Os sinais e sintomas das doenças cardiovasculares podem variar muito, conforme o tipo de doença e o órgão afetado, assim como podem não manifestar qualquer sintoma e ser diagnosticado apenas ao acaso.
As doenças cardiovasculares mais comuns na nossa população são, o infarto agudo do miocárdio, angina, acidente vascular cerebral (AVC ou "derrame") e a hipertensão arterial sistêmica. Os sintomas são específicos de cada uma das doença apresentadas.
Infarto agudo do miocárdioO principal sintoma dessa doença cardiovascular é a forte dor no peito, que pode irradiar sobretudo para o braço esquerdo, ombro, rosto e pescoço. A dor é tipo "aperto", continua, pode permanecer por horas, mesmo se a pessoa estiver em repouso.
Outros sintomas associados são a falta de ar, suor frio, náuseas, vômitos e desmaios.
Vale lembrar que pacientes portadores de diabete mellitus costumam não apresentar dor, mas apenas suor frio, mal-estar e desmaios. Por isso, para esses pacientes, é sempre recomendado fazer contato com seu médico ou procurar uma emergência para avaliação de qualquer mal-estar.
Leia também: Saiba como identificar um infarto e conheça os sintomas
O infarto do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre quando há interrupção do fluxo sanguíneo para alguma parte do coração. Como consequência, a porção do músculo cardíaco (miocárdio) sem irrigação morre pela falta de oxigênio, dando origem ao infarto e a dor no peito.
A angina não é propriamente uma doença cardiovascular, mas o sintoma anterior ao infarto. Trata-se de uma dor no peito geralmente sentida depois de fazer muito esforço físico, mas que também pode surgir devido ao frio, emoções fortes, ou ainda sem uma causa aparente.
A dor pelo mesmo motivo do infarto, a redução do fluxo sanguíneo para o coração, a grande diferença entre a angina e o infarto é que a dor na angina melhora após o repouso, pois não houve morte celular (isquemia do músculo), o fluxo sanguíneo foi restabelecido, enquanto no ataque cardíaco a dor permanece, pela lesão do miocárdio.
Leia também: O que é angina e quais os sintomas?
Acidente Vascular CerebralO acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como "derrame", pode ser causado pela interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro (AVC isquêmico) ou pela ruptura de algum vaso sanguíneo do órgão, levando a uma hemorragia (AVC hemorrágico).
Os sintomas do acidente vascular cerebral surgem subitamente e podem incluir perda de força muscular, paralisia ou dormência no rosto, braço ou perna, sentidas em apenas um lado do corpo, dificuldade de falar, engolir, ou compreender frases, dor de cabeça, alterações visuais, confusão mental, tontura e ou desmaios.
No caso de hemorragia, o quadro é mais grave, geralmente iniciado com intensa dor de cabeça, de forma súbita, vômitos, confusão mental e desmaio/perda completa da consciência.
Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?
Hipertensão ArterialA hipertensão arterial é uma doença cardiovascular silenciosa, já que não provoca sintomas na maioria das vezes, pelo menos inicialmente. Contudo, pessoas com hipertensão arterial crônica podem manifestar sinais e sintomas durante uma crise de hipertensão, tais como dor no peito, dor na nuca, tontura, zumbido no ouvido, alterações visuais, sangramento nasal, mal-estar, náuseas, vômitos, entre outros.
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Na presença de algum dos sinais e sintomas apresentados, procure atendimento médico com urgência.
Saiba mais em:
Quais são as principais doenças cardiovasculares e suas causas?
Doenças cardiovasculares: Quais os fatores de risco e como prevenir?
A diarreia, barriga inchada, dor de barriga e falta de apetite, são os sintomas mais comuns, encontrados nas crianças com presença de vermes.
Especialmente nas crianças e bebês, onde os sintomas são bastante inespecíficos, a suspeita de vermes costuma ocorrer pela mudança nas características das fezes. Quando a infestação é grande, é possível ver os vermes nas fezes a olho nu, por exemplo, no caso das lombrigas.
O tratamento é simples e feito com remédios chamados vermífugos, conforme orientação de um médico de família ou do pediatra.
Sintomas de vermes em criançasOs sintomas da presença de vermes nas crianças e bebês incluem:
- Diarreia: a diarreia pode vir acompanhada de sangue ou muco,
- Dor de barriga (dor abdominal),
- Barriga inchada,
- Náuseas,
- Vômitos,
- Coceira no bumbum (prurido anal),
- Dor ao evacuar,
- Desidratação,
- Febre,
- Falta de apetite,
- Perda de peso,
- Anemia,
- Problemas respiratórios e
- Distúrbios cerebrais.
Com uso de vermífugos. O tratamento das verminoses é bastante simples, entretanto é preciso que a criança faça um exame de fezes para identificar o tipo de verme que está causando a infecção. Em alguns casos um exame de sangue pode ser necessário para verificar a extensão da verminose.
