Argiria é uma doença rara, causada pela exposição anormal e prolongada a sais de prata, originando uma coloração na pele acinzentada ou azul-acinzentada.
Essa coloração é mais observada nas áreas expostas ao sol e nas unhas, embora possa acometer também os olhos e órgãos internos.
O que pode causar argiria?A argiria é causada pela exposição prolongada aos compostos de prata, que podem ser encontrados em alguns medicamentos, como soluções e colírios antigos que continham sais de prata, suplementos alimentares e trabalhos com exposição a minerais de prata.
Há ainda relatos de casos de argiria localizada, provocada pelo uso de medicamentos tópicos com prata ou lesões com objetos que possuem esse metal, como as joias e as agulhas de acupuntura. Nesses casos, os sinais e sintomas são localizados e manifestam-se sob a forma de manchas arredondadas ou ovais de coloração azul-acinzentada.
O diagnóstico da argiria é feito através de biópsia da pele e órgãos internos para detectar a presença de sais de prata no organismo.
Existe tratamento para argiria?Sim, embora nem sempre apresente resultado satisfatório, o tratamento da argiria consiste em suspender o uso dos medicamentos e ou suplementos que contêm prata, bem como tratamentos tópicos, para a pele, como laser e cremes com hidroquinona.
O/A médico/a dermatologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar a argiria.
Cegueira noturna pode ter cura, dependendo da sua causa. É preciso lembrar que a má visão noturna não é propriamente uma doença, mas o sintoma de algum problema ocular. Portanto, o tratamento da cegueira noturna varia conforme a origem do distúrbio.
Uma importante causa de cegueira noturna é a retinite pigmentosa, uma doença genética que destrói gradualmente as células nervosas responsáveis pela captação da luz na retina, os bastonetes.
Uma vez que não existe um tratamento específico para a retinite pigmentosa, pode não haver formar de curar a cegueira noturna nesses casos.
Quando a cegueira noturna é provocada por catarata, a única forma de tratamento é através de correção cirúrgica. A cirurgia remove o cristalino ("lente do olho") embaçado e o substitui por um novo, permitindo à pessoa recuperar a visão.
Casos de cegueira noturna decorrentes de miopia são tratados com o uso de óculos ou lentes de contato.
Outra causa comum de cegueira noturna é a deficiência de vitamina A. O tratamento para esses casos inclui suplementação com vitamina A e inclusão de alimentos ricos no nutriente na dieta.
Cegueira noturna é um distúrbio da visão que se caracteriza pela dificuldade de enxergar à noite ou em locais com pouca luz. Os sintomas podem incluir ainda "visão tubular" (sensação de ver através de um binóculo) e dificuldade de adaptação da visão em situações com variações de luminosidade (passar de um lugar escuro para um claro ou vice-versa).
Para saber qual o tratamento para o seu caso de cegueira noturna, consulte um médico oftalmologista.
Sim, pode ser normal. O sangramento no início da gravidez, pode representar a fixação do embrião no útero, que para formar a placenta e nutrir o bebê, penetra na camada muscular do útero, causando um discreto sangramento.
A esse sangramento damos o nome de sangramento de implantação, ou sangramento de nidação. Trata-se de um sangramento de pequeno volume, que apenas suja a roupa íntima, por isso nem sempre é percebido e dura de 2 a 3 dias.
No entanto, o sangramento também pode sinalizar um problema grave, como o início de um aborto. Sendo assim, todo e qualquer sangramento durante a gravidez deve ser informado ao obstetra imediatamente, sobretudo aqueles associados a dor, cólicas, febre, sangramento volumoso ou com presença de coágulos.
Causas de sangramento na gravidezSangramento no início da gravidezNo primeiro trimestre da gravidez, o sangramento pode ocorrer pela implantação do óvulo, por um descolamento do embrião, por uma gravidez ectópica ou aborto espontâneo. Outras causas menos comuns são as infecções urinárias e presença de pólipos.
1. Sangramento de nidaçãoNos primeiros dias da gravidez, quando o óvulo fecundado chega ao útero, ele penetra na parede do útero, para dar origem a placenta, estrutura que nutre o embrião, possibilitando o desenvolvimento do bebê.
Como a parede do útero é composta de músculo e com grande número de vasos sanguíneos, pode haver um pequeno sangramento rosado, sem dor ou outros sintomas, que dura no máximo 3 dias.
O sangramento representa um dos primeiros sinais de gravidez, embora não seja percebido por todas as mulheres e recebe o nome de sangramento de nidação.
2. Descolamento do embrião (saco gestacional)O descolamento do saco gestacional, significa a presença de sangue (hematoma), entre o embrião e a parede do útero. Situação de risco, que pode evoluir com o descolamento completo e aborto. Essa alteração se manifesta pelo sangramento vaginal.
Dependendo do volume desse hematoma, será indicado repouso absoluto e medicamentos, visando proteger a gestação.
3. Gravidez ectópicaA gravidez ectópica é uma gestação que acontece fora da cavidade uterina. O local mais comum são as trompas, mas pode ocorrer no ovário, ligamento largo, colo do útero ou mais raramente, na cavidade abdominal.
Os principais sintomas são o atraso menstrual, dor abdominal ou no baixo ventre, de forte intensidade e sangramento vaginal.
A gravidez ectópica é uma urgência médica, pois pode evoluir com ruptura da trompa, hemorragia e risco de morte. Por isso, na suspeita de gravidez ectópica, procure imediatamente um serviço de emergência.
4. Ameaça de abortoA ameaça de aborto é a condição mais temida pelas mulheres nessa fase da gestação. Situação em que por algum motivo, o organismo inicia um processo de expulsão do óvulo fecundado. O primeiro ou um dos primeiros sinais de aborto, é o sangramento vaginal, com presença de coágulos e cólica abdominal.
