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Como é feito o diagnóstico do diabetes?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O diagnóstico do pré-diabetes e do diabetes pode ser feito através dos seguintes exames:

  • Exame de glicemia em jejum (pré-diabetes ou diabetes): É o mais utilizado para diagnosticar o diabetes. Nele, a glicose no sangue é medida após um período de jejum de pelo menos 8 horas;
  • Teste oral de tolerância à glicose (pré-diabetes ou diabetes): Mede-se a glicose sanguínea após 8 horas de jejum e também 2 horas após a ingestão de um líquido com glicose;
  • Teste aleatório de glicose plasmática (diabetes): Este teste analisa a glicose sem considerar a última refeição e o seu resultado é avaliado juntamente com os sintomas do paciente;
  • Hemoglobina Glicada (HbA1c): Reflete o histórico da glicemia nos últimos 120 dias e os valores mantêm-se estáveis depois da coleta.
Valores de Referência para Diagnosticar o DiabetesExame de Glicemia em Jejum
  • Glicemia entre 100 mg/dl e 125 mg/dl: Pré-diabetes (propensão para desenvolver diabetes tipo 2);
  • Glicemia igual ou superior a 126 mg/dl: Diabetes. O diagnóstico é confirmado após repetição do exame em um outro dia.

Veja também: Quais são os sintomas do pré-diabetes?

Teste Oral de Tolerância à Glicose:
  • Glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl: Pré-diabetes;
  • Glicemia igual ou superior a 200 mg/dl: Diabetes. O diagnóstico é confirmado após repetição do exame num outro dia.
Teste Aleatório de Glicose Plasmática (Exame de Glicose Random)

Pode haver diagnóstico de diabetes se a glicemia for igual ou superior a 200 mg/dl e estiver associada a algum dos seguintes sintomas:

  • Aumento do volume de urina;
  • Sede excessiva;
  • Fome excessiva;
  • Emagrecimento sem motivo aparente;
  • Cansaço;
  • Visão turva;
  • Feridas que demoram para cicatrizar.

O diagnóstico é confirmado após a realização de um exame de glicemia em jejum ou exame oral de tolerância à glicose, em outro dia.

Hemoglobina Glicada
  • HbA1c superior a 6,5% (com confirmação posterior) = Diabetes, sendo que a confirmação se torna desnecessária se houver sintomas ou o paciente apresentar glicemia superior a 200 mg/dl;
  • HbA1c entre 5,7 e 6,4 %: Risco elevado de desenvolver diabetes.

O diagnóstico do diabetes deve ser feito pelo/a médico/a endocrinologista.

Quais são os sintomas de epilepsia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas da epilepsia podem variar conforme o tipo de crise.

  1. Nas crises de ausência, a pessoa fica ausente, como se estivesse "desligada" por alguns momentos, não interage com o ambiente nem com as pessoas próximas, parece "fora do ar". Mas pode voltar ao que estava fazendo logo a seguir, como se nada tivesse ocorrido. Mais comum em crianças.
  2. Nas crises parciais simples, ocorrem fenômenos sensitivos, motores e ou sensoriais, localizados. Como movimentos involuntários de uma parte do corpo, distorção da percepção, medo repentino, sensação estranha no estômago, alterações na visão e audição, percepção de cheiros ruins e intensos, sem que outros sintam a mesma coisa, entre outras. Entretanto não perdem a consciência.
  3. Nas crises parciais complexas, também são sensações ou movimentos involuntários localizados no início, mas a grande diferença é que logo em seguida, além dos sintomas descritos, ocorre a perda da consciência.
  4. Nas crises generalizadas, ocorre sempre a perda da consciência. A pessoa "desmaia" e cai. Depois começam os sintomas de rigidez, abalos (movimentos involuntários de partes do corpo), perda de urina (nem sempre) e salivação. As crises podem ter duração curta ou prolongada.

