Existem vários tipos de exame de sangue e cada um deles serve para avaliar diferentes parâmetros. Os exames de sangue são usados para avaliar o funcionamento de órgãos e glândulas como pâncreas, fígado e rins, detectar doenças como câncer, anemia e diabetes, avaliar os níveis de colesterol, glicose, ácido úrico, entre muitas outras indicações.
Dentre os tipos de exame de sangue mais usados estão o hemograma, colesterol, triglicerídeos, glicemia, ácido úrico, ureia, creatinina, HIV e PSA.
HemogramaO hemograma serve para analisar as células do sangue, ou seja, os leucócitos (glóbulos brancos), as hemácias (glóbulos vermelhos) e as plaquetas. O exame é usado para auxiliar o diagnóstico e acompanhar doenças como anemia, leucemia, infecções e inflamações, problemas de imunidade, entre outras.
HemáciasAs hemácias, também chamadas de glóbulos vermelhos ou eritrócitos, transportam o oxigênio através da circulação sanguínea.
Quando o nível de hemácias está alto, o sangue pode ficar mais "grosso" e prejudicar o funcionamento das outras células sanguíneas. Por outro lado, se houver uma redução do número de glóbulos vermelhos, pode ser um sinal de hemorragia ou anemia.
LeucócitosOs leucócitos ou glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico do corpo. São células de defesa que protegem o corpo contra doenças, inflamações e infecções.
Se o hemograma detectar níveis elevados de leucócitos (leucocitose), pode ser um indício de algum processo infeccioso, câncer (leucemia), ataque cardíaco ou ainda morte de algum tecido do corpo.
Já a leucopenia caracteriza-se por um número baixo de leucócitos (leucopenia) e pode ter diversas causas, como infecções virais, tratamento para câncer, ingestão de mercúrio, febre tifoide, sarampo, hepatite, rubéola, entre outras.
PlaquetasAs plaquetas atuam na coagulação sanguínea. A análise dessas células no hemograma serve para verificar a capacidade que o sangue tem de coagular quando há sangramentos, além de detectar as causas de um aumento ou diminuição do número dessas células.
Veja também: Que doenças o hemograma pode detectar?
HIVO exame de sangue para detectar o vírus HIV, causador da AIDS, detecta anticorpos produzidos pelo organismo para combater o vírus. Quando o resultado do exame é "não reativo", significa que não foram encontrados anticorpos contra o vírus no sangue do indivíduo. Portanto o resultado nesse caso é "negativo" para HIV.
Contudo, o fato do resultado dar negativo não significa que a pessoa não tenha a doença. Os resultados falso-negativos ocorrem sobretudo na fase inicial da doença ou no período da janela imunológica do HIV.
Saiba mais em: O que é janela imunológica do HIV?
Quando o resultado do exame é positivo, costuma-se realizar um outro exame de sangue anti-HIV para confirmar o diagnóstico. Esse exame é mais preciso, pois não detecta anticorpos, mas sim o material genético do vírus.
Leia também: Como é feito o exame do HIV?
ColesterolO exame de sangue de colesterol analisa 3 tipos de colesterol VLDL, LDL e HDL. Os dois primeiros são considerados "mau colesterol", enquanto que o HDL é conhecido como "colesterol bom".
Quado os níveis de LDL e VLDL (mau colesterol) estão altos, pode haver formação de placas de gordura dentro das artérias que podem obstruir o fluxo sanguíneo, aumentando o risco de derrames e infarto.
Já o HDL é considerado "bom colesterol" porque não forma placas de gordura e pode remover da circulação o LDL.
Saiba mais em: Qual a diferença entre colesterol VLDL, LDL e HDL?
TriglicerídeosOs triglicerídeos são gorduras provenientes da alimentação e que também são produzidas pelo organismo. O exame de triglicerídeos é importante para avaliar o risco de doenças cardiovasculares, já que quando os seus níveis estão altos também pode haver formação de placas de gordura na parede interna das artérias, assim como ocorre com o colesterol.
Se os triglicérides, como também são conhecidos, estiverem muito elevados, pode haver inclusive inflamação do pâncreas.
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O exame de sangue de glicemia serve para avaliar os níveis de glicose (açúcar) na circulação sanguínea, sendo usado para diagnosticar diabetes e outras alterações metabólicas.