Com base nos sintomas apresentados pela criança e no resultado do exame de fezes e, o médico de família ou pediatra indicará o melhor remédio, chamado vermífugo, para que o tratamento seja eficaz.
Albendazol, mebendazol, ivermectina e a nitazoxanida (Annita) são os vermífugos mais usados em crianças. No caso das crianças menores de 2 aos, o mebendazol pode ser uma opção, após a avaliação de riscos e benefícios pelo pediatra que o acompanha.
Nos bebês, os vermífugos são administrados de acordo com o peso e idade. Você deve trocar roupinhas, pijamas ou roupa de cama com frequência para evitar que o bebê se reinfecte com os ovos. As pessoas que manipularem as roupas também podem se infectar, transportando os ovos do verme para alimentos ou para a boca.
É importante que você não use esses medicamentos nos seus filhos sem orientação médica.
Quais são as verminoses mais comuns nas crianças?As verminoses mais comuns são:
- ascaridíase (lombriga),
- esquistossomose,
- ancilostomose,
- filariose,
- amebíase,
- teníase (solitária),
- oxiuríase e
- giardíase.
Algumas medidas simples que ajudam a evitar a verminoses podem ser feitas por cada um de nós e ensinadas às crianças. São cuidados que incluem:
1. Lavar bem as mãos com sabão e com frequência, principalmente, antes das refeições e após usar o banheiro;
2. Evitar andar descalços em locais em que não se conhece as condições de higiene;
3. Beber apenas água filtrada ou fervida;
4. Cuidado ao manipular os alimentos. Os adultos que manipulam os alimentos devem lavá-los cuidadosamente antes do seu preparo e consumo;
5. Cuidado especial deve ser dados aos alimentos ingeridos crus como, por exemplo, verduras e legumes. Recomenda-se deixar por 15 minutos de molho em uma solução de 1 litro de água e 1 colher de sopa de água sanitária ou com produto específico para limpar verduras. Porém, após os 15 minutos, deve lavar com água corrente, de maneira abundante, até eliminar completamente o produto de limpeza, antes de ingerir o alimento.
Para saber mais sobre as doenças causadas por vermes e sobre os vermífugos, você pode ler:
Quais são as doenças causadas por vermes?
Quais os melhores remédios para vermes?
Referências
- Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade. Abordagem das Parasitoses Intestinais mais Prevalentes na Infância.
- Federação Brasileira de Gastroenterologia
- Sociedade Brasileira de Infectologia
- Sociedade Brasileira de Pediatria
Não necessariamente, o sangramento nas fezes pode ter diversas causas, tumores não são a única causa de sangramento. Existem causas benignas como fissuras anais ou hemorroidas e causas de maior gravidade como câncer de cólon. Além dessas também podem ser citadas a Doença diverticular, a angiodisplasia ou mesmo a Doença de Crohn.
Para definir o motivo do sangramento retal é importante avaliar a quantidade e o aspecto do sangramento. Geralmente o sangramento em pequena quantidade, de uma coloração mais viva, que é notado no papel higiênico se deve a causas como hemorroidas ou fissuras anais. Tumores retais também podem causar esse tipo de sangramento.
Já quando o sangramento é mais intenso e abundante pode tratar-se de câncer, de angiodisplasias, doença diverticular ou doença inflamatória intestinal.
Quando as fezes apresentam sangue digerido, ou seja, de coloração bem escura e odor fétido geralmente a causa se deve a afecções do tubo digestivo em porções mais altas como esôfago, estômago ou duodeno.
O diagnóstico das doenças que podem causar esse tipo de sangramento depende da história clínica, do exame físico e muitas vezes de exames complementares como a colonoscopia, exame que visualiza o interior do cólon.
Caso esteja apresentando sangramento retal consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação e diagnóstico preciso.
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O colesterol e os triglicerídeos, também chamados triglicérides, são gorduras que desempenham diferentes funções no organismo. Tanto o colesterol como os triglicerídeos estão presentes em certos alimentos e também são produzidos pelo corpo. Ter um nível alto de triglicérides ou colesterol pode aumentar o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
O que é colesterol?O colesterol é um tipo de gordura que está presente em todas as células do corpo, responsáveis pela produção de hormônios, vitamina D e substâncias que ajudam a digerir os alimentos. O colesterol é produzido pelo fígado e também encontrado em alimentos de origem animal, como gemas de ovos, carnes e queijos.
Qual a diferença entre colesterol HDL, LDL e VLDL?O colesterol HDL, LDL e VLDL são lipoproteínas, ou seja, uma combinação de gorduras (lipídios) e proteínas. Os lipídios precisam estar ligados às proteínas para serem transportados no sangue. Caso, contrário, as gorduras não poderiam se misturar com a água do sangue.
