As hifas são estruturas características de alguns fungos. Os fungos causam as micoses, por isso a presença de hifas nas unhas pode significar a presença de micose.
As micoses nas unhas (onicomicoses) podem ser causadas por vários tipos de fungos, como as leveduras, fungos dermatófitos ou fungos não-dermatófitos. No exame laboratorial, a presença de hifas e o seu aspecto serve para ajudar a identificar qual é o tipo de fungo presente na unha. Esse resultado é importante para definir o medicamento que deverá ser utilizado para o tratamento.
O tratamento para as micoses de unha é feito com antifúngicos ou antimicóticos, costumam ser demorados e não devem ser abandonados até a sua melhora. O dermatologista é o especialista indicado para o diagnóstico e tratamento das micoses.
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Fogo selvagem não é contagioso.
Fogo selvagem é o nome popular do pênfigo foliáceo. Essa doença é uma desordem autoimune causada pelo desequilíbrio nos anticorpos produzidos pela pessoa que não reconhecem as células sãs e as atacam. Com isso, algumas lesões começam a surgir na pele e mucosa.
Diante disso, as pessoas que possuem fogo selvagem não transmitem a doença para outras pessoas, nem pelo contato direto entre pele-pele nem através do contato com objetos e utensílios domésticos como talheres, copos, pratos, etc.
Portanto, a pessoa com fogo selvagem pode se relacionar normalmente com seu entorno social sem causar nenhum prejuízo infeccioso para as outras pessoas.
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A transmissão do molusco contagioso ocorre principalmente pelo contato direto, seja com as lesões ou com roupas, brinquedos e outros objetos usados por alguém infectado. O vírus penetra na pele através de pequenas lesões nos folículos pilosos. O contágio também pode ocorrer através de relações sexuais desprotegidas.
As pessoas mais propensas a "pegar" molusco contagioso são as crianças e os indivíduos com a imunidade baixa, como os que têm HIV ou AIDS. Nesses casos, a manifestação do molusco contagioso costuma ser intensa, tanto no tamanho como no número de lesões, sobretudo no rosto.
Nas crianças, a infecção ocorre sobretudo naquelas que têm pele seca ou dermatite atópica, principalmente se frequentarem piscinas.
Como prevenir o molusco contagioso?Para evitar a transmissão do molusco contagioso, recomenda-se evitar o contato com pessoas que apresentam esses sintomas e compartilhar roupas, toalhas e objetos pessoais. O uso de preservativo é fundamental para evitar o contágio pela via sexual.
Os cuidados para prevenir o contágio do molusco contagioso devem ser maiores nos casos das crianças e dos pacientes imunodeprimidos.
O que é molusco contagioso e quais os sintomas?O molusco contagioso é uma infecção de pele causada pelo vírus do gênero Poxvirus. Os sinais e sintomas se manifestam sob a forma de elevações lisas, rosáceas e brilhantes na pele, semelhantes a verrugas.
As lesões têm, em média, 3 a 5 milímetros de diâmetro, podendo chegar aos 3 centímetros em alguns casos. Podem apresentar uma pequena depressão no centro e inflamar.
As lesões se manifestam com mais frequência nas axilas, nos braços, nas laterais do tronco, nas regiões anal e genital e no rosto.
O período de incubação do molusco contagioso, ou seja, o tempo entre a infecção e o início dos sintomas varia entre 14 dias e 2 meses.
Geralmente, cada lesão do molusco contagioso dura de 6 a 12 semanas, desaparecendo após esse período.
Em alguns casos, as lesões do molusco contagioso podem causar complicações, como inflamação, coceira, eczema e infecção bacteriana, além de deixar cicatrizes permanentes
Qual é o tratamento para molusco contagioso?O tratamento para molusco contagioso é semelhante ao tratamento das verrugas. As lesões podem ser congeladas com nitrogênio líquido (crioterapia), destruídas com ácidos ou laser ou removidas através de eletrocirurgia ou curetagem (raspagem).