Em geral a crise dura um minuto ou menos, embora para quem a assista pareça bem mais tempo. Após os sintomas da crise em questão, durante sua recuperação, podem surgir outros sintomas, como confusão, mal-estar, tonturas e falta de memória.

Saiba aqui o que fazer em caso de ataque epilético.

Ataques epiléticos, ou crises convulsivas, que duram mais de 3 a 5 minutos e a pessoa fica inconsciente são perigosos, pois podem causar danos irreversíveis nas funções cerebrais, essenciais para a manutenção da vida.

Saiba mais em: Epilepsia pode matar?

É muito importante procurar ajuda assim que se verifiquem os primeiros sintomas da epilepsia. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, mais cedo o tratamento pode ser iniciado, permitindo ao paciente ter uma vida normal, com controle e cuidados adequados.

Tratamento de epilepsia

Os medicamentos antiepilépticos são a base do tratamento e costumam ser eficazes na maioria dos casos. Associado ao medicamento, são dadas orientações fundamentais para evitar "irritabilidade" cerebral, que podem estimular ou precipitar uma crise.

Em raros casos, o tratamento cirúrgico está indicado.

Veja também: Epilepsia tem cura? Qual é o tratamento para epilepsia?

O/A médico/a neurologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da epilepsia.

Também podem lhe interessar:

O que fazer em caso de ataque epilético?

Quem tem epilepsia pode dirigir?

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Pessoa com epilepsia pode ter gravidez normal?

Qual a diferença entre HPB e câncer?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A diferença entre HPB (Hiperplasia Prostática Benigna) e câncer é que a HPB é um aumento de tamanho benigno (não-canceroso) da próstata, enquanto que o câncer de próstata é um tumor maligno que pode se espalhar para outros órgãos.

A HBP é o tumor benigno mais frequente entre os homens, sendo observado em mais de 40% dos indivíduos com idade superior a 50 anos e em cerca de 75% dos homens com mais de 70 anos de idade.

É, portanto, uma condição bastante comum. Não é um tipo de câncer, não apresenta relação com o câncer de próstata, nem aumenta as chances de desenvolvimento do mesmo.

A próstata é uma glândula que envolve a uretra e está presente apenas nos homens. À medida que o homem envelhece, a próstata cresce lentamente (hiperplasia benigna) comprimindo a uretra. Isso provoca dificuldade de urinar além de complicações como infecções e falência da bexiga, se não for tratada.

Por outro lado, o câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum entre os homens e é uma doença bem diferente da HPB. O tumor desenvolve-se quando as células da próstata multiplicam-se e crescem descontroladamente, podendo invadir órgãos e tecidos vizinhos ou distantes da próstata.

Quais são os sintomas da HPB?

A hiperplasia benigna de próstata provoca dificuldade para urinar, deixa o jato de urina mais fraco e aumenta a frequência urinária, com intervalos mais curtos entre as micções e pouco volume de urina. Também é comum acordar várias vezes para urinar à noite.

A HPB geralmente surge em homens com mais de 40 anos. Outros sinais e sintomas que podem estar presentes incluem: interrupção do jato de urina, hesitação para urinar, gotejamento, incontinência urinária, esvaziamento da bexiga, urgência para urinar, dor acima do púbis, entre outros.

Quais são os sintomas do câncer de próstata?

O câncer de próstata provoca dificuldade para urinar e aumenta a frequência urinária diurna e noturna, ou seja, o paciente sente vontade de urinar com frequência de dia e de noite.

Na fase avançada do câncer de próstata, outros sintomas podem estar presentes, como dor nos ossos, dor na coluna lombar, presença de sangue na urina, insuficiência renal, infecção generalizada, entre outros sinais e sintomas.

Contudo, a grande maioria dos tumores malignos de próstata cresce de forma tão lenta que não manifestam sinais e sintomas durante a vida. Nas fases iniciais, a doença não manifesta sinais e sintomas.