Em geral acontece até a 8ª semana de gestação e a causa mais comum de aborto no primeiro trimestre são as anomalias genéticas.
Sangramento no segundo e terceiro trimestre de gravidezNo segundo e terceiro trimestres de gestação, os sangramentos são mais preocupantes, e devem ser rapidamente investigados. As causas mais comuns são o aborto tardio (com mais de 20 semanas), placenta baixa, descolamento prematuro de placenta, placenta prévia e trabalho de parto prematuro.
1. Aborto tardioO abortamento nessa fase da gestação costuma acontecer devido a complicações de doenças crônicas, como diabetes e pressão alta. Os sintomas são o sangramento, associado a cólicas de forte intensidade, ainda pode apresentar, febre, náuseas ou vômitos, no caso de aborto infectado.
O tratamento deve ser avaliado caso a caso, na maioria das vezes precisa de internação hospitalar para hidratação, antibioticoterapia e curetagem ou cirurgia de urgência.
2. Placenta préviaA placenta prévia é a implantação da placenta muito baixa, próxima ao colo do útero. Posição em que a placenta fica mais exposta a traumas, mais próxima do meio externo (colo uterino), propensa a infecções e mais próxima da cabeça do bebê, sofrendo pressão contínua no final da gestação.
Sendo assim, situações de pequenos traumas, esforço físico ou contrações uterinas, podem causar pequenos sangramentos, com sangue vivo. O tratamento deve ser repouso e medidas de prevenção como evitar as relações e esforço físico, mesmo que leve.
O descolamento prematuro de placenta (DPP) acontece principalmente entre a 33ª e 34ª semanas de gestação, na grande maioria das vezes por um pico hipertensivo, mas pode ocorrer também devido à idade avançada, uso de drogas, tabagismo ou traumatismos (quedas ou acidentes).
Os sintomas são de sangramento volumoso, com presença de coágulos e cólica intensa e contínua. É um caso de emergência obstétrica, com risco de vida para a mãe e o bebê. Por isso, na suspeita de DPP procure uma urgência médica imediatamente.
4. Trabalho de parto prematuroO trabalho de parto prematuro, pode levar a pequenos sangramentos, pela contração uterina e "amolecimento" do colo do útero.
Não costuma sinalizar um problema, a não ser que venha acompanhado de outros sinais como: dor abdominal, cólicas ou presença de coágulos junto ao sangramento.
Outras causas de sangramento na gravidezOutras situações que podem causar sangramento em qualquer momento da gravidez, são:
- Infecção urinária
- Infecção sexualmente transmissível (IST)
- Traumatismo
- Ruptura uterina
As infecções em geral apresentam febre, mal-estar e falta de apetite, junto ao quadro de sangramento vaginal. São situações que devem ser tratadas com antibióticos, o quanto antes, para evitar complicações como o abortamento.
O trauma na barriga da gestante pode comprometer a mãe e o bebê, por isso deve sempre ser avaliado pelo obstetra mesmo que parece algo simples.
A ruptura uterina é uma emergência médica, com alto risco de morte para a mãe e para o bebê, devido a grave hemorragia. Os sintomas são de sangramento volumoso, dor intensa na barriga e
Sangramento na gravidez é grave?Sim, pode ser grave principalmente na presença de:
- Sangramento volumoso,
- Sangramento vermelho vivo,
- Sangramento com coágulos,
- Sangramento com cólicas ou dor na barriga e
- Sangramento com febre.
Se perceber qualquer um desses sintomas, ou mais de um, procure uma emergência médica, imediatamente.
Ter relações durante a gravidez é perigoso?Não. Em geral, a relação sexual não é contraindicado durante a gravidez, a não ser que haja algum problema. Um exemplo de contraindicação é a placenta prévia ou risco de parto prematuro.
Na dúvida, converse e esclareça todas as dúvidas com o seu obstetra. Cabe ao obstetra avaliar e conduzir, da melhor forma, as situações de sangramento e dúvidas da gestante, assegurando o bem-estar da mãe e do bebê, durante todas as fases da gestação.
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Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
UpToDate - Errol R Norwitz, e cols. Overview of the etiology and evaluation of vaginal bleeding in pregnant women. Dec 17, 2019.
A principal causa de alcalose metabólica na população, são os quadros de vômitos e uso crônico de diuréticos.
Outras causas de alcalose metabólica são:
- Diarreia ou outros eventos gastrointestinais;
- Drenagem gástrica por sonda;
- Ingesta excessiva de antiácidos estomacais.
- Síndrome de Cushing;
- Hiperaldosteronismo;
- Medicamentos como nitrato e penicilina sintética.
Toda situação que leve a falta ou redução de ácidos no sangue, aumenta a concentração de ácido também dentro das células, fazendo com que o corpo produza mais bicarbonato para compensar essa acidez. Esse aumento de bicarbonato no sangue eleva o pH para valores superiores a 7,45, o que caracteriza a alcalose.
O que é alcalose?Alcalose é definida pelo aumento do bicarbonato (acima de 26 mEq/l) e aumento do pH sanguíneo (acima de 7,45). O habitual dos valores de PH para que o organismo funcione adequadamente, deve ser de 7,35 a 7,45, e esses valores são determinados principalmente pelos valores de CO2 (ácido) e bicarbonato de sódio (base) no sangue. A regulação e equilíbrio desses componentes são dados pelo funcionamento normal dos rins.
Quando o valor do PH está abaixo de 7,35, é chamado acidose.
Quais são os sintomas de uma alcalose?Os sinais e sintomas da alcalose metabólica mais comuns são: dificuldade respiratória, tontura, náuseas, cãibras, confusão mental, convulsões, arritmia cardíaca, entre outras.