Em casa, o tratamento do molusco contagioso pode ser feito com aplicação de pomada ou cremes, modificadores da resposta imunológica ou outros medicamentos antivirais.
No caso de haver muitas lesões, podem ser necessárias várias sessões de tratamento, a cada 3 a 6 semanas, até que as lesões sejam todas removidas. É comum o molusco infeccioso voltar a aparecer, mesmo depois do tratamento.
No caso das crianças pequenas, o molusco contagioso pode não necessitar de tratamento, apenas acompanhamento até que as lesões desapareçam espontaneamente.
Em pessoas com o sistema imunológico saudável, as lesões geralmente desaparecem espontaneamente depois de meses ou anos. Por isso, em muitos casos o tratamento é opcional.
Procure um médico se apresentar os sinais e sintomas do molusco contagioso para receber um diagnóstico e tratar a infecção.
Sim, coceira na cabeça pode ser sinal de inflamações e infecções no couro cabeludo, como foliculite (inflamação no local onde nasce o fio de cabelo), micose, dermatite seborreica (caspa) e dermatite de contato (alergia).
A foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo capilar, local de saída do pelo. Pode seu causada por atritos, como coçar, usar chapéus ou bonés, uso de pomadas e cremes para outros problemas do couro cabeludo ou ainda devido à falta de higiene.
A micose é uma infecção fúngica que pode ocorrer em várias partes do corpo. A Tinea capitis é a micose que afeta o couro cabeludo e caracteriza-se pelo aparecimento de uma área em que há queda de cabelos, normalmente acompanhada de coceira e descamação.
Veja também: Que tipos de micose existem?
A dermatite seborreica é um processo inflamatório do couro cabeludo causado pelo aumento da produção das glândulas sebáceas. Os seus principais sinais e sintomas são a descamação (caspa) e a coceira no couro cabeludo.
Saiba mais em: Dermatite seborreica tem cura? Qual o tratamento?
A coceira na cabeça também pode ser causada por produtos irritantes ou alérgenos, como tinturas para o cabelo, que provocam um processo inflamatório na pele. É a chamada dermatite de contato.
Há ainda a pediculose, que é a infestação dos cabelos por piolhos. Os seus principais sintomas são a coceira intensa no couro cabeludo, presença de lêndeas (ovos dos piolhos) e pequenas manchas vermelhas no couro cabeludo decorrentes da picada do inseto.
Veja aqui qual é o melhor tratamento para acabar com piolhos.
Portanto, a coceira na cabeça é um sintoma de que algo não está bem. Nesses casos, o ideal é consultar o/a médico/a dermatologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma adequada avaliação do seu couro cabeludo.
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Coceira que piora durante a noite: o que pode ser?
Não, urticária não é contagiosa nem é transmitida de uma pessoa para outra. A urticária é uma reação semelhante a uma alergia, que caracteriza-se por lesões vermelhas e inchadas que aparecem na pele repentinamente e provocam coceira intensa.
Quais são os sintomas da urticária?Além de coçar muito, a urticária também pode provocar um inchaço das camadas mais profundas da pele, deixando boca, pálpebras, língua, garganta, órgãos sexuais, mãos e pés inchados.
UrticáriaCasos mais graves podem vir acompanhados de falta de ar, dor no abdômen ou dor para engolir. Essa forma mais grave de urticária pode levar à morte e precisa receber tratamento urgente.
A urticária pode aparecer em qualquer parte da pele e os tamanhos das lesões podem ser variados. Em alguns casos, as manchas se juntam, dando origem a placas avermelhadas maiores.
Normalmente, o tempo de duração dos sintomas é de menos de 24 horas. Porém, quando as placas desaparecem, podem aparecer outras novas. As crises de urticária podem durar até 6 semanas.
Quais as causas da urticária?A urticária surge devido a uma reação que libera substâncias que causam coceira e inchaço na pele. Tal reação pode ser desencadeada por diversos fatores, sendo as causas mais comuns:
⇒ Medicamentos antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, além de vitaminas; ⇒ Corantes, conservantes e aditivos presentes em alimentos; ⇒ Infecções causadas por bactérias, vírus e parasitas; ⇒ Calor, frio, sol, fricção, vibração e outros estímulos físicos; ⇒ Picada de insetos; ⇒ Inflamação na tireoide; ⇒ Lúpus eritematoso; ⇒ Linfomas e tumores malignos.
