulher pode sentir com maior ou menor intensidade.
Os enjoos são alguns dos primeiros sintomas de gravidez, que geralmente começam a se manifestar depois de aproximadamente 40 dias que ocorreu a concepção, ou seja, na quinta ou sexta semana de gravidez. Normalmente, os enjoos e os demais primeiros sintomas surgem quando a menstruação está atrasada por uma a duas semanas.
Contudo, nem toda grávida vai sentir enjoos nas primeiras semanas da gestação. Algumas mulheres podem prolongar os enjoos para os outros meses da gravidez, enquanto outras podem nem chegar a sentir.
Além dos enjoos, quais são os outros sintomas de gravidez?O atraso menstrual costuma ser o primeiro sinal da gestação. Depois, outros sinais e sintomas começam a aparecer, como enjoos, vômitos, aumento da sensibilidade nas mamas, cansaço e aumento da frequência urinária.
Algumas grávidas podem ter enjoos e vômitos logo nos primeiros dias de gravidez, embora não seja tão comum.
À medida que a gravidez avança, a gestante pode apresentar outros sinais e sintomas, como inchaço abdominal, prisão de ventre, azia, desconforto no baixo ventre, mudanças de humor, tonturas e falta de ar.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes no início da gravidez, porém, com menos frequência: cólicas ou sangramento (normalmente no meio do ciclo menstrual), escurecimento das aréolas dos mamilos, desejos alimentares, sonolência e alterações no olfato e paladar.
Os enjoos podem ser controlados e reduzidos com uso de algumas medicações, alimentos como gengibre, acupuntura, hipnose ou demais terapias. Converse sobre isso com o/a médico/a durante as consultas de pré-natal.
As causas mais comuns do formigamento na língua incluem aftas, ansiedade e estresse, doenças neurológicas, como enxaqueca, AVC ou esclerose múltipla, episódios de hipoglicemia, reações alérgicas, entre outras.
Ansiedade ou estresseFormigamento na língua que acontece com frequência ou com longa duração em geral é relatado por pessoas que têm algum grau de ansiedade. Pode ser apenas o estresse normal do dia a dia, ou pode ser algum tipo de transtorno de ansiedade, que precise ser tratado com psicoterapia ou medicações.
Acidente vascular cerebralUm acidente vascular cerebral (AVC), conhecido como derrame cerebral, pode levar a sensação de dormência, formigamento repentino ou fraqueza no rosto, ou em outras áreas do corpo.
Se a língua formigar ou parecer entorpecida deve-se suspeitar de AVC, principalmente caso ocorram outros sintomas como fraqueza em membros, queda de um lado do rosto, dificuldade em falar. Essa é uma situação de urgência, e deve-se procurar um pronto-socorro imediatamente.
Esclerose múltiplaA esclerose múltipla é uma doença crônica que afeta o sistema nervoso central. Pode causar inúmeros sintomas como: fraqueza, fadiga, dificuldade para caminhar, problemas de visão, formigamento e dormência no rosto e na boca, corpo, braços ou pernas.
O tratamento da esclerose múltipla envolve orientações e mudanças no estilo de vida, em aspectos relacionados a nutrição, atividade física e emocionais. Os medicamentos utilizados são os imunomoduladores, que diminuem a ocorrência de surtos da doença.
EnxaquecaPessoas que apresentam enxaqueca com aura, podem apresentar sintomas neurológicos como o formigamento na língua, no rosto, nos braços e em outras áreas do corpo. Também podem ocorrer outros sintomas como alterações visuais ou de olfato. Os sintomas de aura geralmente surgem antes da dor de cabeça da enxaqueca.
As crises de enxaqueca podem ser tratadas com analgésicos, anti-inflamatórios ou triptanos. Para se evitar a recorrência das crises também podem usados medicamentos da classe dos beta-bloqueadores, antidepressivos ou anticonvulsivantes.
AftasA afta é uma úlcera na boca, de pequenas dimensões, que pode aparecer nos lábios, dentro da boca ou na língua. Pode causar dor ou dormência e, às vezes, uma sensação de formigamento ao redor da área atingida pela afta. Geralmente, as aftas melhoram espontaneamente em torno de uma semana.
As aftas tendem a melhorar desaparecer espontaneamente após alguns dias do seu aparecimento. No entanto, algumas medidas podem ser tomadas para aliviar o desconforto provocado como a pomada de acetato de triancinolona (Omcilon-a).