Quando a glicemia está acima dos valores de referência (hiperglicemia), pode ser um sinal de diabetes. Já a hipoglicemia caracteriza-se pela pouca quantidade de glicose na circulação e na maioria dos casos trata-se de um efeito colateral de tratamentos com insulina ou hipoglicemiantes orais.
Veja também: Como é feito o diagnóstico do diabetes?
Ácido úricoO ácido úrico é um produto metabólico das purinas, uma substância presente nas células e que fazem parte do material genético das mesmas.
Uma ingestão excessiva de carne e bebidas alcoólicas pode aumentar os níveis de ácido úrico, podendo causar episódios de gota. Se o ácido úrico estiver alto, também pode levar à formação de pedra nos rins.
Leia também: Quais os valores de referência do ácido úrico?
UreiaA ureia é um produto do metabolismo das proteínas. É produzida no fígado e eliminada na urina. O exame de sangue de ureia ajuda a avaliar o funcionamento dos rins, já que níveis altos de ureia podem indicar que os rins perderam a capacidade de filtrar o sangue adequadamente, levando a um acúmulo de ureia na circulação.
Contudo, o exame de ureia não é muito exato para avaliar a função renal, já que a ureia pode se elevar conforme a alimentação e o nível de hidratação do indivíduo, bem como em caso de infecções, doenças hepáticas, gravidez, entre outras doenças e condições.
Quando os resultados do exame de ureia estão abaixo dos valores de referência, pode ser um sinal de desnutrição, baixa ingestão de proteínas, insuficiência hepática, gestação, outras doenças e condições.
Uma vez que os níveis de ureia no sangue podem estar altos ou baixos em diversas situações, é comum pedir esse exame juntamente com o exame de creatinina, que é mais preciso para avaliar a função renal.
Leia também: Qual o valor de referência da ureia?
CreatininaA creatinina é resultante da degradação de uma substância presente nos músculos. Quanto mais massa muscular tiver a pessoa, maior é a quantidade de creatinina na circulação.
Boa parte da creatinina é filtrada nos rins, por isso esse exame de sangue serve para avaliar a capacidade de filtração dos rins. Se a função renal estiver reduzida, os resultados irão apresentar níveis de creatinina elevados.
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O exame de sangue de PSA serve para detectar doenças ou alterações na próstata, tais como câncer, infecções, aumento de tamanho da glândula e traumas.
PSA é a sigla para Antígeno Prostático Específico. É produzido na próstata e está normalmente presente na circulação sanguínea. Quando há alguma alteração na glândula, os níveis de PSA ficam altos.
O exame de PSA associado ao toque retal é a forma mais eficaz de detectar o câncer de próstata nas fases iniciais.
Saiba mais em: Quais são os valores de referência do PSA?
Todos os exames de sangue devem se interpretados pelo médico que os solicitou, juntamente com os sinais e sintomas apresentados, a história clínica e outros exames, quando necessários.
Neutrofilia é quando a quantidade de neutrófilos está alta no sangue.
Os neutrófilos são um tipo de células do sangue, que participam no combate às infecções. A sua quantidade pode aumentar nos casos de infecções (principalmente quando há presença de febre e pus em algum local), inflamações, alguns cânceres, sangramentos e no uso de certas medicações.
A neutrofilia por si só não é um problema, e não precisa ser tratada. Mas ela é sinal de que algum processo está ocorrendo no organismo, e a causa deve ser investigada.
Geralmente, essa investigação é feita inicialmente pelo clínico geral ou pediatra que, se necessário, poderá encaminhar a algum especialista.
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Os valores de referência do ácido úrico variam de acordo com o método utilizado na dosagem e também com o laboratório, mas, em geral, situam-se entre 3,5 a 7,2 mg/dL.
1) Valores de referência do ácido úrico no sangue:
- Homens: 2,5 a 7,0 mg/dL;
- Mulheres: 1,5 a 6,0 mg/dL.
2) Valores de referência do ácido úrico na urina:
- Homens e mulheres: 250 a 750 mg/24 horas.
Os valores normais de ácido úrico no sangue podem variar de um dia para outro e até mesmo ao longo do próprio dia, sendo normalmente mais elevados de manhã.
O ácido úrico é resultante do metabolismo das purinas, principais elementos estruturais do DNA e RNA, sendo grande parte dela proveniente da alimentação.
O consumo excessivo de carne ou álcool pode elevar os níveis de ácido úrico e associado à presença de outras doenças pode causar episódios agudos de gota. O ácido úrico pode também se depositar no trato urinário e levar à formação de cálculos renais.