Muitas vezes a urticária também aparece sem uma razão aparente. Porém, independentemente da causa, a urticária nunca é contagiosa ou transmissível.
Saiba mais em: Urticária: saiba o que é, conheça as causas e diferentes tipos
Qual é o tratamento para urticária?O tratamento é feito com o afastamento dos fatores desencadeantes da urticária, além de medicamentos antialérgicos, corticoesteroides e imunossupressores.
Os casos mais leves e moderados de urticária são tratados com medicamentos anti-histamínicos (anti-alérgico). Essa medicação alivia os sintomas, principalmente a coceira.
Outros medicamentos que podem ser indicados no tratamento da urticária incluem a cortisona, mas por pouco tempo, além de outros medicamentos para combater a inflamação.
O/a médico/a dermatologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem detectar a urticária e indicar o melhor tratamento para o seu caso.
Sim, a queda de cílios é normal quando ocorre de vez em quando, porque faz parte do processo de renovação do cílios. A cada 3 a 5 meses o cílio cai e nasce um outro no seu lugar.
Quando a queda dos cílios leva à falhas ou à falta total desses (madarose ou alopécia ciliar) significa que está ocorrendo algum problema. As causas da queda dos cílios podem ser variadas, tais como inflamações nas pálpebras (blefarites), alergia à maquiagens e poluição. Em alguns casos, a queda os cílios pode ser devida à doenças como hipotiroidismo, lúpus, alopécia areata, herpes zoster, desnutrição, sífilis, hanseníase, abuso de drogas e tumores.
Com o tratamento da causa da queda pode ocorrer a recuperação dos cílios. Nos casos em que o tratamento medicamentoso não consegue corrigir a perda, algumas técnicas de cirurgia podem diminuir o problema.
O clínico geral poderá diagnosticar e tratar da causa da queda dos cílios ou encaminhar ao especialista, quando necessário.
A urticária é uma irritação da pele caracterizada pelo rápido aparecimento de lesões cutâneas conhecidas como urticas, que são lesões avermelhadas, elevadas e que causam muita coceira. Normalmente as lesões duram menos de 24 horas.
A urticária pode ser classificada conforme o tempo de duração. A aguda dura menos de seis semanas, enquanto que a crônica apresenta duração superior a seis semanas.
As lesões da urticária podem aparecer em qualquer parte do corpo. As manchas podem ser pequenas e surgir isoladamente. Também podem aparecer em conjunto e formar grandes placas avermelhadas na pele, sempre acompanhadas de coceira intensa. Quando desaparecem, as lesões não deixam marcas ou cicatrizes.
Urticária Quais são as causas da urticária?A urticária pode ter diversas causas. As urticárias induzidas são causadas por determinados fatores, como uso de drogas, ingestão de alimentos, infecções, calor, frio, exposição ao sol, água, pressão, entre outros. Existe ainda a urticária espontânea, que ocorre sem uma causa aparente.
Há ainda as urticárias:
- Auto-imunes, de causas físicas (dermografismo: surgimento de lesões 1 a 5 minutos após aplicação de forças mecânicas);
- Urticária de pressão tardia (surgimento de lesões após 3 a 8 horas da aplicação de força mecânica);
- Urticária de contato ao frio, urticária de contato ao calor, urticária solar, urticária vibratória;
- Urticária associada a infecções virais (hepatite A ou B, citomegalovírus, coxsackie vírus), bacterianas (H. pylori, estreptococos), fúngicas (Trichophyton sp, Candida sp), parasitas (giardíase, ascaridíase, estrongiloidíase, amebíase);
- Urticárias associadas a doenças internas, como tumores e sarcoidose;
- Tipos especiais: urticária colinérgica, urticária adrenérgica, urticária de contato (alérgica ou pseudoalérgica), urticária aquagênica.