Reações alérgicasReações alérgicas causadas por alimentos também podem causar formigamento na língua e outros sintomas como sensação de coceira na boca e garganta, ou inchaço da língua e lábios. Os alimentos que mais comumente causam reação alérgica incluem ovos, amendoins e nozes, peixe, marisco, leite, trigo e soja.
O tratamento de crises alérgicas leves é feito com medicamentos antialérgicos.
HipoglicemiaEpisódios de hipoglicêmica, que são a queda do açúcar no sangue, pode levar a sintomas de dormência na língua ou nos lábios, a sensação de tontura, fraqueza e sudorese também podem acompanhar esse quadro. Pessoas com diabetes tem maior risco a apresentarem crises de hipoglicemia.
Deficiência vitamínicaDeficiência nos níveis de vitamina B12 ou B9 (folato) pode causar sintomas de inchaço, dor ou formigamento na língua, pode-se ainda ter alterações no paladar. Formigamento em outras áreas do corpo também podem estar presentes em outras áreas do corpo, como mãos e pés.
Caso se comprove a deficiência de vitamina B12 ou de folato está indicada a sua reposição.
Outras causas menos comuns incluem traumas (pancadas) na boca e na face, mordidas na língua, inflamações e infecções locais e até mesmo alguns tumores. O uso de medicamentos, realização de procedimentos dentários também podem ocasionar esse sintoma.
De qualquer modo, um médico clínico geral precisa ser consultado, para que a pessoa seja examinada e tenha o diagnóstico mais correto. Isso vai possibilitar o encaminhamento a um especialista ou ao início imediato do tratamento adequado.
Saiba mais em:
A maioria das dores nas costas, independente do lado, é de origem muscular, ou seja, causada por algum esforço físico feito de maneira exagerada ou incorreta. Não existe nenhum órgão localizado no lado direito nas costas que exija alguma atenção ou preocupação especial.
As principais causas de dor muscular incluem carregar peso excessivo (inclusive o próprio peso, no caso de pessoas obesas), ter uma postura ruim e outros hábitos que acabam esforçando a musculatura.
Em alguns casos, entretanto, ela pode ser sinal de doenças mais sérias, como por exemplo inflamações dos ossos, tendões e músculos, além de infecções urinárias e de pele, ou até mesmo alguns tipos de câncer.
De maneira geral, a melhora na postura associada a alongamento e atividade física leve podem ajudar bastante no alívio dos sintomas, mas é sempre importante que a pessoa procure um médico para uma avaliação mais detalhada, principalmente nos casos em que as dores durarem muito tempo ou não melhorarem com analgésicos comuns.
Bartolinite é causada pela obstrução com inflamação de uma ou ambas as glândulas de Bartholin, que são duas glândulas acessórias dos genitais externos femininos (localizadas uma de cada lado da vagina), com a função de lubrificação da região vaginal, principalmente durante o ato sexual. No caso da obstrução sem infecção, forma-se um cisto de Bartholin, geralmente assintomático e que pode ter cura espontânea. Ocasionalmente, o líquido aprisionado dentro do cisto torna-se infectado (por bactérias), com formação de pus rodeado por tecido infectado e inflamado (abscesso), o que é denominado de Bartolinite aguda.
A infecção na Bartolinite aguda pode ser causada por diversos tipos de bactérias, tais como Neisseria gonorrhoeae (gonococo, causador da gonorreia), Chlamydia trachomatis (clamídia), que são sexualmente transmissíveis, como também por bactérias do trato intestinal (geralmente Escherichia coli) ou da pele (geralmente Staphylococcus aureus, mas também estreptococos).
O tratamento da Bartolinite Aguda geralmente exige drenagem do conteúdo purulento e uso de antibióticos, além de banhos de assento:
- Tratamento com antibióticos: Sempre é realizado, para agilizar o tratamento e prevenir novos episódios. É importante determinar qual a bactéria causadora, através de exames específicos. Se os exames revelarem uma doença sexualmente transmissível, pode ser necessário o tratamento do parceiro(a) para assegurar que não haverá reinfecção.
- Banhos de assento: Fazer uma imersão em uma bacia ou banheira de água morna (apenas alguns centímetros é suficiente) normalmente auxilia no alívio das dores, para além da drenagem espontânea (eliminação do pus e bactérias). O banho de assento pode e deve ser feito algumas vezes ao longo do dia, em conjunto com o uso de antibióticos. A prática deve continuar até melhora completa dos sintomas.