HDL é a sigla em inglês para lipoproteína de alta densidade. É chamado de colesterol "bom" porque transporta o colesterol “ruim” (LDL) para o fígado, onde é eliminado do corpo. Além disso, por ter alta densidade, o HDL “afunda” no sangue e não se acumula na parede das artérias.
LDL é a sigla em inglês para lipoproteína de baixa densidade. É chamado de colesterol "ruim" porque um alto nível de LDL leva ao acúmulo de placas de gordura nas artérias. Isso ocorre devido à sua baixa densidade, que faz com que flutue na superfície do sangue e se deposite nas paredes dos vasos sanguíneos. As placas de gordura podem obstruir ou diminuir o fluxo sanguíneo no coração e no cérebro, aumentando os riscos de doenças obstrutivas como o infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
VLDL é a sigla em inglês para lipoproteína de muito baixa densidade. Também é considerado como colesterol "ruim", porque contribui para o acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias. Contudo, o LDL e o VLDL são diferentes. O VLDL transporta triglicerídeos e o LDL carrega principalmente colesterol.
O que pode deixar o nível de colesterol alto?- Hábitos alimentares pouco saudáveis;
- Falta de atividade física;
- Tabagismo;
- Genética;
- Idade e
- Excesso de peso.
É possível baixar o colesterol através de mudanças no estilo de vida. Ter uma alimentação saudável, pobre em alimentos processados e gordurosos e rica em fibras, além de controlar o peso e praticar atividade física regularmente, são boas formas de baixar o colesterol alto.
Quando as essas mudanças no estilo de vida não são suficientes, pode ser necessário tomar medicamentos para controlar os níveis de colesterol. Contudo, mesmo com a medicação, os exercícios e os cuidados com a alimentação e o peso devem ser mantidos.
Algumas pessoas com hipercolesterolemia familiar podem precisar fazer aférese das lipoproteínas. Este tratamento utiliza uma máquina de filtragem que remove o colesterol ruim (LDL) do sangue e devolve o sangue novamente na circulação sanguínea.
Leia também: O que fazer no caso de colesterol alto?
Quais são os valores de referência do colesterol LDL?Valores de colesterol LDL | Classificação |
Menos de 100 mg/dL | Ideal |
100-129 mg/dL | Quase ideal/Pouco melhor que o ideal |
130-159 mg/dL | Limite alto |
160-189 mg/dL | Alto |
190 mg/dL ou mais | Muito alto |
Idade | Valores de colesterol HDL |
Homens e mulheres com até 19 anos | Mais de 45 mg/dL |
Homens a partir dos 20 anos | Mais de 40 mg/dL |
Mulheres a partir dos 20 anos | Mais de 50 mg/dL |
Os triglicerídeos são o tipo de gordura mais comum presente no corpo. Estão presentes em alimentos como manteiga, óleos e outras gorduras. Os triglicerídeos também são produzidos pelo corpo. Isso ocorre quando ingerimos mais calorias do que aquelas que o organismo consome. O excesso de calorias provenientes da alimentação é transformado em triglicerídeos, que são armazenados nas células de gordura. Quando o corpo precisa de energia, ele libera os triglicerídeos.
Leia também: O que são triglicerídeos?
O que pode deixar o nível de triglicerídeos alto?- Consumir mais calorias do que aquelas que o corpo queima, sobretudo se a pessoa consome muito açúcar;
- Excesso de peso ou obesidade;
- Fumar;
- Consumo excessivo de álcool;
- Uso de certos medicamentos;
- Alguns distúrbios genéticos;
- Doenças da tireoide;
- Diabetes tipo 2 mal controlado;
- Doenças hepáticas ou renais.
Leia também: Quais são as causas e os sintomas de triglicerídeos altos?
Como baixar os triglicerídeos?Para baixar os triglicerídeos elevados, são recomendadas mudanças no estilo de vida, como:
- Controlar o peso;
- Praticar atividade física regularmente;
- Não fumar;
- Reduzir o consumo de açúcar e alimentos refinados;
- Diminuir o consumo de álcool;
- Substituir as gorduras de origem animal por gorduras de origem vegetal.
Veja também:
O que fazer para baixar os triglicerídeos?
Qual o tratamento para triglicerídeos altos?
Algumas pessoas precisam tomar medicamentos para colesterol para baixar os triglicerídeos.
Quais são os valores de referência dos triglicerídeos?Categoria | Valores de triglicérides |
Normal | Menos que 150 mg/dL |
Limite alto | 150 a 199 mg/dL |
Alto | 200 a 499 mg/dL |
Muito alto | 500 mg / dL e mais |
Níveis de triglicerídeos superiores a 150 mg/dL podem aumentar o risco de doença cardíaca. Valores de triglicérides de 150 mg/dL ou mais também é um fator de risco para a síndrome metabólica.