O principal sintoma da urticária é a coceira intensa que acompanha as lesões. Em alguns casos, a pessoa também pode sentir ardência ou queimação no local.
Outro sintoma que pode surgir é o inchaço rápido e acentuado nas pálpebras, nos lábios, na língua e na garganta. Esse tipo de inchaço é denominado angioedema e pode dificultar a respiração, podendo causar a morte por asfixia. A duração do angioedema pode ser superior a 24 horas.
Outra complicação da urticária é a anafilaxia, que acomete o corpo todo e causa sintomas como náuseas, vômitos, pressão baixa e edema de glote, com dificuldade respiratória. Trata-se de uma emergência médica, devido ao risco de asfixia.
Como é feito o diagnóstico da urticária?O diagnóstico de urticária é clínico e a determinação da causa muitas vezes é um desafio e depende muito da percepção do paciente sobre hábitos, medicamentos ou alimentos que podem ser desencadeantes. Devem sempre ser pesquisadas causas infecciosas a auto-imunes, assim como associação a outras doenças, especialmente hematológicas.
Podem ser realizados exames de sangue, fezes e urina para identificar a causa da urticária ou detectar outras doenças que podem estar presentes. Quando a urticária não tem uma causa definida, ela é chamada idiopática.
Qual é o tratamento para urticária?O tratamento da urticária muitas vezes é um desafio e é baseado no uso de anti-histamínicos e no afastamento de fatores desencadeantes, além de outros medicamentos naqueles casos mais refratários.
O tratamento da urticária depende da sua causa e do tipo de urticária. Se for aguda e induzida, deve-se afastar o agente que desencadeou a crise. Nas urticárias crônicas espontâneas, o tratamento é feito com medicamentos antialérgicos. Quando não responde ao tratamento, outros medicamentos podem ser indicados.
Caso note lesões de pele semelhante a urticária procure o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
Leia mais sobre o assunto em:
Urticária tem cura? Qual o tratamento?
A queda de cabelo feminino pode ter muitas causas, como doenças no couro cabeludo ou no organismo, falta de vitaminas, uso de produtos químicos ou devido à herança genética. O sucesso do tratamento para a queda de cabelos no homem ou na mulher depende da identificação da sua causa. Quando não há possibilidade de interromper a queda ou estimular o crescimento do cabelo com medicamentos, o transplante de cabelos pode ser uma solução.
Algumas causas e tratamentos para a queda de cabelo:
- herança genética, o tratamento é feito com o uso de medicamentos para para tentar minimizar a queda e estimular o crescimento dos fios,
- doenças hormonais, como o hipotiroidismo ou doença de Addison, deve-se tratar a doença assim que for diagnosticada,
- doenças do couro cabeludo, como caspa, foliculites e tinea capitis, devem ser tratadas com shampoos específicos e medicamentos,
- produtos químicos, como tinturas, alisantes e descolorantes, quando usados exageradamente ou em concentrações inadequadas podem levar à queda dos cabelos,
- o esticamento ou tração dos cabelos, tanto em penteados frequentes como mantendo-os presos e repuxados constantemente, podem contribuir para a sua queda,
- equipamentos térmicos, como as pranchas ou chapinhas e outros aparelhos que usam calor para arrumar os cabelos, podem acelerar sua queda,
- doenças auto-imunes, como alopécia areata e lúpus eritematoso sistêmico,
- deficiência de vitaminas como as vitamina A, B, D podem levar à queda de cabelos, sendo evitadas com uma alimentação variada e saudável, ou com o uso suplementar de vitaminas quando houver problemas relacionados à sua má absorção,
- tricotilomania, distúrbio psiquiátrico no qual a pessoa arranca os cabelos, deve ser tratado pelo psiquiatra e psicólogo,
- medicamentos, como os usados para tratamento do câncer.
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O dermatologista é o especialista que poderá diagnosticar a causa da queda de cabelos, orientar o seu tratamento ou o encaminhamento à outros profissionais da saúde.