Quem está em tratamento para controlar o nível de ácido úrico no sangue, recomenda-se a manutenção em valores abaixo de 6mg/dL. O/a médico/a assistente fará o controle indicado para cada caso.
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Quais são os principais tipos de exame de sangue e para que servem?
De forma geral, o colesterol alto não apresenta sintomas. Somente por meio de um exame de sangue é possível confirmar se você está ou não com o colesterol elevado.
Entretanto, quando o colesterol se encontra muito alto, algumas pessoas podem apresentar placas amarelas na pele chamadas de xantelasmas. Dor e inchaço na barriga também podem ocorrer.
O colesterol alto por um longo período de tempo pode provocar acidente vascular cerebral, infarto agudo do miocárdio e doença arterial periférica (má circulação das pernas).
Sinais de colesterol altoOs sintomas de colesterol elevado praticamente não existem. Quando está excessivamente alto pode ocasionar o acúmulo de gordura no fígado. Este acúmulo de gordura pode desencadear sinais como:
Xantelasma Xantelasmas: placas de gordura localizada em torno do olhos.Os xantelasmas aparecem na pele em forma de bolinhas ou placas de gordura que pode ter diversos tamanhos, têm uma cor amarelada e bordas bem definidas.
Surgem principalmente em torno dos olhos, mas também podem aparecer no antebraço, nas mãos e nos tendões.
Inchaço e dor abdominalQuando o colesterol se encontra muito elevado, a gordura pode se depositar no fígado e provocar o seu aumento de tamanho. O baço também pode aumentar.
O aumento destes órgãos causa a dor e o inchaço abdominal. Com o passar do tempo, a dor na barriga pode se tornar intensa e ser acompanhada de náuseas.
Estes sintomas somente aparecem quando as taxas de colesterol estão extremamente elevadas.
O que causa o aumento do colesterol?O aumento do colesterol pode ser provocado por condições diversas. Entre elas estão:
Histórico familiar (predisposição genética)Ocorre quando o há um histórico familiar de colesterol elevado. Neste caso, o próprio organismo fabrica excessivamente o colesterol, independente se a pessoa tem uma alimentação saudável ou não.
Se algum familiar próximo como avós, mãe, pai, tios e irmãos têm colesterol elevado, é necessário que você faça exame de sangue regularmente.
Alimentação rica em gordurasO elevado consumo de carne gordurosas, óleos saturados, manteiga, creme de leite, queijos e de outros alimentos ricos em gordura podem elevar os níveis de colesterol.
Hábitos e estilos de vidaAlguns comportamentos e condições alteram o metabolismo das gorduras e são capazes de desencadear o aumento do colesterol:
- Sedentarismo;
- Tabagismo;
- Diabetes;
- Abuso de álcool;
- Estresse;
- Ansiedade.
- Uso de medicamentos sem o devido controle médico: especialmente os anticoncepcionais, estrógenos, corticoides, diuréticos e antidepressivos.
Além destes fatores, os níveis de colesterol tendem a aumentar com a idade. Nas mulheres, que geralmente apresentam colesterol mais baixo, o aumento das taxas de colesterol costuma acontecer após a menopausa.
O que fazer para reduzir o colesterol e tratar o colesterol elevadoAlgumas medidas simples podem ajudar a promover um bom funcionamento do organismo para que ele metabolize melhor as gorduras. Estas medidas são:
- Evite o consumo de alimentos gordurosos;
- Pratique atividade física durante no mínimo 30 minutos por dia e por, pelo menos, cinco dias na semana;
- Pare de fumar;
- Não consuma bebidas alcoólicas em excesso.
Se com estas modificações o seu colesterol permanecer alto, o tratamento pode ser efetuado com uso de um grupo de medicamentos chamados estatinas. A prescrição destes medicamentos deve ser feita por um médico de família ou endocrinologista.
Como saber se o meu colesterol está alto?Como os sintomas de colesterol alto só costumam surgir quando já existem danos que podem comprometer seriamente o funcionamento do organismo (AVC, Infarto e doença arterial periférica), é fundamental que os níveis de colesterol sejam avaliados regularmente.
