Não. Comer ou beber água enquanto está dando de mamar não faz mal, muito pelo contrário.
Beber água durante a amamentação é fundamental para garantir a hidratação da mulher, fazendo com que ela produza adequadamente o leite necessário para o/a seu/sua bebê.
Por isso, toda mulher que está amamentando deve ingerir uma quantidade maior de água e outros líquidos comparativamente às outras pessoas. Uma boa dica é deixar uma garrafa de água filtrada ou fervida disponível e de fácil acesso para a mulher durante o processo de amamentação. Assim, ela poderá ingerir a água sempre que desejar.
Além da adequada hidratação, a mulher que está amamentando precisa garantir uma alimentação diversa, completa e com maior quantidade de calorias para manter a produção de leite.
Converse com o/a médico/a durante as consultas de rotina de puericultura.
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Para saber se o bebê está com hipotermia, você precisa verificar a sua temperatura nas axilas com um termômetro digital. Se a temperatura estiver abaixo dos 35ºC, confirma hipotermia e nesses casos, o bebê deve ser aquecido com roupas adequadas e cobertas, além de levá-lo a um serviço de urgência para ser visto por um/uma médico/a.
Vale lembrar que os termômetros de vidro com coluna de mercúrio estão proibidos no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), desde janeiro deste ano (2019). Portanto, os termômetros foram substituídos por aparelhos digitais.
A avaliação da temperatura retal (anal) não é recomendável, pois pode ferir a mucosa, não permite uma verificação contínua e varia de acordo com a profundidade de inserção do termômetro e a presença de fezes.
A avaliação por uso de chupetas "térmicas" ou outros aparelhos digitais encontrados no mercado, nem sempre são confiáveis. O ideal é que antes de adquirir o produto, pesquise no site da ANVISA, se existe registro de liberação do mesmo.
A temperatura normal de um bebê recém-nascido é de 36,5ºC a 37ºC e a hipotermia é classificada conforme a gravidade:
- Hipotermia leve: temperatura entre 36ºC e 36,4ºC;
- Hipotermia moderada: temperatura entre 32ºC e 35,9°C;
- Hipotermia grave: temperatura inferior a 32ºC.
Alguns dos sintomas de hipotermia em bebê:
- Sucção fraca ou recusar-se a mamar;
- Pele fria (os melhores locais para verificar a temperatura são na barriga ou na nuca);
- Moleza e flacidez muscular;
- Dificuldade respiratória;
- Aumento ou diminuição da frequência cardíaca;
- Tremores;
- Vômitos;
- Apatia.
A hipotermia deve ser tratada imediatamente para não se agravar e prejudicar o bebê.
Uma hipotermia grave pode trazer complicações, como:
- Insuficiência respiratória;
- Diminuição da pressão arterial;
- Queda do número de batimentos cardíacos;
- Respiração irregular;
- Náuseas e vômitos;
- Acidose metabólica;
- Hipoglicemia (falta de açúcar no sangue);
- Hipercalemia (excesso de potássio na circulação sanguínea);
- Sangramento generalizado, hemorragia pulmonar e morte.
Os bebês com menos de 12 meses, sobretudo recém-nascidos, estão mais susceptíveis à hipotermia pois perdem calor com mais facilidade, uma vez que a sua capacidade de regular a temperatura corporal ainda não está totalmente desenvolvida.
Em caso de hipotermia moderada ou grave, o bebê deve ser levado imediatamente a um serviço de urgência.
Leia também:Hipotermia em bebê: o que fazer para evitar?
Sim, é normal sair leite antes do bebê nascer. Esse "leite" na realidade é o colostro, que é mais espesso que o leite materno propriamente dito, pois é rico em gorduras e proteínas essenciais para o bebê que acabou de nascer.
O colostro começa a ser produzido pelas mamas no final da gestação e pode começar a vazar antes do parto. Porém, isso não acontece em todas as mulheres, o que também é absolutamente normal.
Os hormônios responsáveis pela produção de leite (prolactina e lactogênio) já começam a entrar em ação a partir do 2º trimestre de gravidez. Por isso, também é normal se sair algum líquido da mama durante a gestação.
Contudo, a produção do leite materno de fato começa depois do bebê nascer, uma vez que os níveis elevados do hormônio estrogênio na grávida impedem a produção. Além disso, o próprio ato de sugar do bebê também serve de estímulo para a liberação de leite.
A Amoxicilina pode ser usada pela mulher que está amamentando.
Porém, vale ressaltar que qualquer antibiótico somente deve ser usado com recomendação médica e pelo período e dosagem indicados na receita médica. O uso de antibióticos de forma não segura e sem uma necessidade pode causar resistência antibiótica.
Os antibióticos são indicados em casos de infecções causadas por bactérias. Em alguns casos, o medicamento é usado para prevenir infecções bacterianas, como em pós-operatórios, por exemplo.
Vale lembrar que os antibióticos não servem para tratar doenças causadas por vírus, como gripes, Dengue, amigdalites virais, entre outras.
O uso incorreto do antibiótico, como no caso do antibiótico não ser adequado para aquela infecção bacteriana específica, não elimina as bactérias infecciosas e pode fazer com que as bactérias desenvolvam resistência a antibióticos.