Alguns tumores malignos de próstata podem levar 15 anos para chegar a ter 1 cm de diâmetro. Por isso, é comum o câncer de próstata não manifestar sintomas no início. Porém, há casos em que o tumor cresce rapidamente e pode se disseminar para outros órgãos (metástase) causando agravamento do quadro.

Uma vez que o homem pode desenvolver HPB e câncer de próstata ao mesmo tempo, é sempre importante consultar o/a médico/a urologista, clínico/a geral ou médico/a de família para um diagnóstico e tratamento adequado na presença de sintomas.

Como é feito o diagnóstico do HIV?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O diagnóstico do HIV é feito a partir do resultado do exame de sangue específico.

Há vários tipos de testes disponíveis: teste de triagem, teste confirmatório, testes moleculares. Nesses testes, o/a paciente realiza a coleta de sangue em laboratório e o resultado é liberado em média após 4 horas.

Os testes rápidos ganharam visibilidade pela facilidade na realização, acessibilidade e a rapidez na liberação do resultado que pode demorar menos de meia hora. Eles podem ser feitos a partir de uma gota de sangue retirada do dedo da pessoa ou a partir da saliva captada por um dispositivo. Os testes rápidos são disponibilizados em unidades móveis e em algumas unidades de saúde e hospitais.       

Apesar de atualmente ser rara, falha no diagnóstico pode ocorrer e, em alguns casos, pode ser necessária a repetição com outros testes para confirmação. Outra consideração que deve ter é a questão da janela imunológica, o período no qual há presença do vírus no organismo da pessoa, porém ainda não houve uma resposta do sistema imune capaz de ser detectada nos testes.  

Todos esses testes são gratuitos e podem ser feitos a qualquer momento nas Unidades de Testagem Móvel ou nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). 

Leia também: Para que serve o exame ELISA?

Tomografia pode causar câncer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A tomografia não causa câncer diretamente, mas pode aumentar o risco de câncer por conta da radiação emitida durante o exame.

A tomografia está entre os exames radiológicos que mais emitem radiação e já se sabe que a exposição a doses moderadas e elevadas de radiação aumenta consideravelmente os riscos de câncer.

A radiação ionizante emitida pelo aparelho de tomografia computadorizada é o mesmo tipo de radioatividade emitida numa explosão nuclear. Essa radiação pode danificar o DNA da célula, levando a mutações celulares que podem originar um câncer.

Quais os tipos de câncer que a tomografia pode causar?

Existem tecidos que são mais sensíveis à radiação do que outros e por isso têm mais propensão para desenvolver câncer. Assim, a tomografia poderia aumentar os riscos de:

  • Câncer de tireoide;
  • Câncer de mama;
  • Câncer de pulmão;
  • Câncer de cólon;
  • Câncer de pele;
  • Leucemia (câncer no sangue).
Quais as tomografias que oferecerem mais risco de câncer?

Os exames tomográficos que mais oferecem riscos são aqueles no qual a incidência de radiação é mais elevada, são eles: 

Apesar da maioria das pessoas receber doses de radiação relativamente baixas nos exames de tomografia, algumas recebem doses moderadas, altas ou muito altas. Porém, mesmo doses mais baixas de radiação podem aumentar o risco de câncer.

Para se ter uma ideia da quantidade de radiação que o corpo absorve num exame de tomografia, uma pessoa absorve, por ano, cerca de 3 mSv de radiação do meio ambiente. Durante uma tomografia de tórax ou abdômen, por exemplo, a absorção é de 7,0 e 8,0 mSv, respectivamente.

Afinal, a tomografia computadorizada é um exame seguro?

A tomografia é um exame seguro, desde que seja utilizada nas doses recomendadas e apenas quando o benefício do seu uso superar os riscos.

O problema acontece quando a tomografia começa a ser solicitada indevidamente e o paciente é exposto sem necessidade àquela radiação.

Mesmo que a dose de radioatividade de cada exame seja pequena, ela pode trazer riscos futuros à saúde da pessoa se essa exposição se tornar frequente, como em check-ups anuais, por exemplo, em que muitas vezes são solicitados exames tomográficos sem necessidade.