Para maiores esclarecimentos sobre colesterol e triglicerídeos, consulte um médico de família ou um clínico geral.
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Filariose é uma doença parasitária crônica, causada por vermes nematoides denominados filárias. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus (pernilongo) infectada com larvas do parasita. Nos seres humanos, a filária responsável pela filariose linfática (elefantíase), a forma mais comum de filariose, é o nematoide Wuchereria bancrofti.
Existem 8 espécies de filárias que podem infectar o ser humano, podendo causar 3 tipos de filariose, de acordo com a localização dos vermes:
- Filariose subcutânea: afeta a camada de gordura localizada logo abaixo da pele;
- Filariose linfática: os vermes alojam-se sobretudo nos vasos linfáticos;
- Filariose de cavidade serosa: afeta principalmente a cavidade abdominal.
Quando adulto, o Wuchereria bancrofti macho mede cerca de 4 cm de comprimento e 0,1 mm de diâmetro, enquanto que a fêmea pode chegar aos 10 cm de comprimento e 0,3 mm de largura.
Os vermes podem alojar-se no sistema linfático, no sangue, na pele ou abaixo da pele, nos pulmões ou nos olhos, causando lesões, inflamações, obstruções e alergias.
O período de incubação, ou seja, o tempo entre a picada do mosquito e o aparecimento dos vermes na circulação periférica varia entre 6 e 12 meses. Contudo, antes disso, cerca de 1 mês depois da picada, podem surgir sinais de alergia.
Quais são os sintomas da filariose? Sintomas agudos da filarioseA maioria das pessoas com filariose não apresenta nenhum sintoma da doença. Quando presentes, na fase aguda, os sintomas da filariose podem incluir inflamação dos vasos e gânglios linfáticos, febre, dor de cabeça e mal-estar.
Pode haver aumento dos gânglios linfáticos, que se manifesta pela presença de nódulos compactos e com superfície irregular, principalmente na região inguinal e nas axilas.
A dilatação dos vasos linfáticos pode ser notada através da palpação. Nos homens, os parasitas adultos localizam-se preferencialmente nos vasos do saco escrotal.
Quando o verme adulto morre, espontaneamente ou devido ao tratamento, pode provocar a formação de nódulos ou processos inflamatórios nos gânglios ou nos vasos linfáticos. Nesses casos, pode-se notar o aumento do gânglio ou a presença de um nódulo no trajeto do vaso.
Sintomas crônicos na filariosePosteriormente, após meses ou anos, pode ocorrer:
- Inchaço nos membros e/ou mamas, no caso das mulheres;
- Elefantíase da bolsa escrotal;
- Inchaço nos testículos por retenção de líquido, no caso dos homens;
- Doenças infecciosas da pele;
- Presença de gordura na urina;
- Urina com aspecto semelhante ao leite;
- Lesões verrucosas na pele;
- Lesões descamativas na pele;
- Úlceras (raramente).
Também é comum haver mau cheiro, causado pelas infecções frequentes que pioram ainda mais o inchaço e o quadro geral.
Os sintomas da filariose variam conforme o estágio de crescimento do verme, a resposta imunológica da pessoa, a quantidade de parasitas adultos, a localização dos vermes no sistema linfático e a realização de tratamento anterior com medicamentos contra filárias.
Quando o verme adulto alcança vasos linfáticos de pequeno calibre, pode causar uma interrupção parcial da circulação ou provocar danos permanentes no vaso linfático, mesmo quando o nematoide é eliminado. Como resultado, a circulação linfática na região do vaso danificado fica comprometida, causando congestão e estagnação da linfa.
ElefantíaseNas fases mais avançadas da filariose, o inchaço torna-se permanente e dificilmente se reverte. Nesses casos, as dobras da pele são profundas e difíceis de serem visualizadas. A pele pode ficar com aspecto verrucoso. A piora contínua do inchaço provoca a elefantíase.
Com o tempo, a filariose pode evoluir para formas graves e incapacitantes de elefantíase, caracterizada pelo aumento excessivo do tamanho dos membros.
Existe alguma prevenção contra a filariose?A melhor forma de prevenir a filariose é proteger-se contra a picada do mosquito que transmite a doença, através do uso de repelentes, telas de proteção contra insetos e uso de roupas compridas. Pessoas que vivem em locais afetados pela filariose devem tomar medicação de prevenção contra a doença.
Qual é o tratamento para filariose?O tratamento da filariose normalmente é feito com o medicamento Dietilcarbamazina. Outra medicação utilizada é a Ivermectina. Em alguns casos, são usadas as duas medicações combinadas. Também podem ser necessários outros medicamentos e tratamentos, de acordo com o quadro clínico resultante da infecção pelos vermes adultos.
O tratamento da filariose é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Não. Uma infecção no sangue não se transforma em leucemia, entretanto, a leucemia aumenta o risco de infecções, porque a doença reduz a quantidade de anticorpos no organismo.