Se não for tratada, a alcalose metabólica pode levar à morte, uma vez que as alterações do pH sanguíneo podem provocar além dos sinais e sintomas acima, a inativação das enzimas que participam das reações bioquímicas do corpo.
Qual seria o tratamento para a alcalose metabólica?O tratamento da alcalose metabólica incide sobre a doença que causou o distúrbio, podendo incluir reposição de potássio e outros eletrólitos, hidratação ou uso de medicamentos específicos.
O diagnóstico e tratamento da alcalose metabólica podem ser feitos pelos médicos clínico geral, pneumologista e endocrinologista.
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Dor na mandíbula pode ser sintoma de disfunção temporomandibular (DTM). Trata-se de um grupo de distúrbios musculares e articulares que afetam a articulação temporomandibular (ATM), formada entre a mandíbula (maxilar inferior) e o osso do crânio. A ATM localiza-se logo à frente das orelhas. Por isso, a DTM provoca dor na mandíbula perto do ouvido.
Existem 2 articulações temporomandibulares emparelhadas, uma de cada lado da cabeça, localizadas logo à frente dos ouvidos. A DTM afeta a articulação mastigatória e os músculos que ligam a mandíbula ao crânio, causando dor na articulação da mandíbula.
Além de deixar a articulação da mandíbula doendo, a DTM pode os seguintes sinais e sintomas:
- Dificuldade ou desconforto ao morder ou mastigar;
- Maxilar estalando ou rangendo ao abrir ou fechar a boca;
- Dor facial;
- Dor de ouvido;
- Dor de cabeça;
- Dor ou aumento da sensibilidade na mandíbula;
- Fechamento da articulação da mandíbula;
- Dificuldade ou dor para abrir ou fechar a boca.
Muitos sintomas relacionados à ATM, inclusive a dor na mandíbula, são causados pelos efeitos do estresse físico nas estruturas ao redor da articulação. Essas estruturas incluem:
- Disco cartilaginoso;
- Músculos da mandíbula, rosto e pescoço;
- Ligamentos, vasos sanguíneos e nervos;
- Dentes.
Outras causas possíveis para a dor na mandíbula (disfunção temporomandibular - DTM):
- Artrite;
- Fraturas;
- Luxações;
- Problemas estruturais presentes desde o nascimento.
No entanto, para muitas pessoas com disfunção temporomandibular, a causa é desconhecida. Algumas possíveis causas para essa condição não foram comprovadas e podem incluir:
- Mordida inadequada ou uso de aparelhos ortodônticos;
- Estresse e ranger dos dentes: para algumas pessoas, o estresse associado a esse distúrbio pode ser causado por dor, em vez de ser a causa do problema;
- Má postura: pode ser um fator importante para DTM.
Alguns fatores que podem piorar a dor na mandíbula são o estresse, a má alimentação e a falta de sono.
Muitas pessoas com disfunção da articulação temporomandibular possuem "pontos-gatilho": contratura muscular na mandíbula, na cabeça e no pescoço. Esses pontos de gatilho podem remeter a dor para outras áreas, causando dor de cabeça, do de ouvido ou dor de dente.
O exame para diagnosticar a causa da dor na ATM pode incluir:
- Avaliação odontológica para verificar se existe um mau alinhamento da mordida;
- Palpação da articulação temporomandibular (ATM) e dos músculos para verificar a sensibilidade;
- Palpação da cabeça para localizar áreas sensíveis ou dolorosas;
- Deslizar o maxilar inferior (mandíbula) de um lado para o outro;
- Observar, palpar e ouvir o abrir e fechar da mandíbula;
- Raio-x, tomografia computadorizada, ressonância magnética, Doppler da ATM.
Às vezes, os resultados do exame físico podem parecer normais. Por isso, deve-se considerar outras condições, como infecções, problemas relacionados aos nervos, infecções de ouvido e dores de cabeça, que podem estar causando dor na mandíbula.
Qual é o tratamento para dor na mandíbula?Para aliviar a dor na mandíbula, são recomendados tratamentos simples no início. O tratamento da dor na ATM pode incluir:
- Dieta macia para acalmar a inflamação da articulação;
- Alongamento, relaxamento e massagem dos músculos ao redor da mandíbula;
- Evitar ações que causam dor, como bocejar, cantar e mascar chiclete;
- Aplicação de compressas úmidas, frias ou quentes no rosto;
- Redução do estresse;
- Prática regular de atividade física;
- Análise da mordida.
Alguns medicamentos que podem ser usados no tratamento da dor na mandíbula:
- Paracetamol, ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides;
- Relaxantes musculares;
- Antidepressivos;
- Injeção de toxina botulínica;
- Injeções de corticoides na ATM para tratar a inflamação (raramente).
As placas bucais são utilizadas há muito tempo para tratar o ranger e o apertar de dentes (bruxismo), bem como distúrbios da ATM. Essas placas podem ajudar a aliviar a dor na mandíbula em alguns casos. Porém, podem perder a eficácia ao longo do tempo ou quando a pessoa parar de usá-la. Outras pessoas podem sentir ainda mais dor quando as usam.
Embora algumas placas possam silenciar o ranger dos dentes, fornecendo uma superfície plana e uniforme, elas podem não ser tão eficazes na redução da dor e na interrupção do bruxismo.
As placas podem funcionar bem a curto prazo, mas podem se tornar menos eficazes com o tempo. Algumas também podem causar alterações na mordida se não se encaixarem corretamente, o que pode causar um novo problema.