Por isso, é importante diminuir o número de tomografias desnecessárias, bem como as doses de radiação utilizadas.  A tomografia como qualquer outro exame, só deve ser solicitado com uma indicação precisa.

Caso tenha mais dúvidas converse sobre o assunto como seu médico.

O que fazer no caso de sono excessivo?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O melhor a fazer no caso de sono excessivo é procurar um médico especialista em medicina do sono, uma vez que sonolência em excesso pode ter várias causas e é preciso diagnosticá-las e tratá-las adequadamente.

Algumas causas de sono excessivo durante o dia:

  • Dormir menos que o necessário: A maioria das pessoas precisa dormir de 6 a 8 horas por noite para se sentirem bem no dia seguinte;
  • Má qualidade do sono: Ruídos, temperatura elevada, colchão ou travesseiros inadequados, ansiedade, estresse, claridade, são alguns fatores que não permitem um sono restaurador;
  • Anemia: A diminuição de hemoglobina no sangue reduz a oxigenação do cérebro, deixando a pessoa mais sonolenta;
  • Apneia do sono: A passagem de ar pela garganta é obstruída, obrigando a um esforço respiratório maior que prejudica a qualidade do sono, além dos micro despertares comuns nesta doença, que não permite um sono reparador;
  • Narcolepsia: Caracteriza-se principalmente por uma vontade incontrolável de dormir durante o dia, entre outros sintomas (saiba mais em: O que é narcolepsia e quais são os sintomas?).

Existem ainda outras causas de sono em excesso, como efeito colateral de alguns tipos de medicamentos, alterações do relógio biológico, hipersonia idiopática, síndrome das pernas inquietas, movimentos periódicos dos membros, entre outras. Daí a importância em procurar um médico especialista em distúrbios do sono.

Os médicos que são especialistas em distúrbios do sono são os neurologistas, pneumologistas e otorrinolaringologistas principalmente. Podem ser agendadas consultas também diretamente nas clínicas de tratamento de doenças do sono.

Saiba mais em: O que é a síndrome das pernas inquietas?

Grávida pode tomar café?
Dra. Janessa Oliveira
Dra. Janessa Oliveira
Farmacêutica-Bioquímica

O consumo de café durante a gravidez deve ser evitado. Isso porque não existe uma quantidade segura de cafeína a ser consumida diariamente na gravidez.

A cafeína, mesmo quando consumida em pequenas quantidades diárias, pode:

  • Aumentar o risco de aborto;

  • Causar restrição do crescimento do feto;

  • Fazer o bebê nascer com baixo peso;

  • Causar problemas de desenvolvimento cognitivo no bebê;

  • Aumentar o risco de sobrepeso e obesidade no bebê.

Isso acontece porque o metabolismo da cafeína fica diminuído na gestante. Por isso, durante a gravidez (principalmente depois do primeiro trimestre), uma maior quantidade da cafeína consumida se acumula no corpo da mulher. Além disso, a cafeína circula no sangue da gestante por mais tempo.

Essa quantidade aumentada de cafeína passa para o bebê. Como o bebê e a placenta não têm as enzimas para eliminar a cafeína, ela acumula ainda mais no sangue do bebê e na placenta. Por isso, o bebê e a placenta ficam mais expostos ao risco de efeitos ruins causados pela cafeína.

A cafeína é um estimulante que também é encontrado no chocolate, em alguns tipos de chás, refrigerantes e energéticos. Por isso, o consumo desses alimentos e bebidas também deve ser evitado.

Se quiser saber mais sobre alimentos e bebidas a evitar durante a gravidez, leia também:

Referência:

Qian J, Chen Q, Ward SM, Duan E, Zhang Y. Impacts of Caffeine during Pregnancy. Trends Endocrinol Metab. 2020; 31(3): 218–27

Nanismo: o que é e quais são as causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O nanismo é o nome usado para os casos de baixa estatura grave. A condição é melhor observada sobretudo a partir dos 2 anos de idade, quando a criança interrompe o crescimento e desenvolvimento da estatura, esperado para a idade, embora alguns casos possam ser diagnosticados ainda no pré-natal, através de ultrassonografias.