A leucemia é um tipo de câncer, que atinge a medula óssea, interferindo na sua função de produzir as células do sangue, as hemácias, plaquetas e os glóbulos brancos.
Os glóbulos brancos, por sua vez, são os responsáveis pela formação dos anticorpos. Com menos anticorpos, o organismo tem uma queda da imunidade e maior risco de infecções.
O que é infecção no sangue?A infecção no sangue é a presença de germes, na corrente sanguínea, que também recebe o nome de sepse ou septicemia.
Qualquer infecção no organismo, seja de pele, problemas dentários ou uma pneumonia, pode virar uma sepse, se o germe não for devidamente combatido. Para combater os germes, o corpo precisa produzir anticorpos, além de receber as medicações antibióticas.
Por isso, pessoas com a imunidade baixa, como acontece nos casos de leucemia, estão mais propensas a desenvolver infecções de repetição e infecções graves (sepse).
O contrário já não acontece. Uma infecção não é capaz de alterar a função da medula óssea, portanto não causa leucemia.
O que é leucemia?A leucemia é um tipo de câncer comum na população, especialmente em crianças, onde a medula produz menos glóbulos brancos, as células responsáveis pela nossa defesa do corpo. Com isso aumenta o risco de infecções.
A evolução da doença atinge também a produção de hemácias e plaquetas, levando ao quadro de anemia e sangramento espontâneo sem motivo aparente.
A causa da leucemia não está bem definida, porém, tem forte relação com a história familiar, quimioterapia, radioterapia, exposição agrotóxicos, entre outros.
A infecção no sangue, mesmo quando grave, ainda não foi relacionada a casos de leucemia.
Sintomas da leucemiaOs sintomas da leucemia variam um pouco de acordo com o tipo da doença, se aguda, crônica, linfocítica ou mielocítica, mas, em geral, incluem:
- Febre (sem causa aparente),
- Infecção de repetição,
- Anemia (palidez, cansaço, sonolência),
- Manchas roxas na pele,
- Episódios de sangramento espontâneo (sangramento gengival, manchas na pele, dificuldade de cicatrização).
Às vezes. Alguns casos podem ser curadas, enquanto outras apenas controladas. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea, cirurgia para remover o baço e terapias biológicas e direcionadas.
O médico hematologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a leucemia.
Conheça ainda mais sobre esse tema nos artigos:
Referências:
Abrale - Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia.
INCA - Instituto Nacional do Câncer (Brasil).
Charles A Schiffer, et al.; Clinical manifestations, pathologic features, and diagnosis of acute myeloid leukemia. Aug 15, 2019.
O Glifage XR 500 não deve ser usado para emagrecer. Porém, como ele serve para normalizar os níveis de açúcar no sangue, pode facilitar a perda de peso.
Se desejar emagrecer, é importante fazer uma dieta adequada e praticar exercícios regularmente (como caminhar por 20 minutos, 3 vezes por semana).
O Glifage XR 500 é indicado principalmente para o tratamento da diabetes tipo 2. Outras indicações são:
- Pacientes pré-diabéticos com hipertensão, com mais de 40 anos, que tem pessoas diabéticas na família ou histórico de diabetes gestacional;
- Pacientes com Síndrome de Ovários Policísticos.
Muitos dos medicamentos para emagrecer agem no sistema nervoso central, diminuindo o apetite. Tais medicamentos são vendidos com retenção de receita médica para garantir que seu uso seja monitorado pelo prescritor, diminuindo o risco de reações indesejáveis. Por isso, não utilize medicamentos para emagrecer sem prescrição e supervisão de um médico.
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- Tomar Glifage emagrece?
Referência:
Glifage XR 500 mg. Bula do medicamento.
A maioria dos casos de diarreia melhoram no decorrer de alguns dias sem a necessidade de um tratamento ou uso de medicamentos específicos.
Mas existem alguns grupos de medicamentos que podem ser usados em algumas situações, conforme a necessidade, como os probióticos, remédios para tratar sintomas, antidiarreicos ou antibióticos.
Probióticos: repõem a flora intestinalOs probióticos constituem um grupo de medicamentos que podem ser usados no tratamento da diarreia. São remédios compostos com bactérias benéficas que repõem a flora natural do intestino.
No entanto, nem todos os probióticos são de fato eficazes para qualquer forma de diarreia, pesquisas ainda estão estudando o real benefício de cada tipo de probiótico. Por exemplo, sabe-se que o Lactobacillus GG diminui o tempo de duração da diarreia em crianças de origem infecciosa.
Já o probiótico composto por Saccharomyces boulardii, pode ser eficaz na diminuição da duração da infecção por C. difficile.