Para muitas pessoas com disfunção temporomandibular (DTM), a dor na mandíbula ocorre apenas algumas vezes e não dura muito. O sintoma tende a desaparecer ao longo do tempo, com pouco ou nenhum tratamento. A maioria dos casos pode ser tratada com sucesso.
Em algumas situações, a dor na mandíbula desaparece sozinha, sem tratamento. Contudo, a dor relacionada à ATM pode voltar novamente. Se a causa for bruxismo noturno, o tratamento pode ser particularmente delicado, uma vez que trata-se de um comportamento de sono difícil de controlar.
Sem tratamento, a disfunção da ATM pode causar dor facial e dor de cabeça crônicas.
Pode ser necessário consultar mais de um especialista para identificar a origem da dor na articulação da mandíbula (ATM). Para uma primeira avaliação, consulte um dentista, principalmente se estiver com dor na mandíbula associada a dificuldade para comer ou abrir a boca.
As causas do zumbido no ouvido são muitas e podem se localizar diretamente no ouvido, como o excesso de cera, ou pode ser secundária a uma doença crônica, ou uso de medicamentos, por exemplo.
8 causas de zumbido no ouvido 1. Excesso de ceraO acúmulo de cera no ouvido pode provocar zumbido e, além disso, pode causar coceira, infecção do canal auditivo, dor e problemas na audição.
É importante que você não tente fazer limpeza profunda no seu ouvido e nem utilize cotonetes para não causar lesões como a perfuração do tímpano.
2. Exposição excessiva a barulhosA exposição a sons muitos altos podem causar lesão nas células do ouvido que provoca perda de audição. Nestes casos o zumbido no ouvido surge como uma tentativa de compensação natural do organismo.
3. SurdezA presença de zumbido no ouvido pode ocorrer na medida em que a idade avança. Isto ocorre devido ao envelhecimento natural das células auditivas, com a idade e/ou por doenças crônicas, como a diabetes.
4. InfecçõesA infecção no ouvido, ou otite, é uma doença que costuma causar o zumbido pelo edema e inflamação local. Após o tratamento, os sintomas desaparecem por completo.
5. Doença de MèniereDoença do ouvido interno, que acomete mais pessoas adultas, com os sintomas de perda auditiva progressiva, episódios frequentes de vertigem (quando tudo gira), naúseas e sensação de ouvido cheio de água.
O zumbido costuma ser descrito como um assobio e atinge apenas um dos ouvidos.
6. Doenças crônicas - Diabetes, Pressão alta, colesterol aumentadoDoenças crônicas são causas bem comuns de zumbido no ouvido. A diabetes e a pressão alta danificam os pequenos vasos sanguíneos do corpo incluindo a circulação do ouvindo interno, por isso a pessoa pode desenvolver os zumbidos no ouvido.
O colesterol aumentado se acumula nos pequenos vasos prejudicando a nutrição das células auditivas.
Outras doenças como o hipotireoidismo também pode prejudicar a audição e promover o zumbido, embora não seja tão comum.
7. Ansiedade e depressãoA ansiedade e a depressão também podem provocar zumbido no ouvido devido à alteração dos neurotransmissores que estimulam as vias auditivas.
8. MedicamentosDependendo da dose da medicação, tempo de uso e a predisposição genética da pessoa, alguns medicamentos podem causar um dano no ouvido, levando ao zumbido e/ou perda completa da audição. Os antibióticos aminoglicosídeos (Amicacina, Gentamicina) e a cisplatina (quimioterapia), são medicamentos que apresentam esse risco.
O que é zumbido no ouvido?O zumbido é um barulho no ouvido que não provém de fonte de som externa.
Não se sabe ao certo o que faz uma pessoa "ouvir" esses sons, nem é possível definir exatamente como é o ruído do zumbido, já que é descrito de formas diferentes por cada pessoa.
Pode ser descrito como o barulho de um apito, uma cigarra cantando, chiado, concha do mar, panela de pressão ou cachoeira. Raras vezes o zumbido se assemelha ao “zzzzzz” produzido pelas abelhas.
Mesmo assim, quase todas as pessoas experimentam uma forma leve de zumbido no ouvido de vez em quando. Felizmente, a grande maioria apresenta episódios curtos, que duram poucos minutos. O zumbido constante ou recorrente é incômodo, dificulta a concentração e a qualidade do sono.
Zumbido no ouvido tem cura?Depende. Em alguns casos, especialmente quando o zumbido tem relação com a perda auditiva, sim. Da mesma forma, quando a causa é uma medicação, que pode ser substituída, ou um episódio de ansiedade, tratada corretamente.
Entretanto, quando não é possível descobrir a causa, a pessoa passa por um tratamento para acostumar-se com zumbido até não mais percebê-lo, chamado de Terapia de Habituação.
Qual é o tratamento para zumbido no ouvido?O tratamento do zumbido no ouvido depende da sua causa. Resolver o problema de base, quando encontrado, pode fazer com que os sintomas desapareçam.
Para doenças crônicas pode ser feito ajuste das doses dos remédios ou uso de aparelhos modernos para o ouvido.
Amplificador ou aparelho auditivoSão aparelhos mais modernos, utilizados nos casos de zumbido associado a surdez (perda auditiva). A escolha do aparelho é feita pelo médico, em conjunto com a avaliação e proposta pela fonoaudiologia.
Mudança de hábitos de vidaO consumo de doces, excesso de sal na comida, o tabagismo, bebidas alcoólicas, cafeína e estimulantes, pioram os zumbidos. O cansaço e a baixa qualidade de sono também estão relacionados a esse sintoma. Por isso é recomendado adotar uma alimentação e estilo de vida saudáveis, com atividades físicas e evitando o estresse, o que por vezes resolve completamente o zumbido.