O diagnóstico de nanismo se baseia em gráficos com medidas estipuladas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com a idade e peso. Podem ser necessários também exames de imagem, como RX, para analisar os ossos longos e exames de sangue, para dosagem de hormônios específicos para o crescimento.

Em média, os homens com nanismo alcançam no máximo a altura de 1,45 m, enquanto as mulheres medem menos de 1,40 m.

Quais são as causas do nanismo:

Existem várias causas para o nanismo, sendo a mais comum, a Acondroplasia, o tipo de nanismo originado por mutação genética, que pode ser hereditário, porém a grande maioria dos casos é esporádico, ou seja, é o primeiro caso na família. Apenas 10% dos casos são transmitidos pelos pais.

As demais causas podem ser divididas em:

  1. Doença genética (hereditária ou aleatória)

    1. Nanismo hipofisário (proporcional);
    2. Acondroplasia (Nanismo desproporcional);
  2. Distúrbio nutricional, fase pré-natal;
    1. Má alimentação materna, levando a carência nutricional durante a gestação,
    2. Complicações durante a gestação, como a insuficiência placentária, doenças infecciosas, uso de drogas ilícitas ou bebidas alcoólicas, que prejudicam a nutrição do bebê;
  3. Complicações no pós-parto;
    1. Problemas sociais, culturais ou socioeconômicos;
    2. Doenças crônicas, como doenças da tireoide ou renal.

O nanismo hipofisário, também chamado de nanismo proporcional, tem como causa a deficiência na produção do hormônio do crescimento (GH) pela hipófise, também chamada de glândula pituitária. Essa deficiência pode ou não ter origem genética ou hereditária. Nesses casos, o tratamento precoce costuma evoluir com resposta satisfatória, pela reposição do hormônio GH.

O nanismo causado por deficiência nutricional ou causas secundárias, como doenças específicas, variam de tratamento e resultados, de acordo com a causa e tempo de exposição.

Portanto, para todos os casos existe uma opção de tratamento, que necessita de uma equipe multidisciplinar, com objetivo de melhor desenvolvimento e resposta.

Os especialistas responsáveis pelo diagnóstico e acompanhamento dos casos de nanismo são médicos/as endocrinologista e ortopedista.

O que é tuberculose pleural?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tuberculose pleural é um tipo de tuberculose extrapulmonar que acomete a pleura, uma membrana fina que reveste os pulmões. A tuberculose pleural é a forma de tuberculose extrapulmonar mais observada em pacientes imunocomprometidos, sobretudo com AIDS.

A doença pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais comum em adultos jovens entre os 20 e 40 anos.

O bacilo de Koch, causador da tuberculose, pode atingir a pleura pelo sangue, mas a tuberculose pleural também pode surgir devido à hipersensibilidade à bactéria.

O bacilo pode ainda chegar à pleura pela via direta, ou seja, através do rompimento de algum foco de tuberculose pulmonar na cavidade pleural. Quando isso acontece, o bacilo de Koch pode estar presente no líquido pleural ou nas secreções respiratórias.

A tuberculose pleural pode se manifestar através de sinais e sintomas inespecíficos como febre, prostração, inapetência e emagrecimento. Pode ocorrer ainda tosse seca persistente e falta de ar, especialmente nos casos aonde evolui com derrame pleural.

Saiba mais em: O que é derrame pleural e quais os sintomas?

Contudo, o sintoma respiratório mais característico da tuberculose pleural é a dor torácica do tipo pleurítica. A dor pleurítica começa subitamente, é intensa e em forma de “pontadas”. Geralmente é bem localizada e se manifesta apenas em um lado do tórax. A dor piora com a tosse ou inspiração profunda e melhora se o paciente ficar sem respirar por instantes.