Sintomáticos: ajudam no controle dos sintomasEventualmente, pode ser necessários o uso de remédios que ajudam no controle dos sintomas que acompanham a diarreia como dores e cólicas abdominais, febre, náuseas e vômitos.
Portanto, o uso de analgésicos como o paracetamol e a dipirona pode aliviar as dores abdominais e febre, antiespasmódicos, como o Buscopam, também pode trazer algum alívio para dores e cólicas intestinais.
Para o alívio de gases intestinais, que costumams ser frequentes em casos de diarreia, pode ser utilizados medicamentos como a simeticona.
Em situações de vômitos frequentes e intensos pode estar indicado o uso de anti-eméticos como o dimenidrinato, ou a metoclopramida.
Antidiarreicos: reduzem a diarreiaEm raras situações medicamentos antidiarreicos podem ser utilizados para diminuir um pouco os episódios de diarreia. Esses remédios são a loperamida (Imosec), e o salicilato de bismuto, no entanto, eles devem ser usados apenas sob orientação e supervisão médica, já que podem agravar o quadro, principalmente se a causa da diarreia for de origem infecciosa. Não use medicamentos antidiarreicos sem supervisão médica.
Esses medicamentos reduzem a diarreia, por diminuírem a motilidade intestinal, mas não resolvem a causa, por isso nem sempre são necessários no tratamento da diarreia.
A loperamida pode ser usada com cautela apenas se não houver febre, sangue ou muco nas fezes. Caso alguns desses sintomas esteja presente, esse remédio não está indicado, porque a retenção de bactérias e toxinas no intestino pode piorar a infecção intestinal causadora da diarreia.
Leia também: Quando a diarreia é sinal de infecção?
Antibióticos: usados em algumas infecções bacterianasEm algumas situações em que a causa da diarreia é de origem bacteriana, o médico pode prescrever antibióticos que combatem a bactéria ou o parasita, que estar a causa o sintoma de diarreia.
O uso de antibióticos não é rotineiro no tratamento das diarreias, até mesmo porque muitas vezes a diarreia é causada por infecções virais, sendo que nesses casos os antibióticos não apresentam muita utilidade, sendo indicados apenas para casos específicos de diarreia bacteriana grave.
Quais outros cuidados deve-se ter quando se tem diarreia?Além do uso de medicamentos algumas medidas são essenciais no tratamento da diarreia. Cuidados com a hidratação e a alimentação são fundamentais, pois evitam complicações decorrentes da diarreia.
HidrataçãoMantenha-se bem hidratado. Beba líquidos, como água, chá e sopas frequentemente. A desidratação é uma das principais complicações da diarreia, podendo ser um quadro grave principalmente em crianças pequenas e idosos. Por isso, manter uma adequada ingesta hídrica é fundamental.
O médico pode orientar o uso de soros de reidratação oral após episódios de diarreia, esses soros contêm a quantidade adequada de eletrólitos que são perdidos durante o quadro de diarreia.
A terapia de reidratação oral está indicada principalmente em casos de diarreia em crianças ou diarreia grave em adultos.
AlimentaçãoÉ recomendado tentar manter a realização de refeições leves. Amidos e cereais cozidos, como batata, macarrão, arroz, trigo e aveia podem ser consumidos por pacientes com diarreia aquosa; biscoitos, bananas, sopas e legumes cozidos também podem ser consumidos.
Alimentos gordurosos devem ser evitados até que a função intestinal retorne ao normal. Da mesma forma também deve-se evitar consumir produtos lácteos como leite e queijos, pois pode haver dificuldade na digestão da lactose presente nos laticínios durante o episódio de diarreia.
Para mais informações consulte um médico de família, clínico geral ou gastroenterologista.
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Sim. A coceira na pele é sim um dos sintomas de dermatite atópica, também caracterizada pela presença de lesões avermelhadas que, às vezes, descamam.
A dermatite atópica é uma inflamação crônica das camadas superficiais da pele e é muito comum em pessoas com tendência a desenvolver alergias ou portadores de bronquite, asma e rinite.
Quais os sintomas da dermatite atópica?Em geral, a dermatite atópica tem início quando a pessoa ainda é bebê, com menos de 4 meses de vida. Os sintomas incluem:
- Surgimento de áreas vermelhas na pele;
- Bolhas e/ou escoriações;
- Coceira intensa na pele que piora com a transpiração;
- Pele seca ou espessa devido ao ato de coçar e esfregar a pele repetidas vezes;
- As lesões de pele aparecem em uma única área do corpo ou em alguns locais específicos: parte da frente do pescoço, mãos, braços, área anterior dos cotovelos e atrás dos joelhos, especialmente em crianças e adultos.
Nos bebês as áreas de vermelhidão no rosto se espalham para o couro cabeludo, pescoço, braços, mãos, pés e pernas. Grandes superfícies do corpo podem ser afetadas.