MedicamentosAs medicações habitualmente usadas para aliviar o zumbido, não tratam a doença e pode atrasar um diagnóstico e um tratamento mais eficaz. Por isso, a recomendação é não tomar medicação até que seja avaliado por um médico, clínico geral ou otorrinolaringologista.
O efeito dos medicamentos indicados é o alívio do zumbido. Eles promovem dilatação dos vasos do ouvido e assim melhoram a circulação no local. Os mais indicados são a betaistina (Labirin®, Betadin®) e flunarizina (Vertix®).
Quando o zumbido está associado a diabetes e a pressão alta é preciso mantê-las bem controladas, para isso, o médico faz ajuste das doses ou até a substituição de algum medicamento, e assim, esse sintoma pode desaparecer.
Terapia de habituaçãoA Terapia de Habituação ao Zumbido tem como objetivo acostumar o paciente a conviver com o som provocado pelo zumbido até que não mais o perceba. Este tratamento é feito com a ajuda de um otorrinolaringologista e fonoaudiólogo dura em torno de 18 a 24 meses e deve ser também acompanhado por um psicólogo.
O que posso fazer para não piorar o zumbido?Medidas que podem reduzir o incômodo causado pelo zumbido no ouvido incluem:
- Controlar o estresse e a ansiedade;
- Evitar o consumo de bebidas com cafeína (cafés e alguns chás como chá-verde, preto e branco);
- Evitar o consumo de álcool e tabaco;
- Dormir o suficiente;
- Tentar dormir com a cabeça em uma posição elevada: isso diminui o congestionamento da cabeça e pode tornar o chiado no ouvido menos perceptível;
- Proteger os ouvidos de mais danos, evitando exposição a sons estridentes e usando proteção para os ouvidos, como tampões, quando necessário.
Você deve procurar um médico se o zumbido:
- Durar mais de um dia;
- Se começar após um ferimento na cabeça;
- Se o chiado no ouvido vier acompanhado de outros sintomas inexplicáveis, como tonturas, sensação de perda de equilíbrio, náusea ou vômito.
Em caso de zumbido no ouvido, consulte um médico otorrinolaringologista.
Referência:
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
O tratamento para insuficiência hepática varia de acordo com a gravidade da doença e maior risco de morte.
Nos casos avaliados com menor risco de óbito, após uma avaliação muito criteriosa por equipe de especialistas nessa área, o tratamento deve ser de suporte e estabilização do quadro em centro de tratamento intensivo (CTI), com o objetivo de prevenção das complicações e correção das alterações já existentes.
Esse tratamento se baseia principalmente em:
- Internação em centro de tratamento intensivo (CTI)
- Monitorar sinais vitais (pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória, temperatura) e Glicemia
- Monitorar pressão intracraniana
- Suporte nutricional
- Corrigir alterações ou complicações precocemente
- Iniciar antibióticos ao primeiro sinal de infecção.
As complicações mais comuns e mais temidas na insuficiência hepática aguda são o edema cerebral, distúrbios de coagulação e predisposição à infecções, portanto essas situações devem ser rigorosamente vigiadas, para tratamento precoce, caso seja necessário, aumentando as chances de cura do paciente.
Nos pacientes avaliados com alto risco de ir a óbito, o tratamento deve ser o Transplante de fígado precoce.
Transplante de fígadoO transplante de fígado é a única forma de salvar a vida de pessoas com insuficiência hepática com risco iminente de ir a óbito. Quando a falência hepática não é causada pelo uso de acetaminofeno (paracetamol), os critérios para decidir o momento do transplante hepático são discutidos constantemente e de difícil avaliação.
Nas doenças metabólicas e na doença de Wilson, o transplante de fígado é capaz de curar definitivamente a insuficiência hepática.
O transplante de fígado é contraindicado em casos de infecções que estejam ativas e sem controle, edema cerebral sem chances de ser revertido, tromboses venosas que impeçam a cirurgia, falência múltipla de órgãos e idade muito avançada.
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O catarro de cor diferente do amarelo-claro ou hialino (transparente) quer dizer que existe algum problema de saúde e deve ser avaliado por um médico.
A secreção normal da via aérea, seja eliminada pelo espirro ou pela tosse, é clara e sem cheiro.
O catarro de cor diferente, mau cheiro ou em grande quantidade, pode indicar desde um resfriado comum, infecções, doenças cardíacas ou um tumor.
As cores e características do catarro, além dos sintomas associados, são fundamentais para a investigação desse problema. Sempre que possível, registre essa secreção em fotos, vídeo ou leve uma pequena quantidade do catarro em um recipiente, para avaliação médica.
O que cada cor revela sobre a sua saúde:
Catarro verde ou amareloO catarro verde, esverdeado ou amarelo escuro, sugerem a presença de infecção pulmonar. Uma das principais causas de morte no mundo, a pneumonia.
Por ser a principal causa, e devido aos riscos conhecidos da doença, mesmo não havendo febre ou outros sintomas típicos da pneumonia, recomendamos que procure um médico para avaliação e se preciso, iniciar tratamento com antibioticoterapia.
Catarro brancoO catarro de cor branca ou incolor, pode ser visto nos casos de resfriado comum, gripe, alergias, asma ou bronquite.
São condições que a princípio não oferecem risco, devendo ser apenas tratadas com aumento do consumo de água, alimentação saudável e repouso.
Catarro com sangueA presença de sangue no catarro indica, na maioria das vezes, um problema mais grave.
Pode ocorrer na asma grave, pelo esforço da tosse persistente, que acaba por causar lesão de pequenos vasos, mas pode também ser um sinal de tuberculose, coqueluche, tromboembolismo pulmonar ou câncer.
Por isso, na presença de sangue, orientamos a procurar um médico em serviço de emergência, ou médico pneumologista, para avaliação e tratamento, o quanto antes.