- Drenagem cirúrgica: Em casos em que a bartolinite está mais avançada, a paciente já experimenta um grau de dor elevado e já apresenta dificuldades para andar ou até sentar-se, torna-se imprescindível fazer uma drenagem do abscesso. Regra geral a drenagem pode ser feita no próprio consultório médico. É utilizada anestesia local, mesmo que infelizmente algumas vezes a inflamação e infecção são tão severas que a aplicação do anestésico não auxilia muito no alívio da dor. É feita uma pequena incisão local para auxiliar no processo de drenagem.
- Marsupialização: Quando os cistos incomodam muito e surgem recorrentemente, existe a possibilidade de se recorrer a uma marsupialização, após resolução do quadro agudo. Este método tem boas taxas de eficácia na prevenção de recaídas para além de preservar a glândula de Bartholin. A marsupialização funciona abrindo o cisto e expondo suas bordas. As bordas são depois unidas à pele do vestíbulo, de cada lado do corte, criando assim uma abertura permanente.
- Bartolinectomia: Quando nenhum dos procedimentos é eficaz e as recidivas são frequentes, o médico pode decidir fazer a remoção completa da(s) glândula(s) de Bartholin. No entanto, é raro haver essa necessidade. A bartolinectomia é normalmente feita no hospital, com anestesia raquidiana.
A prática do sexo seguro, através do uso do preservativo principalmente, e boas práticas de higiene íntima são duas boas maneiras de ajudar a prevenir infecções de cistos e a formação de abcessos. No entanto, não existe uma maneira de evitar com toda a certeza ter um cisto de Bartholin.
Em caso de suspeita de bartolinite, um médico clínico geral ou preferencialmente um ginecologista deverá ser consultado para avaliação e tratamento.
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Vomitar sangue pode ter diversas causas. A presença de sangue no vômito se chama hematêmese e indica que o sangue pode ser proveniente do estômago, da boca, da garganta, do esófago ou da porção inicial do intestino delgado, não sendo, portanto, obrigatoriamente um sinal de gravidez.
Algumas das causas de sangue no vômito:
- Vomitar com muita intensidade ou durante muito tempo pode ferir pequenos vasos sanguíneos da garganta ou do esôfago e produzir estrias de sangue no vômito. Pode ser essa a razão da pessoa vomitar sangue depois de beber álcool (bebidas alcoólicas) em excesso;
- Sangramento de veias inchadas localizadas no estômago ou nas paredes da porção inferior do esôfago. Pode ter como causa lesões hepáticas graves;
- Úlcera com hemorragia no estômago, na porção inicial do intestino delgado ou no esôfago;
- Defeitos nos vasos sanguíneos do aparelho digestivo;
- Esofagite ou gastrite (irritação, inchaço ou inflamação do revestimento do esôfago ou estômago);
- Engolir sangue após uma hemorragia nasal;
- Câncer no estômago ou no esôfago.
Não, vomitar sangue não é normal. Se você está vomitando sangue, significa que algo está errado no seu sistema digestivo. O sangramento pode vir, principalmente do esôfago, estômago e do início do intestino delgado.
Se vomitar sangue, a pessoa deve procure o médico de família, clínico geral ou gastroenterologista para que as causas sejam conhecidas e tratadas.
Quando devo me preocupar?Ao perceber qualquer quantidade de sangue no vômito, não hesite em buscar ajuda médica e permaneça atento aos seguintes sinais de alerta:
- Vômito com sangue vermelho vivo: indica sangramento ativo e contínuo e consiste em uma emergência médica que necessita de cuidados imediatos,
- Vômito com sangue semelhante à borra de café: significa que o sangramento diminuiu ou parou. O aspecto de borra de café acontece porque o sangue foi, em parte, digerido pelo ácido do estômago,
- Suor (sudorese) intenso,
- Pele pálida,
- Batimento cardíacos acelerados,
- Fraqueza e
- Desmaio.
Se você sentir qualquer um deste sintomas, busque o mais rapidamente possível uma emergência hospitalar. Pode ser necessário realizar exames de sangue e uma endoscopia digestiva para identificar a causa e tratar o sangramento.
Para saber mais sobre vômito com sangue em mulheres grávidas e como parar de vomitar, leia:
Vomitar sangue durante a gravidez é normal?
O que fazer para para de vomitar?
Referência
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
Calor na cabeça que afeta também o rosto é sintoma de alteração da circulação. Podemos citar algumas das causas possíveis, como a enxaqueca, pré-menopausa, hipertensão arterial (pressão alta) e até mesmo estresse e ou ansiedade.