Marcas na pele provocadas pela coceira na dermatite atópica. O que posso fazer para aliviar a coceira?Alguns cuidados com a pele são importantes para aliviar a coceira e evitar que as lesões provocadas pela dermatite atópica piorem. As recomendações são para:
- Tomar banho apenas uma vez ao dia: muitos banhos durante o dia contribuem com o ressecamento da pele e pode piorar a coceira;
- Utilizar sabonetes que promovam a hidratação da pele como, por exemplo, os sabonetes de aloe vera. Evite os sabonetes comuns;
- Manter a pele hidratada por meio do uso de hidratantes ou vaselina após o contato com a água;
- Secar o corpo, após o banho ou qualquer contato com a água, fazendo movimentos de pressão na pele. Evite esfregar a pele como normalmente fazemos, pois, o ato de esfregar pode piorar as lesões;
- Sempre usar cremes hidratantes imediatamente após o banho, enquanto a pele estiver úmida;
- Cuidar da sua saúde emocional. O estresse piora as manifestações da doença. Para isto, pratique atividade física, faça meditação e/ou desenvolva hábitos que proporcionam prazer.
Não. A dermatite atópica não tem cura. A doença torna-se mais leve por volta dos 5 anos, porém, na adolescência e na vida adulta as crises de alergia retornam.
Qual o tratamento da dermatite atópica?Por não ter cura, o tratamento da dermatite atópica consiste em manter os cuidados com a pele, sobretudo controlar os fatores que desencadeiam as crises, com o objetivo de aliviar a coceira, minimizar e/ou melhorar as lesões.
Além dos cuidados com a pele, alguns medicamentos orais e locais como creme e unguentos de corticoides podem ser utilizados para aliviar a coceira. Os corticoides também podem ser administrados por via oral.
A fototerapia (exposição a luz ultravioleta) é uma outra modalidade de tratamento que pode ajudar a melhorar as lesões provocadas pela dermatite atópica.
Para definir o melhor tratamento é importante a avaliação das lesões e do histórico do paciente. Para isso, consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista.
Como a dermatite atópica é diagnosticada?O diagnóstico de dermatite atópica é feito pela avaliação das características da lesão de pele e do histórico familiar do paciente.
É importante informar se você tem tendência a alergias ou se tem histórico de alergias na família. Testes na pele ou exames de sangue podem ser necessários.
O médico de família, clínico geral ou dermatologista são os profissionais mais indicados para diagnosticar dermatite atópica.
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- O que é dermatite atópica?
- Alergia na pele: o que causa, tipos de alergia e como tratar.
- Coceira na palma das mãos ou na sola dos pés, pode ser alguma doença?
Referência
Sociedade Brasileira de Dermatologia
Tontura é um sintoma geralmente associado a sensação de desequilíbrio, sensação de que tudo gira ao redor ou de que está girando (vertigem) ou ainda sensação de desmaio, mal estar ou fraqueza.
Diferentes pessoas podem descrever a sensação de tontura de diferentes formas, por isso é muitas vezes difícil identificar a causa da tontura e o seu tipo específico.
Na grande maioria das vezes é um sintoma benigno e autolimitado. No entanto, quando passa a ocorrer frequentemente e vem acompanhada de outros sintomas deve ser investigado mais detalhadamente por um médico.
Quais as principais causas de tontura?A tontura é um sintoma que pode ser decorrente de diferentes causas, as mais comuns são:
- Enxaqueca: a tontura pode ocorrer antes ou depois da dor de cabeça, ou mesmo sem a dor de cabeça;
- Estresse ou ansiedade podem desencadear tontura;
- Distúrbios do labirinto: corresponde as principais causas de vertigem, um tipo de tontura em que tudo gira ao redor. Pode também causar desequilíbrio e distúrbios na audição;
- Baixo nível de açúcar no sangue (hipoglicemia): geralmente ocorre em pessoas com diabetes;
- Hipotensão postural: corresponde a uma queda repentina da pressão arterial ao se levantar rapidamente. É um sintoma mais comum em idosos;
- Desidratação: pode ser causada por doenças que cursam com sintomas como diarreia ou vômitos, ou por não beber água suficientes, principalmente em dias quentes e durante a prática de exercícios físicos;
- Insuficiência vertebrobasilar: corresponde a diminuição do fluxo sanguíneo na parte posterior do cérebro, que pode ser causada pela presença de aterosclerose.
Outras causas menos comuns de tontura são:
- Uso de medicamentos, como antidepressivos ou remédios para pressão alta (hipotensores);
- Uso de álcool e outras drogas;
- Arritmias cardíacas, como fibrilação atrial e outras doenças cardíacas;
- Intoxicação por monóxido de carbono.
A tontura que vem acompanhada de dor de cabeça pode ser ocasionada por diferentes condições e estar presente em muitas situações.