Catarro marrom ou pretoO catarro de cor escura, marrom, acinzentado ou preto, acontece nos casos de fumantes crônicos, trabalhadores de áreas poluídas ou exposição a fumaça. Por exemplo, nos casos de incêndio.
Seja qual for a situação, o catarro escuro deve ser avaliado por um pneumologista, com urgência.
Catarro rosaQuando o catarro tem um aspecto mais parecido com espuma rosada, indica um problema grave chamado edema agudo de pul, que ocorre por insuficiência cardíaca.
O coração debilitado, não consegue bombear o sangue adequadamente, por isso acumula líquido nos pulmões, que são expelidos dessa forma pela boca.
O paciente apresenta ainda, suor frio, palidez, pressão baixa, falta de ar e confusão mental.
Trata-se de uma emergência médica! Nesses casos procure uma urgência imediatamente ou ligue para o serviço de emergências do SAMU - 112. Explique a situação e o atendente saberá como lhe orientar.
Os espirros, a tosse e as secreções produzidas pelo nosso corpo, são meios de defesa do organismo. Quando acontecem, indica que algo está agredindo o corpo e estimulando a produção de muco e anticorpos ou células de proteção.
Fique atento, procure um médico se observar qualquer sinal de maior risco ou gravidade.
Quando procurar um médico com urgência?- Quando acompanhado de febre alta,
- Tosse com catarro verde, amarelo, com sangue ou rosa,
- Tosse com catarro que persiste por mais de 3 dias, independente da cor,
- Perda de peso sem causa aparente.
Para casos de doenças pulmonares, o médico pneumologista deve ser procurado.
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O sangramento na gravidez é comum, sobretudo no início da gestação e não costuma ser um problema grave. No entanto, não deve ser considerado normal, até que seja avaliado pelo obstetra.
Isso porque o sangramento pode representar desde uma situação normal, como o sangramento de fixação do embrião na parede do útero, chamado sangramento de nidação, até uma situação de risco como o início do abortamento ou uma gravidez ectópica (fora do útero).
Sendo assim, qualquer sangramento durante a gravidez deve ser informar imediatamente ao seu obstetra ou ginecologista.
O que causa sangramento no início da gravidez?Nos três primeiros meses de gestação o sangramento é bastante frequente e nem sempre é sinal de complicação. Neste período o sangramento pode ser causado por:
1. Implantação do embrião (sangramento de nidação)O sangramento acontece quando ocorre a implantação do óvulo fecundado (embrião) no útero, chamado de sangramento de nidação. É um pequeno sangramento vaginal de cor rosada, sem cheiro e que dura até 3 dias. Para muitas mulheres pode ser imperceptível.
Este sangramento é considerado um dos primeiros sinais de gravidez e pode vir acompanhado de cólicas.
2. Relação sexual, alterações hormonaisO sangramento que ocorre após as relações sexuais e devido às alterações hormonais também podem ser considerados normais. Geralmente são pequenos sangramentos que a mulher nota após urinar, ao secar-se com papel higiênico ou na calcinha.
Esse tipo de sangramento nem sequer é suficiente para cobrir um absorvente, cessa espontaneamente e é chamado de sangramento de escape. Não é uma situação preocupante.
3. Infecção urináriaSe junto ao sangramento você perceber sinais de infecção como coceira, ardência, febre, mau cheiro e/ou presença de corrimento vaginal, é necessário buscar um médico de família, ginecologista ou obstetra para descobrir a causa e tratar a infecção.
As infecções não representam risco a você e/ou ao bebê, se forem adequadamente tratadas.
4. Gravidez ectópicaA gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se implanta fora da cavidade uterina e o feto se desenvolve fora do útero como, por exemplo, nas tubas uterinas (gravidez tubária).
Nestes casos ocorrem sangramentos vaginais irregulares (sangramento que vai e volta) e dor abdominal em cólicas.
O risco de hemorragia nestes casos é elevado e por este motivo é necessário ir o mais rápido possível para uma emergência, pois o tratamento é cirúrgico de urgência.
5. Aborto espontâneoO aborto espontâneo é a situação mais temida pelas mulheres que estão no primeiro trimestre de gestação. No aborto espontâneo, a mulher apresenta um sangramento mais volumoso, com presença de coágulos e acompanhado de fortes cólicas.
É uma situação que traz risco à vida da mulher pelo volume do sangramento. Por esta razão, é importante dirigir-se o mais rapidamente possível a um serviço de emergência.
Sangramentos no segundo trimestre de gestaçãoDurante o quarto, quinto e sexto meses de gestação os sangramentos são mais raros do que nos três primeiros meses. As situações mais comuns que provocam sangramento neste período são:
- Após as relações sexuais,
- Depois da realização de algum esforço físico como levantar pesos,
- Presença de tosse ou espirros frequentes,
- Até algumas horas após a realização de um exame de toque vaginal e
- Placenta prévia (implantação mais baixa da placenta).
Nas primeiras situações, o sangramento é pequeno, não representa risco à mãe nem ao bebê, mas a placenta prévia pode oferecer risco para ambos.
A placenta na grande maioria das vezes, se fixa na parede lateral do útero e é responsável pela nutrição do bebê. Quando a sua implantação ocorre na parte inferior do útero, próximo ao canal da vagina, é chamada de placenta prévia, ou "placenta baixa".
O problema acontece próximo ao final da gestação, na fase em que o bebê mais cresce e começa a comprimir a placenta com a cabeça. Essa compressão pode oferecer menos oxigênio e nutrientes para o bebê, além de romper alguns vasos da placenta, levando ao sangramento vermelho vivo e indolor.