Para evitar a resistência das bactérias ao antibióticos, é fundamental seguir o tratamento até ao fim, no tempo e nas doses prescritas pelo médico, mesmo que os sintomas tenham aliviado ou desaparecido.
Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, a Amoxicilina não acarreta problemas no desenvolvimento da criança.
Use medicamentos apenas com indicação médica e, em caso de dúvidas, procure uma unidade de saúde para uma consulta médica.
O local correto para aplicar injeção intramuscular em crianças depende da idade. No caso dos lactentes, o local mais indicado é o músculo vasto lateral (região ântero-lateral da coxa), pois representa a maior massa muscular dessa faixa etária. Por isso, as vacinas dessa faixa etária costumam ser aplicadas nessa região da coxa.
Já a região do glúteo é a mais utilizada para a aplicação de injeções em adultos e crianças, sendo considerada a opção mais segura para aplicar injeções, pois evita a punção acidental de nervos e vasos sanguíneos.
Em crianças maiores e adolescentes já é possível também fazer aplicações no deltoide, no braço, a depender da quantidade de substância que vai ser injetada.
A escolha do melhor local de aplicação também depende de diferentes fatores como quantidade de fármaco a ser injetado e características da composição. Além disso, locais com sinais de inflamação, inchaço, processos infecciosos e lesões de pele devem ser evitado
A avaliação clínica é imprescindível para decidir o local mais adequado para aplicar a injeção.
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Referência
Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunizações - PNI.
Moleira baixa no bebê pode ser sinal de desidratação. Em sendo desidratação, pode ser classificada em moderada, quando pouco profunda, e grave quando muito profunda, mais trata-se de um critério que o médico ou profissional de saúde estará habilitado a definir.
Nesses casos, além da moleira baixa, o bebê também irá apresentar outros sinais e sintomas, que podem variar conforme o grau de desidratação, tais como: agitação ou prostração, muita sede, dificuldade de dormir, chorar pouco ou gemidos, boca muito seca, olhos fundos, mãos e pés frios, elasticidade da pele diminuída, ausência de lágrimas ao chorar.
A desidratação em bebês pode ser causada por diarreia, vômitos ou falta de ingestão de leite ou líquidos. Nos bebês que ainda mamam, uma desidratação desproporcional a um quadro de diarreia e que não é possível corrigir com o tratamento habitual pode ser indício de diabetes.
A desidratação é uma complicação séria, que principalmente para os bebês pode causar importante prejuízo no desenvolvimento, disfunção orgânica e sem os devidos cuidados pode levar a morte. Portanto, em caso de moleira baixa, o bebê deve ser visto imediatamente por um médico pediatra.
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Transtorno opositor desafiador (TOD) pode ter cura sim, principalmente se o tratamento for iniciado de forma precoce.
Importante salientar que os casos de TOD que não são devidamente tratados, podem evoluir para outros distúrbios, como o transtorno de conduta e o transtorno de personalidade antissocial na adolescência e idade adulta.
Na adolescência, o TOD pode aumentar o risco de transtorno de ansiedade, abuso de álcool, uso de drogas e delinquência.
Como deve ser o tratamento do Transtorno opositor desafiador?O tratamento deve ser multidisciplinar, abordando diferentes áreas e métodos, levando em consideração sobretudo a avaliação e orientações nos ambientes sociais e familiares aos quais as crianças estão inseridas.
Quando a criança apresenta outros transtornos mentais associados, como ansiedade, TDAH, depressão e bipolaridade, o uso de medicamentos pode ser necessário.
Com o tratamento adequado, é possível controlar os sintomas do transtorno de oposição desafiante. Através da psicoterapia, a criança ou o adolescente aprende a controlar as emoções, sobretudo a raiva, lidar com as frustrações e relacionar-se socialmente.
Para os pais, a terapia familiar e as orientações do psicólogo ajudam a elaborar melhores métodos de disciplina.
É importante frisar que o sucesso do tratamento depende muito das mudanças que devem ocorrer nos ambientes sociais e familiares que cercam a criança. Por isso, os resultados podem demorar para aparecer e o tratamento pode levar anos.
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Sim, a mulher pode fazer banho de lua amamentando, pois tanto a água oxigenada como os outros produtos usados para descolorir os pelos do corpo podem ser usados durante a amamentação sem risco de prejudicar o bebê.
Mesmo que uma pequena quantidade de produto seja absorvida pela pele, é pouco provável que passe para o leite materno.
Contudo, para evitar o contato direto dos produtos com o bebê, é importante evitar o banho de lua na região do tórax, sobretudo nas mamas.
Além disso, se for você mesma a fazer o clareamento dos pelos, deve lavar bem as mãos com água e sabão antes de pegar o/a bebê.
Seguindo esses cuidados, o banho de lua não oferece nenhum risco à/ao bebê e pode ser feito sem problemas pela mãe que está amamentando.
Para maiores esclarecimentos sobre os produtos permitidos e proibidos à mãe durante a amamentação, fale com o/a médico/a durante as consultas do pré-natal.
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