O seu médico de família, clínico geral ou endocrinologista pode solicitar um exame de sangue para avaliar os níveis de colesterol. Recomenda-se acompanhar os níveis de colesterol em:
Pessoas com histórico familiar de doenças cardiovasculares, o acompanhamento deve começar já na infância;
- Crianças entre 9 e 11 anos de idade;
- A partir dos 20 anos, a medição deve ser feita a cada 5 anos, reduzindo para uma por ano a partir dos 35 anos de idade. Mas em casos que já estejam com colesterol alto, em tratamento, esse exame deve ser mais frequente.
De forma geral, os adultos devem fazer um exame de colesterol a cada quatro a seis anos. O ideal é conversar com o seu médico para definir o melhor momento para realizar o exame de sangue.
Quais são os riscos do colesterol alto?O principal risco do colesterol alto é a ocorrência de doenças cardiovasculares. São comuns o acidente vascular cerebral, o infarto agudo do miocárdio e a doença arterial periférica (má circulação das pernas).
Leia mais: O que é um AVC e quais os sintomas ou sinais?
Quais os sintomas de um ataque cardíaco?
Existem 3 tipos de colesterol: VLDL, LDL e HDL. O LDL é também conhecido como “mau colesterol”, pois se estiver em excesso deposita-se na parede das artérias e forma placas de gordura que as entopem.
O VLDL também contribui para formar as placas que ocluem as artérias, mas é considerado menos prejudicial do que o LDL.
Já o HDL é também chamado de “bom colesterol” porque não forma placas de gordura e ainda remove o mau colesterol da circulação pelo seu maior tamanho.
Saiba mais em: Colesterol VLDL baixo: O que fazer?
O diagnóstico e o acompanhamento em casos de colesterol alto devem ser feitos preferencialmente por um/a médico/a da família ou cardiologista.
Colesterol alto em criançasPor norma, as crianças devem fazer avaliação dos níveis de colesterol pela primeira vez entre os 9 e 11 anos de idade. Entretanto, é indicada a avaliação antes dos 9 anos de idade nos seguintes casos:
- Tenham pais, avós, irmãos tios e primos de primeiro grau com histórico de colesterol elevado ou de doenças como o Infarto Agudo do Miocárdio e AVC que ocorreram precocemente;
- Crianças que apresentam xantenomas (placas amareladas de gordura na pele, especialmente, na região em torno dos olhos);
- Crianças portadoras de hipertensão arterial, diabetes, obesidade e hipotiroidismo;
- Crianças que tenham alimentação rica em gorduras.
O tratamento do colesterol alto infantil consiste na oferta de uma alimentação saudável que inclua carnes magras, verduras, frutas e cereais integrais. O plano alimentar precisa ser pobre em gorduras.
Além disso, pode ser necessário o uso de medicamentos que reduzam o colesterol. Entretanto, estes medicamentos devem ser prescritos e orientados por um pediatra, médico de família ou endocrinologista.
O diagnóstico e o acompanhamento em casos de colesterol alto devem ser feitos preferencialmente por um/a médico/a de família ou cardiologista.
Sim, os exames e testes de HIV são confiáveis e seguros, com uma eficácia que pode chegar aos 100%.
Se a camisinha estourou durante o sexo anal, existe o risco de contaminação maior, mas se você já fez 3 testes de HIV (o primeiro, 6 meses depois da relação e os outros dois, 1 ano e meio depois) e todos deram negativo, é extremamente improvável que você tenha o vírus.
O teste de HIV mais comum procura os anticorpos que o corpo produz contra o vírus HIV. É o teste EIA, também conhecido como ELISA.
Os testes rápidos de HIV, realizados no sangue ou fluidos orais, são testes que detectam os anticorpos contra o HIV.
Porém, como os anticorpos podem demorar semanas ou meses para estarem presentes no sangue, o teste ELISA e o Western Blot podem dar negativo ou indeterminado se forem feitos nesse período.
Leia também: Para que serve o exame ELISA?
Portanto, não são testes confiáveis para identificar uma infecção aguda pelo HIV.
Existe um outro teste de HIV que rastreia o próprio vírus, conhecido como RNA do HIV ou carga viral. Este exame já é capaz de detectar o HIV cerca de 5 dias após a infecção, sendo bastante útil em casos de infecção aguda pelo HIV.
Se um teste de anticorpos de HIV der resultado negativo ou indeterminado e um teste de RNA der positivo, é bem provável que haja uma infecção aguda pelo HIV.
O diagnóstico precoce do HIV (até 72 horas após o contágio) permite iniciar o tratamento que protege contra a propagação da infecção. Veja mais sobre o assunto em: O que é PEP?