O tratamento consiste em repouso rigoroso da mãe, medicamentos e no caso de sangramento intenso ou sinais de sofrimento para o bebê, a cesariana de urgência.
O que causa sangramento no final da gravidez?Nos três últimos meses de gestação (sétimo, oitavo e nono mês) os sangramentos causam maior preocupação pelo risco de descolamento de placenta. Além disso, é aguardado que a mulher entre em qualquer momento, especialmente no nono mês, em trabalho de parto.
Descolamento de placentaOcorre quando a placenta se separa da parede interna do útero antes do nascimento do bebê. O descolamento de placenta é mais comum após o sétimo mês em mulheres que tem pressão alta.
Os sintomas incluem sangramento vermelho vivo ou escuro, cólicas fortes e contrações persistentes.
É uma situação grave, pois, além de provocar forte hemorragia, interrompe o fluxo de nutrientes e oxigênio para o bebê. Nestes casos pode ser necessário realizar cesariana de emergência, por este motivo deve-se rapidamente ir para o hospital.
Aborto tardioO abortamento nessa fase da gestação costuma acontecer por complicações de doenças crônicas, como diabetes mellitus e pressão alta. Os sintomas de aborto são sempre o sangramento, associado a cólicas abdominais intensas, podendo apresentar ainda, febre, náuseas ou vômitos, no caso de aborto infectado.
O tratamento será definido de acordo com o quadro e tipo de aborto. Para o aborto incompleto, retido ou infectado, pode ser preciso internação para hidratação, antibioticoterapia e curetagem.
Trabalho de partoO sangramento que ocorre durante o trabalho de parto é normal e esperado. Este sangramento é causado pela perda do tampão mucoso. Este tampão fica na entrada do útero e funciona como uma proteção contra a entrada de bactérias.
Quando ocorre a perda do tampão, sai pela vagina uma secreção transparente e espessa que pode ou não conter sangue. Junto com a perda do tampão e a presença de secreção a mulher sente também as contrações do útero.
Não é necessário correr para o hospital, pois o nascimento do bebê ainda pode demorar. Você deve entrar em contato com o médico obstetra e cumprir as suas orientações.
O que fazer em caso de sangramento na gravidez?Se ocorrer qualquer sangramento na gestação, o médico responsável pelo pré-natal deve sempre ser informado. Você pode observar a quantidade de sangue perdida e a duração do sangramento, da seguinte forma:
- Coloque um absorvente limpo e verifique a cada 30 a 60 minutos, durante algumas horas;
- Se o sangramento for intenso, o abdômen estiver rígido e com dor, ou se houver contrações fortes e frequentes, chame uma ambulância através do número 193 ou dirija-se para um serviço de urgência.
- Quando o sangramento é constante (não pára);
- Sangramento abundante: molha a sua roupa ou ultrapasse a roupa íntima;
- Cor do sangue: sangramento vermelho vivo ou escuro;
- Presença de coágulos no sangue;
- Se já sangrou outras vezes durante a gravidez;
- Sangramento com cólicas, dor ou contrações fortes;
- Desmaios, tonturas, náuseas, vômitos, diarreia, febre;
- História de queda ou trauma recente.
Na maioria das vezes, o tratamento do sangramento durante a gestação consiste em repouso. Entretanto, é necessária uma avaliação ginecológica e talvez, a realização de ultrassom para avaliação do bebê. Isto a deixará mais tranquila em relação à sua saúde e a do seu bebê.
Referências:
UpToDate - Errol R Norwitz, e cols. Overview of the etiology and evaluation of vaginal bleeding in pregnant women. Dec 17, 2019.
Febrasgo - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
Os principais sinais e sintomas da deficiência auditiva incluem zumbido, chiado ou estalos no ouvido, ouvir rádio ou televisão com volume muito alto, falar muito alto, sensação de ouvido entupido, pedir constantemente para as outras pessoas falarem mais alto ou repetirem o que foi dito, além de não conseguir ou ter dificuldade em acompanhar conversas.
Na infância, a deficiência auditiva pode ter como sintomas o atraso no desenvolvimento da linguagem e do aprendizado, além de falta de atenção.
A deficiência auditiva é a redução ou a perda da capacidade de ouvir os sons, podendo ser classificada em leve, moderada, grave e profunda.
O tratamento da deficiência auditiva pode ser feito por meio de reconstrução cirúrgica, uso de aparelhos auditivos e prótese coclear.
Uma das formas mais eficazes de tratar a surdez é através do implante de uma prótese coclear. A cóclea é um órgão responsável pela captação dos sons e a prótese substitui essa função, permitindo que o paciente volte a ouvir, falar e se comunicar normalmente.
Leia também: O que pode causar deficiência auditiva?
Como prevenir a deficiência auditiva?⇒ Não usar cotonetes ou qualquer outro objeto para tirar cera do ouvido ou tentar limpá-lo. A cera protege o ouvido e não é considerada sujeira. Contudo, quando for necessário limpar o ouvido, deve-se fazê-lo suavemente usando algodão ou um pano limpo;
⇒ Evitar estar frequentemente em ambientes com ruídos ou sons muito altos. Quando for necessário, recomenda-se utilizar equipamentos especiais para proteger a audição.
⇒ Evitar utilizar fones de ouvido durante mais de uma hora sem interrupção;
⇒ Evitar ouvir música com volume muito elevado.
Na presença de algum sintoma de deficiência auditiva, procure um médico otorrinolaringologista para receber um diagnóstico e tratamento adequados.
O acetato de hidrocortisona é um medicamento corticosteroide indicado para o tratamento de doenças alérgicas e inflamatórias que afetam a pele como: dermatites, eczemas (processos alérgicos de pele), picadas de insetos, vermelhidão provocada pelo sol e queimaduras de primeiro grau.
