Não há uma cirurgia específica para hímen complacente. O hímen complacente é definido como um hímen mais elástico, que permite a passagem do pênis durante a penetração e por isso demora mais tempo para se romper.
Não há propriamente uma indicação cirúrgica para hímens complacentes, mas algumas mulheres podem sentir dor ou desconforto durante o ato sexual. Se for o caso, procure um médico ginecologista para identificar o seu tipo de hímen e avaliar se existe ou não necessidade de fazer uma himenotomia.
A cirurgia, chamada himenotomia, consiste na abertura ou remoção da membrana e é indicada principalmente para quem tem hímen imperfurado, uma vez que a falta de abertura no hímen obstrui o fluxo menstrual.
Mesmo os outros tipos de hímen (cribiforme, septado, microperfurado) podem apresentar variações nas suas aberturas e obstruir parcialmente a menstruação, além de causar desconforto nas relações sexuais, na aplicação de cremes vaginais ou no uso de absorventes internos.
Nesses casos, a cirurgia também é indicada para remover a porção central da membrana.
Adolescentes com hímen imperfurado podem apresentar dor no baixo ventre ou nas costas, dificuldade para urinar e dor para defecar.
Leia também: Quais os sintomas do hímen imperfurado e como é o tratamento?
Quando a condição não causa sintomas, a himenotomia deve ser adiada até que a menina tenha o seu órgão genital mais bem desenvolvido.
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Não. A pílula do dia seguinte não causa febre.
Como qualquer medicação, a pílula do dia seguinte pode provocar alguns efeitos colaterais como:
- Dor de cabeça;
- Cansaço;
- Tontura;
- Alteração do padrão do sangramento menstrual;
- Aumento da sensibilidade nas mamas;
- Náusea, vômito e dor abdominal.
Porém, a pílula do dia seguinte não apresenta a febre como um de seus efeitos colaterais. Se você fez uso da medicação e está com febre, deve procurar um atendimento médico para avaliação.
A pílula do dia seguinte é uma medicação útil e eficaz como contraceptivo de emergência. Ela deve ser usada corretamente segundo a indicação recomendada.
Na presença de algum efeito inconveniente, procure o serviço de saúde para que uma avaliação médica seja feita.
Não, mulher não tem ejaculação. A ejaculação feminina não existe, o que acontece é quando a mulher fica excitada, a vagina produz uma secreção lubrificante, que é importante para dar conforto durante a relação.
Quando a mulher atinge o orgasmo, a vagina aumenta ainda mais a produção e secreção desse lubrificante, o que pode confundir com ejaculação.
No entanto, o que também pode acontecer, embora seja raro, é que essa secreção seja expelida de forma semelhante a um "jato", o que aumenta ainda mais a confusão, por causa da contração que ocorre nas glândulas produtoras da secreção, durante a relação e o orgasmo.
As glândulas existentes na entrada da vagina, chamadas ‘glândulas vestibulares’ ou ‘glândulas de Bartholin’, são responsáveis por produzir e expelir a secreção lubrificante. Durante a relação sexual, sobretudo durante o orgasmo, a vagina se contrai com força, e essa contração pode levar a uma compressão das glândulas, resultando na saída da secreção de forma semelhante a um "jato".
Porém, isso não é considerado uma “ejaculação”, uma vez que não é o mesmo que acontece no homem. Trata-se apenas de um aumento na lubrificação da vagina.
Para maiores esclarecimentos, fale com o/a seu/sua médico/a ginecologista.
Não, útero em retroversoflexão (retrovertido) não traz dificuldades para engravidar nem interfere com a gravidez. O útero retrovertido é apenas uma variação da posição anatômica do útero, em que ao invés de o útero estar virado para frente ele está voltado para trás.
Porém, isso não provoca nenhuma alteração no órgão, não dificulta a gravidez, não traz problemas para a gestação e também não impede que a mulher tenha um parto normal.
O útero retrovertido raramente provoca sintomas, na maioria das vezes só é detectado durante um exame de ultrassom realizado por outro motivo, ou seja, acaba por ser um achado ocasional. Cerca de 15 a 25% das mulheres possuem útero retrovertido.
Há alguns estudos que apontam uma correlação entre endometriose e o útero retrovertido, nesse tipo de situação as mulheres teriam maior dificuldade para engravidar, mas em decorrência da presença de endometriose e não por causa do útero em retroversão.
Já durante a gestação, uma condição muito rara que a retroversoflexão do útero pode causar é o encarceramento uterino, situação em que o útero torna-se fixo. Essa situação pode provocar retenção de urina e algum desconforto para urinar, necessitando ser avaliada por um ginecologista.
O médico ginecologista ou médico de família poderá esclarecer outras dúvidas em relação a esse assunto.
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Podem, provavelmente na maioria dos casos. O Cimelide é um dos nomes comerciais da nimesulida, que é um anti-inflamatório e auxilia no controle dos sintomas de dor, ardência urinária e desconforto provocado pela infecção. Já a Ampicilina é um antibiótico da classe dos beta-lactâmicos, capaz de combater diversos tipos de bactérias entre eles os principais causadores de infecção urinária como a E. coli,
Contudo, atualmente existem outras opções de antibiótico que são preferíveis ao tratamento da infecção urinária ao invés da ampicilina, isto porque possuem maior eficácia e menor índice de bactérias resistentes. A maioria dos casos de infecção urinária simples podem ser tratadas com sulfametoxazol-trimetoprim (Bactrim) ou a nitrofurantoína.
Em alguns casos, o médico pode solicitar além do exame de urina Tipo 1, a Urocultura que é um exame que vê qual bactéria está causando a infecção e quais são os antibióticos capazes de combatê-la eficazmente e quais ela apresenta resistência.
Em relação ao anti-inflamatório qualquer outro pode ser utilizado, não há diferença de eficácia pois é usado apena para alívio de sintomas.
Para mais informações consulte o seu médico de família ou clínico geral.
O principal sintoma da uretrite é a dor ou a ardência ao urinar. Contudo, a presença de outros sinais e sintomas como vontade constante de urinar, dificuldade para eliminar a urina, coceira e a presença de corrimento é comum.
Nos homens, o primeiro sintoma da uretrite costuma ser o aparecimento de secreção na uretra, geralmente purulenta, quando a infecção é causada por bactérias.
Os corrimentos causados por outros micro-organismos normalmente têm aspecto de muco, ou seja, são transparentes e viscosos. Já as secreções purulentas, decorrentes de uretrites bacterianas, têm coloração esbranquiçada ou amarelada por causa do pus.
Leia também: O que pode causar uretrite?
ComplicaçõesSem tratamento ou tratada de forma inadequada, a uretrite pode causar complicações como cervicite e doença inflamatória pélvica na mulher, além de orquite, epididimite ou prostatite nos homens.
As sequelas podem incluir infertilidade e estenose da uretra, uma condição que pode levar à formação de um abscesso ao redor da uretra que comprime o canal da urina.
A infecção nesses casos também pode chegar à porção mais alta da uretra e atingir a bexiga (cistite).
O tratamento da uretrite depende da sua causa. As infecciosas geralmente são tratadas com medicamentos antibióticos. O diagnóstico e tratamento da uretrite é da responsabilidade do médico ginecologista, médico de família ou urologista.
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Qual é o tratamento para uretrite?
DIP é a abreviação de Doença Inflamatória Pélvica. Trata-se de uma infecção dos órgãos reprodutores da mulher. Em geral, a DIP ocorre após a propagação de micro-organismos (sobretudo bactérias) oriundos da vagina, uretra ou colo do útero, que podem se disseminar para as trompas e para os ovários.
A doença inflamatória pélvica pode ser causada por muitos tipos de bactérias. Contudo, as principais causas da DIP são as infecções por gonorreia ou clamídia, que são infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
Em casos menos comuns, a DIP pode ser causada por bactérias que penetram no aparelho reprodutor através de irritações provocadas no colo do útero, que serve de barreira natural contra esses micro-organismos. A doença inflamatória pélvica nesses casos pode ser consequência de parto ou aborto.
Quais são os sintomas da DIP?Os sintomas da DIP podem variar de mulher para mulher, mas a dor abdominal no baixo ventre ou na pelve está sempre presente. Outros sinais e sintomas podem incluir febre, dor ao urinar ou defecar, dor na região inferior das costas, corrimento vaginal com odor desagradável, dor durante a relação sexual, sangramento vaginal (principalmente durante ou após relação sexual) náuseas e vômitos.
Quais os fatores de risco da DIP?Existem diversos fatores que podem aumentar o risco de DIP, tais como:
- Vida sexual ativa antes dos 25 anos de idade;
- Ter vários parceiros sexuais;
- Relações sexuais desprotegidas;
- Realização frequente de ducha vaginal;
- História prévia de DIP ou infecção sexualmente transmissível;
O tratamento da doença inflamatória pélvica inclui repouso, uso de medicamentos analgésicos e antibióticos e retirada do DIU (se for o caso, pois acelera a cura da DIP). Se houver abscesso nas trompas, no ovário ou na pelve, pode ser necessário realizar a drenagem do mesmo.
O tratamento com antibióticos dura no mínimo 14 dias. Mesmo após o final do tratamento, é necessário realizar um acompanhamento para avaliar a presença de sintomas e bactérias durante um período de 4 a 6 semanas.
No início do tratamento da doença inflamatória pélvica, a administração dos medicamentos é feita através de injeções intramusculares ou endovenosas. Assim que a mulher apresentar uma melhora dos sintomas (ausência de febre e diminuição da dor), os medicamentos podem passar a ser administrados por via oral.
A cura clínica da DIP, ou seja, a erradicação completa dos sintomas ocorre em cerca de 90% dos casos. Já as taxas de cura microbiológica, ou seja, a eliminação das bactérias ou dos outros micro-organismos infecciosos que causam DIP, podem chegar a 100%.
Sem tratamento, a doença inflamatória pélvica pode causar cicatrizes nas trompas e em outros órgãos da pelve, abscessos (coleções de pus) nas trompas e nos ovários, gravidez ectópica (gestação fora do útero), infertilidade e dor pélvica crônica.
Na presença de sinais e sintomas de DIP, é importante procurar o/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação detalhada.
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A pílula do dia seguinte não afeta o funcionamento da tiroide. O hormônio presente na pílula, derivado da progesterona, não interfere nos problemas da tiroide, quer seja no hipotireoidismo, quando há uma diminuição da produção dos hormônios T3 e T4, ou no hipertireoidismo, quando há um aumento na produção deles.
A pílula do dia seguinte deve ser tomada o mais cedo possível, até 72 horas após a relação sexual, quando há a suspeita de falha dos métodos usados para evitar a gravidez (contraceptivos) ou no caso de eles não terem sido usados. O seu uso frequente leva à uma diminuição da sua eficácia, por isso deve ser usada somente em uma situação de emergência. Ela impede a gravidez através de sua ação nos ovários inibindo a ovulação, dificultando o encontro do óvulo com o espermatozoide ou não permitindo a fixação do óvulo fecundado (ovócito) no útero. Não havendo contra-indicação para o seu uso por pessoas com problemas no funcionamento da tiroide.
O ginecologista é o médico indicado para orientar a melhor forma para evitar a gravidez e o endocrinologista para os problemas na tiroide.