Entre as causas mais frequentes da combinação de dor de cabeça e tontura estão a enxaqueca e a cefaleia tensional, que também podem vir acompanhas de náuseas ou vômitos.
O que pode ser tontura e tremedeira?A tontura pode vir acompanhada de tremores, principalmente quando está associada a distúrbios metabólicos e endócrinos.
Os distúrbios metabólicos que mais frequentemente causam tontura e tremores são:
- Hipoglicemia;
- Hiperglicemia;
- Desidratação;
- Crise de hipertireoidismo.
O jejum prolongado também é uma causa frequente de tontura e tremores.
O que pode ser tontura e enjoo?A presença de enjoo e náuseas durante o episódio de tontura é muito frequente, principalmente quando trata-se de uma tontura rotatória, portanto, todas as diferentes causas de tontura já citadas podem ocasionar também enjoo ou vômitos.
Para o correto diagnóstico e seguimento terapêutico sobre a causa da tontura é importante uma avaliação clínica dos sinais e sintomas e realização de exame físico especifico.
Por isso, apenas através de uma avaliação médica é possível encontrar a causa específica da tontura quando ela é constante.
Leia também: Sinto uma tontura constante, o que pode ser?
Quando devo procurar um médico?Procure um médico de família ou um clínico geral toda vez que esteja a ter tontura constantemente ou caso seja um sintoma que vai e volta frequentemente.
Também é importante consultar um médico quando:
- Notar uma diminuição da capacidade de ouvir;
- Tiver zumbidos no ouvido;
- Apresentar visão turva, dupla ou outras alterações visuais;
- Tiver também outros sintomas como dores de cabeça, mal-estar ou desmaios.
Caso esteja muito preocupado com o sintoma de tontura ou deseje mais esclarecimentos não hesite em procurar um médico.
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O Pamelor (cloridrato de nortriptilina) não está indicado para tratar os sintomas de enxaqueca. No entanto, pode ser usado para evitar que as crises de enxaqueca aconteçam. Para isso, deve ser usado continuamente, precisando de receita, orientação e acompanhamento de um médico.
O Pamelor é um antidepressivo tricíclico que evita as crises de enxaqueca devido aos efeitos que provoca nos vasos sanguíneos do cérebro.
Existem outros tipos de medicamentos específicos para tratar a enxaqueca. Um dos mais conhecidos é a sumatriptana. O ideal é usá-los na fase inicial da crise da enxaqueca, para evitar que a dor aumente. O médico pode indicar o uso por via oral ou endovenosa, dependendo dos sintomas que a enxaqueca costuma causar.
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Referências:
Pamelor. Bula do medicamento
XV SAM - A Medicina na Prática. UNISC 2022. MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA ENXAQUECA: UMA REVISÃO BEHLING; Silvana Born , GRACIOLLI; Ana Maria , KÜSTER; Bruna Luísa , GRUENDLING; Carolina , WEISS; Jordana Carolina , CORNELLI; Laura , JUNIOR*; Antônio Manoel de Borba , BASTOS*; Marília Dorneles
As principais causas da insuficiência cardíaca congestiva são:
- Diabetes
- Hipertensão arterial
- Doença coronariana
- Doenças inflamatórias ou degenerativas das válvulas do coração
- Doenças congênitas, genéticas e auto-imunes
- Quimioterapia
- Alcoolismo
- Infecções por vírus ou parasitas (como a Doença de Chagas)
A insuficiência cardíaca se caracteriza pela perda da capacidade de contração e/ou relaxamento do miocárdio, que é o músculo cardíaco. Logo, a função do coração de bombear o sangue para o corpo fica comprometida, afetando o funcionamento de todo o organismo.
Os sinais e sintomas da insuficiência cardíaca são provocados por essa incapacidade de bombear e receber o sangue de forma adequda, o que leva a um acúmulo de líquido nos pulmões e no resto do corpo. Por isso a doença também ser denominada insuficiência cardíaca congestiva.
Tipos de insuficiência cardíacaQuando a insuficiência cardíaca ocorre pela perda da capacidade de contração do coração, ela é denominada sistólica. Nesses casos, o músculo do coração não tem força suficiente para fazer a contração e bombear todo o sangue que o corpo precisa.
Se a insuficiência cardíaca for decorrente de uma disfunção no relaxamento do músculo cardíaco, o coração não permite o enchimento completo. É a chamada insuficiência cardíaca diastólica.
Algumas pessoas possuem apenas um tipo de insuficiência cardíaca, enquanto que outras podem apresentar ambos.
Tratamento da insuficiência cardíacaO tratamento da insuficiência cardíaca congestiva depende de cada caso, podendo incluir, medicamentos, atividade física controlada, mudanças no estilo de vida, cirurgias, uso de marcapasso e desfibrilador cardíaco, ou até o transplante de coração.
O/A cardiologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento.
Saiba mais em:
Insuficiência cardíaca pode ser genética?