O diagnóstico da tuberculose pleural é confirmado pelo raio-x de tórax, análise do líquido pleural e tecidos da pleura (biópsia).

O/A médico/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da tuberculose pleural é o/a pneumologista ou infectologista.

Leia também: 

Tuberculose pleural é contagiosa? Como se transmite?

Tuberculose pleural tem cura? Como é o tratamento?

Prednisolona: o que é, para que serve, como tomar e efeitos colaterais
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A Prednisolona é um anti-inflamatório esteroide utilizado principalmente nos casos de inflamação, dor e edema.

A medicação pode ser indicada também para outros tratamentos como, por exemplo, alergias, doenças endócrinas, problemas de pele, problemas na articulação, doenças autoimunes, doenças respiratórias e problemas oculares.

Quando associado a outros medicamentos, a prednisolona pode auxiliar no tratamento de câncer.

Indicações 1. Alergias

O seu uso é igualmente indicado para rinite alérgica, dermatite de contacto e atópica e reações alérgicas a medicamentos. Pode ser indicado na forma de comprimidos ou pomadas.

2. Doenças endócrinas

Algumas doenças do sistema endócrino se beneficiam muito de corticoide, como doenças da glândula adrenal, doenças da tireoide e complicações do câncer.

3. Problemas de pele

Grande parte das doenças de pele, como micoses e dermatites são tratadas com corticoides, porém outras pioram com a medicação, por isso é importante fazer uso apenas com a indicação médica.

4. Problemas na articulação

É possível tratar reumatismo, artrite reumatoide, bursite, entre outras doenças articulares com prednisolona. Os resultados dependem da gravidade dos sintomas e doses utilizadas.

5. Distúrbios autoimunes

Usada no tratamento de doenças autoimunes, pela redução da imunidade natural, com menor formação de anticorpos. São exemplos as colagenoses, lúpus, psoríase e a cardite reumática aguda.

6. Doenças respiratórias

Tem indicação para os quadros agudos de asma, bronquite, pneumonias complicadas, sarcoidose, enfisema pulmonar e alguns casos de tuberculose.

7. Problemas oculares

Nos casos de conjuntivite alérgica, neurite ótica, úlceras de córnea e herpes zóster oftálmico, o uso de prednisolona é fundamental para tratar e para evitar complicações como a cegueira.

Outros problemas mais graves como distúrbios de sangue, como alguns casos de anemia, púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) e plaquetas baixas sem causa definida, também respondem bem ao tratamento com corticoides.

Assim como o tratamento paliativo de leucemias e linfomas.

Como tomar?

A dose de prednisolona varia muito em função da idade, peso, doença a ser tratada e a forma farmacêutica.

Pode ser usada em bebês, crianças e adultos.

O medicamento é encontrado em três diferentes formas: comprimidos de 5 ou 20 mg, xarope de 3 mg/ml ou 1mg/ml e solução em gotas de 11mg/ml.

O uso da medicação, a sua dose e a duração do tratamento devem ser orientados pelo/a médico/a.

Quais são os efeitos colaterais de Prednisolona? Efeitos coletaris mais comuns

Durante o tratamento com prednisolona os efeitos colterais mais relatados são o aumento do apetite e retenção de líquido, que levam ao aumento de peso; retardo na cicatrização de feridas; má digestão; fadiga, insônia, gastrite, azia e maior risco de úlceras gástrica.

Ainda, nas crianças com o uso prolongado de corticoides, observa-se um retardo no crescimento.

Efeitos raros

Apesar de serem considerados mais raros, também podem ocorrer problemas nos olhos como catarata, glaucoma, intolerância a carboidratos, aumento da necessidade de insulina ou hipoglicemiantes orais em pessoas diabéticas.

Quais as contraindicações?
  • Pessoas alérgicas à prednisolona ou algum componente da sua fórmula.
  • Em casos de infecções fúngicas sistêmicas ou infeções não controladas.
  • Mulheres grávidas ou que estão amamentando.