Como usar acetato de hidrocortisona (creme dermatológico)?Antes de iniciar o uso de acetato de hidrocortisona é importante consultar o/a médico/a. Se este creme dermatológico for mesmo indicado para o seu caso, aplique uma camada fina da medicação sobre a lesão de pele efetuando uma leve fricção.
Utilize o creme apenas pelo tempo estipulado pelo médico.
Crianças com idade inferior 4 anos e bebês não devem ter o tratamento com acetato de hidrocortisona prolongado por mais de 3 semanas, especialmente nas áreas do corpo que ficam cobertas por fraldas.
Contraindicações ao acetato de hidrocortisonaAcetato de hidrocortisona não deve ser usado nos seguintes casos:
- Alergia à hidrocortisona ou outros componentes da fórmula;
- Mulheres grávidas ou que estão amamentando;
- Pessoas com lesões decorrentes de sífilis ou tuberculose na área da pele a ser tratada;
- Portadores de doenças provocadas por vírus como catapora e herpes zoster;
- Rosácea;
- Dermatite perioral;
- Reações após a aplicação de vacinas na região a ser tratada.
As reações adversas mais comuns são:
- Prurido (coceira);
- Ardor;
- Eritema (vermelhidão);
- Vesiculação (formação de bolhas).
Quando utilizado em áreas corporais extensas ou por períodos prolongados de mais de 4 semanas podem ocorrer os seguintes sintomas locais:
- Atrofia da pele;
- Telangiectasia (dilatação dos capilares ou de pequenos vasos presentes em determinada região do corpo);
- Estrias;
- Alterações de pele semelhantes à acne.
- Foliculite (reação inflamatória dos folículos pilosos);
- Dermatite perioral (inflamação da pele na área em torno da boca);
- Hipertricose (crescimento de pelos em excesso);
- Reações alérgicas de pele.
- Fissura labial.
Bebês de mães tratadas com corticoides aplicados em áreas extensas do corpo ou por períodos prolongados durante a gestação ou amamentação possuem risco aumentado de desenvolver fissura labial. Estas mulheres devem informar sobre este tratamento ao seu médico ou médica.
Cuidados quanto ao uso de acetato de hidrocortisona- Em casos de doenças cutâneas infecciosas, causadas por bactérias e/ou por fungos, é necessário o uso de terapia específica adicional. Procure seu médico.
- Informe ao/à médico/a qualquer alteração na pele durante o tratamento, Ressecamento excessivo da pele durante, manchas, coceira ou lesões.
- Não aplique acetato de hidrocortisona nos olhos. O medicamento não é indicado para uso oftálmico. Quando for aplicar o creme dermatológico no rosto, tome cuidado para que este não entre em contato com os olhos.
- O desenvolvimento de glaucoma pode ser uma complicação do uso prolongado de acetato de hidrocortisona, especialmente quando aplicado em áreas extensas por período prolongado, ou aplicação sobre a pele ao redor dos olhos.
Não utilize acetato de hidrocortisona sem indicação e orientação médica. Siga as recomendações médicas quanto à aplicação e duração do tratamento e comunique-se quando observas efeitos colaterais.
As causas da cistite intersticial não são totalmente conhecidas, citamos algumas possíveis causas em estudo:
- Idiopática (sem causa conhecida)
- Alérgica
- Secundária a doenças crônicas
- Hábitos alimentares e Sedentarismo
Acredita-se que a origem da doença esteja em danos provocados na membrana que recobre a bexiga internamente. As lesões na mucosa deixariam a parede da bexiga exposta a substâncias e toxinas presentes na urina, causando a cistite.
A causa específica desses danos vem sendo estudada, porém ainda sem resposta. Na maioria das vezes é mesmo definida como Idiopática, ou seja, causa desconhecida.
Entretanto, visto que uma das medicações com melhores resultados para casos de cistite intersticial são os anti-histamínicos, pesquisas apontam para uma associação com origem alérgica.
Algumas doenças crônicas também parecem estar relacionadas ao desenvolvimento de cistite intersticial, como doenças autoimunes, síndrome do intestino irritável, fibromialgia, transtorno de ansiedade, além de fatores hereditários.
Outro mecanismo associado às crises de cistite intersticial, são os hábitos alimentares e sedentarismo, embora ainda não exista um consenso para essa teoria, a prática de atividade física regular e as orientações alimentares são um dos pilares no tratamento para esta doença, com bons resultados na prática clínica.
A cistite intersticial é uma doença inflamatória crônica da bexiga que se caracteriza por dor no baixo ventre sempre que a bexiga se enche. A dor normalmente alivia após a micção, embora possa persistir em alguns casos.
A cistite intersticial ou síndrome da bexiga dolorosa, como também é conhecida, é muito mais comum nas mulheres, com meia idade, embora possam acometer também os homens.
Uma vez que não existe um exame específico capaz de diagnosticar a cistite intersticial e os seus sintomas são semelhantes aos de outras doenças, nem sempre é fácil detectá-la, por isso o diagnóstico é realizado após excluir todas as possíveis causas, o que chamamos de diagnóstico de exclusão.
Alguns exames que auxiliam na exclusão e diagnóstico são a cistoscopia, que permite observar o interior da bexiga, e o estudo urodinâmico, que avalia a capacidade de armazenamento e a pressão interna da bexiga.
Leia também: Quais as causas da síndrome da bexiga dolorosa?
ComplicaçõesSem tratamento adequado, a cistite intersticial provoca na maioria das pessoas:
- Dor crônica
- Diminuição da capacidade de armazenamento da bexiga
- Evidente prejuízo na qualidade de vida
- Transtornos emocionais (como ansiedade e depressão).
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