Como você não referiu dor, pode ser que seja uma condição chamada rubor facial, que causa um calor exagerado na face e deixa o rosto vermelho, podendo também atingir a cabeça. Pessoas que têm esse distúrbio sentem o rosto ficar quente e vermelho.
As causas do rubor facial estão relacionadas ao sistema nervoso, que provoca uma dilatação dos vasos sanguíneos deixando a face e a cabeça vermelha e quente.
Saiba mais em: Quais são as causas da vermelhidão no rosto?
Sentir calor na cabeça pode ser sintoma de menopausa?Sim, os calores são um dos principais sintomas da pré-menopausa, ou seja, o período que antecede a última menstruação. As ondas de calor podem ser sentidas pelo corpo todo, inclusive na cabeça. Os sintomas da pré-menopausa em geral têm início aos 45 anos de idade, e a menopausa com mais ou menos 50 anos.
Além dos calores, os sintomas da pré-menopausa incluem suor noturno, alterações no sono, menstruação irregular, secura vaginal, mudanças de humor, falta de interesse e até mesmo quadros de depressão.
Os sintomas da pré-menopausa, são decorrentes das alterações hormonais que caracterizam esse período e desaparecem cerca de 3 anos depois da última menstruação, ou seja, após a chegada da menopausa.
Calor na cabeça pode ser sintoma de enxaqueca?Sim, calor na cabeça pode ser enxaqueca, embora o seu principal sintoma seja a dor de cabeça. As crises podem ocorrer todos os dias, semanalmente ou a cada 15 dias. Contudo, há casos em que as crises de enxaqueca ocorrem entre períodos de tempo maiores.
A dor da enxaqueca é pulsátil, forte e na maioria das vezes unilateral, podendo também se apresentar em ambos os lados. Em algumas pessoas, antes do início da dor, sentem algum "sinal" de que a dor vai começar, o mais comum são as alterações visuais, ao que chamamos de aura. Outros tipos de aura são os sintomas gástricos, como azia; suor frio e náuseas ou vômitos.
Veja também: O que é enxaqueca com aura e quais são os sintomas?
Além de calor e dor na cabeça, a enxaqueca também pode causar tontura, náuseas, vômitos, fraqueza e mal-estar geral, sobretudo se a dor de cabeça for muito forte.
A enxaqueca não tem uma causa específica. É provável que a doença esteja relacionada com fatores genéticos. Porém, existem condições que podem desencadear as crises, tais como estresse, ansiedade, jejum prolongado, calor excessivo, queijo amarelo, vinho tinto, período de menstruação, consumo de bebidas alcoólicas e café, entre outras.
Há ainda indivíduos que podem ter enxaqueca se dormirem pouco ou demais, enquanto outros podem ter crises se ficarem expostos à claridade, ao sol, às mudanças de temperatura, ao cigarro e à poluição.
Estresse pode causar calor na cabeça?Sim, os sintomas do estresse são físicos e emocionais. Emocionalmente e psicologicamente, o estresse caracteriza-se por irritabilidade, ansiedade, alterações de humor, desinteresse, impaciência, alterações no sono, depressão, falta de memória, entre outros sinais e sintomas.
Já o corpo pode indicar que a pessoa está estressada através de cansaço, dores musculares decorrentes de tensão, formigamentos, aumento da frequência cardíaca e respiratória, aumento da pressão arterial, boca seca, alterações no apetite, coceira pelo corpo, náuseas, diarreia, azia, entre outras manifestações.
Leia também: Estresse e nervosismo podem causar manchas roxas no corpo?
Nesse caso, o calor na cabeça seria decorrente de uma consequência do estresse, como o aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos.
A adrenalina é o hormônio responsável por tais sintomas. Trata-se de uma reação natural do organismo ao estresse, que reage preparando o corpo para uma situação de "luta" ou "fuga", aumentando a produção de adrenalina.
Apesar de ser uma reação natural e boa, pois há situações que de fato a pessoa precisa agir, o estresse constante prejudica severamente a saúde e a qualidade de vida do indivíduo.
Calor na cabeça pode ser sintoma de pressão alta?Sim, trata-se de uma doença bastante comum e muitas vezes os pacientes não conseguem descrever ao certo os sintomas da hipertensão arterial, podendo referir calor na cabeça em alguns casos.
Os sintomas da pressão alta incluem dor no peito, cabeça ou nuca, tontura, zumbido, fraqueza, alterações visuais, sangramento nasal, entre outros sinais e sintomas.