A prednisolona, como qualquer outro medicamento, somente deve ser utilizado com prescrição médica.

Existe diferença entre Prednisolona e Prednisona?

A prednisona é uma substância inativa que, quando ingerida, é ativada pelo fígado e transformada em prednisolona. Deste modo, a ação da prednisolona e da prednisona são as mesmas.

Para as pessoas que possuem problemas no fígado é mais vantajoso o uso da prednisolona, uma vez que esta não precisa agir na sua metabolização, para desempenhar as suas funções.

Para escolher que tipo de medicamento usar, consulte o/a seu/sua médico/a.

Quando a cartela acabar espero a menstruação vir para...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Deve iniciar a cartela no primeiro dia da menstruação sim, e depois continuar tomando as pílulas diariamente até terminar a cartela. Contudo, após o término desta cartela não deve aguardar a próxima menstruação, deve seguir as orientações médicas ou do fabricante quanto a pausa da medicação.

Como tomar o Diane 35® de maneira correta?

O Diane 35® é um anticoncepcionais combinado de 21 comprimidos. Como a grande maioria dos anticoncepcionais desse tipo, deve ser iniciado no primeiro dia da menstruação, e continuar tomando um comprimido por dia, com água, de preferência no mesmo horário, seguindo a seta e os dias da semana consecutivamente. Após os 21 comprimidos deve ser feita uma pausa de 7 dias, e no 8º dia, recomeçar uma nova cartela.

Portanto, todas as cartelas terão início no mesmo dia da semana. Exemplificando: se a primeira cartela for iniciada em um domingo, todas as cartelas serão iniciadas aos domingos.

A menstruação deve ocorrer entre o 2º e o 3º dias da pausa, porém isso não é uma regra, cada organismo pode responder à adaptação hormonal de formas diferentes. Inclusive a irregularidade menstrual e mudanças no volume e coloração da menstruação, é um efeito comum nas mulheres que fazem uso de anticoncepcionais.

Por isso não podemos nos basear na menstruação para iniciar ou dar continuidade ao tratamento. Ao contrário, o atraso ou esquecimento da medicação, pode alterar os níveis hormonais no sangue, reduzindo a eficácia da medicação.

Como agem os anticoncepcionais?

Os anticoncepcionais agem impedindo a ovulação, alterando o muco cervical, que atrapalha a condução dos espermatozoides e ou impedindo a fecundação e implantação do óvulo no endométrio. Alguns impedem também a proliferação do endométrio.

Porém todas essas ações dependem da concentração desse remédio no sangue, que deve se manter sempre estável, promovendo uma eficácia de quase 100% de proteção contra uma gravidez não planejada.

Sendo assim, sempre que houver o esquecimento ou atraso de uma pílula, leva a queda da concentração da medicação no sangue, possibilitando falha e maior risco de gravidez. O atraso de 12h de uma pílula, já é o suficiente para reduzir a ação da medicação.

Visto isso, tome sempre a medicação conforme orientado na sua receita, ou para esclarecer qualquer dúvida, sobre o assunto, fale com seu médico ginecologista.

Leia também: Dúvidas sobre anticoncepcional

Posso usar Rivotril durante o período de jejum antes de um exame de sangue?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

Sim, o Rivotril pode ser tomado durante o período de jejum antes de um exame de sangue, desde que o médico que pediu o exame autorize o seu uso.  O Rivotril, assim como outros medicamentos da classe dos benzodiazepínicos, não é identificado nos exames de sangue habituais, a não ser que seja um exame específico para a sua dosagem sanguínea. Embora a ação do Rivotril não interfira nos resultados dos exames laboratoriais comuns, pode haver raras alterações causadas por ele.

O Rivotril é um medicamento que tem ação no sistema nervoso central e é utilizado para tratamento de crises convulsivas, relaxamento muscular, sedação e efeito tranquilizante. 

O médico que solicitou os exames de sangue ou outros tipos de análises laboratoriais deve estar sempre ciente das medicações usadas pelo paciente.