Se você ainda acha que está infectado pelo HIV, mesmo com 3 testes negativos, procure o/a médico/a infectologista e leve esses exames na consulta. Procurar um/a psicólogo/a pode ser uma boa opção para se livrar dessa ideia fixa de que está com HIV.
O resultado do beta hCG quantitativo no caso de gêmeos pode ser 30 a 50% superior em relação à gravidez não gemelar. Entretanto, o exame beta hCG não é indicado para fins de diagnóstico de gravidez múltipla (mais de um embrião).
O ultrassom é o exame mais indicado para detecção e avaliação de gravidez gemelar.
Uma vez diagnosticada a gravidez, a mulher deve começar os cuidados pré-natais em uma unidade de saúde. No acompanhamento, o/a médico/a fará a avaliação clínica da paciente e poderá solicitar outros exames para complementar os cuidados. Apesar de apresentar um nível maior de beta hCG quantitativo, a gravidez de gêmeos só é detectada e confirmada com a técnica de ultrassom.
Os exames devem ser mostrados à/ao médica/o durante a consulta para que esta/este possa fazer a devida interpretação e seguir com o acompanhamento.
Veja também:
Qual a diferença entre o beta hCG qualitativo e quantitativo?
O exame mais indicado para saber se a mulher entrou na menopausa é o FSH (hormônio folículo estimulante). A elevação desse hormônio indica a diminuição da função ovariana e consequente entrada na menopausa.
Porém, em algumas situações como uso de reposição hormonal, investigação de menopausa precoce ou presença de sangramento vaginal, outros exames são solicitados para complementar a avaliação como: LH, estradiol, prolactina, testosterona, cortisol, beta-hCG.
A história clínica de pelo menos 12 meses sem menstruação é o critério diagnóstico mais preciso para saber se a mulher está na menopausa. O período de transição entre os anos férteis e a entrada na menopausa é chamado climatério. Nesse período, os ciclos menstruais são irregulares e algumas mulheres podem apresentar alguns sintomas como ondas de calor, diminuição na lubrificação vaginal, distúrbios do sono, alterações no humor e dor nas articulações.
A menopausa não é uma doença, ela é mais uma fase do ciclo de vida da mulher e deve ser entendida de forma natural para possibilitar uma vivência saudável.
Caso esteja apresentando sintomas indesejados, procure o/a ginecologista ou o/a médico/a de família para avaliar a necessidade de investigação de algum desses sintomas.
CHCM baixo no hemograma significa que existe pouca hemoglobina nos glóbulos vermelhos, ou seja, é sinal de anemia. Isso pode acontecer devido a uma diminuição da produção dessas células do sangue, uma maior velocidade de destruição das mesmas ou ainda por hemorragias.
Quando os valores de CHCM (Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média) estão baixos, essas células ficam mais claras e são classificadas como hipocrômicas. Em caso de anemia, ela é denominada hipocrômica.
Os valores de referência de CHCM para adultos variam entre 30 e 33 pg.
A hemoglobina é uma proteína de cor vermelha que se liga ao oxigênio, permitindo que os glóbulos vermelhos transportem o gás dos pulmões para os tecidos do corpo.
Para algumas pessoas pode ser considerado normal apresentar resultados de CHCM um pouco abaixo dos valores de referência, como as gestantes, por exemplo.
Contudo, a baixa concentração de hemoglobina nas hemácias pode ser causada por doenças e outras condições, como anemias, cirrose, leucemia, linfoma, insuficiência renal, hipotireoidismo, medicamentos para tratar AIDS, talassemia, distúrbios na coagulação do sangue, entre outras.
A falta de hemoglobina no sangue deixa a pessoa pálida e com as mucosas descoradas, além de causar uma diminuição dos níveis de oxigênio nos órgãos e tecidos do corpo, o que provoca fraqueza, cansaço e falta de ar, mesmo para realizar tarefas simples.
Veja também: Minha hemoglobina está baixa: o que fazer?
A concentração da hemoglobina corpuscular média (CHCM) é um índice hematimétrico do eritrograma usado para avaliar a quantidade de hemoglobina presente nos eritrócitos.
Leia também: O que significa CHCM no hemograma?
Os resultados de CHCM, bem como todo o hemograma, devem ser analisados pelo/a médico/a que solicitou o exame.
Saiba mais em: