O endometrioma é um cisto que acomete principalmente o ovário, sendo considerado uma forma de manifestação localizada da endometriose. Já a endometriose é o crescimento de tecido do endométrio (camada mais interna do útero) fora da cavidade uterina.
A endometriose é uma doença benigna, que caracteriza-se pela presença de tecido endometrial em outros locais que não o útero, tais como:
- Ovários;
- Peritônio (tecido que recobre os órgãos);
- Intestino;
- Ligamentos uterinos;
- Região posterior do colo uterino.
A endometriose pode se manifestar de forma difusa ou localizada. O endometrioma pode ser definido como uma forma de manifestação localizada da endometriose.
Leia também: O que é endometriose?
O conteúdo do endometrioma é composto por sangue escuro envelhecido e tecido endometrial. Esses cistos acometem os ovários em cerca de 70% dos casos, podendo medir mais de 7 cm em alguns casos.
Ainda não se sabe ao certo a origem do endometrioma. Uma das teorias sugere a penetração de um foco de endometriose localizado na superfície do ovário. Outra admite que o cisto se forma a partir de sangue menstrual que se deposita na superfície do ovário e penetra no órgão.
Saiba mais sobre endometrioma, seus sintomas e tratamento em:
Endometrioma tem cura? Qual o tratamento?
Tanto o endometrioma como a endometriose possuem tratamento, que pode incluir medicamentos, terapia hormonal ou cirurgia.
O médico ginecologista é o responsável pelo diagnóstico e escolha do tratamento mais indicado.
Sim. O Buscoduo pode ser usado durante a amamentação.
O Buscoduo é uma medicação contendo Escopolamina e Paracetamol. Todas essas duas medicações podem ser usadas pela mulher que amamenta. O Buscoduo é uma medicação indicada como tratamento sintomático de dores e cólicas, atuando como analgésico e antiespasmódico.
Apesar de ser secretada pelo leite materno em pequena quantia, essas duas medicações não acarretam problemas no desenvolvimento da criança.
Por isso, a mulher pode usar a medicação Buscoduo e continuar amamentando normalmente.
Use medicamentos apenas com indicação médica e, em caso de dúvidas, procure uma unidade de saúde para uma consulta médica.
Para aumentar a libido feminina ou masculina, é preciso primeiro identificar a causa da falta de desejo sexual, que pode ser física ou psicológica. Se a falta de desejo não for causada por fatores físicos, seguem algumas dicas que podem ajudar:
- Procure melhorar ou manter a sua autoestima elevada;
- Diga ao parceiro ou parceira aquilo que deseja, fale sobre os seus sentimentos;
- Faça atividades que lhe dão prazer e ajudam a aliviar o estresse, como exercícios físicos, massagens ou outros hobbies;
- Quando possível faça uma atividade prazerosa juntos, como dança ou esportes;
- Crie oportunidades para estar a sós com seu parceiro ou parceira e reserve um dia da semana só para os dois;
- Aproxime-se mais com abraços, beijos, um toque, como pegar nas mãos com mais frequência e não somente no momento do sexo.
Dentre os fatores físicos que podem diminuir a libido estão:
- Uso regular de alguns medicamentos como: anticoncepcionais, antidepressivos, ansiolíticos e
- Alterações hormonais, como o período da menopausa, baixa dosagem de testosterona e fase pós-parto e
- Problemas psicológicos.
A diminuição da libido na grande maioria das vezes está relacionada com problemas psicológicos e psicossociais, por exemplo, relacionamentos de longa duração, monotonia, descuido de um ou ambos os lados, falta de comunicação ou intimidade entre o casal, sexualidade reprimida, nascimento do 1º filho, estresse, problemas pessoais, financeiros, entre tantos outros fatores.
Leia também: falta de libido: o que pode ser e o que fazer?
Recomendamos em primeiro lugar, agendar uma consulta com um ginecologista (no caso das mulheres), ou urologista (no caso dos homens), para uma avaliação adequada do seu caso e tratamento direcionado para a causa.
Caso não seja um problema físico, pode ser benéfico a associação de um tratamento conjunto com terapia sexual ou terapia de casal.
Sim, pielonefrite tem cura.
O tratamento é baseado no controle da dor, e uso de medicamentos antibióticos, guiados contra a bactéria que esteja causando a infecção. A Escherichia coli é a bactéria responsável pela maioria dos casos de infecção urinária e consequentemente, pelos casos de pielonefrite.
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Qual é o tratamento da pielonefrite?O tratamento da pielonefrite consiste no início imediato do antibiótico. Atualmente, seguindo as orientações das sociedades nacionais e internacionais de urologia, os medicamentos de primeira escolha são: Sulfametoxazol-Trimetoprim ou Ciprofloxacina, via oral.
Nos casos mais graves o paciente deve ser internado e administrado a medicação por via endovenosa.
Tratamento complementarAlém do uso do antibiótico, o tratamento da pielonefrite consiste no alívio dos sintomas e busca de causas secundárias para a doença.
Para o tratamento da dor e sintomas de mal-estar, náuseas ou vômitos, são prescritos analgésicos, anti-inflamatórios e sintomáticos, de preferência por via endovenosa, para a resposta mais rápida.
Na investigação, que deve ser realizada de forma concomitante ao tratamento, são solicitados exames de sangue, urina, culturas, além de exames de imagem. A ultrassonografia e a tomografia computadorizada sem contraste, evitando sobrecarga renal, são os exames de escolha, para evidenciar presença de cálculos, abscessos, malformações ou alterações físicas, que necessitem de abordagem cirúrgica.
Nos casos de presença de cálculo obstruindo a via urinária, ou abscesso, estará indicada a intervenção cirúrgica de urgência.
Cuidados gerais:-
Aumentar a ingesta de água, pois aumenta a quantidade de vezes que urina, e urinar promove uma limpeza constante na bexiga, evitando o acúmulo de bactérias - EVITE "SEGURAR" A URINA;
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Evitar banhos de banheira, com espuma ou produtos químicos, para manter o Ph vaginal ácido habitual, capaz de reduzir os riscos de proliferação bacteriana;
- Dar preferência a roupas íntimas de algodão, pois é o tecido que mais absorve a transpiração, reduzindo as chances de proliferação de bacteriana;
- Evitar o uso de absorvente íntimo;
- Cuidado com a forma de higienização íntima, o papel higiênico deve ser passado no sentido da vagina em direção ao ânus e descartado, nunca ao contrário;
- Manter alimentação saudável. Evite o consumo de café, citrinos, bebidas alcoólicas e comidas muito condimentadas.
Por fim, nos casos especiais, como pielonefrite em gestantes, crianças, idosos ou renais crônicos, devem ser avaliados com maior critério, caso a caso pela equipe de urologia.
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Qual é o tratamento da pielonefrite na gravidez?O tratamento da pielonefrite em mulheres grávidas também é feito com antibióticos, porém, os medicamentos não são os mesmos.
Antibióticos como norfloxacina e ciprofloxacina, normalmente usados para tratar infecções urinárias, não podem ser usados na gestação.
É importante que a pielonefrite na gravidez seja diagnosticada rapidamente para iniciar o tratamento, evitando prejuízo à mãe ou ao bebê.
A presença de bactérias na urina da gestante, mesmo sem apresentar sintomas de infecção urinária, pode aumentar o risco de parto prematuro e baixo peso do feto.
Leia também: O que é pielonefrite e quais os sintomas?
O exame Papanicolau (Preventivo) e a ultrassonografia possuem funções diferentes e podem se complementar.
O exame preventivo é realizado com objetivo de identificar alterações nas células do colo do útero e vagina para detectar precocemente lesões ou doenças como câncer do colo do útero. O exame é feito com a raspagem superficial de secreções vaginais e do colo do útero que o/a profissional coloca em uma lâmina. Essa lâmina irá para avaliação em laboratório e após alguns dias o resultado é acessível.
A ultrassonografia transvaginal serve para avaliar órgãos e estruturas pélvicas da mulher como útero, endométrio, ovários, trompas uterinas, etc. É um exame de imagem em que, através de um aparelho, o/a médico/a visualiza de imediato normalidades ou possíveis alterações nessa região.
Por essa razão, os dois exames são diferentes e servem para propósitos distintos. A mulher deve realizar os dois se forem pedidos separadamente. O resultado dos exames podem complementar a decisão clínica do/a médico/a.
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Pequeno sangramento tipo borra de café próxima ao período menstrual, a princípio é mesmo a menstruação, porém, se houve relação sem proteção, pode ser um sinal de gravidez, o chamado sangramento de nidação.
A menstruação, deve evoluir com sangramento mais volumoso e vermelho vivo, com uma duração de 5 a 7 dias. O sangramento de nidação, quando o embrião penetra o útero, ocorre mais próximo do período fértil, de pequeno volume, e não dura mais de 3 dias.
A melhor forma de distinguir o sangramento de menstruação do sangramento de nidação, é exatamente avaliar o período em que se encontra no ciclo menstrual. No seu caso, dentro do período da menstruação, fala mais a favor de ser a própria menstruação.
Sendo assim, se sentir sintomas sugestivos de gravidez, como maior sensibilidade nas mamas, náuseas, vômitos matinais e aumento de apetite, procure uma unidade de atendimento básico para realização do teste de gravidez, ou faça um teste de farmácia.
De qualquer forma, outras doenças podem causar sangramento escuro, por isso se permanecer o sangramento, não deixe de procurar seu médico de família, ou ginecologista para avaliação e maiores esclarecimentos.
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Os anticoncepcionais são usados em medicina para o tratamento de um grande número de problemas de saúde, além de protegerem de gravidez. E está liberado para uso para as virgens e não virgens...
Prolapso uterino é a exteriorização do útero para o canal vaginal e/ou vulva.
O útero é um órgão que fica na parte inferior do abdômen, na região pélvica. Ele fica suspenso e apoiado por seus ligamentos e pelo fundo da vagina. Com o passar da idade e o declínio dos níveis hormonais após a menopausa, pode ocorrer uma flacidez dos ligamentos uterinos e o útero sem sustentação desce e fica dentro da vagina. Em casos mais graves, ele pode sair da vagina. Essa situação recebe o nome de prolapso uterino, também conhecido como útero baixo.
O prolapso uterino pode ser classificado de 4 formas, conforme o grau do prolapso:
- 1º grau: quando o colo do útero desce em direção à vagina;
- 2º grau: quando o colo do útero alcança a saída da vagina;
- 3º grau: quando o colo do útero sai da vagina;
- 4º grau: quando todo o útero fica fora da vagina.
O útero baixo normalmente está associado a outras condições, como bexiga caída e herniação de alças do intestino delgado ou intestino grosso em direção à vagina.
Dentre as causas mais comuns do prolapso uterino estão: partos normais múltiplos, enfraquecimento dos músculos pélvicos devido à idade, perda de força ou do tônus dos tecidos após a menopausa, diminuição dos níveis do hormônio estrógeno, tosse crônica, constipação intestinal, tumores pélvicos, excesso de peso e cirurgias na pelve.
Mulheres com útero baixo sentem sintomas como dor na região da coluna lombar baixa, sensação de que alguma coisa está saindo pela vagina, dor durante a relação sexual, dificuldade para urinar ou evacuar e também para caminhar.
O tratamento do prolapso uterino é feito através de exercícios, medicamentos, cirurgia e introdução de um dispositivo (pressário) para sustentar o útero.
Para prevenir o útero baixo, recomenda-se perder peso (quando necessário), combater a prisão de ventre, realizar exercícios específicos para fortalecer a musculatura pélvica e evitar levantar pesos.
O diagnóstico e tratamento do prolapso uterino pode ser feito pelo/a médico/a ginecologista ou médico/a de família.
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