Contudo, a hipertensão arterial normalmente só se manifesta quando a pressão está muito alta, embora a partir de 140/90 mmHg ("catorze por nove"), já seja considerado um caso de hipertensão arterial pelas diretrizes atuais das sociedades de cardiologia.
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A pressão alta não tem uma causa definida na imensa maioria dos casos, que estão relacionados com fatores genéticos e estilo de vida. Apesar da causa da hipertensão arterial não ser totalmente conhecida, existem fatores de risco que contribuem para o aparecimento da doença.
Os principais fatores de risco da hipertensão essencial incluem, afro descendência, história de pressão alta na família, excesso de sal na alimentação, obesidade, consumo de bebidas alcoólicas, envelhecimento, falta de atividade física, tabagismo e uso de pílula anticoncepcional.
Saiba mais sobre pressão alta em: Quais as causas da hipertensão arterial?
Para um diagnóstico preciso do seu problema, consulte um médico clínico geral ou médico de família. Se necessário, eles encaminharão você para um especialista para que prescreva o tratamento indicado.
O que pode ser feito para aumentar a contagem de plaquetas, em muitos casos, é receber uma transfusão de plaquetas usando o próprio sangue ou o sangue de doadores. A estratégia para aumentar as plaquetas irá depender da causa da sua redução.
Diferentes problemas de saúde podem levar a plaquetopenia, que é a redução das plaquetas, desde doenças infecciosas, doenças hematológicas, abuso de álcool, deficiência de vitaminas, realização de quimioterapia, entre outras causas. Geralmente, a abordagem deve-se voltar para o tratamento das doenças.
Em casos de maior gravidade, ou de urgência é comum haver a necessidade de transfusão. Na transfusão de plaquetas, o sangue é centrifugado para separar os seus componentes, obtendo-se assim o plasma rico em plaquetas, que pode ter até 8 vezes mais plaquetas que o plasma comum. O plasma é a parte líquida que compõe o sangue e que permanece depois que as células são retiradas.
Outros tratamentos utilizados para aumentar as plaquetas variam conforme a causa da plaquetopenia, entre eles têm-se:
- Corticosteroides: podem aumentar a contagem de plaquetas, embora esse aumento possa ser passageiro, geralmente usados no tratamento da Púrpura Trombocitopênica Idiopática ou PTI.
- Medicamentos, como a azatioprina, que suprimem o sistema imunológico, também podem ser usados em casos de PTI refratária ao tratamento;
- Administração intravenosa de altas doses de imunoglobulina por via intravenosa.
Quanto à alimentação, não há alimentos que possam fazer subir a contagem das plaquetas. Entretanto, é importante ter uma alimentação rica em nutrientes para garantir o bom funcionamento da medula óssea, que produz as plaquetas sanguíneas.
Alimentos como fígado, ovos, vegetais folhosos verde-escuros como o espinafre, ajudam a controlar as hemorragias. O consumo destes alimentos reduzem a quantidade de plaquetas necessárias para a coagulação do sangue e, deste modo, evitam a diminuição do nível das plaquetas.
Para maiores esclarecimentos consulte um médico, nos casos de doenças hematológicas pode ser necessário o acompanhamento por um hematologista.
Saiba mais sobre o assunto no artigo:
Qual a quantidade normal de plaquetas?
Não consigo aumentar nível das plaquetas. O que fazer?
Quais as causas de plaquetas baixas?
Quais são os sintomas de plaquetas baixas?
Referência
SBHH. Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.
A temperatura normal do corpo varia entre 36,1ºC e 37,2ºC, com oscilações ao longo do dia que normalmente não ultrapassam os 0,6ºC. A temperatura corporal é mais baixa pela manhã, depois aumenta durante o dia e atinge o valor máximo no início da noite. A média da temperatura corpórea deve ficar em torno dos 36,5ºC. Isso vale para adultos, bebês e crianças.
Quando a temperatura do corpo está entre 37,3ºC e 37,8ºC, considera-se que a pessoa está com uma febrícula, ou seja, um pequeno aumento da temperatura, mas que não causa repercussões importantes no organismo.
Algumas condições podem aumentar a temperatura corporal normal sem necessariamente caracterizar um quadro de febre. Nos primeiros 3 meses de gravidez, por exemplo, é normal haver um aumento da temperatura do corpo da gestante. Depois da ovulação, também é comum haver uma elevação da temperatura do corpo da mulher.
A elevação da temperatura nesses casos pode chegar a 1ºC e é considerada normal e aceitável. O controle da temperatura corporal é feito por um centro regulador que compensa as perdas e os ganhos de calor entre o corpo e o ambiente.
Qual é a temperatura corporal em caso de febre?Apenas quando a temperatura do corpo está acima de 37,8ºC tem-se o estado de febre, em que podem aparecer alguns sintomas como calafrios, transpiração e mal-estar.
Quando a temperatura corporal atinge cerca de 39ºC, já pode causar confusão mental e delírios. Acima de 40ºC, pode desencadear convulsões.
Se a febre vier acompanhada de manchas na pele, gemidos, mudanças de comportamento, alterações da consciência, convulsões, dificuldade para respirar, vômitos persistentes e dor de cabeça intensa, deve-se procurar um serviço de urgência.
Febre em bebês com menos de 3 meses também é um sinal de alerta para procurar atendimento médico com urgência.
A febre é uma defesa do corpo contra uma infecção. Isso porque o aumento da temperatura corporal ajuda a controlar a multiplicação dos micro-organismos e torná-los menos ativos.
Por isso, os medicamentos para baixar a febre (antipiréticos) devem ser usados apenas se necessário, quando a temperatura corporal está igual ou superior a 38ºC, para aliviar o desconforto. O uso desses remédios em excesso pode ser tóxico para o organismo, além de prolongar a duração da doença e aumentar os riscos de complicações.
A febre é um sintoma de infecção por Coronavírus (COVID-19)?A febre (temperatura corporal superior a 37,8ºC) é sim um sintoma da infecção por COVID-19. Nas pessoas infectadas por coronavírus a febre se inicia de forma leve e, com o passar do tempo, vai se tornando alta (acima de 38ºC) e persistente.
Além da febre, também são sintomas do contágio por coronavírus:
- Tosse
- Dificuldade respiratória
Em caso de febre, você deve utilizar paracetamol.
Se você começar a apresentar dificuldade respiratória deve buscar um serviço hospitalar o quanto antes.
Quais os riscos se a temperatura do corpo estiver muito alta?Desde que a temperatura não ultrapasse os 40ºC, não há riscos graves para a saúde. No entanto, temperaturas muito altas, acima de 43ºC, podem até levar à morte. Porém, raramente o corpo alcança temperaturas tão altas.
O aumento da temperatura do corpo acompanhado de alterações nas funções vitais e falha na capacidade de autorregulação da temperatura é chamado de hipertermia.
Já a hipotermia ocorre quando a temperatura fica abaixo de 35ºC, o que prejudica as funções vitais do organismo pelo motivo oposto, a queda da temperatura.
Dor no maxilar perto do ouvido pode ter como primeira hipótese diagnóstica distúrbios da articulação temporomandibular (ATM), mas pode ocorrer devido a várias causas, tais como:
- Neuralgia do trigêmeo: é uma dor de forte intensidade, que pode atingir a mandíbula, região maxilar e toda a região da face inervada pelo nervo trigêmeo;
- Fibromialgia: é uma condição que pode ocasionar dores por todo o corpo, incluindo a fase e região maxilar próximo ao ouvido;
- Sinusite: pode causar dor na face, coriza amarelada e obstrução nasal;
- Mastoidite: pode cursar com dor na região atrás da orelha, com inchaço e vermelhidão;
- Otite: é a infecção do ouvido, causa dor que pode se estender para toda a região próxima da orelha.
A mastigação é uma ação bem complexa, e que engloba vários músculos e grupos musculares, ossos, articulações e ligamentos. Estes são os responsáveis pela capacidade de abrir e fechar a mandíbula de forma coordenada.
Quando essa harmonia se desequilibra de alguma forma, o resultado é uma série de sintomas e sinais, chamado "Distúrbios da Articulação Temporomandibular", mais conhecidos talvez pela sigla DATM. Esse termo engloba dois grandes grupos de pacientes:
- os que exibem patologias da articulação temporomandibular em si;
- os que exibem distúrbios tocantes aos músculos da mastigação (disfunção dolorosa miofacial).
Os distúrbios da articulação temporomandibular podem causar dor no maxilar perto do ouvido, embaixo da orelha.
O profissional de saúde com mais competências para tratar estes distúrbios (quando tenham sido diagnosticados de forma correta) é o cirurgião-dentista especializado em oclusão dentária, que trata de forma adequada cada causa específica.
Em caso de dor no maxilar perto do ouvido, um médico deverá ser consultado para avaliação, tratamento e/ou encaminhamento a um cirurgião bucomaxilofacial, ou otorrinolaringologista, se necessário (distúrbios da ATM).
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